Milagre o Testemunho da Verdade

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Testemunho de conversão de pe. afonso ratisbonne- ex-judeu

Entre as aparições de Maria, existe uma que é pouco conhecida, mas que mereceu o reconhecimento das autoridades eclesiásticas e até hoje tem produzido ricos frutos de espiritualidade e santidade. Trata-se do caso de um judeu ? Alphonse Charles Tobie Ratisbonne ? que, agraciado Por Nossa Senhora, se converteu ao Catolicismo e, com seu irmão Teodoro (também judeu convertido e feito sacerdote) é fundador da Congregação dos Padres de Nossa Senhora de Sion (a Congregação das Irmãs de Sion já fora fundada pelo Padre Teodoro).
Eis, em poucas páginas, a história dessa conversão descrita, em parte, pelo próprio Afonso Ratisbonne.

Os Antecedentes


Alphonse Charles Tobie Ratisbonne nasceu a 1º de maio de 1814 em Estrasburgo (França) como o penúltimo filho de numerosa família judaica. Com a idade de quatro anos, perdeu a mãe, e tornou-se o ?menino-rei?, cercado de carinho por todos, distinguindo-se pela espontaneidade e a vivacidade de seus gestos. A família gozava de boa situação financeira, que lhe proporcionava educação esmerada, mas pouco religiosa; o judaísmo da família se reduzia a certa filantropia e generosidade para com os mais carentes.
Aos dezesseis anos, perdeu seu pai e se tornou senhor do patrimônio. Seu tio Luís, muito rico e sem filhos, o escolheu para suceder-lhe um dia à frente de seu Banco. Só fazia uma censura a Afonso, devida às suas freqüentes viagens a Paris. Afonso mesmo reconheceu-o mais tarde:
?Ele tinha razão; eu só amava os prazeres; os negócios me impacientavam; o ar dos escritórios me sufocava; eu pensava que estamos no mundo para gozar...Não sonhava senão com festas e distrações e a elas me entregava com paixão? (Carta de Afonso Ratisbonne ao Sr. Dufriche-Degenettes, 12/4/1842).
Em 1841 tornou-se noivo de sua sobrinha Flora Ratisbonne, judia de fé convicta. Não podendo casar-se de imediato,dada a pouca idade da noiva, Afonso resolveu empreender uma viagem a Nápoles e à ilha de Malta, onde passaria o inverno de 1841-1842. Por engano providencial, em vez de se dirigir à Agência de Viagens correspondente, foi procurar o escritório de viagens para Roma. A esta cidade chegou aos 6 de janeiro de 1842.
Havia algum tempo, uma lenta evolução se realizava em Afonso. A incredulidade ia cedendo a uma vaga crença em Deus, suscitada, em grande parte, pelo convívio com a noiva. Diz ele: ?A presença de minha noiva despertava em mim não sei que sentimento de dignidade humana; eu começava a crer na imortalidade da alma e, mais do que isso, comecei instintivamente a rezar. A lembrança de minha noiva elevava o meu coração para um Deus que eu não conhecia, que nunca tinha amado nem invocado?
Eis ainda como Afonso mesmo descreveu seu estado de alma na época de sua conversão: ?Vivi ata a idade de 14 a 15 anos na religião hebraica, que me tinha sido ensinada, e, a partir desta data ata os 23 anos aproximadamente, vivi sem religião alguma e mesmo sem crer em Deus e a trabalhar pela moralização da juventude israelita, tendo inscrito meu nome numa sociedade constituída para este fim. Há um ano, celebrei meu noivado com uma jovem israelita chamada Flore Ratisbonne, minha sobrinha, e, como se tratasse de uma pessoa irrepreensível, senti-me inclinado mais fortemente para a religião judaica, que ela professava. Entretanto as cerimônias da sinagoga não produziam em mim nenhuma impressão e, pelo contrário, me aborreciam. Eu sentia, cada vez mais, uma aversão real contra o Cristianismo, que considerava como idolatria, e esses sentimentos aumentaram durante minha permanência em Nápoles?.
A permanência de Afonso em Roma excitou nele um preconceito contra o Cristianismo, preconceito que já despontara aos treze anos de idade, quando Afonso descobriu que seu irmão Teodoro recebera o Batismo e se preparava para a ordenação sacerdotal.
Passamos agora a palavra ao próprio Afonso Ratisbonne; valer-nos-emos dos depoimentos que ele prestou por ocasião do inquérito instituído pelas autoridades religiosas de Roma no intuito de averiguar as circunstâncias e a autenticidade da alegada aparição da Virgem SS.

