ACUSAÇÃO: Os
católicos praticam a idolatria, fazendo e adorando imagens, o
que Deus, proíbe na Bíblia, dizendo; "Não
farás para ti escultura alguma do que está em cima nos
céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da
terra"( Ex 20,4).
RESPOSTA: O
mesmo Deus, no mesmo livro do Êxodo, manda Moisés fazer
dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da
Aliança ( Ex 25,18-20 ). Manda-lhe, também
fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma haste,
para curar os mordidos pelas serpentes venenosas ( Num 21,8-9 ).
Manda, ainda, a Salomão enfeitar o templo de Jerusalém
com imagens de querubins, palmas, flores, bois e leões ( I
Reis 6,23-35 e 7,29 ), etc.
Seria
uma grave blasfêmia desses "crentes" considerar Deus
como incoerente, já que num lugar da Bíblia manda fazer
imagens, esquecido que no outro lugar o teria proibido! Ora, os
primeiros cristãos martirizados aos milhares porque se
recusaram a adorar imagens de deuses falsos, estudaram a Bíblia
com mais atenção e respeito. Eles não tiravam
esses trechos proibitivos de seu contexto e, comparando-os com
outros, ficaram convencidos de que Deus proíbe apenas
fazer imagens de deuses falsos, e adorá-los, ¾ como o
faziam os vizinhos pagãos, ¾ mas Ele não
proíbe fazer outras imagens.
Eis
o verdadeiro sentido desta proibição bíblica, no
seu contexto: "Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do
Egito, da casa da servidão. Não terás
outros deuses diante de minha face. Não farás para
ti escultura alguma do que (daqueles deuses, que na errada imaginação
dos pagãos) está em cima nos céus, ou abaixo
sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não
te prostrarás diante deles e não lhes prestarás
culto, (à imitação dos pagãos) ( Ex
20,2-5). Esta proibição, intencionada por Deus,
repete-se em vários lugares da Bíblia, como por
ex. "Não adores nenhum outro deus"( Ex 34,14 )
ou "Não farás para ti deuses fundidos"( Ex
34,17).
Por
isso os primeiros cristãos pintaram nas catacumbas muitas
imagens das cenas bíblicas do Antigo e Novo Testamento e
legaram, para a veneração dos séculos
posteriores, as imagens de Cristo-Sofredor, na toalha de verônica,
e no sudário sepulcral, guardado em Turim, na Itália.
Alguns
santos dos primeiros séculos afirmavam que as imagens da
Bíblia, da Via Sacra, de Jesus crucificado e dos Santos são
o único "livro" que também os pobres e
analfabetos entendem e aproveitam. Isso vale, ainda hoje, para
milhões de pessoas.
O
sentido da veneração das imagens, segundo a tradição
dos Apóstolos, está resumido nesta bênção
de imagens do Ritual Católico:
"Deus
eterno e todo-poderoso, não reprovais a escultura ou a pintura
das imagens dos santos, para que à sua vista possamos meditar
os seus exemplos e imitir as suas virtudes. Nós pedimos que
abençoeis e santifiquei esta(s) imagem (s), feita (s) para
recordar e honrar o vosso Filho Unigênito e nosso Senhor Jesus
Cristo ( ou: o (s) Santo (s) NN. Concedei a todos os que diante dela
(s) desejarem venerar e glorificar o vosso Filho Unigênito (
ou: o (s) Santo (s) NN), que por seus merecimentos e intercessão,
alcancem no presente a vossa graça e, no futuro, a glória
eterna. Por Cristo, nosso Senhor Amém".
As
Imagens, Por quê? O culto às imagens hoje em dia é
muito discutida. As igrejas protestantes dizem se tratar de
idolatria. Vejamos: O livro do Êxodo proíbe aos
israelitas a confecção de imagens. Por quê?
