“A única igreja que ilumina é a que arde. Contribua!”: esta é a frase estampada na obra “Cajita de fósforos” (foto acima). Além dessa bárbara incitação à queima de igrejas católicas, ofensas ao Papa, blasfêmias e defesa do aborto também fazem parte da mostra do grupo feminista argentino “Mulheres públicas”, que participam da exposição “Um saber realmente útil”, recém-inaugurada no Museu Rainha Sofia, em Madri. Detalhe: o museu é sustentado com verba pública.
Diante dos apelos e protestos de muitos católicos, a direção do Museu publicou em seu site uma nota cínica, dizendo que “as obras de arte de estão presentes nessa mostra refletem unicamente as opiniões de seus autores” e que, em nome da liberdade de expressão, o museu “não pode censurar a obra de um artista”.
Ou seja, os católicos espanhóis nada podem fazer contra o fato de que o dinheiro de seus impostos seja usado para insultar as suas crenças.
As feminazis querem liberdade de expressão? Maravilha! Pois deveriam bancar suas porcarias travestidas de arte sem usar o dinheiro do povo! É realmente abusivo um “estado laico” que, em vez de servir aos interesses do povo, usa o dinheiro desse povo para impor sua ideologia anti-cristã e ofender as crenças da maioria.
UM POUCO DE HISTÓRIA
A frase estampada na obra “Cajita de fósforos” é atribuída ao anarquista russo Kropotkin, e serviu de lema para o anarquista Durruti; ele e outros anarquistas promoveram a queima de centenas de igrejas, colégios católicos e conventos, durante a Guerra Civil Espanhola. Apenas em Madri, entre os dias 11 e 13 de maio de 1931, dez edifícios de instituições católicas foram saqueadas, antes de serem destruídas pelas chamas.
Por falar em arte – arte de verdade, não esses lixos que o Museu da Rainha Sofia exibe –, no meio desses incêndios de igrejas da década de 30, se perderam para sempre obras de valor cultural e histórico inestimável, de artistas como Zurbarán, Van Dyck e Claudio Coello.
A foto acima mostra a residência dos jesuítas (junto com sua igreja anexa e sua biblioteca de mais de 80 mil títulos, que era a segunda maior da Espanha) incendiadas em Madri (1931). Abaixo, a foto dos cadáveres das monjas do Convento de Las Salesas, que foram profanados e expostos na la entrada do convento, em Barcelona (1936).
O museu alega ainda que a mensagem da tal caixa de fósforos se trata de uma simples metáfora, que pode ser interpretada de diversas formas. É realmente muito perverso – quase coisa de psicopata mesmo – fingir que a mensagem da “Cajita” não faz uma referência doentia a uma realidade trágica ocorrida há menos de um século naquele país, e que nos dias atuais também de manifesta em várias partes do mundo.
Há poucos meses, a sede do episcopado da Igreja Católica em Mossul foi completamente incendiada pelos jihadistas do ISIS (saiba mais aqui) e muitas outras igrejas estão sendo depredadas no Iraque. No Egito, em 2013, cerca de 40 igrejas foram profanadas por muçulmanos, sendo muitas delas incendiadas (saiba mais aqui). Aqui no Brasil, no estado de Minas Gerais, ao menos sete igrejas já foram incendiadas em zonais rurais este ano (Fonte: G1).
E, no último sábado (01/11), um grupo de vândalos arrombou durante a madrugada a Igreja de Fátima, na cidade de Olvarría, na Argentina. Eles quebraram tudo o que viram pela frente e colocaram fogo no santo altar (mais informações no vídeo abaixo e no El Clarín). Será exagero dizer que o apelo das tais”artistas” feministas argentinas tenha sido ouvido e atendido por alguns de seus compatriotas possuídos?
Irmãos, sejam vigilantes, redobrem o amor ao próximo e as orações: a era dos mártires está de volta. A cada ano, seremos mais e mais achacados. O sangue dos cristãos voltará a irrigar a terra de forma abundante, como no tempo da Roma pagã. E, ainda mais uma vez, a Igreja triunfará sobre a mentira, o desespero e o ódio dos que vivem sem a luz de Cristo. A vitória é do Cordeiro!
