Milagre o Testemunho da Verdade

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Católico e protestante debatem em avião


Em voo rumo ao Rio, um jovem católico se assenta ao lado de um senhor protestante. Não demora muito para que os dois, respeitosamente, entrem em choque.
Em um voo para o Rio de Janeiro, um jovem católico se assenta ao lado de um senhor protestante. Ambos estão vestidos simples e modestamente: camisa por dentro da calça social e sapatos pretos. Trocam breves cumprimentos, afivelam seus cintos, enquanto os demais passageiros se aconchegam em suas poltronas. O piloto inicia os procedimentos para decolagem, e as aeromoças dão as instruções para a segurança dos tripulantes. "Desliguem todos os seus equipamentos eletrônicos; coloquem suas poltronas na posição vertical", pede uma delas, falando ao microfone. Sentindo que a aeronave já estava no ar, o rapaz católico traça o sinal da cruz, sob o olhar surpreso do senhor protestante.
— Você é católico? — pergunta o senhor, dando início a um colóquio sobre imagens, santos, Maria, celibato etc.
— Sim, sou — responde o jovem.
— Como vocês, católicos, podem adorar imagens, se no livro de Êxodo, capítulo 20, Deus o proíbe?
— Deus não proíbe as imagens, mas a idolatria. Em Êxodo, 25, duas páginas à frente do capítulo que o senhor mencionou, Deus pede a Moisés que faça duas imagens de Querubins para a Arca da Aliança. — E o católico prossegue: — Ora, Deus não é esclerosado. Nós, católicos, temos imagens como um ícone, um sinal que nos remete para os céus. Num tempo de tanto ateísmo, as imagens são muito importantes para nos lembrar da existência de Deus.
— Não concordo com isso — rebate o protestante —, assim como não concordo com o celibato dos padres. Pedro se casou, você sabia?
— Sim, mas Pedro, como vocês, protestantes, costumam dizer, não é o caminho, a verdade e a vida. Esse caminho é Jesus. E Ele não se casou. Os padres seguem o exemplo de Cristo.
— Mas, quanto a Maria — insiste o senhor —, Jesus disse que todo aquele que faz a vontade do Pai é seu irmão e sua mãe.
— Todos os anos, na festa da Apresentação de Nossa Senhora, a Igreja proclama justamente esse Evangelho, pois se trata de um elogio de Jesus a sua Mãe. Mais do que todos, Ela é a "bem-aventurada porque acreditou", a que realmente soube cumprir a vontade do Pai (cf. Lc 1, 45). Antes de ser Mãe de Jesus na carne, ela foi Mãe na fé. O Espírito Santo diz pela boca de Santa Isabel: "A que devo a honra de vir a mim a Mãe de meu Senhor?" (Lc 1, 43). Jesus não contradiz o Espírito Santo.
Ainda não satisfeito com as explicações do jovem, embora extremamente surpreendido com o conhecimento bíblico que ele demonstrara, o protestante acusa:
— Essa é a interpretação da sua Igreja. Infelizmente, a Bíblia pode ser interpretada de várias formas.
— Concordo com o senhor — torna a responder o católico, pronto para finalizar a disputatio —, mas a livre interpretação da Bíblia foi algo inventado por Martinho Lutero, o fundador da sua religião.Nós, católicos, seguimos a Tradição Apostólica. Cremos naquilo que os cristãos sempre acreditaram, não em fábulas de homens quaisquer.
A conversa estende-se por mais alguns minutos. Vendo a eloquência dos argumentos católicos, o protestante "baixa a guarda", por assim dizer, a fim de prestar atenção às palavras daquele jovem que demonstrava tanta convicção em sua fé, que falava com tanto amor da Virgem Maria, dos santos e, sobretudo, de Jesus Cristo. De repente, a Igreja Católica já não parecia o monstro pintado pelos pastores evangélicos. O debate agora era uma conversa entre aluno e catequista. O protestante queria conhecer aquela beleza escondida, o patrimônio cristão de séculos, amputado pela ruptura luterana.
De fato, no imaginário protestante comum, a Igreja Católica é, na melhor das hipóteses, uma Igreja como as demais, não a unica Christi Ecclesia, como reafirmou o Concílio Vaticano II [1]. Desde cedo, por causa de um proselitismo demasiado agressivo, muitos evangélicos são ensinados a considerar a religião católica uma seita, uma espécie de sincretismo pagão. Ademais, é-se criado um estereótipo. Por isso, certa feita, disse mui acertadamente o venerável Fulton Sheen: "Talvez não haja nos Estados Unidos uma centena de pessoas que odeiem a Igreja Católica; mas há milhões de pessoas que odeiam aquilo que erroneamente supõem ser a Igreja Católica." O senhor protestante odiava uma falsa Igreja Católica; odiava o espantalho, porque desconhecia o corpo verdadeiro. Posto, no entanto, diante da verdadeira fé cristã, não pôde senão exprimir sua perplexidade. O castelo de cartas havia ruído. Embaraçado com a descoberta, o senhor protestante questiona o jovem católico:
— Vejo que você é um rapaz que ama a Jesus Cristo, que dedica sua vida à Igreja. Você é diferente da maioria dos católicos que conheci. Gostaria de entender, então, por que grande parte dos católicos são relaxados. Digo, por que vão à missa mal vestidos, as mulheres com decotes e minissaias, os rapazes com bermudas ou as calças caídas, se lá está presente Jesus, como você me explicou? Nós, protestantes, sempre vamos ao culto com boas roupas, bem vestidos, pois queremos entregar nosso melhor para Deus. Por que essa diferença?
