Quinze anos tentando converter ao luteranismo sua mulher católica… e no final o convertido é ele.
“Por que eu sou católico? Bem, a verdade é que nunca foi a minha intenção, mas eu sempre digo às pessoas que o Espírito Santo tem um grande senso de humor … e eu sou a prova”.
Quem fala é Ron Doub, que foi luterano toda sua vida até que se converteu ao catolicismo na Páscoa de 2004. O “humor” do assunto é que ele levava desde 1989, ano de seu matrimônio com a católica Theresa, tentando que fosse ela que abandonasse a Igreja.
Ron mudou de trabalho: deixou sua profissão como programador de computador e informática para organizar peregrinações à santuários dos Estados Unidos e de todo o mundo, e evangelizar com eles. É membro da Legião de Maria, de um grupo de homens católicos da paróquia de Santa Maria em Haberstown (Maryland, Estados Unidos) e ativo difusor dos programas missionários de EWTN, a cadeia de televisão da Madre Angélica. Que, como veremos, teve algo a ver em sua conversão.
Fonte: religionenlibertad.com
19/08/2013
Filho de uma pastora luterana
Ron conta a ‘Why I am catholic’ (Porque sou católico)? que seus pais eram membros ativos da igreja luterana, tanto que ao morrer seu pai, sua mãe se ordenou como pastora luterana em 1985. Ele seguia seus passos, e seu compromisso lhe levou a liderar durante dois anos a organização juvenil ‘Liga de Lutero’.
Posteriormente, depois de concluir a universidade e começar sua vida adulta, abandonou um pouco a prática e não ia ao templo com frequência. Conheceu Theresa, católica mas não praticante, e se casaram na igreja luterana. Durante anos iam juntos aos templos dessa confissão.
“Mas minha mulher começou retornar à suas raízes católicas. Pouco antes que nascesse nosso filho aceitei a relutantemente que nosso matrimônio fosse abençoado pela Igreja católica para que ela pudesse voltar aos sacramentos. No entanto, quando nasceu William o batizamos como luterano”. E o formaram como luterano também, com aulas dominicais.
William surpreende-os e aparece a TV EWTN
Ao completar sete anos, no entanto, o levaram à escola católica local: “Queríamos a melhor educação para ele”. Um ano depois William disse a seus pais que queria fazer a Primeira Comunhão e ingressar na Igreja católica. Ron voltava a fracassar em sua tentativa de fazer de sua família uma família luterana, seguindo sua própria tradição!
Marcus Grodi - Ex Pastor protestante
“Perdia de 2 a 0! Minha mulher e meu filho tinham escolhido a fé católica. Mas eu sabia que jamais seria católico…"
"Foi quando a TV EWTN entrou em minha vida. Minha mulher a via de vez em quando e eu saía da sala quando ela punha . Mas comecei a ver algum programa e depois a apreciá-los…jamais admitia diante de minha mulher! A TV EWTN esclareceu alguns preconceitos e incompreensões que eu tinha com a fé católica, e chegou o momento em que a Madre Angélica, o doutor Scott Hahn, Marcus Grodi e outras pessoas da TV EWTN se converteram em minhas estrelas televisivas favoritas”.
Uma ação misteriosa de Deus na missa
Estava nos finais dos anos 90, e Ron seguia indo em sua comunidade luterana e sendo parte ativa dela. Mas algumas vezes ao ano ia à missa com sua esposa e filho, e começaram a suceder coisas surpreendentes (“milagrosas”, chega a dizer): “Esporadicamente, durante a missa, me sentia transbordar de alegria. E nunca era no mesmo momento da missa: umas vezes com um hino, outras com uma oração, outras na consagração, outras durante a homilia.
No princípio não dei importância a estas experiências, mas logo tive que admitir que, primeiro, nunca tinha experimentado algo assim em um serviço luterano, e segundo, que o Espírito Santo estava tentando dizer-me algo”.
Ron então começou a se formar, recorrendo entre outras fontes à uma livraria católica próxima ao seu trabalho: “Dediquei durante muitos dias minha hora de almoço para estudar a fé. Nunca esquecerei de um dia, lendo com lágrimas nos olhos o livro de Tim Drake sobre luteranos convertidos ‘There we stood, here we stand’ [Estávamos ali, estamos aqui, em tradução livre]. Eu o comprei e o acabei de ler essa noite. Cada uma das histórias me aproximava um pouco mais da fé católica”.
“Descobri a Presença Real na Hóstia, Maria e os santos, o rosário e a coroinha da Divina Misericórdia, e todas minhas objeções católicas se desvaneciam. Mas não disse nada a ninguém sobre meu itinerário, nem sequer para minha esposa”, recorda Ron.