A alegria de Cristo seja a nossa força!
Qual será a causa da a indigência mental de certos profissionais da mídia? Será que a culpa é do chá-de-cogumelo que algumas dessas criaturas tomam antes de sentar na máquina para escrever matérias? Tem que haver alguma explicação plausível para o fato de o Papa falar “A” sobre os comunistas e um sujeito escrever que ele disse “B”!
Por exemplo, deem uma sacada nessa manchete:
Ao ler essa desgraça, todo católico devidamente informado sobre a doutrina da Igreja certamente levou a mão ao peito, soltando um gemido: “AI MEU CORASSAUM…”. Afinal, “Que união pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunidade entre a luz e as trevas?” (II Cor 6,14).
Depois de recobrar o fôlego, a gente vai no corpo da matéria (veja aqui), e procura o trecho da fala do Papa Francisco em que ele diz que comunistas e cristãos têm muito em comum. A gente lê, relê… nada! Não há nenhuma palavra do Papa que justifique uma manchete imbecil como essa.
Agora, vejam abaixo a manchete que saiu na Reuters. Esta segue a mesma linha de desinformação, mas ao menos é um pouco mais fiel ao que o Papa disse. Repetindo, com palavras mais breves, o que o Papa Leão XII já havia dito na encíclica Quod Apostolici Muneris (1878), Francisco expôs a malandragem dos comunas, que conseguem enganar a muitos incautos ao relacionar a defesa dos pobres ao comunismo.
Confiram o que o Papa realmente disse na entrevista ao jornal Il Messagero:
“Eu digo apenas que os comunistas nos roubaram a bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro do Evangelho. Os pobres estão no centro do Evangelho. Se olharmos Mateus 25, o protocolo sobre o qual seremos julgados: tive fome, tive sede, estive no cárcere, estive doente, nu. Ou olhemos as Bem-aventuranças, que é outra bandeira. Os comunistas dizem que tudo isto é comunista. Sim, como não, vinte séculos depois. Então quando falamos de comunistas, nós poderíamos virar e dizer: então vocês são cristãos! (risadas)“
Reparem que grifamos o trecho que indica “risadas”: gente, FOI SÓ UMA PIADA!!! Ao concluir sua fala, o Papa falou zoando – ZOANDO! – que poderíamos, então, dizer que os comunistas são cristãos. O Papa zoeiro caiu na gargalhada ao dizer isso, pois chamar os comunistas de “cristãos” soa para eles como uma ofensa (só os idiotas úteis manipulados pelos autênticos comunistas creem que socialismo e cristianismo são conciliáveis)!
E, em um mais recente com os movimentos populares, o Papa Francisco voltou a dizer que o apelo por terra, teto e trabalho para todos nada tem a ver com comunismo, mas é conteúdo da Doutrina Social da Igreja:
“…terra, teto, trabalho. É estranho, mas quando falo sobre estas coisas, para alguns parece que o Papa é comunista. Não se entende que o amor pelos pobres está no centro do Evangelho. Terra, moradia e trabalho, isso pelo que vocês lutam, são direitos sagrados. Reclamar isso não é nada estranho, é a Doutrina social da Igreja.”
- Discurso em 28/10/2014. Fonte: Site do Vaticano
Está claro, desde a eleição do Papa Francisco, que os hereges da Teologia da Libertação sequestram sua imagem e suas falas para associá-lo à ideologia socialista. Mas o Papa vem reiterando que a caridade cristã e a doutrina social da Igreja não têm nada a ver com comunismo.
Aliás, quando ainda cardeal, o Papa Francisco já havia criticado a Teologia da Libertação, e em 2013 condenou aqueles que procuram interpretar a mensagem do Envangelho a partir de ideologias que estão fora da Igreja, como o marxismo. Quem quiser ver as fontes e saber mais sobre isso, acesse o nosso post “Marxismo e Igreja: desinfeta isso, Francisco!”.
Lembre-se de sempre desconfiar dessas matérias sensacionalistas. Já deve ser a décima vez que o Papa é mal-interpretado pela mídia. Então, corra sempre atrás da verdade!
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