Silêncio na aeronave. Agora era a vez do jovem católico abaixar a cabeça em sinal de lamentação. Que poderia responder ele? Que poderia dizer em favor de seus irmãos católicos? Acaso não era verdade — para nossa vergonha — o que o senhor protestante observara?
— Os doze apóstolos — respondeu o jovem, depois de pensar um pouco — testemunharam por três anos a pregação, os milagres e, principalmente, o amor de Cristo pelo homem. Na cruz, no entanto, restaram umas poucas mulheres e apenas um apóstolo. Um discípulo o traiu, outro ainda o negou, e os nove demais se esconderam por medo… A Igreja de ontem se parece muito com a Igreja de hoje. É forçoso reconhecer, mas, mesmo nos maus exemplos, ela é apostólica.
O diálogo entre esses dois personagens elucida muito bem a situação em que muitos cristãos, sejam católicos, sejam protestantes, se encontram hoje. Já falamos, ao menos um pouco, das razões que levam os evangélicos a se afastarem do catolicismo. A propaganda hostil contra a Igreja, com base na famosa falácia do espantalho — isto é, a criação de uma caricatura para substituir o que é original —, é uma delas. Mas seria bastante desonesto culpar somente o proselitismo pela evasão de fiéis. Na história do cristianismo, o contra-testemunho sempre foi uma pedra de tropeço. É preciso, por isso, um mea culpa.
Existe uma tendência dentro da Igreja, hoje em dia, de se reduzir a espiritualidade a alguns chavões bonitos, mas vazios. Certa filosofia da calça jeans, por exemplo, tem feito muitos confundirem a Celebração da Santa Missa com a barraca de peixe da feira. Vai-se à Eucaristia como se se tratasse de algo qualquer, sem o devido decoro ou a mínima reverência. Jovens que rezam e zelam pela casa de Deus são achincalhados e segregados em suas comunidades. Performances de dança e peças de teatro encenadas na frente do Santíssimo, ao contrário, são consideradas expressões da universalidade. Um jovem de roupa social é "careta", outro, mostrando a roupa de baixo, é "descolado". A lista de contradições é comprida e cansativa. Sem mais delongas, recordemos o que São Paulo insistentemente ensinava: "Os que exercem bem o ministério, recebem uma posição de estima e muita liberdade para falar da fé em Cristo Jesus" (1 Tm 3, 13). Nada mais que o óbvio. Se os ateus, os agnósticos, os protestantes etc. não enxergarem a piedade e o zelo dos católicos pelo bem mais sublime da fé, como poderão crer?
Falta formação. Apascentar as ovelhas de Cristo com a ciência e a doutrina (cf. Jr 3, 15). Lembrar-se de que além de mãe, a Igreja é mestra. Mater et Magistra, como dizia São João XXIII. Os maus exemplos visíveis em tantas comunidades são, na sua maioria, decorrentes da falta de conhecimento. Seria simples farisaísmo responsabilizar o laicato por tais abusos, quando muitos deles são feitos com a reta intenção de agradar a Deus. Não, a responsabilidade é de outro departamento. É serviço do clero ensinar a fé e a moral, segundo a Tradição. É serviço dos padres abrir os tesouros da Igreja para todos. Quem tem acesso a esse conteúdo, por conseguinte, não só muda de vida, como também contribui para o crescimento espiritual dos demais. Cria-se um círculo virtuoso. E ainda que custe o descanso e o tempo, só assim se formam "pastores com o 'cheiro das ovelhas', pastores no meio do seu rebanho, e pescadores de homens" [2]. Vale recordar o que diz o Concílio Vaticano II, acerca da missão dos bispos:
"No exercício do seu múnus de ensinar, anunciem o Evangelho de Cristo aos homens, que é um dos principais deveres dos Bispos, chamando-os à fé com a fortaleza do Espírito ou confirmando-os na fé viva. Proponham-lhes na sua integridade o mistério de Cristo, isto é, aquelas verdades que não se podem ignorar sem ignorar o mesmo Cristo. E ensinem-lhes o caminho que Deus revelou para ser glorificado pelos homens e estes conseguirem a bem-aventurança eterna." [3]
Não se está exigindo — atentem-se — nem o uso de véus, nem de saias, nem a comunhão de joelhos, tampouco missas em latim. Essa não é a questão. Apenas se faz um chamado ao bom senso. Salta aos olhos a indiferença que dia sim, dia também, se faz presente em tantas paróquias. Em alguns casos, torna-se mesmo difícil distinguir entre uma matinée e uma Missa, dada a quantidade de pirotecnia, firulas e vestimentas, no mínimo, indecorosas presentes na celebração.
A Igreja Católica é a mais sublime de todas as instituições porque é a perpetuação da encarnação de Cristo na Terra. Mas, para um protestante acostumado a imaginar o espantalho construído por seu pregador, o mau exemplo de tantos católicos torna quase impossível o encontro dessa verdade. Para cada espantalho filosófico, há uma porção de espantalhos ambulantes.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Constituição Dogmática Lumen Gentium, 21 de novembro de 1964, n. 8
  2. Papa Francisco, Homilia da Quinta-Feira Santa, 28 de março de 2013
  3. Concílio Vaticano II, Decreto Christus Dominus, 28 de outubro de 1965, n. 12

