Milagre o Testemunho da Verdade

terça-feira, 7 de novembro de 2017

O amigo do padre Pio que voltou à vida após 3 horas no purgatório



O frei Daniele Natale foi um sacerdote capuchinho italiano que se dedicou a missionar em terras hostis durante a 2ª Guerra Mundial. Ele socorria os feridos, enterrava os mortos e salvava os objetos litúrgicos. Em meio a este cenário, em 1952, na clínica “Regina Elena”, ele recebeu o diagnóstico de câncer.

Com esta triste notícia, ele foi ver o Padre Pio, seu amigo e guia espiritual, quem lhe insistiu para que tratasse sua doença. O frei Daniele viajou a Roma e encontrou o médico que lhe haviam recomendado, Dr. Riccardo Moretti. Este médico, no começo, não queria realizar a cirurgia, porque tinha certeza de que o paciente não sobreviveria. Mas, influenciado por um impulso interior, acabou aceitando o desafio.



A intervenção foi realizada no dia seguinte pela manhã. Apesar da anestesia local, o frei Daniele continuou consciente. Ele sentia dor, mas não manifestava: pelo contrário, estava contente por poder oferecer seu sofrimento a Jesus. Mas, ao mesmo tempo, ele tinha a sensação de que esta dor estava purificando sua alma dos pecados.

Depois de algum tempo, ele sentiu que dormia. Para os médicos, ele havia entrado em coma, na qual permaneceu durante três dias, falecendo logo depois. Redigiram o atestado de óbito confirmado pelos médicos, e seus familiares se aproximaram do seu leito para rezar pelo defunto. No entanto, após algumas horas, o “morto” voltou à vida.



Três horas de purgatório

O que será que aconteceu com o frei Daniele durante aquelas horas? Onde esteve sua alma? O frade relatou sua experiência no livro “Fra Daniele reconta”. Deste escrito, compartilhamos os seguintes trechos:

“Eu estava em pé diante do trono de Deus. Pude vê-lo, mas não como um juiz severo, e sim como um Pai carinhoso e cheio de amor. Então, percebi que o Senhor havia feito tudo por amor a mim, que havia cuidado de mim do primeiro ao último instante da minha vida, amando-me como se eu fosse a única criatura existente sobre esta terra. Percebi também, no entanto, que eu não só não havia correspondido a este imenso amor divino, senão que havia descuidado dele. Fui condenado a duas-três horas de purgatório.

‘Mas como? – perguntei-me. Somente duas-três horas? Depois vou permanecer para sempre junto a Deus, eterno amor?’. Deu um pulo de alegria e me senti como um filho predileto. (…) Eram dores terríveis, que não sei de onde vinham, mas se sentiam intensamente. Os sentidos que mais haviam ofendido Deus neste mundo: os olhos, a língua, sentiam maior dor e era algo incrível, porque no purgatório a pessoa sente como se tivesse o corpo e conhece, reconhece os outros como ocorre no mundo.

Enquanto isso, não haviam passado mais que uns poucos minutos dessas penas e já me pareciam uma eternidade. Então pensei em pedir a um irmão do meu convento que rezasse por mim, porque eu estava no purgatório. Esse irmão ficou impressionado, porque sentia a minha voz, mas não me via. Ele perguntava: ‘Onde você está? Por que não consigo vê-lo?’ (…) Só então percebi estar sem corpo. Me contentei com insistir-lhe que rezasse muito por mim e fui embora.

Mas como? – dizia eu a mim mesmo. Não seriam só duas ou três horas de purgatório? Mas já se passaram 300 anos!’ – pelo menos esta era a minha impressão. De repente, a Bem-Aventurada Virgem Maria apareceu para mim e lhe supliquei, implorei, dizendo-lhe: ‘Ó Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, obtém para mim do Senhor a graça de retornar à terra para viver e agir somente por amor a Deus!’.

Percebi também a presença do Padre Pio e lhe supliquei: ‘Pelas suas dores atrozes, pelas suas benditas chagas, Padre Pio meu, reze por mim a Deus, para que me liberte destas chamas e me conceda continuar o purgatório sobre a terra’. Depois não vi mais nada, mas percebi que o Padre Pio conversava com Nossa Senhora (…).

Ela inclinou a cabeça e sorriu para mim.

Naquele exato momento, recuperei a possessão do meu corpo. (…) Com um movimento brusco, me livrei do lençol que me cobria. (…) Os que estavam velando e rezando, assustadíssimos, correram para fora do quarto, para buscar os enfermeiros e médicos. Em poucos minutos, o hospital virou uma bagunça. Todos pensavam que eu era um fantasma.”

No dia seguinte pela manhã, o frei Daniele se levantou sozinho da cama e se sentou em uma poltrona. Eram sete horas. Os médicos geralmente visitavam os pacientes às nove. Mas, neste dia, o Dr. Riccardo Moretti, o mesmo que havia redigido o atestado médico de óbito do frei Daniele, havia chegada mais cedo ao hospital. Ele parou na frente do frade e, com lágrimas nos olhos, disse-lhe: “Sim, agora eu acredito em Deus e na Igreja, acredito no Padre Pio!”.



O frei Daniele teve a oportunidade de compartilhar sua dor com Cristo durante mais de 40 anos após estes acontecimentos. Ele faleceu em 6 de julho de 1994, aos 75 anos, na enfermaria do convento dos Irmãos Capuchinhos de San Giovanni Rotondo (Itália).

(via Facebook/São Padre Pio)

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Há exatamente 500 anos, Lutero dividia a Igreja de Cristo




“Acredito que levará séculos para desfazer o nó de confusão e estupidez que se atou quando os reformadores, de modo um tanto irracional, separaram a Bíblia da Igreja”.

Embora G. K. Chesterton seja admirado tanto por protestantes quanto por católicos, e até mesmo por não-cristãos, as linhas transcritas acima não são exatamente um modelo de ecumenismo. Mas, uma vez que assistimos este ano ao quinto centenário da Reforma, é conveniente que tentemos entender de que maneira Chesterton identifica o problema que há meio milênio vem atormentando o mundo cristão. O problema tem a ver com o melhor de todos os livros: a Bíblia Sagrada.

Cinco séculos atrás, Martinho Lutero, seguido por João Calvino e outro líderes do que se conhece como Reforma Protestante, operou uma enorme cisão na cristandade européia ao separar-se da autoridade da Igreja apelando à autoridade da Escritura. Os reformadores não apenas separaram a Bíblia da Igreja, a ponto de excluir a própria Igreja; eles separaram a fé da razão, a ponto de excluir a própria razão.

O que veio em seguida foi confusão. Protestantes começaram a acreditar que, de algum modo, a doutrina católica não tinha base “escriturística” e, consequentemente, se privaram dos sacramentos:

O Batismo e a Eucaristia tornaram-se meros símbolos, desprovidos de qualquer força sobrenatural.
Já não havia mais necessidade nenhuma da Confissão, uma vez que a salvação provém de um único ato de misericórdia na cruz, e Cristo foi então removido da cruz, para que as pessoas não ficassem presas a essa coisa desagradável ou, pior do que isso, viessem a adorar uma imagem esculpida em um crucifixo.
O casamento entre um homem uma mulher perdeu seu elemento divino e, por conseguinte, o sexo começou a ser algo alheio ao matrimônio, e assim teve início a dissolução da família.
De guias espirituais encarregados de conduzir as almas para o céu, os padres começaram a ser vistos como agentes do inferno e das trevas.
A separação protestante entre Bíblia e Igreja foi impulsionada pela invenção da imprensa — uma invenção católica em uma sociedade católica, destaca Chesterton, mas que “foi largamente utilizada para encher as livrarias de mentiras contra essa mesma sociedade”.