Respeito humano
Na primavera de 2002 soube que “espiritual e intelectualmente” já era católico: “Mas a maior parte de minha família era luterana e minha mãe ministra luterana. As consequências ‘sociais´ de dizer à minha família e aos amigos de minha igreja que ia me converter à fé católica me aterrorizavam de morte”.
Uma noite seu filho William disse a ele e a Theresa que ia organizar um grupo para rezar o rosário no colégio: “Quando preguntamos por que, ele afirmou simplesmente que sabia que Deus queria que o fizesse. Agradou-nos muito a mim e à minha mulher,embora tenhamos ficado surpresos. Nosso filho era um grande garoto, mas geralmente chamava pouco atenção e evitava ´os focos´. Ele sabia que um garoto que começa um rosário para alunos de 12 ou 13 anos não é nada ‘legal´ e não seria bem visto pelos seus companheiros, mas ele sentia que tinha que responder ao chamado”.
“Logo”, continua Ron, “o orgulho que sentia pela coragem de meu filho se converteu em vergonha pelos meus temores. Meu filho de 12 anos estava disposto a enfrentar o ridículo para proclamar sua fé, e eu estava assustado por professar a fé que em meu coração sabia que era a verdadeira!”.
O passo final
Na primavera de 2003, enquanto ele continuava ruminando suas indecisões, chegou uma carta do coadjutor da paróquia católica de sua mulher e seu filho convidando para um curso de iniciação católica: “Uma vez mais, e de forma não demasiado sutil, o Espírito Santo tentava dizer-me algo! A carta esteve durante um mês em minha mesa, mas finalmente expliquei à minha mulher o caminho que estava percorrendo. Ela não podia acreditar! O luterano voltava para casa! Também disse à minha mãe, e mesmo discordando em alguns pontos de teologia, ela se sentiu feliz porque eu recobrei meu fervor religioso”.
“Assim que, com um ano de atraso, segui o exemplo de meu filho e respondi ao chamado. Uni-me ao curso de iniciação e entrei na Igreja católica na Vigília Pascal de 2004. Foi uma noite de glória que nunca esquecerei! E nunca esquecerei o exemplo de fé de meu filho, que moveu o Espírito Santo em mim!”, conclui Ron. (Em tempo: o grupo do rosário criado por seu filho chegou a mobilizar debaixo de sua liderança até quarenta garotos. Dois anos depois William se graduou e deixou a escola, mas já passou uma década e o grupo segue existindo e juntando-se uma vez por semana para honrar a Virgem com sua oração favorita.)
--
“Esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De fato, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Batismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Batismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar.” (Catecismo da Igreja Católica, n. 846)
“Por que eu sou católico? Bem, a verdade é que nunca foi a minha intenção, mas eu sempre digo às pessoas que o Espírito Santo tem um grande senso de humor … e eu sou a prova”.
Quem fala é Ron Doub, que foi luterano toda sua vida até que se converteu ao catolicismo na Páscoa de 2004. O “humor” do assunto é que ele levava desde 1989, ano de seu matrimônio com a católica Theresa, tentando que fosse ela que abandonasse a Igreja.
Ron mudou de trabalho: deixou sua profissão como programador de computador e informática para organizar peregrinações à santuários dos Estados Unidos e de todo o mundo, e evangelizar com eles. É membro da Legião de Maria, de um grupo de homens católicos da paróquia de Santa Maria em Haberstown (Maryland, Estados Unidos) e ativo difusor dos programas missionários de EWTN, a cadeia de televisão da Madre Angélica. Que, como veremos, teve algo a ver em sua conversão.
Fonte: religionenlibertad.com
Fonte: religionenlibertad.com
19/08/2013
Filho de uma pastora luterana
Ron conta a ‘Why I am catholic’ (Porque sou católico)? que seus pais eram membros ativos da igreja luterana, tanto que ao morrer seu pai, sua mãe se ordenou como pastora luterana em 1985. Ele seguia seus passos, e seu compromisso lhe levou a liderar durante dois anos a organização juvenil ‘Liga de Lutero’.
Posteriormente, depois de concluir a universidade e começar sua vida adulta, abandonou um pouco a prática e não ia ao templo com frequência. Conheceu Theresa, católica mas não praticante, e se casaram na igreja luterana. Durante anos iam juntos aos templos dessa confissão.
“Mas minha mulher começou retornar à suas raízes católicas. Pouco antes que nascesse nosso filho aceitei a relutantemente que nosso matrimônio fosse abençoado pela Igreja católica para que ela pudesse voltar aos sacramentos. No entanto, quando nasceu William o batizamos como luterano”. E o formaram como luterano também, com aulas dominicais.
