A
mediação dos santos
"Orai
uns pelos outros, para serdes salvos, porque a oração
do justo, sendo fervorosa, pode muito"(Tgo
5, 16)
Orar quer dizer prestar
homenagem, louvar, exaltar, suplicar, embora nem toda homenagem seja
uma oração, como já vimos.
"Tomai
sete touros... e ide a meu servo Job... o meu servo Job... orará
por vós e admitirei propício a sua face"
(Job 42, 8). Neste trecho, Deus não apenas permite, mas ordena
"ide",
e promete escutar a prece que Jó há de fazer em favor
dos seus amigos.
Nosso
Senhor nos manda "Orar
uns pelos outros"
(MT 5, 44). S. Tiago nos ordena de "orar
uns pelos outros"
(Tgo. 5, 16). S. Paulo diz que "ora
pelos colossenses"
(Col. 1, 3).
No
evangelho de S. Mateus (22, 30), Jesus Cristo ensina que os "santos
são como os anjos de Deus no céu".
Zacarias diz: "que
o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos"
(1, 12 -13).
Os justos, os santos e
os anjos do Céu se interessam pelos homens, intercedem pelos
homens, e devem ser invocados e louvados.
O
arcanjo Rafael diz a Tobias: "Quando
rezavas com lágrimas, e sepultavas os mortos, eu oferecia tua
oração a Deus"
(Tob. 7, 12) (Os protestantes tiraram esse livro).
S.
Paulo, na mesma carta em que declara Jesus como único mediador
entre Deus e os homens, indica também mediadores 'secundários'
(I Tm 2, 1-5): "Recomenda
que façam preces, orações, súplicas e
ações de graças por todos os homens..."
Pois, fazer orações por outros, é de fato, ser
intercessor e mediador entre Deus e os outros.
A
própria Bíblia aplica o título de mediador
também a Moisés (Dt 5, 5): "Eu
fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós".
Quando a Sagrada
Escritura diz que Nosso Senhor é o único caminho entre
os homens e Deus, não quer dizer que entre os homens e Nosso
Senhor não possa haver intercessores. É claro, só
Nosso Senhor é o intercessor entre nós e Deus Pai, mas
não significa que entre nós e Ele não existam
pessoas que O conheceram, amaram e serviram de forma exemplar.
É
por isso que a doutrina católica chama Nossa Senhora de
"Mediatrix
ad Christum mediatorem",
isto é, "Medianeira
junto a Cristo mediador".
Deste modo, Cristo fica como único mediador entre Deus e os
homens; e a Virgem Maria fica uma "medianeira
junto a Cristo".
O
poder de interceder está expresso em diversas passagens das
Sagradas Escrituras, como nas Bodas de Caná, onde Nosso Senhor
não queria fazer o milagre, pois "ainda
não havia chegado Sua hora"
e "o
que temos nós a ver com isso (com a falta de vinho)?".
Bastou Nossa Senhora pedir para que seu Filho fizesse o milagre, que
Ele adiantou sua hora para atender à intercessão de sua
Mãe Santíssima. Que tamanho poder de intercessão
têm Nossa Senhora! Fazer com que Deus, por assim dizer, mudasse
seus planos? É tal o poder de Nossa Senhora que a doutrina
católica a chama de onipotência
suplicante,
ou seja, Aquela que tem, por meio da súplica a seu Filho, o
poder onipotente!
Existem diversas
passagens da Sagrada Escritura em que Deus só atende por meio
da intercessão dos santos, como no caso de Jó (já
visto), em que Deus expressamente mandou que o fiel pedisse através
de seu servo Jó. Ou mesmo o caso do discípulo de Santo
Elias, que só fazia milagres quando pedia através do
Deus de Elias.
Ora, é natural
que Deus atenda àqueles que estão mais perto dele do
que àqueles que estão mais distantes. Quanto maior a
virtude de uma pessoa, tanto mais perto de Deus ela está e
tanto mais pode interceder por nós.
Portanto, fica
comprovado que é útil a intercessão dos santos
junto à Nosso Senhor Jesus Cristo, único mediador entre
os homens e Deus-Pai.