Os protestantes continuaram a protestar, não só contra a Igreja Católica, mas ainda entre si, na medida em que novos grupos iam-se desmembrando em seitas cada vez mais estreitas com interpretações ainda mais estreitas da Bíblia e daquilo que devia ser o cristianismo. Pureza e justiça foram substituídas por puritanismo e farisaísmo, de modo que, em vez de condenar o mau uso das coisas boas, as boas coisas foram condenadas em si mesmas.

A ênfase calvinista na absoluta soberania de Deus deu origem, sem querer, a uma longa série de filósofos fatalistas, em cujo pensamento não havia lugar para o livre-arbítrio. O que no início era um conceito puramente teológico de predestinação abriu caminho para todo tipo de determinismo, econômico, político, social e psicológico, onde ninguém é mais responsável pelas próprias ações, podendo pôr a culpa em qualquer instância externa que esteja fora de seu controle.

O caos do mundo moderno, diz Chesterton, “não nasceu da cristandade, mas da sua ruptura”.

Ao separarem a Bíblia da Igreja, os protestantes fizeram a Bíblia voltar-se contra a Igreja. Perdeu-se a memória de que foi a Igreja que nos deu a Bíblia. Esqueceu-se do fato de que a Bíblia foi, e ainda é, um documento católico. Ignorou-se, além do mais, que a Bíblia protestante não é mais do que uma redução da Bíblia católica. Os reformadores jogaram fora inúmeros livros, desprezando-os como “apócrifos”, ou seja, de caráter duvidoso. Dúvida: o oposto da fé.

No entanto, foram os estudiosos seculares que disseminaram as dúvidas por todo o restante da Bíblia. Começaram a desmontá-la peça por peça sob o pretexto da crítica textual, e assim os protestantes se deram conta de que a única autoridade por eles reconhecida havia ruído. Nada lhes restou. E muitos deles saíram em debandada.

O irônico de tudo isso é que as mesmas pessoas que alertaram contra a idolatria de escritos sagrados terminaram por criar uma cultura que sofre de uma idolatria de tudo o que vem por escrito. Como diz Chesterton,

Há quase tanta superstição em beijar a Bíblia quanto em consultar o dicionário. O homem moderno, sobretudo o homem da cidade, pensa que tudo o que está impresso passou de alguma maneira por um exame e recebeu um diploma, que é de algum modo verdadeiro em si mesmo… O homem moderno acredita antes na enciclopédia do que na testemunha ocular; dá mais crédito ao que noticia o jornal do que aos olhos de quem presenciou o fato. Ele compra o jornal na manhã seguinte para descobrir o que realmente se passou no evento de que ele mesmo participou na noite anterior.
Tudo isso pôs a Bíblia numa situação mais do que curiosa. Chesterton resumiu bem o problema há quase cem anos, mas a sua análise permanece ainda muito precisa. Ele está certo, de modo particular, ao dizer que “a ignorância sobre essas coisas está crescendo”.

Em primeiro lugar, há os fundamentalistas, que recorrem à Bíblia sem a menor consideração pela autoridade que, na verdade, fixou o cânon bíblico. Trata-se, segundo Chesterton, “de uma mitologia, segundo a qual o elefante se apoia sobre o casco da tartaruga, e a tartaruga, por sua vez, não se apóia em coisa nenhuma”.

Há, em segundo lugar, os setores mais laxistas, que são no fundo bastante estritos, para quem só algumas passagens da Bíblia podem ser ensinadas em público, ao passo que todo o restante é inapropriado.

Em terceiro lugar, há os modernistas, que acusam a Igreja Católica de ter feito na “idade das trevas” aquilo que os laxistas têm feito agora: selecionar arbitrariamente certos trechos da Bíblia e esconder o resto do povo. (Esta é a acusação à Igreja que se faz, por exemplo, no conhecido “O Código da Vinci”.) A Igreja, diz Chesterton, “tem sido acusada de esconder a Bíblia; mas, ainda que isso fosse verdade, seria algo muito menos surpreendente do que a fez a Reforma, que teve grande êxito em esconder tudo o mais”. O protestantismo foi muito bem sucedido em esconder da civilização ocidental a sua própria história.

E há, por outro lado, a única Igreja que manteve íntegra a Bíblia, enriquecendo com seus textos a liturgia, cantando dia após dia as suas orações, aplicando sua sabedoria atemporal a estes tempos. É a mesma Igreja que teve o cuidado de preservar outros documentos antigos que não só atestam a veracidade das Escrituras, mas ainda demonstram qual a diferença entre um texto inspirado e outro não. A Igreja Católica, que ainda ensina tudo o que está contido nas Escrituras, pode indicar em que parte da Bíblia se encontra o fundamento de cada um de seus ensinamentos:

o Batismo é um nascer de novo (cf. Jo 3, 5);
o vínculo matrimonial é indissolúvel (cf. Mc 10, 11) e reflexo da união entre Cristo e sua esposa, a Igreja (cf. Ap 19, 7);
é necessário confessarmos nossos pecados (cf. Tg 5, 16) a um sacerdote (cf. Mt 8, 4);
Jesus fundou uma Igreja, constituiu o seu primeiro chefe (cf. Mt 16, 18), conferiu a seus Apóstolos a autoridade de perdoar os pecados (cf. Jo 20, 23) e disse que, ao menos que lhe comamos o corpo e o sangue, não teremos em nós vida alguma (cf. Jo 6, 53).
Isto nos traz de volta ao ecumenismo no despertar da Reforma. Ainda temos o grande dever de apelar ao amor a Deus e ao seu Filho que temos em comum com nossos amigos protestantes; mas temos também a responsabilidade de fazê-los olhar com honestidade para a Bíblia e para o conjunto da história, para o que realmente aconteceu quando os reformadores separaram a Bíblia da Igreja.