Porque poderiam dar a oportunidade dos israelitas imitarem os povos
pagãos. Mas essa proibição não era de
tudo. Deus mesmo mandou a confecção de Imagens. Não
acredita, vejamos: EX 25,17-22: "Igualmente farás um
propiciatório, de ouro puro; o seu comprimento será de
dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio.
Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os
farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás
um querubim numa extremidade e outro querubim na outra extremidade;
de uma só peça com o propiciatório fareis os
querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão
as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com suas
asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins
estarão voltadas para o propiciatório. E porás o
propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o
testemunho que eu te darei. E ali virei a ti, e de cima do
propiciatório, do meio dos dos querubins que estão
sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que
eu te ordenar no tocante aos filhos de Israel." É Deus
mandou a construção de dois querubins... Por isso a
Bíblia costuma dizer que "Javé está sentado
sobre os querubins" (cf 1sm 4,4; 2Sm 6,2; Rs 10,15; Sl 79,2;
98,1). Existem outras leituras que eu aconselho a fazer para um
melhor esclarecimento. Abaixo vão as leituras e uma breve
descrição: 1 Rs 6,23-28: O texto menciona os querubins
postos junto à Arca da Aliança no Templo de Salomão.
1Rs 6,29s: As paredes do Templo de Salomão foram revestidas de
imagens de querubins. Nm 21,4-9: O Senhor Deus mandou confeccionar a
serpente de bronze para curar o povo mordido por serpentes. 1Rs
7,23-26: O mar de bronze colocado à entrada do palácio
de Salomão era sustentado por 12 bois de metal. 1Rs 7,28s:
Havia entre os ornamentos do palácio de Salomão imagens
de leões, touros e querubins. Os próprios judeus
compreenderam que a proibição de fazer imagens era
condicionada por circunstâncias transitórios, de modo
que aos poucos foram introduzindo o uso de imagens nas suas
sinagogas. Vide o caso, por exemplo, da famosa sinagoga de
Dura-Êuropos, na Babilônia, na qual estavam representados
Moisés diante da sarça ardente, o sacrifício de
Abraão, a saída do Egito e a visão de Ezequiel.
Já é o suficiente???? Não, então tem
mais.... Pelo ministério da Encarnação, sabemos
que Deus quis dirigir-se aos homens por meio da figura humana de
Jesus, o Messias. Este, por sua vez, quis ilustrar as realidades
invisíveis através de imagens, inspiradas pelas coisas
visíveis: assim, utilizou parábolas e alegorias que se
referiam aos lírios do campo, à figueira, aos pássaros
do céu, ao bom pastor, à mulher que perdeu sua moeda,
ao filho pródigo... Mais: a evolução dos povos,
que foram aprimorando sua cultura, tornou menos sedutora a prática
da idolatria. Isso tudo fez com que os cristãos compreendessem
que a proibição de fazer imagens já cumprira seu
papel junto ao povo de Israel; doravante prevaleceria a pedagogia
divina exercitada na Encarnação, que levava os homens a
passar das coisas visíveis ao amor pelas invisíveis. A
meditação acerca das fases da vida de Jesus e a
representação artística das mesmas tornaram-se
recursos através dos quais, o povo fiel procurou se aproximar
do Filho de Deus. Em conseqüência, os antigos cemitérios
cristãos (catacumbas) foram decorados com diversos afrescos,
geralmente inspirados em textos bíblicos: Noé salvo das
águas do dilúvio, os três jovens na fornalha
cantando, Daniel na cova dos leões, os pães e os peixes
restantes da multiplicação feita por Jesus, o Peixe -
Ichthys -, que simbolizava o Cristo... Nas igrejas, as imagens
tornaram-se a Bíblia dos iletrados, dos simples e das
crianças, exercendo função pedagógica de
grande alcance. É o que notaram alguns escritores cristãos
antigos: "O desenho mudo sabe falar sobre as paredes das igrejas
e ajuda grandemente" (São Gregório de Nissa,
século IV). Brigas na casa de Deus!!! Nos séculos VIII
e IX, verificou-se na Igreja uma disputa em torno do uso das imagens
- a luta iconoclasta. Por influência do judaísmo, do
islamismo, de seitas e de antigas heresias cristológicas,
muitos cristãos do Oriente puseram-se a negar a legitimidade
do culto das imagens. Os imperadores bizantinos tomaram parte na
querela, mais por motivos políticos do que por razões
religiosas. A controvérsia foi levada ao Concílio de
Nicéia II (787); este, com base nos raciocínios de
grandes teólogos como São João Damasceno,
reafirmou a validade do culto das imagens; culto de veneração,
e não de adoração, é preciso ressaltar. O
culto das imagens é, portanto, relativo; só se explica
na medida em que é tributado indiretamente àqueles
representados pelas mesmas...
