SONHO SANGRENTO DE UM BRASIL PROTESTANTE
Os protestantes holandeses chegaram matando e
saqueando
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Revista Eclésia, confissões
de um fracasso
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Após
fundarem o protestantismo na Alemanha, no início do século 16, essa
ideologia travestida de ares religiosos incorporou o desejo de muitos
burgueses em apoderar-se do patrimônio da Igreja Católica. Em toda
Europa isso foi posto em prática da pior forma possível, como podemos
ver neste artigo:
http://mentiras-evanglicas-e-outras.blogspot.com.br/2012/07/por-que-maioria-dos-paises-ricos-e.html
É
evidente que o protestantismo não buscava a evangelização dos povos,
mas edificar onde a Igreja Católica já tinha pregado Jesus Cristo e
apoderar-se de seu legado patrimonial e religioso, inclusive proibindo o
culto católico.
Para
dar um exemplo de como é avessa aos evangelhos a conduta protestante,
as Escrituras demonstram que quando o apóstolo Pedro pregava em Roma, o
apóstolo Paulo evitava ir àquela cidade e assim escreveu aos romanos:
“20. E
me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido
anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento
lançado por outro. 21. Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles
aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que
dele ainda não tinham ouvido falar (Is 52,15). 22. Foi isso o que muitas
vezes me impediu de ir ter convosco” (Romanos capítulo 15)
Quase
duas décadas antes do protestantismo existir no mundo, os católicos
chegaram pacificamente ao Brasil em três simples caravelas. Foram
festejados pelos nativos e em 26 de abril de 1500, foi celebrada a
primeira missa pelo Padre Henrique de Coimbra junto com o Padre
iniciante Marcos de Oliveira Ferreira, fato este descrito por Pero Vaz
de Caminha na carta que enviou ao rei de Portugal, D. Manuel I.
Celebração da primeira missa no Brasil
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O
protestantismo só viria a ser fundado na Alemanha a partir de 1517.
Primeiro tratou de se apoderar, sob sangue derramado, dos bens
patrimoniais da Igreja Católica na Alemanha e depois em muitos outros
países da Europa, como demonstrado no link já citado.
Calvinistas massacrando os jesuítas
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Em
1570, foram enviados ao Brasil para evangelizar os índios o Padre
Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a bordo da nau São Tiago
quando em alto mar os interceptou o calvinista Jacques Sourie. Como
prova de seu "evangélico" zelo mandou degolar friamente todos os padres e
irmãos e jogar os corpos aos tubarões. (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa
in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pág. 224, 1978).
Até que então, cita a revista protestante Eclésia:
“Manhã
de 15 de fevereiro de 1630. No horizonte da capitania de Pernambuco
surge, segundo documentos da época, "a maior armada que já cruzou o
equinocial". Dos barcos, os holandeses avistam a beleza das praias do
Recife, um pacato povoado na periferia de Olinda, cidade importante da
colônia."
"Já havia alguns anos, os flamengos estavam de olho naquele ponto da costa brasileira.
A
região parecia promissora para seu objetivo de implantar uma "Nova
Holanda" nos trópicos - muita água, riquezas naturais, clima e regime
dos ventos favoráveis, e um litoral com bons pontos de desembarque e uma
grande área protegida pelos arrecifes para fundear os navios. Os
forasteiros que se aproximavam não eram meros aventureiros ou corsários:
eles vinham mesmo para ficar e colonizar aquela terra à sua maneira. “ - Leia-se “colonizar aquela terra à sua maneira“ como,” fazê-la virar protestante à força”.
Uma mostra de como o protestantismo “evangelizava”
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Segue confessando a revista protestante:
“Não
era a primeira vez que conquistadores holandeses lançavam-se sobre o
Brasil. Em 1624, invadiram Salvador, onde inclusive realizaram um culto
reformado, no dia 11 de maio daquele ano, dirigido pelo reverendo Enoch
Sterthenius.”
Veja
então como foi realizado o culto protestante no Brasil: 1624, as
igrejas católicas na Bahia foram depredadas e transformadas em
depósitos, celeiros, adegas ou paióis e a Sé foi destinada ao culto
anglicano.