Não se trata de uma missão impossível. Eu mesmo já a vi ser cumprida com sucesso. Foi um católico fiel, amoroso e sem medo de dizer a verdade que, com paciência, me levou da igreja batista para a Igreja una, santa, católica e apostólica. Ele primeiro apelou àquilo que tínhamos em comum; em seguida, fez-me cair na conta daquilo que me estava faltando. Ele conseguiu fazê-lo porque já havia percorrido o mesmo caminho. O seu nome era G. K. Chesterton.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

SANTO AGOSTINHO NUNCA NEGOU O PRIMADO DE PEDRO



Esta foi enviada pelo Geferson:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=4868195576406323253

A MENTIRA:
“…muitos eram a favor de que Pedro era o fundamento da igreja em Mateus 16:18, mas um número maior ainda era contra essa interpretação, como por exemplo, Agostinho, bispo de Hipona…” Sobre esta pedra – não como se referissem à pessoa de Pedro, mas sim a Cristo, cuja Divindade Pedro havia reconhecido e proclamado.
“… Exemplo disso é Santo Agostinho que, em uma de suas obras,13 expressamente afirma que sempre, salvo uma vez, ele havia explicado as palavras sobre esta pedra — não como se referissem à pessoa de Pedro, mas sim a Cristo, cuja divindade Pedro havia reconhecido e proclamado…”
PARA JUSTIFICAR A MENTIRA ELES CITAM O SERMÃO 295 DE ST. AGOSTINHO:
Numa passagem neste livro, eu disse sobre o Apóstolo Pedro: ‘Sobre ele, como uma pedra, a Igreja foi construída’…Mas eu sei que mui freqüentemente em um tempo atrás, eu expliquei que o Senhor disse: ‘Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja’, que é para ser entendido como construída sobre Ele, a quem Pedro confessou dizendo: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’, e assim Pedro, chamado depois esta pedra, representou a pessoa da Igreja que é construída sobre esta pedra, e recebeu ‘as chaves do reino do céu’. Porque, ‘Tu és Pedro’ e não ‘Tu és a pedra’ foi dito a ele. Mas ‘a pedra era Cristo’, em quem confessando, como também toda a Igreja confessa, Simão foi chamado Pedro. Mas que o leitor decida qual dessas duas opiniões é a mais provável. (The Fathers of the Church (Washington D.C., Catholic University, 1968), Saint Augustine, The Retractations Capítulo 20.1).
ONDE SE ENCONTRA A MENTIRA:
http://www.jesussite.com.br/acervoprint.asp?Id=200
http://www.celebrandodeus.com/Artigos/artigo_papas.asp
http://www.icp.com.br/70materia1.asp
A VERDADE DOCUMENTAL:
Para justificar a mentira os Sites enganadores usam o Sermão 295 de Santo Agostinho, utilizando de uma estratégia comum entre Protestantes, eles omitem o resto do Sermão e destacam o que lhe é de interesse.
Primeiramente leiam a parte que destaquei em vermelho no texto que os protestantes articulam…
Santo Agostinho termina com a seguinte frase:
Mas que o leitor decida qual dessas duas opiniões é a mais provável.
Nessa frase o Santo já deixa explícito que a afirmação de que Pedro não é a pedra é uma questão que o leitor deve decidir.
Utilizando deste sermão os manipuladores do texto criam uma imagem onde Santo Agostinho está no fim de sua vida e se arrepende de suas palavras, dizendo assim que Pedro não é a Pedra. Dessa forma articulam o texto inserindo uma “boa dose” de sentimentalismo, moldando um Santo Agostinho que já não é mais Católico e sim um “Santo Protestante”, e digamos de passagem santo protestante é algo que não existe.
Vejamos então outra parte do mesmo Sermão, que claro, é omitida pelo autor da mentira:
“… São Pedro, o primeiro dos Apóstolos, que amava Cristo ardentemente, mereceu escutar: Por isto eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. (…). Dentre os apóstolos, somente Pedro mereceu representar em toda parte a personalidade da Igreja toda. Porque sozinho representava a Igreja inteira, mereceu ouvir estas palavras: Eu te darei as chaves do Reino dos Céus. Na verdade, quem recebeu estas chaves não foi um único homem, mas a Igreja uma. Assim, manifesta-se a superioridade de Pedro, que representava a universalidade e a unidade da Igreja (…). A ele era atribuído pessoalmente o que a todos foi dado. (…) No mesmo sentido, também depois da Ressurreição, o Senhor entregou a Pedro a responsabilidade de apascentar Suas ovelhas. (…) E dirigiu-se a Pedro, de preferência aos outros, porque, dentre os apóstolos, Pedro é o primeiro…”
Na continuação do Sermão vemos claramente que o Santo Bispo de Hipona não só acreditava no Primado de Pedro, mas afirmava que este representa toda a Igreja:“Dentre os apóstolos, somente Pedro mereceu representar em toda parte a personalidade da Igreja toda. Porque sozinho representava a Igreja inteira, mereceu ouvir estas palavras: Eu te darei as chaves do Reino dos Céus”.
Diante de tais afirmações fica difícil acreditar que Santo Agostinho negou o Primado de Pedro.O Santo ainda diz:“Uma vez que devemos considerar a sucessão dos bispos, com maior razão, mais verdadeiramente e com maior segurança nós enumeramos os bispos de Roma a partir do próprio Pedro, a quem, como que representando a toda a Igreja, o Senhor disse: ?Sobre esta Pedra construirei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela? (Letters 53:1:2 [A.D. 412]).
http://www.catholic.com/library/Origins_of_Peter_as_Pope.asp
Santo Agostinho não só cria no primado como afirmava que as “chaves do Reino” foram transmitidas não só a Pedro, mas a toda a Igreja através da sucessão apostólica. Isso fica explícito no Comentário ao Evangelho do III domingo da Páscoa feito pelo Santo Bispo de Hipona quando este combatia as heresias dos Montanistas e Novacianos que negavam o poder da Igreja de conceder o perdão dos pecados, segundo eles este poder era pessoal e teria desaparecido com a morte de Pedro. Eis o comentário de Santo Agostinho:
Comentário ao Evangelho do III domingo da Páscoa – ano C (Jo 21,1-19)
Quando interrogava a Pedro, o Senhor interrogava também a nós
Quando ouves o Senhor dizendo: Pedro, tu me amas? (Jo 21,16), lembra-te de um espelho e procura ver-te nele. Pois que outra coisa Pedro aí fazia se não representar a Igreja? Por isso, quando interrogava a Pedro, o Senhor nos interrogava também a nós, interrogava a Igreja. Para saberes que Pedro era figura da Igreja, recorda aquela passagem do Evangelho: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja e as portas do inferno não a vencerão. Eu te darei as chaves do Reino dos céus (Mt 16,18-19).
É um homem só que as recebe. Quais sejam as chaves do Reino dos céus ele explicou assim: O que ligares na terra será ligado nos céus e o que desligares na terra será desligado nos céus (Mt 16,19).
Mas, se apenas a Pedro é que isso se disse, somente Pedro é que fez isso: morreu e partiu. Quem, portanto, liga e quem desliga? Ouso afirmar que também nós temos essas chaves.
http://www.osb.org.br/lectio9.htm
Vejamos ainda alguns textos que nos deixa claro a posição de Santo Agostinho em relação ao primado e ao Papado:
”Se a sucessão dos bispos for levada em conta, quanto mais certa e benéfica a Igreja que nós reconhecemos chegar até o próprio Pedro, aquele que portou a figura da Igreja inteira, a quem o Senhor disse: ‘Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela’. O sucessor de Pedro foi Lino, e seus sucessores em ordem de sucessão ininterrupta foram estes: Clemente, Anacleto, Evaristo, Alexandre, Sisto, Telésforo, Higino, Aniceto, Pio, Sótero, Eleutério, Victor, Zeferino, Calisto, Urbano, Ponciano, Antero, Fabiano, Cornélio, Lúcio, Estêvão, Sisto, Dionísio, Félix, Eutiquiano, Caio, Marcelino, Marcelo, Eusébio, Miltíades, Silvestre, Marcos, Júlio, Libério, Dâmaso e Sirício, cujo sucessor é o presente bispo Anastácio. Nesta ordem de sucessão, nenhum bispo donatista é encontrado” (Santo Agostinho, Ep. 53,2).
Vemos então acima o Santo afirmar que Pedro “portou a figura da Igreja inteira” e ainda citar a ordem ininterrupta da sucessão apostólica a partir de São Pedro. O escrito acima foi feito pelo Santo Bispo de Hipona principalmente para combater os donatistas .
Vejam mais um texto onde Santo Agostinho trata sobre o Primado:
“Ainda prescindindo da sincera e genuína sabedoria…, que em vossa opinião não se encontra na Igreja Católica, muitas outras razões me mantém em seu seio: o consentimento dos povos e das gentes; a autoridade, erigida com milagres, nutrida com a esperança, aumentada com a caridade, confirmada pela antigüidade; a sucessão dos bispos desde a própria sé do Apóstolo Pedro, a quem o Senhor confiou, depois da ressurreição, o apascentamento de suas ovelhas até o episcopado de hoje; e, por fim, o próprio apelativo de ‘católica’, que não sem razão apenas a Igreja alcançou... Estes vínculos do nome cristão – tantos, grandiosos e dulcíssimos – mantêm o crente no seio da Igreja católica, apesar de que a verdade, por causa da torpeza de nossa mente e indignidade de nossa vida, ainda não se apresenta” (Santo Agostinho, C. ep. Man. 4,5).
Analisando as palavras do Santo vemos novamente o mesmo falar sobre o apostolado de Pedro e a sucessão apostólica, deixando novamente claro sua opinião sobre o assunto.
Assim mostramos rapidamente que Santo Agostinho não só acreditava no primado de Pedro, mas o defendia veemente. É claro que mesmo com toda evidencia que aqui deixamos sempre terá um protestante para contestar.
.
Mas como falar que um homem que chamava a Igreja de Mãe escreveria contra a mesma? ”…Se a mãe viúva (de Naim) se alegrou com a ressurreição do jovem, nossa Mãe, a Igreja, alegra-se diariamente com a ressurreição espiritual dos homens.”[/blueSermo 98, 1-3(Patrologia Latina 38, 591-592)
http://www.osb.org.br/lectio_10junho07.html
Prosseguimos com outro sermão do Santo:
“Eis que o Senhor, depois de sua ressurreição, aparece novamente aos discípulos. Interroga Pedro e o obriga a confessar três vezes seu amor, a ele que, por medo, três vezes o negara. Cristo ressuscitou na carne, e Pedro segundo o espírito; pois, enquanto o Senhor morria sofrendo, Pedro morria negando. Cristo Senhor ressuscitou dentre os mortos, e Pedro ressuscitou graças ao amor de Cristo para com ele. Àquele que agora o confessava, interrogou sobre seu amor, e lhe confiou suas ovelhas. ”
.
Mas, o que Pedro dava a Cristo, pelo fato de amar a Cristo? Se Cristo te ama, o proveito é teu, não de Cristo. Se amas a Cristo, é ainda para proveito teu, não de Cristo. Entretanto, o Senhor, querendo mostrar como os homens devem provar que o amam, manifesta-o claramente, mencionando suas ovelhas: Tu me amas? – Eu te amo. Cuida das minhas ovelhas (Jo 21, 16.17). Perguntou uma, duas, três vezes. Pedro nada lhe respondeu a não ser que o amava. O Senhor nada lhe perguntou a não ser se ele o amava. Cristo não confia a Pedro coisa alguma senão o pastoreio de suas ovelhas. Amemo-nos, e estaremos amando a Cristo…” Sermo Guelferbytanus 16, 1-2 (Patrologiæ Latinæ Supplementum 2, 579-580).
http://www.osb.org.br/lectio_22abril07.html
No sermão acima vemos mais uma ótima explicação a respeito do tema. Santo Agostinho diz : “…Cristo não confia a Pedro coisa alguma senão o pastoreio de suas ovelhas. Amemo-nos, e estaremos amando a Cristo…”. Com isso vemos explicitamente a opinião do Santo Bispo a respeito da missão dada a Pedro de apascentar as ovelhas, ora Cristo não tinha ovelhas, ou seja, é dado a Pedro a missão de ser a Pedra.
E em diversos sermões podemos ver a opinião de Santo Agostinho sobre o Primado e o poder concedido sobre Pedro e conseqüentemente sobre a Igreja através da sucessão apostólica, por isso Santo Agostinho afirmava que A Igreja era a Esposa de Cristo:“…Traje de festa recebe-se em honra da união do esposo e da esposa. Conheceis o esposo: é Cristo. Conheceis a esposa: é a Igreja. Honrai a esposa, honrai o esposo. Se os honrardes dignamente, sereis seus filhos. Portanto, procurai crescer no amor.” Sermo 90, 1.5.6(Patrologia Latina 38, 559.561.563)
http://www.osb.org.br/lectio_09outubro.html
Como ele poderia negar o poder dado a Igreja? Se para Santo Agostinho a Igreja é a Barca que transporta os discípulos:
“…A barca que transporta os discípulos, isto é, a Igreja, navega, e a tempestade das provações a tomam de assalto. O vento contrário, ou seja, o demônio que faz oposição à Igreja, não se acalma, esforçando-se por impedi-la de chegar ao repouso do porto. Grande é, porém, aquele que intercede por nós. Com efeito, durante a tumultuosa navegação em que nos debatemos, ele nos inspira confiança, vem a nós e nos reconforta, a fim de que, sacudidos pela barca, não nos deixemos abater e não nos lancemos ao mar.
Porque, mesmo se a barca é sacudida pelas ondas, é apesar de tudo uma barca, e somente esta barca transporta os discípulos e acolhe Cristo. Ela corre um grande risco no mar, mas, fora dela, imediatamente perecemos.
Conserva-te, pois, na barca e clama por Deus. Todos os conselhos podem falhar, o leme pode tornar-se insuficiente, as velas abertas mais perigosas que úteis – quando todos os socorros humanos falharem, só resta aos marinheiros rezar e elevar a Deus seus corações. Aquele que concede aos navegantes a graça de chegar ao porto, iria acaso abandonar a sua Igreja, em vez de reconduzi-la ao repouso? Sermo 75
 (Patrologia Latina 38, 475-476)
http://www.osb.org.br/lectio_25junho06.html
No sermão acima Santo Agostinho trata a Igreja como “A barca” uma alusão a “barca de Pedro” e diz que o vento contrário a Igreja é o demônio e é este que vem atacando a barca, sempre tentado derrubá-la com mentiras e calúnias e no final o Santo fala “Conserva-te, pois, na barca…”. Mostrando-nos o caminho para escaparmos da “tempestade” , pois quem está fora da barca não se salva.
Diante te todos os argumentos ainda pode vir um protestante alegar que o Santo negou o primado na obra “Retratações” esta que ele escreveu ao fim da vida, mas o que podemos perceber é que o Santo, não nega suas antigas afirmações de que Pedro é a Pedra, mas afirma que a Pedra era a fé de Pedro e que esta é uma questão em que o leitor deve decidir (vide trecho em vermelho no início do artigo), portanto ele aceita o primado na própria obra “Retratações”.
“…Santo Agostinho, de fato, propagou durante sua vida as duas interpretações citadas pelo protestante sobre o Primado de Pedro: a de que a pedra é a confissão de Pedro, e a de que a pedra é o próprio Pedro.
E, de fato, nas Retractationes, o santo apontou as duas interpretações como sendo possíveis.
Até aqui o protestante copiou bem. Mas faltou terminar de copiar… pois Santo Agostinho, depois de mostrar as duas fórmulas, termina com a seguinte frase… esquecida… pelo protestante:
“Que o leitor escolha das duas interpretações aquela que lhe pareça a mais provável” 
(Que le lecteur choisisse de ces deux interprétations celle qui lui semblera la plus probable.)
http://www.abbaye-saint-benoit.ch/saints/augustin/retractationes/index.htm#_Toc524190814
Note bem o que escreveu o santo: escolha o leitor – das duas interpretações – a que parecer mais provável!Ou seja: Santo Agostinho reconhece sua incapacidade em interpretar uma passagem bíblica, e propõe a seus leitores que escolham a que lhes pareça mais provável!
O que faz o protestante? Recorta o trecho indesejado! Apresenta as duas interpretações – insinuando que a segunda é que vale – e recorta estrategicamente a conclusão do santo, o trecho que esclarece a questão…”
(Comentário de Marcos Libório- Ass. Cultural Montfort)
E pra finalizar ficaremos com a célebre frase de Santo Agostinho que desmorona qualquer tentativa protestante que queira alegar que ele era contra o Primado…
.
ROMA LOCUTA CAUSA FINITA EST. – “Roma falou, encerrada a questão(Santo Agostinho Sermão 131,10)
Diante de tudo que foi exposto temos evidencias suficientes para acreditar não só que Santo Agostinho cria no Primado de Pedro, mas que este também era um árduo defensor do Papado.
Vemos assim o argumento protestante ir por água abaixo mais uma vez…
Devemos, sobretudo, reter na memória aqueles textos mais decisivos no combate aos hereges, cujas ciladas não cessam de armar contra os que são mais fracos ou mais negligentes. Santo Agostinho- In I Epistolam Ioannis, Tractatus 2, 1(Sources Chrétiennes 75, 151-152)
E novamente desmascaramos os mentirosos sites protestantes e vemos que o protestantismo em si foi erguido em cima de mentiras e mais mentiras.
Por Jefferson Nóbrega
Roma Locuta Causa Finita Est
Sancte Michael Archangele, Defende nos in praelio
Ut inimicos Santae Ecclessiae humiliari digneris, te rogamus, audi nos!
Caiafarsa

