O TEXTO MENTIROSO
“O papa Gelásio I, ano 492-6, ensinava que “A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir depois da benção”. Gelásio II, anos 1118-19, não aceitava a transubstanciação dizendo: “Na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão.” Clemente pensava igual, expressou-se assim: “O pão e o vinho na Ceia são símbolos. Não se transformam em coisa alguma.”
ONDE PODEMOS ENCONTRÁ-LO?
A VERDADE DOCUMENTAL:
A frase “A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir depois da benção”, atribuída falsamente ao Papa Gelásio I (492-6), é uma farsa.
Veja o que afirma este Papa no documento oficial <<Obre Tratactus de Duabus Naturis in Christo, Advrsus Eutychen et Nestorium>>:
“Certamente, o sacramento do Corpo e Sangue do Senhor é algo divino, pelo qual comemos e bebemos da Divina Natureza; ainda que a substancia do pão e do vinho não cessem de existir. E, certamente, a imagem e semelhança do Corpo e Sangue de Cristo são celebradas na ação dos mistérios. (…) Da mesma forma que eles (pão e vinho) passam à substância divina pela operação do Espírito Santo, ainda que mantendo a peculiaridade de suas naturezas, tal é o principal mistério cuja eficácia e virtude eles verdadeiramente representam.”
O Papa São Gelásio I, começa o texto chamando a Eucaristia de “sacramento do Corpo e Sangue do Senhor”, deixando claro (aliás, claríssimo) que, por nela, ambos estão presentes. Convenhamos que esta seria uma forma bastante estranha de se iniciar um texto voltado (como querem os protestantes) à negativa datransubstanciação. Principalmente quando São Gelásio I, ainda acrescenta que este sacramento é “algo divino” (sendo que, para os protestantes, é meramente um símbolo). E mais, São Gelásio ainda afirma que tanto o pão quanto o vinho passam à “substância divina”.
Releiam o trecho inteiro do <<Tratactus de Duabus Naturis in Christo, Advrsus Eutychen et Nestorium,>> caros amigos, e vejam que não há espaço para qualquer dúvida razoável, acerca da crença de São Gelásio I natransubstanciação.
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Já sobre o Papa Gelásio II caluniavam eles: “Gelásio II, anos 1118-19, não aceitava a transubstanciação dizendo: “Na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão.”
De cara, salta aos olhos uma incongruência. O texto truncado deles, confunde aquele que fala com aquele de quem se fala. A primeira parte da citação: ( “na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir”) é uma frase atribuída pelos enganadores à Gelásio II (aquele que fala). A segunda parte ( “e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão”) não é, obviamente, uma frase do pontífice, mas uma atitude atribuída a ele (de quem se fala). Só que nenhuma das duas lhe coube.
Na verdade, a frase atribuída por eles a Gelásio II ( “na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir” é a mesma frase que eles próprios atribuem a Gelásio I. Além disto, a atitude atribuída a Gelásio II ( “e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão”) sabe-se que, na verdade, é uma atitude tomada temporariamente por Gelásio I.
Foi o Papa São Gelásio I, que por um tempo, para combater a heresia dos maniqueus, ordenou que a comunhão fosse dada aos fiéis sob as duas espécies, não sendo isso norma definitiva nem universal. Pois tanto as duas, ou qualquer das espécies na bíblia eram suficientes para a comunidade, sendo preferível o pão ázimo, pela sua praticidade, como documenta a Bíblia: (At 2,42),(At 2, 46-47),(At 20,7).
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Caluniam ainda os embusteiros sobre outro Papa, o Papa Clemente: “Clemente pensava igual, expressou-se assim: “O pão e o vinho na Ceia são símbolos. Não se transformam em coisa alguma.””
PURA CALÚNIA! Veja a seguir a documental frase de São Clemente, onde é notório seu respeito pela Eucaristia:
“… E não será pequena a nossa falta, se depusermos do episcopado aos que oferecem, de maneira irrepreensível e santa, a Eucaristia.” (1 Carta aos Coríntios 44,4).
Portanto, nunca, em tempo algum, os Papas foram contrários a transubstanciação. Pura manobra de Satanás para afastar os incautos de Cristo.
Entre tantas calúnias, caluniam que Santo Agostinho dava, como eles, os protestantes, um “significado figurativo” á Eucaristia.
PURA LOROTA!!! É comum eles distorcerem frases dos grandes católicos para usá-las em favor de suas heresias, demonstrando talvez, que não há gente de crédito por lá.
Pondo fim a mais esta mentira, vejam abaixo, as palavras documentais de Santo Agostinho em favor da Transubstanciação:
“O pão que vedes no altar, logo que é santificado pela palavra de Deus, é o Corpo de Cristo. O cálice, ou mais exatamente o conteúdo do cálice, logo que é santificado pela palavra de Deus, é o sangue de Cristo” (Sermão 227,1).
“Estes alimentos são novos no mesmo sentido. Eles são ainda, como vedes, pão e vinho. Mas a partir de quando tiverem sido santificados, o pão será o corpo do Cristo, o vinho será o sangue de Cristo” (Sermão para o dia da páscoa).
“… Caso comêsseis antes, encheríeis o estômago; ao comerdes agora edificais o espírito” (Sermão 7,1, para o dia da Páscoa).
Como vemos, o protestantismo é a negação da verdade absoluta, o antagonismo ao Cristianismo.
- Agora, narrado por um autor protestante, veja que foi o protestante Zwínglio que enganou os protestantes com esta farsa do pão apenas “significar” o corpo de Cristo: “Não é possível de modo algum excusar este crime de Zwínglio; a cousa é por demais manifesta; (…) .” “Não o podeis negar nem ocultar porque andam pelas mãos de muitos os exemplares dedicados por Zwínglio a Francisco, rei de França, e impressos em Zurique no mês de março de 1525. Na aldeia de Munder, na Saxônia, no ano 60 eu vi na casa do reitor do colégio, Humberto, não sem grande maravilha e perturbação, exemplares da Bíblia alemã, impressas em Zurique, onde verifiquei que as palavras do Filho de Deus haviam sido adulteradas no sentido dos sonhos de Zwínglio. Em todos os quatro lugares (Mt., 26; Mc., 14; Lc., 22; I cor., 11) em que se referem as palavras da instituição do Filho de Deus, o texto achava-se assim falseado: Das bedeutet meinen Leib, das bedeutet meinen Blut, isto significa o meu corpo, isto significa o meu sangue.” (Conr. Schluesselburg, op. cit. f. 44 a.) (citações em padre Leonel Franca, op. cit., pág. 211).
Suas bíblias eles corrigiram, mais, até hoje, eles enganados por satanás, acham que o pão “significa” o corpo de Cristo, mas não é, como Jesus ensinou.
Cai a farsa.
Autor: Fernando Nascimento – Consulta: Alexandre Semedo
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