Holanda. Uma lésbica está grávida de um homem gay. Não, eles não sentem a menor atração um pelo outro, mas fizeram um esforço para copularem e realizarem a fecundação. Ela é “casada” com uma mulher, e ele é “casado” com outros dois homens. Eles assinaram um documento estabelecendo que cada um dos CINCO PAIS terá direitos iguais sobre a educação e custódia da criança, que será criada em duas residências, de forma alternada (Fonte: Vice).
Mais uma vez, o “profeta” Aldous Huxley lacrou. Escritor inglês, falecido em 1963, ele é autor do livro de ficção – ficção essa cada vez mais real – “Admirável Mundo Novo”, que pinta o quadro de um futuro hipotético em que já não existe o conceito de família (a leitura dessa obra é essencial para entendermos a sociedade atual). Isolado e alienado do sentido de si, o indivíduo buscará sua realização e segurança no consumo e nas benesses do governo.
Na Europa e nos EUA, já existe um grande número de crianças e jovens que não conhecem seus pais, pois foram gerados por inseminação artificial.Muitas dessas vítimas estão formando associações para tentar identificar o doador do esperma que os gerou. Ser “mãe solteira” já não é mais somente resultado de um abandono unilateral, mas de um capricho proposital feminino. “Dane-se se meu filho não vai ter pai, eu quero é realizar meu sonho!”.
Voltando ao caso da criança “filha” de cinco pais, na Holanda. Os casais divorciados bem sabem as dificuldades de criar uma criança em duas casas… Agora imaginem se as lésbicas se divorciarem e o trio de homens se desfizer. A criança terá sua rotina alternada em três, quatro… cinco casas? E terá que ser submetida ao drama de, eventualmente, se adaptar ao novo par de cada um de seus “pais”?
Não pensem que esse é um caso isolado. As “famílias” multiparentais estão se espalhando pelo mundo, além dos mais bisonhos tipos de caricaturas familiares. Recorrendo às técnicas de reprodução assistida, avós estão gestando os próprios netos, tias estão gestando seus sobrinhos e mulheres miseráveis de países pobres (Índia, Tailândia) estão tendo seus úteros alugados em verdadeiras chocadeiras humanas, para atender à demanda de consumo de bebês das pessoas mais ricas.
O fato é: se as figuras materna e paterna se esfacelam em três, quatro, cinco ou mais indivíduos, certamente a sua representatividade e importância diminuirá. Quanto mais “pais” e “mães” a criança tiver, menor será a autoridade e o papel afetivo de cada um deles, e, no fim, a família valerá cada vez menos.
Vejam o que está acontecendo com a arte: quando tudo e qualquer coisa pode ser chamada de “arte”, é o fim da noção verdadeira de arte, é o fim da própria arte (até um pedaço de papel higiênico borrado de cocô pode ser exposto em grandes museus e galerias). Da mesma forma, quando tudo pode ser família, é o fim da família.
FAMÍLIA FRACA = ESTADO E MEGA-EMPRESAS MAIS FORTES
Quem ganha com o fim da família? O Estado – de quem o indivíduo será cada vez mais dependente – e as grandes corporações, que detém o poder financeiro. Súdito teleguiado do Estado e das mega-empresas: eis o homem e a mulher do futuro.
Sobre isso, leiam com atenção o alerta do italiano Federico Iadicicco, eminente ativista pró-vida e pró-família:
A involução do sistema econômico mundial produziu a concentração do capital nas mãos de pouquíssimos, que preferem a especulação financeira e a exploração de mão de obra barata em vez de investirem para aumentar a riqueza comum. Esses poucos têm uma capacidade financeira tão grande que podem determinar e influenciar as escolhas políticas. (…) Esses poderes visam hoje a desintegração de todos os organismos intermédios, destruindo laços comunitários e relacionais para ampliar o seu poder, tornando o homem cada vez mais sozinho e incapaz de relacionamentos.Destruir a família significa tornar homem só, torná-lo um consumidor e súdito perfeito, que consome compulsivamente para tentar preencher sua solidão e que não é mais capaz de tecer relações sociais e comunitárias que possam ser um perigo para a gigantesca indústria que nos governa.A perspectiva mais perigosa, no entanto, o verdadeiro salto para esses poderes financeiros, acontece com a prática do útero de aluguel: quando o homem não souber mais quem é a sua mãe nem o seu pai, quando forem destruídos os laços parentais e, com eles, a nossa própria identidade, então o projeto estará realizado.– “O poder financeiro está por trás da propagação da ideologia de gênero?” Site da Zenit (recomendamos que esse artigo seja lido na íntegra).
A família é golpeada terrivelmente pelo divórcio, pela cultura do filho único (saiba mais aqui) e pelo sexo fora do casamento. Mas quem arrombou a porteira desse inferno de aberrações foi a elevação civil de uniões gays ao status de “casamento” e a permissão da adoção de crianças por duplas gays.
Ora, se uma criança pode ser registrada como filha de dois pais ou duas mães, porque não ser oficialmente reconhecida como filha de duas mães e um pai? Ou de três pais e três mães? Enfim, as possibilidades de ataque ao direito natural mais básico são infinitas.
Todos os países do chamado Ocidente promoveram leis contra a família: uma lei contra a “homofobia” para amordaçar quem pensa diferente, uma lei sobre a propagação da teoria de gênero nas escolas para manipular as nossas crianças, uma intervenção para simplificar os divórcios, uma lei que implanta o casamento entre pessoas do mesmo sexo e as adoções homossexuais. Uma verdadeira agenda ditada por oligarquias financeiras supranacionais para desintegrar a comunidade que fundamenta a sociedade.– Federico Iadicicco
Como cristãos, não podemos ficar de braços cruzados vendo esse programa diabólico se materializar. Os jovens devem abrir os olhos e deixar de ser bocós, dizendo “amém” para tudo o que seus professores falam. E os pais, caso saibam que seus filhos estão sendo expostos à ideologia de gênero na escola, podem e devem fazer uma notificação extra-judicial. O vídeo abaixo explica como fazer isso.
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Por falar em casamento gay, na entrevista papal durante o seu voo EUA-Roma, questionado sobre os casos de funcionários que se recusaram a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo, Francisco afirmou: “A objeção de consciência é um direito”. Essa declaração do Papa foi um evidente apoio à tabeliã americana Rowan Kim Davis, que foi presa por cinco dias em setembro, por se recusar a emitir licenças para “casamentos” gay. O Vaticano confirmou que o Papa teve um encontro com a tabeliã, durante sua visita aos EUA (Fonte: ACI).
Fonte. http://ocatequista.com.br/
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