Uma conversão pelo horror da guerra!


Geoffrey Leonard Cheschire, combatente da segunda guerra
Geoffrey Leonard Cheschire
.
Geoffrey Leonard Cheschire foi um dos homens mais destacados de sua geração.

Militar audaz e admirado na Segunda Guerra Mundial, ele se tornou o mais jovem capitão de grupo da Royal Air Force e um dos pilotos dessa guerra mais altamente condecorados.
Entre as honras recebidas, está a Cruz da Vitoria — a mais alta condecoração concedida em toda a Comunidade Britânica por bravura em combate.

Ateu, ele se converteu à fé católica e fundou várias obras de caridade.

O capitão Leonard Cheschire, Barão Cheschire desde 1991, nasceu no dia 7 de setembro de 1917 em Chester, no Reino Unido, oriundo de uma família acomodada e de alto nível intelectual.
Seu pai, Geoffrey Chevalier Cheschire, era importante jurista que contribuiu de forma notável para a renovação do direito mercantil britânico.
Graduado em jurisprudência pela Universidade de Oxford em 1939, certa vez Leonardo apostou uma cerveja com um amigo, de que seria capaz de caminhar até Paris (excetuando-se o Canal da Mancha) somente com alguns centavos no bolso. E ganhou a aposta.
Outra vez, em 1936, em visita à Alemanha, quis assistir a um comício de Hitler, e escandalizou a muitos por não querer fazer a saudação nazista.
Quando a Segunda Guerra Mundial se aproximava, a RAF (Royal Air Force) recorreu aos campos universitários, para formar pilotos fora de seus quadros.

Cheschire alistou-se no esquadrão de sua escola, qualificando-se logo como piloto na Força de Voluntários da Reserva da RAF, em abril de 1937.

Promovido três anos depois a oficial aviador no Esquadrão 102, ele participou da Batalha da Inglaterra quando a RAF, em inferioridade numérica diante dos incessantes bombardeios da Luftwaffe, soube aproveitar-se dos erros do inimigo para impedir a invasão do país.
Após bombardear as instalações alemãs perto de Hamburgo, a perícia demonstrada por Cheschire ao voltar à sua base com um avião inteiramente avariado, mereceu-lhe a Ordem do Serviço Distinguido.
Ele a receberia em três outras ocasiões, além da Cruz do Serviço de Voo.
Promovido a líder de esquadrão, ordenou a realização de diversas melhorias no Esquadrão 76 da RAF, sob o seu comando, a fim de levantar o moral da unidade.
Inspirava tal confiança em seus subordinados, que eles exclamavam: 

“Somos os pardais de Cheschire”
.

Depois de muitos atos de bravura e heroísmo, em julho de 1944 Cheschire recebeu a máxima distinção militar britânica — a Cruz da Vitória —, “pela valentia e determinação de um chefe excepcional”.
Ele cumpriu ao todo 102 missões de voo, e sua liderança no mítico Esquadrão 617 — um dos que arrasava as rampas de lançamento dos famosos misseis V1 e V2 alemães — tornou-o uma legenda.

Em junho de 1941 ele se apaixonou por uma atriz americana mais velha do que ele 21 anos, com quem se casou. 
Como ambos eram ateus, o casamento foi só no civil.

Isto deu ensejo a que mais tarde, com o fracasso dessa união e sua conversão à Religião católica, ele se casasse em abril de 1959 na catedral católica de Bombaim (Índia) com Sue Ryder, também uma convertida ao catolicismo. Eles tiveram dois filhos.
Embora em sua infância Cheschire pertencesse à Igreja da Inglaterra, ele se tornara ateu na juventude.
Em 1945, durante uma conversa em um clube de Londres, ele chegou a afirmar que era um absurdo crer na existência de Deus.

Alegava que foi o homem quem O inventou para explicar a voz de sua consciência.

Em sua 103ª missão, Cheschire foi como observador ao bombardeamento nuclear de Hiroshima.
A violência que presenciou com a bomba atômica levou-o a ter duvidas sobre o futuro da civilização. Queria então fazer algo por ela.
Por isso, pouco depois, embora sendo o capitão mais novo da RAF, decidiu abandonar o serviço ativo, alegando razões médicas.

Cheschire começou então a dedicar-se a obras filantrópicas, auxiliando especialmente os ex-combatentes que se encontravam em necessidade.