A Conversão sob o Sinal da Virgem SS.

Em Roma, janeiro de 1842, Afonso foi visitar um amigo Católico, o Barão Teodoro de Bussierre:
?Falamos do meu irmão padre, de quem eu me queixei amargamente por ele ter batizado meu sobrinho que estava `morte. Conversamos sobre religião e eu manifestei minha oposição às conversões, declarando que não aprovava o abandono da religião onde Deus nos tinha feito nascer e que, aliás, todas as religiões são boas. Comuniquei-lhe o efeito que me tinha causado o gueto e a opressão contra meus correligionários judeus, assim como a aversão pelas superstições católicas, como eu as chamava?.
?Pois bem, respondeu o Senhorde Bussierr, como você é um espírito forte, não recusará usar uma medalha que eu vou-lhe dar. Eu vou usa-la, respondi, por pura complacência, a fim de provar que os judeus não são tão obstinados quanto se diz. As crianças começaram a procurar um cordão para colocar a medalha em meu pescoço e eu disse brincando: Com isso, já sou Católico!...?
?Como você é sincero, replicou o barão de Bussierre, vou pedir-lhe outro favor: recitar uma curta oração a Nossa Senhora, composta por São Bernardo, que começa com essas palavras: Lembrai-vos. Conseti como se fosse uma brincadeira que forneceria matéria para o meu diário de viagem. Como o Senhor de Bussierre dissesse que não possuía senão um exemplar da oração, respondi-lhe que lhe daria uma cópia feita por mim e guardaria a sua?.
?Ele não quis acreditar; eu prometi e guardei a oração como prova da supertição católica. Quando cheguei ao hotel, copiei-a com efeito, e nada encontrei nela de extraordinário. Mas tornei a relê-la muitas vezes, de modo que, sem querer, a decorei.?
?Ela me voltava sempre à memória e eu não podia deixar de repeti-la interiormente, sem experimentar contudo uma emoção religiosa?.
Eis agora o momento importante: Aos 20/01/1842 Afonso foi convidado para dar um passeio em Roma na companhia de Teodoro de Bussierre. Este, porém, lhe pediu autorização para parar brevemente na Igreja de Santo André delle Fratte, onde Teodoro tinha que se avistar com um dos padres da paróquia.
?Eu lhe respondi que fizesse o necessário, porque eu o esperaria.Ao andar pela Igreja, eu me senti subitamente agitado e como que cercado de um véu. A Igreja se tornou obscura, exceto uma capela luminosa; eu vi de pé, sobre o altar, viva, grande, majestosa, cheia de beleza e misericordiosa, a Santíssima Virgem Maria, como está representada na medalha milagrosa da Imaculada Conceição".
A esta visão, caí de joelho, no lugar em que me encontrava, tentei várias vezes levantar os olhos para a Santíssima Virgem, mas seu fulgor e o respeito me fizeram abaixá-los, sem me impedir, entretanto, de sentir a evidência da aparição. Fixei os olhos sobre suas mãos e nelas percebi a expressão do perdão e da misericórdia. Em presença da Santíssima Virgem, embora Ela não me tenha dito uma única palavra, compreendi o horror do estado em que me encontrava, a deformidade do pecado, a beleza da religião Católica; numa palavra, compreendi tudo.
Quando o Senhor de Bussierre voltou, encontrou-me de joelhos, a cabeça apoiada na balaustrada da capela, onde tinha aparecido a Santíssima Virgem, banhado em lágrimas. Eu não pude entender como, tendo caído do outro lado da nave, eu me encontrava perto da balaustrada. Acrescentarei que minhas lágrimas eram acompanhadas de um sentimento de gratidão para com a Santíssima Virgem Maria e de compaixão para com a minha família mergulhada nas trevas do judaísmo. O Senhor Teodoro de Bussierre me levantou quase, de tal modo eu estava prostrado; eu lhe disse então chorando e fazendo alusão ao falecido Senhor de La Ferronays; Oh! Como este senhor rezou por mim! O barão de Bussierre me interrogou diversas vezes, mas eu estava comovido e abatido demais para poder responder. Quando, sustentando-me com os braços, ele me conduziu para fora da igreja e me ajudou a subir no carro, perguntou-me para onde eu desejava ir: Leve-me para onde quiser, respondi; depois do que eu vi, obedeço. Mas que foi que você viu? Perguntou-me. Eu não posso dizer; leve-me a um confessor e eu o direi de joelhos, se ele permitir.
Levou-me ao Gesù, onde contei o acontecimento ao P. de Villefort, jesuíta, em presença do barão Teodoro de Bussierre. Em seguida, vimos dois outros Padres jesuítas: o Superior Geral e o Padre Rozaven...
Depois da aparição, fui instruído concisamente sobre o batismo e a religião pelo Reverendo Padre de Villefort, da Companhia de Jesus. Além disso, li um pequeno catecismo e fiz um retiro de oito dias na casa abençoada de Gesù. Quanto à Sagrada Eucaristia, tive um vivo sentimento (mas não uma visão) da presença real de Jesus Cristo; e, quando a recebi, precisei ser ajudado para conseguir voltar do altar até o meu lugar.
Passaram-se onze dias, do dia 20 ao dia 31 de janeiro, quando recebi o batismo das mãos do Eminentíssimo Cardeal Vigário, na Igreja do Gesù.