A IGREJA CATÓLICA NÃO ERA AQUILO QUE EU IMAGINAVA SER

Conheça o belo testemunho de Joathan, o jovem que, graças ao Papa Francisco e à formação do site, abandonou o protestantismo para 
abraçar a fé católica
A Jornada Mundial da Juventude de 2013 foi um evento decisivo para o jovem Joathan, de Mossoró, Rio Grande do Norte. Depois de cinco anos no protestantismo, o seu coração inquieto conheceu o sucessor de São Pedro e voltou para casa. Conheça o seu belo testemunho e descubra como a formação do site fê-lo deixar o mundo e as suas ilusões para abraçar a fé católica

Olá, meus caros da Equipe Christo Nihil Praeponere! 

Sei que o Reverendíssimo Padre Paulo Ricardo é um homem muito atarefado, mas gostaria que, se possível, pelo menos uma parte desta mensagem chegasse até ele. Na verdade, gostaria de ter falado sobre minha história a vocês há muito tempo, mas após ver a postagem "Católico e protestante debatem em avião", senti que já era hora de contar como o Pe. Paulo Ricardo ajudou a me levar a Roma. Aí vai:

"Eu peço que vocês sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem: que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de 'ir contra a corrente'. Tenham a coragem de ser felizes!" (Papa Francisco, Encontro com os Voluntários da JMJ, 28 de julho de 2013)

Amado padre, 

Parecia que seria uma semana normal, mas, na realidade, a partir dali minha vida mudaria por completo. Começava a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Um evento que parecia sem importância para mim, afinal, há cinco anos eu tinha ingressado em uma igreja protestante. 

Aos 12 anos, batizado e nascido em uma família católica, aceitei o convite de um amigo para assistir a um culto na Assembleia de Deus. No início do culto, o pastor informava à comunidade que ali se encontrava um jovem que queria aceitar a Jesus como seu Salvador. Naquele ambiente totalmente novo, aquilo parecia irresistível. 

Eu, inocente, era esse jovem. Fascinado com a alegria daquelas pessoas, pela forma calorosa com a qual fui recepcionado, levantei a mão e fui conduzido até o púlpito para que a assembleia fizesse uma oração. No dia seguinte, fui à primeira aula de um curso de novos convertidos. 