Isso desfechou na criação das Casas VIP, acrônimo do latim Vade in Pace, residências que ajudariam antigos combatentes a começar uma nova vida.
Ele foi auxiliado nessa inciativa por Joan Botting, viúva de outro piloto.
Considerando que suas obras ficariam sem sentido se não as amparasse um ideal mais elevado, com a ajuda dessa viúva começou a investigar muitas religiões, entre elas os Adventistas do Sétimo Dia, os Metodistas, a Alta Igreja Anglicana, à procura de uma resposta.
Mas não encontrou nelas nenhuma resposta que o convencesse.
Foi então que um ex-combatente da Segunda Guerra lhe pediu um local para morar, enquanto se restabelecia de uma cirurgia.
Ao saber que o doente tinha um câncer terminal, Cheschire dedicou-se a ele. E vindo depois a falecer, cuidou de seu funeral.
Esse ato de caridade lhe abriu o caminho para a fé, pois nessa ocasião conheceu o livro:
“Um Senhor, uma Fé”, escrito por um ex-pastor anglicano convertido ao catolicismo, que afirmava:
“Eu não pude resistir à reivindicação da Igreja Católica de ser a única verdadeira Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo para guardar e ensinar a verdade.
Só Ela possui a autoridade e a unidade necessárias para essa vocação divina”. 

Ao ler essas palavras, Cheschire procurou instruir-se na Religião católica, sendo nela recebido na vigília de Natal de 1948.

Ao ingressar na Igreja católica, Cheschire encontrou o sentido para suas obras.

Fiel a Jesus Cristo, dedicou os 44 anos seguintes de sua vida a tornar mais suportável a existência daqueles que sofriam alguma deficiência.
Daí surgiu a maior estrutura assistencial britânica para deficientes, excetuando o serviço de saúde publica.
Tornado barão de Cheschire em 1991, Leonardo Cheschire faleceu no dia 31 de julho do ano seguinte, aos 74 anos de idade, vendo sua obra irradiar-se por 50 países.
.
Fonte: abim.inf.br

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Martinho Lutero: Os absurdos pregados pelo pai do Protestantismo Evangélico

Martinho Lutero: Prostesto contra o Cristianismo Católico
Martinho Lutero: Um homem celebrado por questionar a autoridade de uma Igreja supostamente corrupta, por iniciar a liberdade religiosa em uma época do feudalismo espiritual, etc … Mas quanto Lutero o protestante comum lê durante sua vida? Ou mesmo a média clériga protestante? Seguramente não muito, porque se as pessoas realmente soubessem o que Lutero pensava e ensinava, ficariam horrorizadas.

“Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte, de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: “Que fez, então, com ela?”, depois com Madalena, depois com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim Cristo, tão piedoso, também teve de fornicar antes de morrer.” (Martinho LuteroTischreden, nº 1472, ed. Weimer, 11, 107)”.
A fim de evitar possíveis alegações de que os trechos citados abaixo são tirados do contexto e, portanto, não podem ser confiáveis como representações precisas do pensamento de Lutero, fornecerei uma referência indicando onde cada trecho pode ser encontrado. Você verá que nenhuma dessas passagens dizem nada além do que aparece aqui, pois as intenções de Lutero são todas muito claras.
Uma outra objeção é que outros escritos de Lutero podem contradizer algumas das idéias que você encontrará aqui. Gostaríamos de responder que auto-contradição não torna um indivíduo mais coerente, mas menos.

Lutero disse: “Seja um pecador”

“Seja um pecador, e deixe os que vossos pecados sejam fortes, mas deixe que vossa confiança em Cristo também seja forte, e nos glorificamos em Cristo que é a vitória sobre a morte, o pecado e o mundo. Nós cometemos pecados enquanto estamos aqui, pois esta vida não é um lugar onde resida a justiça … Nenhum pecado pode nos separar d’Ele, mesmo se estivéssemos a matar ou cometer adultério milhares de vezes por dia.” (“Que os vossos pecados sejam fortes, a partir de “O Projeto Wittenberg, ‘O Segmento Wartburg”, traduzido por Erika Flores, de Saemmtliche Dr. Martinho Lutero Schriften, Carta n º 99, 1 de agosto de 1521).
O que Lutero está realmente dizendo é que as nossas ações – mesmo as ações mais pecaminosas que se possam imaginar – não importam! Ele está dizendo que podemos cometer qualquer pecado que quizermos – intencionalmente, presunçosamente, propositadamente – e não vamos ofender a Deus! Afinal, não precisamos de nada mais do que a “fé” para sermos salvos. O que fazemos é incidental. É claro que qualquer pessoa familiarizada com as Escrituras salientaria que esta não é uma doutrina cristã. Por toda a Bíblia lemos que o pecado nos separa de Deus (Isaías 59:1-2). Nenhum crente tem uma licença para pecar. Os cristãos que voluntariamente se entregam ao pecado serão julgados no Tribunal do Juízo de Cristo (Romanos 12:14; 1 Tessalonicenses 4:6).

Lutero disse: Fazer o bem é mais perigoso que pecar

“Estas almas piedosas que fazem o bem para ganhar o Reino dos Céus, não só nunca terão sucesso, mas devem mesmo ser contadas entre os ímpios, é mais importante preservá-las contra as boas obras do que contra o pecado.” (Wittenberg, VI, 160, citado por O’Hare, em “Os fatos sobre Lutero, TAN Books, 1987, p. 122.)
Você deve estar pensando: “O quê? Será que eu li direito?” É mais importante  preservá-las contra as boas obras do que contra o pecado?”
Lutero nos adverte contra ações retas e do bem. Ele diz para  não nos  preocuparmos com o pecado – Jesus vai se ocupar deles. Sengundo ele, aquele que faz o bem é melhor ficar atento. Especialmente aqueles que acham que ser bom e generoso e amoroso irá afectar o seu resultado no julgamento final.
Em sua arrogância, Lutero ignora versículo após versículo da Escritura – Antigo e Novo Testamento – onde nos é dito que a forma como vivemos a nossa fé será o critério em que seremos julgados. Como Paulo deixa perfeitamente claro em Rom. 2: 5-11 “… o justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo suas obras”. E novamente em 2 Coríntios 5:10: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal … de modo que cada um receba a recompensa, de acordo com o que ele fez na carne, seja bem ou mal.” Lutero estava completamente e monumentalmente errado.