O Inquérito e seu Resultado

Aos 11 de fevereiro, o Vicariato de Roma abriu um inquérito sobre os acontecimentos.Até o dia 12 de abril de 1842 foram ouvidas nove testemunhas, que depuseram com unanimidade em favor da saúde física e mental de Afonso Ratisbonne e da sinceridade de sua conversão instantânea. Aos 3 de junho de 1842 foi publicado o Decreto que reconhece a autenticidade desse ?admirável acontecimento?; o texto alude, por duas vezes, à intercessão da Virgem Maria e não à sua aparição, o que não significa que a negue ou conteste, mas sim, que vai de maneira realista e direta ao cerne do que ocorreu no dia 20/01/1842. Enfatizando a ?unanimidade maravilhosa? dos depoimentos, afirma?que nada tem mais a desejar para reconhecer aqui a marca de um verdadeiro milagre?. E conclui: O Eminentíssimo Cardeal Vigário da Cidade de Roma disse, pronunciou e definitivamente declarou que dá testemunho pleno da verdadeiro e insigne milagre operado por Deus infinitamente bom e onipotente, mediante a intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria, na conversão instantânea e perfeita, de Afonso Ratisbone, do judaísmo ao Catolicismo...Convém relevar e publicar as obras de Deus (Tb 12,7).

A IGREJA CATÓLICA PRÉ-EXISTIU ANTES DO NASCIMENTO DE CRISTO



PREFIRO ACREDITAR EM UMA IDEIA QUE DURA MAIS DE 2000 ANOS A ACREDITAR EM UMA HERESIA QUE NASCEU ONTEM. A SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA

Thiago Dutra DISSE: Se é assim, que tal a senhora [Maria Correa] provar pra nós que 1- Sua igreja tem 2000 anos .......

Oswaldo: Muito mais, Thiago! A Igreja pre-existiu em Israel.

Guilherme Pereira Vieira EXIGE: Prove o que diz, Oswaldo.