Naquelas aulas aprendi que adorar imagens era errado, que o sacerdote pode casar, que somos salvos apenas pela fé no Senhor Jesus, que a Bíblia é a única fonte infalível de fé e que nos seus 2.000 anos a Igreja Católica havia se perdido e se tornado um antro de perdição. Poucos anos depois, me tornei professor convidado do curso e lecionava a aula sobre Bíblia, quando aproveitava para reverenciar os reformadores protestantes, que teriam tornado as Sagradas Escrituras acessíveis a todos, firmados nos postulados da sola Scriptura e na livre interpretação pessoal.

Cinco anos depois, algo me incomodava. Meu coração sofria um turbilhão de emoções, de pensamentos desordenados. As palavras daquele Papa sorridente, de alguma forma, preenchiam um vazio dentro de mim. As imagens que eu via, na televisão, daquela miríade de jovens exultando alegria com sua fé católica me perturbavam. 

Após a Jornada, notei que, no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, onde eu estudava, havia um grupo universitário de oração tímido, mas bastante ativo, e que aquelas quatro pessoas davam um testemunho genuíno da sua fé (enquanto isso, o grupo de oração protestante estava desativado porque os irmãos evangélicos não se interessavam mais em manter os encontros). 

"Como é possível?" – eu me perguntava. Meus pastores haviam ensinado que a Igreja Católica era a grande babilônia, a prostituta do Apocalipse! Qual a explicação para a alegria daqueles jovens com sua fé? Eu ouvira suposições de que o Papa era o Anticristo. Mas como Francisco confortava tanto meu coração? 

Apesar de pertencer a uma igreja pentecostalista, eu não era como os outros. Preferia me recolher aos estudos de teologia, à oração individual e silenciosa, à evangelização nos hospitais e favelas. Buscava, dia e noite, a santificação. Mas como não me identificava com minha própria igreja, minha fé enfraquecia, minha busca sempre falhava. Meu pastor passou a proibir os jovens de irem ao shopping, ao cinema, as meninas de fazer um penteado curto. Segundo ele, não era coisa de cristão. E eu não podia concordar com aquilo. 

Havia um vazio dentro de mim. Faltava algo. Finalmente, percebi que não era compatível com a Assembleia de Deus. Não podia encontrar ali o cristianismo de que gostaria. Por isso, no começo do ano, havia me afastado de uma vez por todas da igreja. O remédio para minha angústia foi o mundo e as ilusões que ele tem para oferecer.
Na verdade, meu choque ao ver aqueles jovens na JMJ ou aqueles do grupo de oração católico é que eles pareciam ser o que eu sempre quis ser também. Eles amavam ardentemente sua fé, sua Igreja, seu Papa. Aquilo que eu passei a observar ia de encontro com o que eu sempre havia pensado sobre religião. Se igreja protestante tinha erros, a católica muito mais! 

Essa inquietação me fez ir atrás de respostas. Lembrei que tinha um site de um padre que eu odiava, em virtude dos seus vídeos criticando a fé protestante. O padre Paulo Ricardo! Acabei me tornando assinante do site e as aulas sobre o culto aos santos e às imagens e a sua intercessão foram o estopim para eu descobrir que não conhecia nada sobre catolicismo e deveria me aprofundar mais no assunto.

Foi então que eu descobri que os católicos não adoram os santos. Que, ao contrário do que eu ensinava nas aulas sobre a Bíblia, as indulgências e o purgatório faziam sentido, sim! Que, mesmo após a morte, continuamos pertencentes ao Corpo Místico de Cristo e nem a própria morte pode nos separar de Seu amor e da comunhão dos santos! Logo percebi que as doutrinas católicas nunca se chocavam com as Sagradas Escrituras e que estas só podiam existir graças à Sagrada Tradição (única fonte de fé dos primeiros cristãos) zelada pelo Magistério da Igreja, o fidei depositum.

Definitivamente, a Igreja Católica não era aquilo que eu imaginava ser. 

Logo, comecei a frequentar as missas na Paróquia de São José. Ia aos sábados, visto que tinha menos gente e seria mais difícil alguém me reconhecer. Eu reparava em cada detalhe. Observava as imagens no Altar, me perdia a cada gesto feito pela assembleia na liturgia. Por que aquilo tudo? Eu não sabia. Só sabia que, de alguma forma, me sentia bem em estar ali. 