Lutero disse: Não há nenhum livre arbítrio

“… No que diz respeito a Deus, e em tudo o que traz a salvação ou condenação, (o homem) não tem ‘livre arbítrio’, mas é um prisioneiro, cativo e escravo, quer da vontade de Deus, ou da vontade de Satanás. ” (Da redação, “Escravidão da Vontade”, “Martin Luther:.. As seleções de seus escritos, ed por Dillenberger, Anchor Books, 1962 p. 190)
“… Nós fazemos tudo por necessidade, e nada pelo ‘livre arbítrio’, pois o poder de ‘livre arbítrio’ é nulo …” (Ibid., p. 188.)
“O homem é como um cavalo. Deus  por acaso salta na sela ? O cavalo é obediente e se acomoda a todos os movimentos do cavaleiro e vai para onde ele o quer. Será que Deus derruba as rédeas? Assim, Satanás pula no lombo do animal, que se dobra, anda e se submete à esporas e caprichos do seu novo piloto … Portanto, necessidade, não o livre arbítrio, é o princípio de controle do nosso comportamento. Deus é o autor do que é mal, bem como do que é bom e, assim como Ele dá a felicidade àqueles que não a merecem, Ele também maldiz aqueles que merecem o seu destino.” (“De Servo Arbitrio”, 7, 113 seq. Citado por O’Hare, em “Os fatos sobre Lutero, TAN Books, 1987, pp 266-267).
Todas estas passagens vêm de um tratado que Lutero redigiu, intitulado “De Servo Arbitrio”, ou “Cativeiro da Vontade”, no qual o grande reformador trabalha arduamente para apresentar o caso em que o livre-arbítrio não existe.
A Escritura, é claro, discorda, em palavras e espírito. Em Eclesiástico 15:11-20, encontramos: “Não digas:«Foi por feito de Deus que eu caí: pois o que ele odeia, ele não faz»”. ‘Não digas: ‘Foi ele quem me pôs perdido, pois ele não tem necessidade de homens ímpios’ … Quando Deus, no início, criou o homem, ele o fez sujeito de sua própria escolha livre. Se você escolhe, você pode guardar os mandamentos … Há  diante  de ti  fogo e  água; qualquer um que escolhas, estendas a tua mão. “
A Escritura é muito clara sobre o assunto: “Quando Deus, no início, criou o homem, ele o fez sujeito à sua livre escolha.”
Mas o Evangélico protesta: Siraque é “apócrifo” – Lutero o descartou, questionando a sua canonicidade. E não é de se admirar que o tenha feito, nós respondemos, considerando como este livro refuta diretamente seus ensinamentos. Mas  a fim de evitar polêmicas desnecessárias, também podemos apontar para Deut. 30:19-20, onde Deus nos diz: “Coloco diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe a vida, então, que tu e teus descendentes possam viver, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo sua voz, e apegando-te, a ele.” Assim, vemos que o homem tem mais do que simplesmente a liberdade de escolher, ele é obrigado a escolher.
E antes ainda, em Gênesis 4:7, Deus fala a Caim: “Por que está tão ressentido e desapontado. Se você faz bem, você pode manter sua cabeça erguida, mas se não, o pecado é um demônio espreita à porta: seu impulso é para você, mas você pode ser seu mestre. “
E, finalmente, em João 15:15, o Senhor declara seu amor por nós, seus seguidores: ” Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu mestre está fazendo tenho-vos chamado amigos …” Essas palavras difícilmente soam como as palavras de um cavaleiro ao seu cavalo.
Como muitas vezes acontece, Paulo tem a palavra final: “Pois, se nós, que aspiramos à justificação em Cristo, retornamos, todavia, ao pecado, seria porventura Cristo ministro do pecado? Por certo que não!(Gálatas 2:17). Eis aqui uma contradição mais direta ao pronunciamento de Lutero: “Deus é o autor do que é mal, bem como do que é bom” … difícil de conceber.
A posição de Lutero não inclui nenhuma responsabilidade. Não há responsabilidade. Sem sentido de aprendizagem ou de ser aperfeiçoado através do curso de nossas vidas. Nem mesmo dignidade. Apenas  a mais sombria e opressora  coerção, que rouba a vida humana de qualquer sentido. Ou seja, o que você faz em sua vida – até mesmo o amor que você prova para com os vizinhos – não significa nada, de acordo com Lutero. Suas lutas, seus sofrimentos, sua perseverança – nada disso equivale a nada. Sua vontade não está mesmo em suas próprias mãos.

 Lutero disse: “O indivíduo cristão não está  sujeito a nenhuma autoridade

“… Cada cristão é por fé tão exaltado acima de todas as coisas que, por força de um poder espiritual, ele é o senhor de todas as coisas, sem exceção, de modo que nada lhe pode fazer mal nenhum. Por uma questão de fato, todas as coisas são subordinadas a ele e são obrigadas a servi-lo na obtenção de salvação “. (Da redação, “A liberdade de um cristão”, “Martin Luther: Seleções de seus escritos, ed por Dillenberger, Anchor Books, 1962 p. 63.).
“A injustiça é feita às palavras ‘padre’, ‘clérigo’, ‘guia espiritual’, ‘eclesiástico’, quando elas são transferidas de todos os cristãos para aqueles poucos que são agora, por um uso malicioso, chamados ‘eclesiásticos.’ “(Ibid., p 65..)
Lutero ensina que nós não precisamos de ninguém entre nós, a comunidade dos crentes, e nosso Salvador. Assim, ele se opõe à autoridade eclesiástica – e a hierarquia que a exerce. Deus está com toda a congregação, ele diz, então por que devemos se preocupar com um padre?
Parece ótimo. Até você perceber que esta visão retoma a posição da irmã de Moisés, a profetisa Miriã, que protesta em Números capítulo 12, “É só através de Moisés que o Senhor fala? Ele não fala através de nós também?” Por sua rebeldia contra a autoridade estabelecida por Deus, ela contrai lepra. Graças à oração intercessora de Moisés, ela é curada.
E ela é imitada, apenas alguns capítulos mais adiante, por Corá, que incita o povo contra Moisés e Aarão com as palavras mais perturbadoras de todas. Eles dizem, “Basta de vocês! Toda a comunidade, todos eles são santos! O Senhor está no meio deles. Por que então vocês devem impor-se sobre a congregação do Senhor?” Ao que Corá e seus seguidores foram consumidos pelo fogo enviado pelo Senhor. (Números 16).

Lutero disse: Camponeses merecem um tratamento severo

“Assim como as mulas, que não se moverá a menos que você perpetuamente chicoteá-los com varas, de modo que o poder civil deve conduzir as pessoas comuns, chicote decapitar, estrangular, enforcar, queimar, e torturá-los, para que possam aprender a temer os poderes constituídos. ” (El. ed. 15, 276, citado por O’Hare, em “Os fatos sobre Lutero, TAN Books, 1987, p. 235.)
“Um camponês é um porco, pois quando um porco é abatido é morto, e da mesma forma que o camponês não pensa em outra vida, caso contrário ele iria se comportar de maneira muito diferente.” (‘Schlaginhaufen’, ‘Aufzeichnungen “, p. 118, citado ibid., P. 241)
Talvez a hora mais escura de Lutero foi sua traição dos servos de longamente abusados durante Camponeses Münzer a Guerra de 1525. Primeiro, ele ingenuamente fomentou sua inquietação por vias de publicação de “Sobre a Autoridade”, no qual ele criticou a classe principesca com insultos, como “As pessoas não podem, as pessoas não vão, aturar sua tirania e capricho por qualquer período de tempo. ” (Ibid., p. 223.) E, “… o pobre homem, na emoção e tristeza por conta dos danos que sofreu em seus bens, seu corpo e sua alma, foi muito tentado e tem sido oprimido por eles além de qualquer medida, da forma mais pérfida. Doravante, ele pode e não vai mais tolerar esse estado de coisas, e, além disso, ele tem muitas razões para irromper com o malho e o clube como Karsthans ameaça fazer “. (Ibid., p. 225.)
No entanto, quando a rebelião chegou, ele se virou a casaca, na publicação do folheto, “contra as hordas de assassinos e voraz dos Camponeses”,  incitou os senhores governantes a “apunhalá-los secreta ou abertamente, como puderem, como seria ao matar um cão raivoso. ” (Ibid., p. 235.)
Para ressaltar a frieza do homem, Lutero casou-se no encalço do trágico massacre que resultou. Erasmus, um contemporâneo, estima-se que cem mil camponeses perderam suas vidas. (Ibid., p. 237.)