PROVA BÍBLICA:
1. Cristo é o objeto para o qual convergem todas as Escrituras;

2. A Igreja Edificada por Cristo outra coisa não é senão a realização do Reino de Deus na Terra;

3. Este reino foi confiado aos líderes judeus cuja autoridade [a dos Escribas a Fariseus] foi reconhecida pelo próprio Jesus (São Mateus 23, 3);

4. Estes mesmos líderes se tornaram assassinos do Filho de Deus, levando-o a extremos sofrimentos e por fim lhe tiraram a a vida;

5 - Por isso o Reino lhes foi tirado e confiado a outro povo: "Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o Reino de Deus, e será dado a um povo que produzirá os frutos dele" (São Mateus 21,33-43) ..
Autor: Oswaldo
Fonte: Facebook (Tópico criado por Gabriel Cruz)
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OS SETE SACRAMENTOS SEGUNDO A BÍBLIA




Silvinho Fernandes  solicita:

1. Mostre-me na Bíblia onde Jesus Cristo estabeleceu o ofício de papa como se encontra na igreja católica, e onde fez provisão para a continuidade de tal ofício.

OFÍCIO DE PAPA - O termo Papa foi dado popularmente ao bispo de Roma. Mas você pergunta é sobre o "ofício", ou melhor sobre qual é a função exercida pelo PAPA:

1.º - Tal está contida, primeiramente na oração infalível de Cristo pela qual diz: "Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos" (São Lucas, 22,32);


2.º - Cristo promete instituir sua Igreja sobre a pessoa de KEPHAS: "Tu é KEPHAS (pedra) e sobre esta KPEHAS (pedra) EDIFICAREI a minha Igreja..." (Mt 16, 18);

3.º - Jesus, após sua ressurreição solenemente investe seu discípulo Simão com poderes para APASCENTAR seu rebanho, isto é, cordeiros (fiéis) e ovelhas (bispos, presbíteros e diáconos):

"Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas". (São João 21, 15-17)





2. Mostre-me na Bíblia onde Jesus Cristo estabeleceu o sacerdócio católico. Onde nós encontramos tal sacerdócio descrito?

O sacerdócio católico é semelhante ao do Antigo Testamento que era comum e ministerial:


NO VELHO TESTAMENTO:


A) - SACERDÓCIO COMUM A TODOS OS FIÉIS: "Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Êx 19,6)


B) - SACERDÓCIO MINISTERIAL: "Revestirás desses ornamentos teu irmão Aarão e seus filhos e os ungirás, os empossarás e os consagrarás, a fim de que sejam sacerdotes a meu serviço. "(Êxodo 28,41)


NO NOVO TESTAMENTO


A) - SACERDÓCIO COMUM: "...e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém".(Ap 1,6)


B) - SACERDÓCIO MINISTERAIL: "Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. " (Tg 5,14)
- Nota: A palavra presbítero significa sacerdote, padre .







3. Onde nós encontramos os padrões para escolha de tais sacerdotes?
"Não descuides do dom da graça que há em ti, que foi conferido, mediante profecia, junto com a imposição das mãos do presbítero" (1Tm 4,14) MÃOS - "A ninguém imponhas as mãos inconsideradamente, para que não venhas a tornar-te cúmplice dos pecados alheios. Conserva-te puro" (I Timóteo 5,22)

ORDEM

1 - BISPO - "Não descuides do dom da graça que há em ti, que te foi conferido mediante profecia junto com a imposição das mãos em vista do presbiterato" (1Tm 4,14).


2 - PRESBÍTEROS - “Eu te [Timóteo, bispo] deixei em Creta para acabares de organizar tudo e estabeleceres anciãos (sacerdotes) em cada cidade, de acordo com as normas que te tracei” (Tt 1,5).


3 - DIÁCONOS - "Apresentaram-nos (os diáconos) aos apóstolos e, tendo orado, impuseram-lhes as mãos" (At 6,6).



4. Onde nós encontramos uma descrição de como ordenar tais sacerdotes?

Imposição das mãos - PODER MINISTERIAL:  Em At 6,6 mostrado acima vimos que a ordenação se fazia mediante a imposição das mãos.