Os
Santos não dormem após a morte, pois "Deus
é Deus dos vivos"
e não dos adormecidos
Eis
algumas passagens que demonstram a falsidade do argumento daqueles
que defendem a tese de que os homens estão "dormindo"
após a morte. 1) Na transfiguração do Tabor,
Nosso Senhor aparece ao lado de Elias e de Moisés. Elias está
no Paraíso terrestre (ele não morreu e deve voltar no
fim do mundo) e Moisés já estava morto (Lc 9, 28 ss).
Ora, como alguém que esteja dormindo pode aparecer "acordado"
ao lado de Nosso Senhor?, 2) Na parábola do "rico
avarento",
este pedia, após sua morte, para voltar à terra e
avisar os seus amigos (Lc 16, 19 e ss). Pergunta-se, como um ser que
dormia podia pedir para 'interceder'
pelos seus?. 3) Veja essa outra citação: "santos
são como os anjos de Deus no céu"
(S. Mateus 22, 30). Será que os anjos também estão
dormindo? E o nosso anjo da guarda? E os anjos que governam os
astros?
Ora,
é muita contradição defender que os santos estão
dormindo, mesmo porque, Deus, voltando-se ao bom ladrão,
disse: "Em
verdade, em verdade vos digo, ainda hoje estarás comigo no
paraíso".
Ora, ele não disse que após adormecer e após a
ressurreição dos corpos S. Dimas estaria no paraíso.
Ele estava
'no tempo', vivo, quando disse essas palavras, indicando a morte
próxima de S. Dimas e a entrada deste primeiro santo
canonizado da Igreja.
Em
outro trecho, quando discutia com os saudoceus: "Quanto
à ressurreição dos mortos, não lestes o
que Deus nos declarou? Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de
Isaac e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de
mortos, mas de vivos"
(Mateus 22, 31-33). Logo, Abraão, Isaac e Jacob estão
vivos e não "adormecidos".
No
Novo Testamento é nítida a afirmação de
que, após a morte, os justos gozam de vida consciente e
bem-aventurança. Assim, S. Paulo desejava morrer para estar
com Cristo - o que lhe parecei melhor do que ficar na vida presente:
"Para
mim, viver é Cristo, e morrer é lucro... Sinto-me num
dilema: meu desejo é partir e estar com Cristo, pois isto me é
muito melhor...."(Fl
1, 21, 23) - Se é para estar com Cristo, ou Nosso Senhor está
dormindo, ou os santos não estão dormindo após a
morte.
Mais:
em Ap. 6, 9s, os mártires, junto ao altar de Deus nos céus,
clamam em alta voz: "Até
quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer
justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?"
Como se vê, os justos estão conscientes após a
morte!
A
palavra "dormir"
é utilizada em sentido figurado, como eufemismo, significando
aqueles que morreram. Em outro trecho, a palavra 'despertar'
significa 'ressuscitar'.
Quando Nosso Senhor fala, por exemplo: "Pelos
frutos conhecereis a árvore".
A qual árvore Ele está se referindo? É claro que
é uma expressão em sentido figurado. Ele está
dizendo que pelos "frutos"
(boas obras) conhecereis a "árvore"
(quem, de fato, é a pessoa, a instituição etc).
A
intercessão dos Santos Após a Morte
Alguns exemplos de
intercessão após a morte:
Jeremias:
"E
o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem
diante de mim, a minha alma não se inclinaria para este povo;
tira-os da minha face e retirem-se"
(Jer 15, 1 ss). No tempo de Jeremias, estavam mortos Moisés e
Samuel, mas sua possível intercessão é
confirmada pelas palavras do próprio Deus: "ainda
que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim...",
quer dizer que eles poderiam se colocar diante de Deus para pedir
clemência para com aquele povo. Em outras palavras, Deus deixa
clara a possibilidade da intercessão após a morte.
Os
"santos
são como os anjos de Deus no céu"
(S. Mateus 22, 30). Zacarias diz: "que
o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos"
(1, 12 -13).
