Quando fazer a Comunhão espiritual?

 

Em tempos de pandemia, muitos fiéis em estado de GRAÇA se veem impedidos de comungar sacramentalmente.
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Também há o caso de o fiel ter pecado gravemente, estar arrependido com perfeição (contrito), e ainda não ter conseguido se confessar com um padre. Assim, ele já obteve o perdão de Deus e está em estado de GRAÇA (CIC 1452), mas não deve comungar sacramentalmente enquanto não se confessar.

Não se deve comungar em pecado grave, mesmo que esteja pretendendo fazer a Confissão logo após a missa. Nesse caso, faça a Comunhão espiritual.
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Outro caso é o de pessoas em situação objetiva de pecado grave, mas que, talvez, tenham a culpa muito atenuada ou até anulada. Assim, na verdade, elas estariam em estado de GRAÇA. Mas são situações tão complexas e subjetivas que a Igreja não pode avaliar nem liberar a Comunhão - só Deus, que vê os corações, pode julgar.
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Por exemplo: casais em segunda união, ou casais em concubinato (juntados). Objetivamente, todos estão em situação de pecado grave... Mas, na realidade espiritual, há muitas diferenças e nuances entre as diversas uniões irregulares. Umas são mais culpáveis, outras menos. Se um fiel está nessa situação, e sua consciência lhe dá a esperança de que sua culpa tem muitos atenuantes, ele pode fazer a Comunhão espiritual (conforme a orientação de Bento XVI no Diálogo com as Famílias, em 02/06/2012).

COMUNGAR EM PECADO GRAVE POR MOTIVO GRAVE

A Igreja só prevê um único caso em que o fiel em pecado grave pode comungar: quando há motivo grave, como o risco de infâmia. Sobre isso, saiba mais aqui.

COMO FAZER A COMUNHÃO ESPIRITUAL?
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Para fazer a Comunhão espiritual, é preciso ter um grande desejo de se unir sacramentalmente a Jesus. Ponha-se de joelhos (se puder), e faça uma oração pedindo essa graça.
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O Papa Francisco costuma recitar esta oração de Santo Afonso Maria de Liguori durante a Missa na capela da Casa Santa Marta:

“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós”.

Fonte. https://ocatequista.com.br/catequese-sem-sono/catequese/item/18389-quando-fazer-a-comunhao-espiritual