5. Onde nós encontramos uma descrição dos sete sacramentos que eles executam?


1 - BATISMO -  "Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ENSINANDO-AS a observar tudo quanto vos ordenei..." (Mt 28,19-20)/

2 - CRISMA ou CONFIRMAÇÃO - (Jo 20,22; At 2,11; At 8,14-17) - Está em Atos dos Apóstolos Felipe era um dos primeiros cristãos, homem cheio de Espírito Santo e de sabedoria, que a comunidade, e os apóstolos tinham escolhido para ser diácono – servidor da Igreja, no trabalho de assistência aos pobres e de evangelização. Por causa de uma perseguição brava contra os cristãos (um deles, o diácono Estêvão, fora apedrejado e morto!). Felipe deixou a cidade de Jerusalém e foi para o Norte, na Samaria. Lá, Felipe começou a falar ao povo sobre Jesus Cristo, pregando o Evangelho do Reino, curando doentes, espalhando entre todos uma nova esperança. Muitos daqueles samaritanos, até um feiticeiro chamado Simão, acreditaram na mensagem de Jesus e quiseram tornar-se “seguidores do caminho“. Aí, Felipe os batizou. Quando, na comunidade–mãe de Jerusalém chegou a notícia da conversão pelo batismo dos samaritanos, os apóstolos Pedro e João foram para lá. Reuniram os recém-batizados, oraram e invocaram o Dom do Espírito; depois impuseram-lhes as mãos e eles receberam o Espírito Santo. (At 8,4–19; ver também um fato parecido em At 19,1-6). Está aí uma das provas bíblicas daquele que nós chamamos de Crisma, ou melhor, Sacramento da Confirmação!Vejam a palavra “COM – FIRMAÇÃO”: “tornar-se firme, forte, em união com a Igreja de Jesus Cristo e com sua missão”. Não se trata de confirmar o Batismo, como se ao batismo faltasse alguma coisa; trata-se de assumirmos, com firmeza e a força que vem do Espírito, os compromissos de nosso Batismo: nossa vida de cristãos e de “seguidores do caminho”, nosso “ser Igreja” e nossa missão.

3 - EUCARISTIA - Instituída por Cristo na última ceia.


A palavra "Eucaristia" provém de duas palavras gregas "eu-cháris": "ação de graça", e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de pão e vinho.

Essa presença não foi contestada nem mesmo por Lutero. Em carta a seu amigo Argentino (De euch. dist. I, art.) falando sobre o texto evangélico "Isto é o meu corpo", ele diz: "Eu quereria que alguém fosse assaz hábil para persuadir-me de que na Eucaristia não se contém senão pão e vinho: esse me prestaria um grande serviço. Eu tenho trabalhado nessa questão a suar; porém confesso que estou encadeado, e não vejo nenhum meio de sair daí. O texto do Evangelho é claro demais".

Eis, em S. João, os termos de que Jesus Cristo se serviu, falando a primeira vez deste grande sacramento: "Eu sou o pão da vida; vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo, que desci do céu. Se alguém comer deste pão, viverá eternamente, e o pão que eu darei é a minha carne, para a vida do mundo" (Jo 6, 48-52).

Que clareza nessas palavras! Que quer dizer isso: "Eu sou o pão vivo - o pão que eu darei é a minha carne". É ou não é a carne de Cristo? É ou não é Cristo que será o pão que deve ser comido? Será que Deus não saberia se expressar direito se desejasse fazer uma simples alegoria?

E não é só isso! Nosso Senhor continua, cada vez mais positivo e mais claro: "Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. O que comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna. Porque a minha carne é verdadeiramente comida, e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele. O que me come... viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu... O que come este pão, viverá eternamente!" (Jo 6, 54 - 59).

Eis um trecho claríssimo, que não deixa margem à dúvidas. Nosso Senhor afirma categoricamente: "... minha carne é verdadeiramente comida". É impossível negar algo tão claro: a carne de Cristo, dada aos homens para remissão dos pecados, é para ser comida; e quem comer desta carne "viverá eternamente".