Segue a revista confessando que os protestantes eram “invasores”:
“No
ano seguinte, os invasores foram rechaçados por forças espanholas,
portuguesas e brasileiras, com auxílio dos índios potiguares. Mas eles
não desistiram. Logo a WIC organizaria esquadra nova e poderosa: 56
navios, 1,1 mil canhões, 3,8 mil tripulantes e 3,5 mil soldados.”
“A
conquista de Olinda e Recife consumiu poucos dias, mas o resto da
capitania ofereceu resistência feroz, comandada por Matias de
Albuquerque e Felipe Camarão.
"Depois
de cinco anos de uma luta encarniçada com requintes de guerrilha na
selva, toda Pernambuco passou ao controle holandês. Vencida a
resistência inicial, a ocupação deslanchou por todo o Nordeste.”
André Cunha retratou o ataque dos incendiários protestantes à Olinda |
Em
Olinda, no ano 1631, os invasores protestantes destruíram e queimaram
as igrejas católicas. A única igreja que ficou intacta foi a de São João
Batista dos Militares, que servia de quartel general às tropas
invasoras.
“Em
pouco tempo, as igrejas católicas foram transformadas em abrigos de
soldados. Os utensílios do culto romano, como imagens, altares e
paramentos sacerdotais, destruídos.”
Ruinas da Sé de Olinda, incendiada
pelos holandeses
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Segue a revista narrando a desgraça da invasão protestante:
“Os
invasores chegaram a dominar 1,2 mil quilômetros da costa, incluindo os
atuais territórios da Bahia, Sergipe, Alagoas e toda a faixa de terra
até o Maranhão. "Morto está o Brasil", sentenciou o padre jesuíta
Antônio Vieira, um dos maiores cronistas do período colonial. Estava
criada a Nova Holanda.”
Matança em plena missa
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Em
16 de julho de 1645, o Padre André de Soveral e outros 70 fiéis foram
cruelmente mortos por mais de 200 soldados holandeses e índios
potiguares persuadidos. Os fiéis participavam da missa dominical, na
Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú, no município de
Canguaretama, localizado na Zona Agreste do Rio Grande do Norte. Por
seguirem a religião católica, pagaram com a própria vida o preço pela
crença, por causa da intolerância calvinista dos invasores.
http://www.dnonline.com.br/app/noticia/cotidiano/2009/09/28/interna_cotidiano,19853/index.shtml
“A
estabilidade da Nova Holanda, ao menos temporariamente, estava
garantida. Antes disto, em 1637, um novo responsável pelas possessões
holandesas no Brasil chegara ao Recife. Seu nome: Johann Mauritius von
Nassau-Siegen, ou simplesmente Maurício de Nassau (...) calvinista
praticante.” – Nassau era um protestante alemão a serviço dos invasores holandeses.
Maurício de Nassau, intolerante
ao catolicismo
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“De
fato, as procissões católicas foram proibidas. Os dias santos foram
declarados nulos, sendo reconhecidos apenas a Páscoa e o Natal como
feriados. As missas só podiam ser celebradas dentro de algumas casas, já
que as igrejas haviam sido ocupadas pelos reformados.”
Maurício de Nassau, um dos maiores traficantes de escravos para o Brasil
Em
25 de junho de 1637. Devido a falta de escravos para os engenhos de
cana de açúcar, fugidos por causa da guerra entre holandeses e
portugueses, Nassau envia uma expedição de nove navios para a Guiné, na
África, sob comando do coronel Hans van Koin, para trazer mais negros
para Pernambuco.
Procissão de São João, proibida pelos invasores holandeses |
Em
30 de maio de 1641. Tendo convencido os dirigentes da Cia. Das Índias
de que era mais vantajoso atacar Angola, por conta dos escravos, do que a
Bahia, Nassau envia uma força de invasão à África com 20 navios e mais
de 4.000 homens.