William surpreende-os e aparece a TV EWTN
Ao completar sete anos, no entanto, o levaram à escola católica local: “Queríamos a melhor educação para ele”. Um ano depois William disse a seus pais que queria fazer a Primeira Comunhão e ingressar na Igreja católica. Ron voltava a fracassar em sua tentativa de fazer de sua família uma família luterana, seguindo sua própria tradição!
Marcus Grodi - Ex Pastor protestante |
"Foi quando a TV EWTN entrou em minha vida. Minha mulher a via de vez em quando e eu saía da sala quando ela punha . Mas comecei a ver algum programa e depois a apreciá-los…jamais admitia diante de minha mulher! A TV EWTN esclareceu alguns preconceitos e incompreensões que eu tinha com a fé católica, e chegou o momento em que a Madre Angélica, o doutor Scott Hahn, Marcus Grodi e outras pessoas da TV EWTN se converteram em minhas estrelas televisivas favoritas”.
Uma ação misteriosa de Deus na missa
No princípio não dei importância a estas experiências, mas logo tive que admitir que, primeiro, nunca tinha experimentado algo assim em um serviço luterano, e segundo, que o Espírito Santo estava tentando dizer-me algo”.
Ron então começou a se formar, recorrendo entre outras fontes à uma livraria católica próxima ao seu trabalho: “Dediquei durante muitos dias minha hora de almoço para estudar a fé. Nunca esquecerei de um dia, lendo com lágrimas nos olhos o livro de Tim Drake sobre luteranos convertidos ‘There we stood, here we stand’ [Estávamos ali, estamos aqui, em tradução livre]. Eu o comprei e o acabei de ler essa noite. Cada uma das histórias me aproximava um pouco mais da fé católica”.
“Descobri a Presença Real na Hóstia, Maria e os santos, o rosário e a coroinha da Divina Misericórdia, e todas minhas objeções católicas se desvaneciam. Mas não disse nada a ninguém sobre meu itinerário, nem sequer para minha esposa”, recorda Ron.
Respeito humano
Na primavera de 2002 soube que “espiritual e intelectualmente” já era católico: “Mas a maior parte de minha família era luterana e minha mãe ministra luterana. As consequências ‘sociais´ de dizer à minha família e aos amigos de minha igreja que ia me converter à fé católica me aterrorizavam de morte”.
Uma noite seu filho William disse a ele e a Theresa que ia organizar um grupo para rezar o rosário no colégio: “Quando preguntamos por que, ele afirmou simplesmente que sabia que Deus queria que o fizesse. Agradou-nos muito a mim e à minha mulher,embora tenhamos ficado surpresos. Nosso filho era um grande garoto, mas geralmente chamava pouco atenção e evitava ´os focos´. Ele sabia que um garoto que começa um rosário para alunos de 12 ou 13 anos não é nada ‘legal´ e não seria bem visto pelos seus companheiros, mas ele sentia que tinha que responder ao chamado”.
“Logo”, continua Ron, “o orgulho que sentia pela coragem de meu filho se converteu em vergonha pelos meus temores. Meu filho de 12 anos estava disposto a enfrentar o ridículo para proclamar sua fé, e eu estava assustado por professar a fé que em meu coração sabia que era a verdadeira!”.
O passo final
Na primavera de 2003, enquanto ele continuava ruminando suas indecisões, chegou uma carta do coadjutor da paróquia católica de sua mulher e seu filho convidando para um curso de iniciação católica: “Uma vez mais, e de forma não demasiado sutil, o Espírito Santo tentava dizer-me algo! A carta esteve durante um mês em minha mesa, mas finalmente expliquei à minha mulher o caminho que estava percorrendo. Ela não podia acreditar! O luterano voltava para casa! Também disse à minha mãe, e mesmo discordando em alguns pontos de teologia, ela se sentiu feliz porque eu recobrei meu fervor religioso”.
“Assim que, com um ano de atraso, segui o exemplo de meu filho e respondi ao chamado. Uni-me ao curso de iniciação e entrei na Igreja católica na Vigília Pascal de 2004. Foi uma noite de glória que nunca esquecerei! E nunca esquecerei o exemplo de fé de meu filho, que moveu o Espírito Santo em mim!”, conclui Ron. (Em tempo: o grupo do rosário criado por seu filho chegou a mobilizar debaixo de sua liderança até quarenta garotos. Dois anos depois William se graduou e deixou a escola, mas já passou uma década e o grupo segue existindo e juntando-se uma vez por semana para honrar a Virgem com sua oração favorita.)
“Esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De fato, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Batismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Batismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar.” (Catecismo da Igreja Católica, n. 846)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.