Não
existe culto de adoração sem antes nós
colocarmos a nosso fé, espirito e vontade em posição
de crê que tal imagem é Deus, pois isto é um
estado de espirito, e para ser feito o culto a este Deus que se
propõe adorar, se faz um sacrifício de derramamento
de sangue, só poderíamos estar adorando uma imagens se
nossa fé estiveste direcionada que tal objeto ou imagem é
Deus,
e sendo assim fazer o culto de adoração, na fé
direcionada ao mesmo, então nenhum Católico nem em
lapso de loucura, muito menos nos ensinos e doutrina da Igreja, já
se viu dar o título de Deus a algum santo, mais pelo contrario
apenas fazem referencia que eles
serviram ao único Deus, e isto é uma diferença
enorme, pois a gloria continua sendo direcionada a Deus, e mais ainda
a ele, pois é por ele, em referencia a ele, vejamos mais
abaixo, uma diferença de culto de adoração e
venerar ao santo, a gloria sempre será de Deus, o culto de
adoração é uma coisa e outra é venerá,
vejamos,
Adorar
= Prestar culto de Adoração ao Deus ?
Venerar
= Reverenciar, fazer memória, ter grande respeito...
A
adoração ocorre quando existe um culto no qual é
envolvido um sacrifício. Se você pegar o Antigo
Testamento, vai encontrar várias passagens bíblicas que
mostram que quando os judeus iam adorar, ofereciam algum animal em
sacrifício a Deus. Esse tipo de sacrifício é
conhecido como “sacrifício cruento”, ou seja, com
derramamento de sangue. Ao morrer por nós, na Cruz, Jesus se
ofereceu em sacrifício por nós. Ofereceu sua Carne e o
seu Sangue. Por isso, o chamamos de Cordeiro de Deus. Na celebração
da santa Missa, nós renovamos (tornamos novo) esse sacrifício.
Quando
adoramos o Santíssimo Sacramento, adoramos o próprio
Corpo de Cristo, e o fazemos somente em virtude do santo sacrifício
da santa Missa, por meio do qual o pão se transforma no Corpo
de Cristo e o Vinho se transforma no Sangue de Nosso Senhor. É
por isso que, muitas vezes, ouvimos a Igreja nos dizer que o maior
culto de adoração é a santa Missa. Não
existe um culto de adoração sem sacrifício,
então quem não adora a Deus nos seus cultos são
os protestantes pois não fazem e não celebram nos
domingos a eucaristia, em adoração a Cristo, já
a Igreja Católica assim como os apóstolos e discípulos
de Cristo desde a Igreja primitiva, assim como São Paulo nas
sua cartas diz, que no primeiro dia da semana , isto é o
domingo, cada um retenha de acordo com suas posses para se fazer uma
oferta, para a fração do pão isto é a
eucaristia, como em outra ocasiões ele diz que quem não
souber fazer distinção sobre o que estar sendo siado
traz condenação para si, pois se trata do corpo de
Cristo,
Já
a veneração é semelhante àquilo que os
filhos têm para com os pais, quando pedem algo a estes,
elogiando-os, agradecendo-os... Fazem isso porque admiram, respeitam
e amam os pais.
Percebe
a diferença?
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