Países de raça negra, mercados do protestantismo
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Para ver todo o desrespeito empregado pelos protestantes ao Povo Negro, e convocação feita pelo Sr. Hernani Francisco da Silva, Presidente da Sociedade Cultural Missões Quilombo à todas as Igrejas protestantes a pedirem perdão pelo desrespeito, preconceito, escárnio e tráfico deste povo, acesse:
Em
meio a matéria da revista, o bispo protestante Robinson Cavalcanti
tentando limpar a barra do escravagista e intolerante Maurício de
Nassau, brada: "Pode-se dizer que o Brasil foi o primeiro
lugar do mundo a experimentar um governo onde existiu a possibilidade de
diferentes cultos e manifestações religiosas. Maurício de Nassau
introduziu aqui a tolerância religiosa.", - mas logo em seguida é corrigido pelo historiador Leonardo Dantas que acrescenta: "Não se tratava de uma liberdade total. Havia restrições a cultos não reformados.", ou
seja, a “liberdade” era só para culto protestante. A mesma revista
afirma que os judeus só podiam fazer culto de portas fechadas.
Informo
também ao bispo protestante Robinson Cavalcanti, que no Brasil muito
antes dos protestantes aqui pisarem, já era um país tolerante a
diferentes cultos e manifestações religiosas onde ninguém era obrigado a
ser católico. Vemos isso no documento Papal a este país do ano de 1537:
Papa Paulo III (1534-1549),
“Pelo
teor das presentes determinamos e declaramos que os ditos índios a
todas as mais gentes que aqui em diante vierem a noticia dos cristãos, ainda
que estejam fora da fé cristã, não estão privados, nem devem sê-lo, de
sua liberdade, nem do domínio de seus bens, e não devem ser reduzidos a
servidão”. (...) determinamos e declaramos que os ditos índios, e as demais gentes hão de ser atraídas, e convidadas à dita Fé de Cristo, com a pregação da palavra divina, e com o exemplo de boa vida. E
tudo o que em contrário desta determinação se fizer, seja em si de
nenhum valor, nem firmeza; não obstante quaisquer cousas em contrário,
nem as sobreditas, nem outras, em qualquer maneira. Dada em Roma, ano de
1537 aos 9 de junho, no ano terceiro do nosso Pontificado.” (Bula Veritas Ipsa” - 1537) (grifos nosso)
Por
estas palavras do Papa Paulo III vemos que as pessoas deveriam ser
atraídas e convidadas a fé de Cristo sem imposição, respeitando-se a sua
liberdade.
A
jurisdição papal estava limitada aos assuntos eclesiásticos ou
pacificadores, por isso não se deve, como costumam maldosamente fazer os
protestantes, atribuir à Igreja alguns abusos administrativos e
políticos cometidos pelos reis ou mandatários, que em muitos casos foram
advertidos pelos Papas diante de graves pecados que cometiam. Desde
antes do descobrimento do Brasil são numerosas as bulas papais em
repúdio a algumas atitudes anticristãs dos reis. Padres e bispos
católicos chegaram algumas vezes a reprimir mandatários durantes as
missas e até proibi-los de participar da celebração eucarística até se
redimirem de seus pecados. Voltemos então ao início da derrocada
protestante.
Considerado
um esbanjador pelas vultosas quantias que evaporava, Nassau acabou
sendo chamado de volta em 1644. Partiu numa esquadra de treze naus que
transportava carga avaliada em 2,6 milhões de florins. A sua bagagem
pessoal ocupava duas naus. Com sua saída e com os custos da invasão cada
vez mais altos, a manutenção da Nova Holanda tornou-se inviável e não
tardou a ser derrotada pelos lusos brasileiros.
Batalha dos Guararapes, o povo contra o calvinismo
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A primeira batalha ocorreu em 19 de abril de 1648, e a segunda em 19 de fevereiro de 1649.