Foi aí que eu percebi que estava diante de uma numerosa família de santos e anjos. Mais que uma comunidade eclesial, a Igreja é uma família na qual Cristo se faz real e substancialmente presente na Eucaristia, que alimenta e mantém firme aqueles que vão ao Seu encontro. Só então pude entender o verdadeiro significado da parusia tão falada no Novo Testamento. Não se trata apenas da vinda do Senhor no final dos tempos, mas também de sua presença real e gloriosa na Eucaristia. Eu tinha de fazer parte dessa família!

Padre, a Igreja é tão bela e minhas descobertas foram tão extraordinárias que é difícil resumir em um e-mail – dá para escrever um livro! Ah, eu poderia ainda falar sobre como me tornei escravo de amor de Nossa Senhora. Ainda relutei durante vários meses para ter meu encontro com Ela e ele só foi possível depois que descobri, através do senhor, o Tratado da Verdadeira Devoção. Mas fica para a próxima!

O fato é que aquele vazio já é passado. Conheci uma pequena comunidade nova chamada Missão Fides in Deum, onde me tornei vocacionado e hoje sou missionário. Aqui não me canso de retransmitir tudo o que aprendo com o senhor e numerosos outros santos, como Santa Teresa de Ávila e os santos doutores João da Cruz, Teresa de Lisieux, Tomás de Aquino, Agostinho e todo o vasto Magistério da Igreja, além – é claro – da minha querida e amada Beata Chiara Luce, um exemplo extraordinário para jovens católicos que, assim como eu, travam uma batalha espiritual diariamente nas universidades a fim de rejeitar o que é efêmero e dizer sim ao que é eterno e à vida em plenitude. O senhor – com seu site – me ajudou a chegar aqui! Não sei como agradecê-lo!

Hoje, menos de dois anos depois do que relatei aqui, minha vida é totalmente diferente. Amar Jesus Cristo e dedicar a vida à Igreja é o verdadeiro caminho da felicidade, não obstante a pesada cruz que isso requer que suportemos. Sim, padre, vale a pena! 

Que o Senhor Jesus abençoe cada vez mais seu trabalho para que mais e mais católicos voltem à Mãe Igreja para beber da água de vida eterna, dos sacramentos e do rico magistério católico, a fim de que seja possível que mais homens como eu, afastados e sedentos de Deus, encontrem a verdade, "algo completamente novo. Como uma esperança que lhes cabe, como uma resposta que sempre procuraram secretamente", como diz o Papa Bento XVI.

Inobstante toda a distância de Mossoró a Cuiabá, peço que meu anjo da guarda vá a seu encontro e transmita meu mais sincero e agradecido abraço! 

Que Santa Luzia, padroeira de nossa Diocese, seja luz no múnus que o Senhor te confiou e Maria Santíssima, Senhora de Todos os Santos, interceda e ampare sempre todos vocês da Equipe Christo Nihil Praeponere. 

Contem com minhas orações! 

Mossoró/RN, 21 de março de 2015 

Em Cristo, 

: inherit; line-height: 22px;">Joathan.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A mão invisível que destrói as nossas famílias - Padre Paulo Ricardo

A IGREJA ESCREVEU TODA A BÍBLIA



Cosme Dias Marcos - ... isto é história da igreja, eu pergunto onde esta a SUPREMACIA DE ROMA?????


IGREJA DE ROMA... É a única que tem história antes da rebelião protestante do século XVI e da rebelião dos ortodoxos no século XI. 

ONDE ESTÁ A SUPREMACIA PROTESTANTE OU ORTODOXA ANTES DAS DATAS ACIMA? 

Nada de Nada! Simplesmente não têm história!

O evangélicos leem a Bíblia, mas não entendem o que leem! É por isso que se implodiram em milhões de cacos! 

Não tem sentido reclamarem dizendo “a bíblia diz”. 
Irmãos, a Bíblia foi criada pela Igreja Católica em uma série de concílios convocados pelos papas entre os séculos 4 e 7. A BÍBLIA VEM DA IGREJA. NÃO É O CONTRÁRIO.


Foi Igreja que escreveu a Bíblia. Israel não passa de sombra de tudo o que viria mais tarde. A realidade é Jesus Cristo e sua Igreja que é o seu corpo e a sua plenitude (Ef 1,22-23). 
Israel, podemos dizer, é a PRÉ IGREJA, se considerarmos o que disse São Paulo: 


"Ninguém, pois, vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados. Tudo isto não é mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo" (Col 2, 16-17);













Ou seja, é a autoridade da Igreja Católica que fundamenta a Bíblia e não a Bíblia que fundamenta a Igreja Católica. Os protestantes usam A Bíblia como bote salva vidas, pois os grupos protestantes nasceram a partir do século 16 quando já existia Bíblia, e ao romperem com a Igreja, ao saírem do Corpo de Cristo, precisavam de uma noção de verdade, por isso adotaram a Bíblia que é um livro Católico e o interpretaram de mil formas diferentes.