Cristo afirma, repete, reafirma, e explica que o pão que ele vai dar é o "seu próprio corpo" - que seu corpo é uma "comida" - que seu sangue é uma "bebida" - que é um pão celeste que dá a vida eterna. E tudo isso é positivo, repetido mais de 50 vezes, sem deixar subsistir a mais leve hesitação.

Ao negar a presença eucarística, o protestante nega as palavras de Cristo.

4 - CONFISSÃO: Mt 16,19; 18,18; 28,16-20; Jo 20,21-23.

5 - ORDEM: At 6,1-6; Tim 3,1; 2Tim 1,6; Tt 1,5.

6 - UNÇÃO DOS ENFERMOS: Mc 6,13; Tg 5,14-15.

7 - MATRIMÔNIO - É o último na série dos sacramentos. O casamento que era antes de Jesus Cristo mero contrato, é um verdadeiro sacramento da nova lei. Não sabemos exatamente o tempo nem o lugar em que Jesus Cristo instituiu este sacramento; pensam os teólogos que foi nas bodas de Caná. Outros pensam que foi na ocasião em que o Salvador restaurou a unidade e a indissolubilidade primitivas. Interrogado a respeito do divórcio, Cristo responde que não era lícito por nenhum motivo, que nem o direito de separar-se tem o homem e a mulher, exceto o caso de adultério (Mt 19, 3-9). 

Outros, ainda, pensam que foi instituído depois da ressurreição, e promulgado por S. Paulo, na epístola aos efésios (5, 25-33).

Pouco importa o tempo e o lugar, o certo é que o matrimônio foi por Jesus elevado à dignidade de sacramento, como resulta positiva e irrefutavelmente da Sagrada Escritura: "Não separe o homem o que Deus uniu" (Mt 19, 6). Ou seja, Deus uniu os noivos!

Este mistério, ou sacramento, é grande em relação a Cristo e à Igreja, diz S. Paulo (Ef 5, 32). Isso é grande, em relação a Cristo, porque é instituição divina; grande em relação à Igreja, que deve mantê-lo na sua unidade e indissolubilidade.

O rito externo foi indicado por S. Paulo: é a mútua tradição e aceitação do direito sobre os corpos, em ordem aos fins do casamento, formando uma união santa, como é "santa a união do Cristo com a sua Igreja" (Ef 5, 25).




6. De minha parte, eu tenho autoridade bíblica: A) para o evangelho que eu creio (isto é, que a salvação é somente pela graça de Jesus Cristo [sozinho], através somente de completa expiação feita por Ele [sozinho] na cruz, através somente da fé, sem obras e sem sacramentos... E para o tipo simples de igreja do Novo Testamento da qual eu tomo parte.


Você, por acaso, recebeu direta ou indiretamente esta incumbência dos apóstolos? Se evangélico nada entende de Bíblia como é que quer sair por aí ensinando? Porventura Cristo enviou sua Igreja ou enviou um bando de protestantes que não se entendem nem entre si mesmos, pois cada um que lê a Bíblia a interpreta de forma diferente? Que os apóstolos acham das pessoas que procedem à maneira dos evangélicos? Veja aqui o parecer deles: "Temos ouvido que alguns dentre nós vos têm perturbado com palavras, transtornando os vossos espíritos, SEM LHES TERMOS DADO SEMELHANTE INCUMBÊNCIA" (Atos dos Apóstolos 15, 24), 





7. Minha fé está em Jesus Cristo, e eu aprendo dEle com as Escrituras que Ele deu através de inspiração divina.
.

Autor: Oswaldo
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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

TÉCNICAS DE PERSUASÃO USADAS PELAS IGREJAS

Técnicas de persuasão e lavagem cerebral utilizadas pelas igrejas

lavagem
Compartilho com vocês excertos de um texto do psicólogo Dick Sutphen porque é de importância crucial para as pessoas conhecerem o que fazem com elas para assim poderem sair gradativamente da hipnose coletiva em que vivem ou como dizem alguns: da Matrix.

