A Mentira:
Jerônimo Confessa
que Adulterou a Bíblia
A Confissão de
Jerônimo!
"Obrigas-me fazer de uma Obra antiga
uma nova... da parte de quem deve por todos ser julgado, julgar ele mesmo os
outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já
envelhecido. Qual, de fato, o douto e mesmo o indouto que, desde que tiver nas
mãos um exemplar, depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se
acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a
clamar que eu sou um sacrílego, um falsário, porque terei tido a audácia de
acrescentar, substituir, corrigir alguma coisa nos antigos livros? (Meclamitans
esse sacrilegum qui audeam aliquid in verteribus libris addere, mutare, corrigere).
Um duplo motivo me consola desta acusação. O primeiro é que vós, que sois o
soberano pontífice, me ordenais que o faça; o segundo é que a verdade não
poderia existir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si a
aprovação dos maus". (Obras
de São Jerônimo, edição dos Beneditinos, 1693, t. It. Col. 1425).
Onde se encontra a mentira:
A Verdade:
São Jerônimo não adulterou
coisa nenhuma. Copias dos escritos originais, anteriores a tradução de São
Jerônimo, estão preservados e até foram encontrados no Mar Morto para calar os
embusteiros.
Por exemplo, encontra-se
exposto no Vaticano, o Codex Climaci
Rescriptus, uma das Bíblias mais antigas do mundo, na língua materna de Jesus,
o aramaico da Palestina, para decepcionar os caluniadores.
Os inimigos da Igreja estão
sempre pescando frases de seu contexto para tentar atacar a Igreja, mas são
sempre desmascarados quando mostramos o contexto dos textos bíblicos ou
documentais que eles em vão tentam fraudar.
A improcedente acusação
acima, parte do pressuposto errado de que o fazer "uma nova obra" é
"corromper" uma existente. São Jerônimo, tal como ele garante
parágrafos adiante, apenas se refere à dificuldade de traduzir para latim os
textos ao ter que manter, simultaneamente, o seu sentido original mediante uma
tradução literal dos mesmos.
No
texto acima citado pelos embusteiros, como quem humildemente profetizava, São
Jerônimo está apenas prevendo as críticas ignorantes que viriam de gente que tinha
uma má tradução como correta, diante da que ele traduziria direto dos originais
em sua literalidade.
Contexto em que falava São Jerônimo
A
grande confusão dos textos latinos levou o papa Dâmaso I (366-384 d.C.) a
propor um texto único para toda a Igreja. Aquele encarregou São Jerônimo,
famoso por seus conhecimentos bíblicos e linguísticos, de rever a Vetus Latina
que tinha base no texto grego.
O
novo texto latino, traduzido diretamente dos originais hebraico, aramaico e
grego para o latim, recebeu o nome de VULGATA e as divergências de tradução do
grego da antiga versão Vetus Latina foram sanadas. A Vulgata foi produzida para
ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras.
O nome vem da expressão
vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi
escrita em um latim cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante
de Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.
São Jerônimo estudou
hebraico e dedicou 20 anos da sua vida para a tradução dos textos sagrados da
língua original para o latim, examinando cuidadosamente todos os manuscritos
que conseguiu localizar juntamente com os mais conceituados rabinos judeus.
A
Vulgata foi o primeiro exemplar que reuniu todos os manuscritos em um único
livro, e até hoje é uma referencia para as traduções atuais e o cristianismo
ocidental.
A descoberta dos rolos do
Mar Morto, em 1947 serviu para enriquecer a autenticidade das Escrituras
Sagradas, e confirmar a exatidão da Vulgata.
O Professor Libby foi
encarregado de realizar a pesquisa com o pedaço do tecido linho em que estava
envolvido o rolo do livro de Isaías, concluiu que o tecido era do tempo de
Cristo, e que os documentos escritos eram mais antigos, comprovando que Isaías
encontrado na caverna de Qumrãn foi escrito por volta do ano de 100 a.C.,
comprovando o texto da bíblia hebraica antigo, a tradução grega dos Septuaginta
e a Vulgata Latina. Onde o texto hebraico escrito a cerca de mil anos mais
antigo, estava em concordância textualmente com a relação atual, porém tal
pergaminho pressupõe que seja a mesma que Jesus utilizou na sinagoga de Nazaré
(Lc 4,16-17).
Já as
bíblias protestantes divergem dos escritos do Mar Morto e faltam sete livros.
E
assim tudo se esclarece para vergonha dos caluniadores que usam bíblias
adulteradas de fato.
Cai
a farsa.
Por
Fernando Nascimento
Fontes:
Sociedade Bíblica do Brasil
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