"Chegastes tarde demais! Nascestes muito tarde para pretenderdes ser Igreja de Cristo" conforme breadava Santo Hilário de Poitiers;


"Meu povo foi destruído por falta de conhecimento" (Oséas 4:6);


"Nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação."" (2Pd 1,21);


"Ainda que os católicos fiéis à TRADIÇÃO se reduzam a um punhado, são eles a VERDADEIRA Igreja de Jesus Cristo." (Santo Atanásio);


Há Apenas Uma Igreja, Um corpo de Cristo



Fonte. http://mentiras-evanglicas-e-outras.blogspot.com.br/

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A lepra da irmã recalcada de Moisés – Uma lição para quem se rebela contra a Igreja


lepra_miria
A catequese deficiente ou a dureza de coração leva muitos a dizer asneiras como: “Eu não preciso que bispos, tão pecadores como eu, me digam se posso comungar ou não”; “Eu não preciso que padres perdoem meus pecados, eu confesso diretamente a Deus”; “O Papa é um mortal como outro qualquer, eu não preciso dele pra interpretar a Bíblia, eu a interpreto por mim mesmo”. Olha, esse povo tá precisando urgentemente conhecer a história da irmã recalcada de Moisés e dos revoltosos de Coré…
O livro de Números nos conta que a profetiza Miriã, a irmã de Moisés, não aceitava o fato de que ele – um sujeito cheio de limites humanos – exercesse diante do povo uma liderança suprema. Ora, se ela e Araão eram profetas e falavam com Deus, porque precisavam obedecer Moisés? Ele, afinal, havia casado com uma mulher não-hebreia, quando todos sabiam que hebreus só deveriam casar com hebreus. Miriã aproveitou esse vacilo para contestar a autoridade de Moisés, formando com seu irmão Araão o bonde dos despeitados.
Maria e Aarão criticara Moisés por causa da mulher etíope que ele desposara. (Moisés tinha, com efeito, tomado uma mulher etíope.) “Porventura é só por Moisés, diziam eles, que o Senhor fala? Não fala ele também por nós?” E o Senhor ouviu isso.
– Num 12,1-2
Gente, isso não lembra a vocês um certo monge alemão? Aquele mesmo, que no século XVI usou os pecados do Papa como justificativa para se rebelar contra a sua autoridade, proclamou que os cristãos podiam se relacionar com Deus diretamente (sacerdotes pra que?) e deu o pontapé inicial para que o demo dividisse a cristandade em milhares de seitas?
Voltando ao Antigo Testamento. O Senhor ouviu esse rolo e não achou nada legal que aquelas duas criaturas tivessem a audácia atacar o Seu servo. Ainda que Moisés tivesse casado com a Dilma, isso não daria direito a ninguém de contestar sua liderança espiritual.
Resultado: oh-oh…
A cólera do Senhor se acendeu contra eles. O Senhor partiu, e a nuvem retirou-se de sobre a tenda. No mesmo instante, Maria foi ferida por uma lepra branca como a neve. Aarão, olhando para ela, viu-a coberta de lepra.
– Num 12,9-10
Em vez de dar beijinho no ombro pro recalque passar longe, Moisés mostrou ser um homem magnânimo, e implorou a Deus que sua irmã fosse perdoada e curada. O Senhor, então, deu uma aliviada na pena, deixando-a leprosa e banida do acampamento durante sete dias.
core_moises
Algum tempo depois, uma nova rebelião, muito mais crítica e ampla, estourou no meio do povo. Um homem chamado Coré incitou mais de 200 hebreus ilustres (membros do conselho, sacerdotes, entre outros) a peitar Moisés e Araão. Eis o argumento da cambada: todos nóis é ungido, tá ligado, mano? Todos nóis tem Deus no coração, e Moisés não é mais santo do que ninguém pra se achar o manda-chuva da rapaziada!
Acho que já ouvi esse mesmo papo… Deixa eu me lembrar… Era mais ou menos assim: “Obedecer a Igreja? Eu não obedeço homens! A igreja somos nós! Todos recebemos o Espírito Santo!”.
Alguém aí vestiu a carapuça? Alguém…? Nôbári? Que bom. Sigamos em frente!
Eu diria que, comparado à punição dos revoltosos Maria-vai-com-Coré, o castigo da irmã de Moisés havia sido como um fim-de-semana num bangalô de luxo em Bora-Bora. Deus simplesmente abriu o chão, e grande parte dos revoltosos morreram engolidos pela terra. Os que sobraram foram torrados por um fogo que veio do Céu.
chaves_pedroNa História da Salvação, vemos que Deus sempre elegeu um único homem – pecador, mortal – para ser o pastor supremo de suas ovelhas na Terra. Assim foi com Moisés (Antiga Aliança), cuja autoridade prefigurava a autoridade de São Pedro (Nova Aliança). Foi Pedro – e somente Pedro – quem recebeu as chaves dos Céus, e essas foram passadas aos bispos que o sucederam em Roma.
Quem se rebela contra essa hierarquia, se rebela contra um desígnio divino, e está tomado de uma lepra espiritual. Já explicamos isso no post: “A Igreja somos nós”. Sim, desde que unidos à hierarquia.
Um só Deus no Céu, um só pastor e representante de Deus na Terra: se antes era por meio de Moisés que garantia a unidade do povo israelita, hoje é por meio do Papa que Cristo mantém Sua Igreja una.
É interessante ver que, assim como um Apóstolo sucedia a outro, recebendo a unção pela imposição de mãos (como na eleição de Matias, em Atos 1,21-26), Josué sucedeu Moisés.
“O Senhor Deus dos espíritos e de toda a carne escolha um homem que chefie a assembléia, que marche à sua frente e guie os seus passos, para que a assembléia do Senhor não seja como um rebanho sem pastor.”
O Senhor respondeu a Moisés: “Toma Josué, filho de Nun, no qual reside o Espírito, e impõe-lhe a mão. Apresentá-lo-ás ao sacerdote Eleazar e a toda a assembléia, e o empossarás sob os seus olhos.Tu o investirás de tua autoridade, a fim de que toda a assembléia dos israelitas lhe obedeça.
– Num 27,16-20