"Conversão" é um eufemismo para "lavagem cerebral". Qualquer estudo sobre o assunto tem necessariamente de mencionar algo sobre a Renovação Cristã na América do século XVIII. Em 1735, Jonathan Edwards descobriu as técnicas por acidente durante uma cruzada religiosa em Northampton, Massachusetts. Percebeu que induzindo culpa e tensão, os "pecadores" presentes sucumbiam e submetiam-se completamente aos seus comandos.

As técnicas estão sendo utilizadas ainda hoje na Renovação Cristã, mas também em cultos, treinamentos de potencial humano, reuniões de negócios e inclusive no Exército dos Estados Unidos, para não mencionar o resto. A meu ver, a maioria dos pregadores não sabe que está usando técnicas de lavagem cerebral. Edwards, no caso, simplesmente tropeçou numa que realmente funcionava, outros a copiaram, e ela continuou sendo copiada por mais de duzentos anos. Quanto mais sofisticados nosso conhecimento e tecnologia ficam, mais eficiente a conversão. Acredito fortemente que essa é uma das principais causas do aumento no fundamentalismo cristão, especialmente na sua versão televisionada, enquanto a maioria das religiões ortodoxas está definhando.

Os Cristãos podem ter sido os primeiros a utilizar com sucesso a lavagem cerebral, mas nós temos que nos voltar a Pavlov, o cientista russo, para obtermos uma explicação científica. No começo do século XX, seus estudos com animais abriram a porta para investigações em humanos. Depois da Revolução Russa, Lênin percebeu rapidamente as aplicações potenciais da pesquisa de Pavlov. Três estados distintos e progressivos de inibição transmarginal foram identificados por Pavlov. 

- O primeiro é a fase equivalente, em que o cérebro dá idêntica resposta a estímulos fortes ou fracos. 

- O segundo é a fase paradoxal, nela o cérebro responde mais intensamente aos estímulos fortes que aos fracos. 

- O terceiro é a fase ultraparadoxal, onde padrões de respostas e comportamentos condicionados invertem-se de positivo para negativo ou vice-versa. 

Progressivamente, através de cada fase, o grau de conversão torna-se maior. 

Os meios para alcançá-la são muitos e extremamente variados, mas o primeiro passo a ser dado, tanto para a lavagem cerebral religiosa quanto política, é enfocar e trabalhar nas emoções do indivíduo ou grupo até que isso produza níveis anormais de raiva, medo, excitação ou tensão. 

Como conseqüência, essa condição impede o discernimento claro e aumenta a sugestionabilidade. Quanto mais esse estado for mantido ou intensificado, mais crescem seus efeitos. Uma vez atingida a catarse, ou "primeira fase mental", a manipulação torna-se mais fácil, e assim as programações mentais preexistentes podem ser substituídas por novos padrões de comportamento e pensamento.

... táticas de conversão e hipnose são duas coisas distintas, e as de conversão são muito mais potentes. Entretanto, normalmente as duas se encontram misturadas, mas com grandes resultados.

Como Agem os Pregadores

Apenas vá a alguma igreja e sente-se entre o meio e o fundo (preferencialmente no terceiro quarto). Alguma música repetitiva será tocada enquanto as pessoas organizam-se para começar a cerimônia. Essas músicas repetitivas, com batidas idealmente oscilando entre 45 a 72 por minuto (um ritmo próximo ao do coração humano), são muito hipnóticas e podem gerar estados alterados de consciência em uma alta porcentagem dos indivíduos, mesmo que mantenham os olhos abertos. Uma vez que as ondas cerebrais alfa sejam predominantes, você torna-se no mínimo 25 vezes mais sugestionável do que no estado beta de consciência. A música sendo a mesma para todos os eventos realizados pela igreja, ou ao menos possuindo a mesma batida, vai induzir um estado mental alterado quase imediatamente. Subconscientemente, o cérebro relembra-se de sua última experiência e responde entrando em transe automaticamente. Observe as pessoas aguardando o início da cerimônia. Muitas vão exibir sinais externos de transe: corpos relaxados e olhos levemente dilatados. Normalmente, enquanto estão sentadas em suas cadeiras, começam a balançar suas mãos no ar para frente e para trás. Abrindo o evento, provavelmente aparecerá o pastor-assistente, que costuma ser muito bem treinado na técnica da "voz cadenciada".

