Veja nesta imagem da Folha o peso do Bolsa-Família na votação de Dilma:
O economista Ricardo Amorim simplificou o mapa por vitória em cada estado:
Agora veja as declarações de anos atrás do ex-petista Helio Bicudo, advogado e procurador de Justiça aposentado de São Paulo, filiado ao partido desde os seus primórdios até o momento em que notou que os ideais preconizados pelo PT não eram verdadeiros e que Lula nunca quis ser “Pai dos Pobres”, mas, sim, tutelá-los em seu próprio benefício.
Bicudo conta, segundo editorial do Estadão de 17/02/2011, que, no início do governo Lula, quando foi lançado o Bolsa-Família, ele questionou o então todo-poderoso chefe da Casa Civil, José Dirceu, sobre os objetivos do programa. Obteve uma resposta direta: “Serão 12 milhões de bolsas que poderão se converter em votos em quantidade três ou quatro vezes maior. Isso nos garantirá a reeleição de Lula.”
No vídeo abaixo, ele relembra o episódio, acrescentando: “José Dirceu me disse: Bolsa Família são mais de 40 milhões de votos.”
Tudo explicado? Destaque, também, para a frase que ele atribui ao mensaleiro petista condenado: “Você já pensou o que representa isso em matéria eleitoral?” Pois é. Nada mais revelador do que um petista pensando alto em bate-papo informal com outro petista. Como disse Bicudo: “É isso que é o Bolsa-Família. Não há nada mais profundo do que o problema eleitoral. Você recebe dinheiro para votar.”
E, como este blog já havia apontado antes do resultado das eleições: “A campanha do medo (e da demonização da adversária) feita pelo PT funcionou especialmente no Nordeste (…). Acreditando nas falsas historinhas da militância petista, os beneficiários do Bolsa-Família decerto estão com medo de perder os benefícios caso qualquer outro(a) candidato(a) seja eleito(a).”
A reportagem da Folha Raiva do PT e medo de perder o Bolsa Família marcam ‘votações extremas’, cujo título mais parece uma tentativa forçada de atribuir ao antipetismo a mesma passionalidade dos beneficiários desinformados do programa que acreditam na mentira petista sobre a oposição, confirma a tese.
Para a aposentada Júlia Izabel do Nascimento, de 86 anos, por exemplo, o medo de que o Bolsa Família não tenha continuidade em um eventual governo de Aécio assustou os moradores. Na cidade de Betânia, onde ela mora, 69% da população recebe o benefício federal: “Aqui é um buraco, uma cidade morta. Quase todo mundo não tem renda e precisa do Bolsa Família.”
Embora os militantes do PT já estejam multiplicando a mentirada para o segundo turno, Aécio não vai acabar com o programa, cujas bases aliás foram criadas pelo seu partido, assim como também foi de um peessedebista a ideia de unificá-las, como admitiu o próprio Lula e eu mostrei aqui.
A diferença do trato do PT e de Aécio aos pobres é outra; e ficou clara no debate da Globo:
Autor: Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourab.
Fonte: Veja
Fonte: Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.