Fonte. http://ocatequista.com.br/ 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Os planetas estavam alinhados em cruz no dia da morte de Jesus, formando uma figura semelhante a um homem crucificado

05.09.2015 - Um historiador observou que no dia 3 de abril de 33, data em que, de acordo com muitos pesquisadores, aconteceu a crucificação de Cristo, Saturno, Urano, Júpiter, Terra e Vênus estavam alinhadas, formando uma figura semelhante a um homem crucificado.

n/d
"Não são poucos os estudos que indicam a data precisa [da morte de Jesus]: ​​a Bíblia, os calendários, as condições astronômicas, incluindo a geologia", disse em um comunicado o historiador da Universidade de Wisconsin-Madison ,Miguel Antonio Fiol.
Uma ilustração publicada mostra a posição dos planetas nessa data cerca de 2.000 anos atrás, em que se observam os anéis de Saturno em cima da composição planetária tendo a aparência de um circulo ou uma coroa de espinhos colocada no a cabeça de Jesus. Urano e Júpiter parecem representar mãos, enquanto a Terra e Vênus são os pés.
"Mesmo à primeira vista, eu sabia que se assemelhava a crucificação", acrescentou Fiol. "Mas eu levei tempo para descobrir todos os paralelos possíveis."
O pesquisador disse que o alinhamento planetário começou em meados de março e durou até meados de abril de 33. O mesmo alinhamento ocorre uma vez a cada 333 anos, por isso foi observado seis vezes entre o ano 0 e 2000.
A data histórica da morte de Jesus tem sido debatida nos círculos cristãos, embora alguns pesquisadores têm apontado na sexta-feira 3 de abril de 33 dC como o dia mais provável.
Fonte RT noticias via Ultimos Acontecimentos
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Nota de www.rainhamaria.com.br

sábado, 3 de outubro de 2015

UM TRIBUTO AO RIGOR DA IGREJA NA HORA DE EXAMINAR CURAS SOBRENATURAIS

Médica ateia confere 1.400 milagres e diz: “eles existem”


Médica ateia confere 1.400 milagres e diz: “eles existem”