Em
II Mac 15, 12-15 lemos: "Parecia-lhe
(a Judas Macabeu) que Onias, sumo sacerdote (já falecido!)...
orava de mãos estendidas por todo o povo judeu... Onias
apontando para ele, disse: 'Este é amigo de seus irmãos
e do povo de Israel; é Jeremias (falecido), profeta de Deus,
que ora muito pelo povo e por toda a cidade santa".
No
Apocalipse (6, 9s), os mártires, junto ao altar de Deus nos
céus, clamam em alta voz: "Até
quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer
justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?"
Todos estes trechos
demonstram, inequivocamente, a intercessão dos santos após
a morte.
As
Relíquias dos Santos e o Incenso
Era comum, já
nas catacumbas, a reprodução de imagens e a guarda das
relíquias dos santos. Qualquer um que visitar Roma verá
as catacumbas com pinturas, inclusive da Mãe de Deus. S.
Lucas, um dos evangelistas, pintou imagens de Nossa Senhora (fala-se
em três pinturas). Uma das quais está exposta à
veneração dos fiéis na igreja de Loreto, Itália.
O incenso era utilizado
como ritual desde o Antigo Testamento. Os capítulos 25 a 31 do
Êxodo são a enumeração de todos os objetos
que Deus manda fazer e reservar para o seu culto.
E
não somente Deus manda separar estes objetos, mas exige que
sejam "consagrados,
bentos ou ungidos"
com uma unção especial.
Ele
mesmo manda fazer o azeite da santa unção e diz: "E
com ele ungirás a tenda da reunião e a arca do
testamento, e a mesa com todos os seus vasos, o altar do incenso e a
pia com a sua base"
(Ex 30, 26-30)
Eis a origem da benção
dos objetos e das pessoas consagradas a Deus. E na categoria de
objetos entram as imagens, as estátuas, que são objetos
de culto, enquanto nos lembram as virtudes dos santos que
representam.
Sobre relíquias,
devemos explicar o seu significado.
Relíquia é
aquilo que resta dos corpos dos santos, ou os objetos que estiveram
em contato com Cristo ou com os santos. As relíquias são
veneráveis porque os corpos dos santos foram templos e
instrumentos do Espírito Santo e ressuscitarão um dia
na glória (Conc. de Tr. 25).
O culto das relíquias
é inato no homem: gostamos de conservar como recordação
os objetos que pertenceram aos homens ilustres, as armaduras dos
grandes guerreiros, por exemplo. O mesmo Deus honra as relíquias,
porque se serve delas para operar milagres. Muitos corpos de santos
permanecem incorruptos, exalando bom odor etc.
Já
os hebreus conservavam religiosamente as relíquias: Moisés
levou do Egito o corpo de José (Ex. 13, 19); os cristãos
imitaram-lhe o exemplo. Santo Inácio de Antioquia foi lançado
no anfiteatro de Roma às feras, que lhe não deixaram
senão ossos; os seus discípulos procuraram-nos de noite
e levaram-nos para Antioquia (no ano 107). O mesmo se fez a S.
Policarpo, bispo de Esmirna (166), queimado vivo; os seus restos
foram considerados jóias preciosas. Os túmulos dos
mártires foram, desde a mais alta antigüidade, os sítios
onde se construíram Igrejas e altares para aí celebrar
o Santo Sacrifício. Muitas relíquias se guardam em
relicários de prata, como a Cruz de Cristo ("lignum
crucis")
e o presépio de Belém.
Santo Agostinho conta uma multidão de curas e a ressurreição de duas crianças obtidas na África do Norte pelas relíquias de S. Estevão. Já no Antigo Testamento vemos um morto ressuscitar ao contato dos ossos do profeta Eliseu (4 Reis, 13, 21).
Nada de estranho há
nisso, pois ao simples tocar da veste do Messias, quantos não
foram curados (Mt 9, 22)? A simples passagem da sombra de S. Pedro
curava doentes (At 5, 15), ou os lenços e aventais de S. Paulo
(At 19, 12). É evidente que o milagre não é
produzido materialmente pelas relíquias, mas pela vontade de
Deus. Não há, pois, superstição alguma
nas peregrinações do povo cristãos a certos
lugares em que Deus obra milagres pelas relíquias ou imagens
dos santos (S. Agostinho).