Lutero disse: A poligamia é permitida

“Confesso que não posso proibir uma pessoa de casar com várias esposas, pois isso não contradiz a Escritura. Se um homem deseja se casar com mais de uma esposa que ele deveria ser perguntado se ele está satisfeito em sua consciência de que  o faz em conformidade com a palavra de Deus. Nesse caso, a autoridade civil não tem nada a fazer sobre o assunto. ” (De Wette II, 459, ibid., Pp 329-330).
‘Sola Scriptura’ (Escritura como única autoridade religiosa) tem suas conseqüências.

Lutero disse: A Bíblia poderia ser melhorada

“A história de Jonas é tão monstruosa que é absolutamente incrível.” (“Os fatos sobre Lutero, O’Hare, TAN Books, 1987, p. 202.)
“O livro de Ester, eu lanço no Elba. Eu sou como um inimigo para o livro de Ester, que eu gostaria que não existisse, pois Judaíza demais e tem em si uma grande dose de loucura pagã.” (Ibid.)
“É de muito pouco valor é o Livro de Baruque, quem quer que seja o digno Baruque”. (Ibid.)
“… A epístola de São Tiago é uma epístola cheia de palha, porque não contém nada evangélico.” (Prefácio ao Novo Testamento, “Dillenberger. Ed, p. 19.)
“Se  disparate é falado em qualquer lugar, este é o lugar. Eu passo por cima do fato de que muitos afirmaram, com muita probabilidade, que esta carta não foi escrita pelo apóstolo Tiago, e não é digna do espírito do apóstolo”. (“Servidão pagã da Igreja, ‘Dillenberger. Ed, p. 352.)
Lendo essas palavras de Lutero, é difícil imaginar que ele seja o mesmo homem que tantas vezes disse olhar para a Bíblia “como se o próprio Deus falasse por meio dela.” Como ele poderia ter alegado acreditar na Palavra inspirada de Deus como a autoridade máxima em matéria religiosa, se ele mesmo se colocou em julgamento das Escrituras? Ao fazer isso, ele claramente se colocou como juiz sobre o próprio Deus.
Acredite ou não, em sua arrogância Lutero, presumiu até mesmo  classificar os evangelhos: “João, conta com  poucos registros das obras de Cristo, mas uma grande parte de sua pregação, ao passo que os outros três evangelistas registraram muitas de suas obras, mas poucos de suas as palavras. Daqui resulta que o evangelho de João é único na delicadeza, e de uma verdade do evangelho principal, muito, muito superior aos outros três, e São Paulo e São Pedro estão muito além dos três evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. ” (Prefácio aos romanos, “Dillenberger. Ed, p. 18-19.)
E queixou-se sobre o livro do Apocalipse: “a minha mente não percebe  nesse livro nenhuma marca de um caráter apostólico ou profético … Cada um pode formar seu próprio julgamento deste livro, quanto a mim, sinto uma aversão a ele, e para mim isso é razão suficiente para rejeitá-lo. ” (Werke Sammtliche, 63, pp 169-170, “Os fatos sobre Lutero,” O’Hare, TAN Books, 1987, p. 203.)
E, finalmente, ele admitiu ter acrescentando a palavra ‘somente’ em Rom. 3:28 de sua própria vontade: “Se  incomoda papista  a palavra (“somente”), diga-lhe logo, o Dr. Martinho Lutero vai tê-la assim mesmo.: papista e burro são uma e a mesma coisa. Quem não quiser minha tradução, que se dê a ele um ‘vá-se embora’.. O diabo  agradece àqueles que o censuram sem minha vontade e conhecimento. “Lutero assim o quer, e ele, que é doutor acima de todos os doutores do papado, assim o terá.” (Amic. Discussões, 1, 127, “Os Fatos Sobre Lutero, O’Hare, TAN Books, 1987, p. 201.)
Aqui Lutero é condenado por sua própria boca. Para João, em Apocalipse 22: 18-19, declara alguém anátema que pressupõe a mudança, mesmo uma única palavra da Escritura: “Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras proféticas deste livro: se alguém acrescentar a elas, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro, e se alguém tirar qualquer coisa das palavras deste livro profético, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e na cidade santa descrita neste livro “. Lutero, é claro, não apenas acrescentou ou tirou meras palavras, mas passagens e livros inteiros.

Lutero disse: Persiga o povo judeu

“Os judeus são demônios jovens condenados ao inferno.” (“Obras de Lutero”, Pelikan, vol. XX, p. 2230).
“Queime suas sinagogas. Proibam- nos todos os que mencionei acima. Force-os a trabalhar e tratem-nos com todo o tipo de gravidade, como fez Moisés no deserto e matou três mil … Se isso não adianta, temos de levá-los fora como cães raivosos, de modo que não podemos ser participantes de sua blasfêmia abominável e de todos os seus vícios, e tendo em vista que não pode merecer a ira de Deus e ser condenado com eles. Tenho feito o meu dever. Vamos todos nos assegurar de que cada um faz o dele. Eu estou desculpado. ” (“Sobre os Judeus e Suas Mentiras”, citado por O’Hare, em “Os fatos sobre Lutero, TAN Books, 1987, p. 290.)
É muito perturbador contemplar o possível fruto nascido das sementes de ódio semeada por esse homem. Se ele foi orientado por um espírito, é óbvio que não era santo.
Conclusão
Os ensinamentos de Lutero não são os ensinamentos de Cristo. Mas como é que tantas pessoas seguiram e seguem o autor destes obscuros e sombrios ensinamentos? Existe apenas uma explicação: Eles não percebem o que Lutero – o Lutero real – na verdade, ensinou. Se o fizessem, veriam que muitas das idéias do pai da Reforma contrariam as Escrituras e bom senso.
Pastores protestantes se concentram mais no que eles creem serem erros do catolicismo do que em fazerem um exame dos escritos de seus próprios fundadores. Se você duvida dessas passagens, exorto-vos a ir à fonte. Encontrar os escritos de Lutero não é fácil, mas com  diligência, pode ser feito.
Que Deus abençoe aqueles cuja busca pela verdade os leva a peneirar com imparcialidade: “Examinai-vos a vós mesmos, se estais na fé. Provai-vos a vós mesmos. Acaso não reconheceis que Cristo Jesus está em vós? A menos que a prova vos seja, talvez, desfavorável….” (2 Coríntios 13:5.) E o Deus que nos criou à sua imagem nos aproximará ainda mais o seu coração, onde toda a verdade é encontrada.
Fonte. https://igrejamilitante.wordpress.com