Jacalyn Duffin
A hematologista canadense Jacalyn Duffin estava observando no microscópio “uma célula letal de leucemia”.
Olhando para a data do exame, concluiu: “fiquei persuadida de que o paciente cujo sangue estava examinando tinha que ter morrido”.
Entretanto, o paciente estava bem vivo.
A hematologista não sabia: ela havia sido solicitada para participar na investigação de um milagre.
Ela escreveu sua incrível história pessoal em artigo para a BBC.
A doutora Duffin, 64, é também uma prestigiosa historiadora, tendo presidido a Associação Americana de História da Medicina e a Sociedade Canadense de História da Medicina. Além de ser catedrática dessa disciplina na Queen’s University de Kingston (Canadá).
O fato se deu em 1986 e foi seu primeiro contato com as canonizações da Igreja.
A amostra de medula fora tirada de uma jovem de 30 anos ainda viva. Estudava-se a veracidade do milagre no contexto do processo de canonização da primeira santa canadense, Maria Margarida d’Youville (1701-1771), fundadora das irmãs da Caridade, elevada à honra dos altares 14 anos depois.
O paradoxal do evento é que naqueles tempos em que os processos de canonização eram exigentes, a Igreja tendia a descartar o caso enquanto milagroso.
Existia a possibilidade de a cura ser atribuída à quimioterapia. Porém, “os especialistas em Roma aceitaram reconsiderar a decisão se uma testemunha ‘cega’ (sem saber do quê nem de quem se tratava) reexaminasse as amostras”, narrou a Dra. Jacalyn.
Ela lavrou um laudo sem saber para o quê. “Nunca tinha ouvido falar do processo de canonização e não podia saber que a decisão requeria tanta deliberação científica”, disse ela.
Pois a hematologista é ateia e não se interessava pela religião, nem pela do marido que é judeu.
Até que um dia ela foi convidada a testemunhar diante de um tribunal eclesiástico. Posteriormente, como seu laudo foi decisivo, convidaram-na para assistir à cerimonia na Praça de São Pedro.

“De início eu duvidei em ir, eu não queria ofender as religiosas, porque eu sou ateia e meu marido é judeu.
“Mas acabamos indo, vendo que elas estavam felizes de nos incluir na cerimônia.
“Tampouco podíamos renunciar ao privilégio de testemunhar o reconhecimento do primeiro santo de nosso país”.

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Um de seus livros: Ss Cosme e Damião, santos que foram médicos


Ela ganhou também um exemplar da Positio, documento decisivo de cada processo de canonização. E ali viu que estavam incluídos seus trabalhos e observações.
A ateia levou uma surpresa: “subitamente compreendi entusiasmada que meu trabalho médico estava nos arquivos vaticanos, e a historiadora que há em mim começou a querer saber de outros milagres incluídos em canonizações do passado”.
E foi assim que acabou estudando 1.400 milagres apresentados para a canonização de centenas de santos nos últimos quatro séculos. Ela publicou um primeiro livro com suas conclusões: “Medical Miracles” [Milagres médicos].
Depois escreveu um segundo livro sobre dois santos mártires do século IV cuja devoção cresce notavelmente nos EUA e no Canadá: “Medical Saints. Cosmas and Damian in a Postmodern World” [Santos médicos: São Cosme e São Damião no mundo pós-moderno], publicado em 2013 pela Universidade de Oxford.
A Dra. Jacalyn ainda é ateia, mas escreveu:
Os ateus honestos devem admitir que acontecem fatos cientificamente inexplicáveis” e a hostilidade de certos jornalistas periodistas procede de seu próprio sistema de crenças: como para eles Deus não existe, logo não pode existir nada sobrenatural.
Mas, se os doentes atribuem sua cura a Deus pela mediação dos santos, por que é que deve prevalecer outro sistema de crenças (o incrédulo) sobre o dos doentes?
Essa pretensão revela o abismo, socialmente admitido, entre acreditar na ciência e maravilhar-se diante do inexplicável”.
E acrescentou: “os milagres acontecem e com maior frequência do que acreditamos”.
O testemunho da Dra. Jacalyn, independente de suas convicções pessoais, é um tributo ao rigor da Igreja na hora de examinar as curas sobrenaturais.
Dos 1.400 milagres analisados, ela concluiu que “as doenças que acabam sendo curadas por milagres foram diferentes segundo a época, mas, em todas as ocasiões, tratava-se das que mais desafiavam a ciência médica”.
Fonte. http://mentiras-evanglicas-e-outras.blogspot.com.br/