A
primeira Batalha dos Guararapes é simbolicamente considerada a origem
do Exército Brasileiro devido a ser o episódio onde de acordo com as correntes
historiográficas tradicionais em História do Brasil, esse movimento
assinala o início do nacionalismo brasileiro, pois os elementos étnicos
brancos, africanos e indígenas fundiram os seus interesses na luta pelo
Brasil e não por Portugal. Foi esse movimento que deu à população local a
verdadeira compreensão de seu valor, incutindo no povo o espírito de
rebeldia contra qualquer tipo de opressão. (BLOCH Editores. História do
Brasil, Vol. 1, pág. 180, 1976)
A revista com falsa intenção de homenagear o invasor Maurício de Nassau, alega:
"Santo
Antônio" – (...) a administração de Maurício de Nassau conquistara a
simpatia do povo, a ponto de ele chegar a ser chamado "Santo Antônio"
numa alusão ao popular santo católico que, acredita-se, nunca deixa de
atender um pedido.”
Isso
não procede. O que foi chamado de “Santo Antônio”, foi o bairro que os
invasores holandeses chamavam de “Velha Maurícia”. O nome “Santo
Antônio” deu-se ao bairro porque lá antes dos holandeses chegarem já
estava o convento de Santo Antônio. Seria deveras contraditório o povo
chamar um déspota protestante que proibiu o culto católico e queimou as
igrejas católicas de “santo”.
Hoje
é inegável, que a ideologia protestante forjada na Alemanha no início
do século 16, se mostra como a maior fábrica de ateus de todos os
tempos, em completa inversão ao propósito Jesus Cristo na terra. Todas
as estatísticas mostram que o protestantismo foi criado simplesmente
para demolir o que a Igreja Católica edificou em matéria de
evangelização. A Holanda que era grandemente católica antes de virar
protestante à força, assim está hoje, com o número de incrédulos maior
que o de protestantes:
Católicos 33%, Igreja Reformista Holandesa 14%, calvinistas 7%, islamismo 4,1%, hinduísmo 0,5%, sem filiação 39%, outras 2,4%.
E
isso é generalizado para todas as vertentes do protestantismo. Afirma o
apologista protestante e escritor dr. Alex McFarland, que há cem anos,
96% dos americanos eram protestantes, mas hoje esse número é de 49% e
continua em declínio. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo The
Pew Forum on Religion and Public Life, mostra um constante aumento no
número de ateus no país.
Ali,
a Igreja Católica passou a ser a maior a Igreja em número de fiéis e é
quatro vezes maior do que a maior denominação protestante do país.
Até a Catedral de cristal protestante agora é católica:
Na
Alemanha e na Inglaterra, antes católicas e onde o protestantismo
também foi imposto à força, o catolicismo já quase que empata com as
religiões protestantes antes oficiais.
Hoje
no Brasil, o protestantismo sangra dividido em numerosas seitas
pentecostais de proprietários rivais, a desafiar o próprio Jesus Cristo
que ensinava: “Todo o reino dividido contra si mesmo será destruído e seus edifícios cairão uns sobre os outros.” (Lc 11,17).
Já
não ceifam vidas por aqui, mas a alma dos que persuadem, fazendo
sistemático uso de uma velha arma protestante, a mentira, que podemos
conhecê-las cronologicamente registradas neste endereço:
Longe
desta conduta odiosa estão os católicos americanos nos Estados Unidos,
maior país protestante, mesmo sendo lá os católicos quase três vezes
mais numerosos que os evangélicos no Brasil.
Lutero,
o fundador do protestantismo, apelidado de "reforma", ainda em vida,
viu o protestantismo violentamente se esfacelar diante do seu “livre
exame” da Bíblia, e mergulhado em completo arrependimento assacou as
chorosas palavras:
"Este
não quer o batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro
mundo entre este e o juízo final, quem ensina que Cristo não é Deus; uns
dizem isto, outros aquilo, em breve serão tantas as seitas e tantas as
religiões quantas são as cabeças." ( Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III, p. 6l ).
"Se
o mundo durar mais tempo, será necessário receber de novo os decretos
dos concílios (católicos) a fim de conservar a unidade da fé contra as
diversas interpretações da Escritura que por aí correm." (Carta de Lutero à Zwinglio In Bougard, Le Christianisme et les temps presents, tomo IV (7), p. 289).
Como bem diz o apologista Oswaldo Garcia: “É
preciso saber que os "reformadores" não reformaram a Igreja de Cristo
(que é irreformável em sua fé). Não se reforma uma casa criando em volta
dela uma multidão de barracos.”
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