Detalhes,
Cristo
veio restaurar aquilo que se havia perdido a comunhão do homem
com Deus, pois existia uma separação do que é
santo divino, daquele que estar em pecado, Deus é santo nos
somos pecadores fomos destituídos da gloria do pai, Cristo
veio tirar os pecados do mundo, e todos por Cristo na luz do
evangelho, pela fé e o batismo tem os pecados perdoados, e
somos revestidos da graça, que nos conduz para toda boa obra
em Deus,
Desta forma assim como Moisés servo e amigo de Deus, e os Patriarcas que tinham amizade mais intima com o senhor, e a sim nosso Deus os ouvia e os atendia as interseções deles que muitas vezes era em intenção a Israel,
A gloria de Cristo é
tão grande que restaurou a amizade do homem com Deus, que por
Cristo Deus nós ouve nossas preses e intercessões pelos
homens,
Cristo nos disse fazei
qualquer pedido ao pai em meu nome, se for bem visto aos olhos do pai
ele vos concederá,
Cristo também
deixou quaro que chegara uma hora que não vai precisar nem
mais rogar por nós diante do pai, pois o próprio Deus
nos ama,
Isto quaro que pelos
méritos de Cristo, e estando a imitar as suas virtudes,
vivendo na luz do evangelho, buscando a santidade em busca da
perfeição em Cristo, estaremos por causa do único
intercessor diante de Deus, ser novamente amigos do pai, ser recebido
como filhos adotivos, se tornando intercessores intermediários
perante Cristo ao Pai. e Deus nos ouvirá pois o próprio
Deus nos ama, pois a gloria de Cristo foi e é tão
grande que nos proporcionou ser filhos de Deus, se um pai na terra
sendo mau sabe dar boa coisas aos seus filhos imagine Deus, e qual o
pai um um filho pedindo pão dará uma pedra, mais sim
augo melhor até do que que ele pede, e sendo assim Deus por
Cristo nos houve,
E devemos fazer assim
como São Paulo nos recomendou para fazer intercessões e
orações por todos os homens, para que o mundo se torne
melhor,
e não podemos
diminuir a gloria de Cristo, nos fazendo pensar que quando o homem
morre, perde este vincula esta amizade, esta dadiva de poder
interceder e orar pelos homens, como se Cristo não ouviria e
Deus não atenderia,
Pois muito diferente
desta má e intencional interpretação, Deus é
Deus dos vivos e não dos mortos, a gloria e os méritos
de Cristo para os homens se estendem até depois da morte e
muito mais a inda, pois assim como Cristo deixou claro que o menor
aqui na terra é o maior lá nos céu, se aqui
eramos pequenos aparentemente e Deus nos ouvia, lá por Cristo
Deus nos colocara em gloria, se aqui nesta carne corrupta assim é
realizado, muito mais ainda em um ser incorrupto e já tendo
tido e recebido a salvação o galardão eterno,
estando diante da gloria do pai, mais ainda agora Deus ouvirá
pois estando mais intimamente com Deus, na Igreja celeste dos santos
homens e santos anjos, se nós agora imperfeitos temos amor
para com o próximo orando por todos, muitos quando revestido
da gloria que Deus nos colocará, muito mais estaremos no amor,
pois estaremos diante da luz da essência de todo amor, não
poderíamos esta no céu, como antes em pecado
indiferente com o sofrimentos do semelhantes, mais com certeza na
perfeição por Cristo que se encontraremos teremos amor,
para com os que ficam e na comunhão dos santos, na Igreja
visível na terra com a Igreja invisível espiritual na
harmonia dos santos salvos por Cristo intercedendo orando, muito mais
ainda que estão mais próximo do pai,
Negar isto e negar a
gloria de Cristo, é negar a autoridade e méritos de
Cristo que nós proporcionaram na terra ser intercessores em
orações, como nos céus, as escrituras como na
tradições da Igreja estar repleta destas verdades como
já acima relembrados alguns vesiculosos acima,
A Gloria seja dada ao
pai ao filho e o espirito santo, e graças a Deus por tudo que
fez por nos homens, que não merecíamos mais o amor de
Deus o consumiu de misericórdia.
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