Após induzir um estado alterado de consciência, passam a ter como objetivo gerar excitação e expectativa na audiência. Comumente virá um grupo de jovens mulheres em vestidos "angelicais e puros" para cantar. Músicas Gospel são ótimas para gerar excitação e envolvimento. No meio da canção alguma delas pode ser "acometida por um espírito" e cair no chão, ou reagir como se estivesse sendo possuída pelo Espírito Santo. Isso aumenta muito eficientemente a tensão no ambiente. Nessa situação, táticas de conversão e hipnose estão sendo misturadas e, como resultado, a audiência está totalmente absorta. O ambiente vai tornando-se cada vez mais e mais tenso. 

Exatamente neste momento, quando o estado mental alfa foi atingido, passarão com a "cestinha de coleta". Ao fundo da igreja o pastor assistente com sua "Voz Cadenciada" provavelmente estará incitando os presentes dizendo – sempre cerca de 45 vezes por minuto – algo do tipo: "Dê a Deus... Dê a Deus... Dê a Deus... Dê a Deus...", e a audiência obedece.

A seguir aparece o pregador "fogo e enxofre" induzindo medo e tensão, falando sobre o "demônio", "ir para o inferno" ou a "proximidade do fim do mundo". No último encontro desse tipo em que fui, o pregador falava que em breve haveria apenas sangue saindo de todas as torneiras da Terra. Ele também era obcecado com o "machado sangrento do divino", que todos haviam "visto" na semana passada pendurado acima do púlpito. Não tenho dúvida de que todos o viram, o poder da sugestão aplicado a centenas de pessoas em hipnose assegura que ao menos 10 a 25 por cento delas veria qualquer coisa que ele dissesse estar lá. Na maioria desses encontros, após o "testemunho ocular", segue-se um sermão predominantemente baseado no medo. As pessoas da audiência virão ao palco para contar suas histórias. "Eu era aleijado e agora posso andar!", "Eu tinha artrite e agora ela se foi!". É um tipo de manipulação psicológica que realmente funciona. Depois de ouvir numerosos casos de curas milagrosas, as pessoas normais na platéia com problemas simples estarão convictas de que podem se curar. O lugar está carregado de medo, culpa, excitação e expectativas.

Primeira Técnica

Esteja alerta caso uma dessas organizações ofereça sessões de "manutenção" após o curso principal. Podem ser encontros semanais ou novos cursos lecionados periodicamente. Tentarão convencê-lo a participar dessa "manutenção" para manter controle sobre seus "aprendizes". Assim como souberam os Renovadores Cristãos, eles também sabem que para haver sucesso em manipulações de longo prazo é imprescindível que existam sessões de "manutenção" posteriores à conversão.

Segunda Técnica

Outra evidência de que táticas de conversão estão sendo utilizadas são as "atividades" que causam fadiga física e/ou mental. Consegue-se isso normalmente ao deixar os participantes tão ocupados por longos períodos de tempo que não têm tempo para refletir ou pensar sobre o que estão fazendo/ouvindo.

Terceira Técnica

Essa categoria, dizendo de modo simples, engloba todas as técnicas usadas para aumentar a tensão no ambiente.

Quarta Técnica

Insegurança. Eu poderia passar horas descrevendo várias técnicas usadas para gerar insegurança. A maioria dos participantes tem grande receio de que seus "treinadores" o coloquem no centro das atenções frente ao grupo. Uma das práticas mais comuns é levar os participantes a relatar seus segredos íntimos, e normalmente também são constrangidos a participar de atividades que enfatizem a "remoção de suas máscaras". Em um desses cursos, colocava-se um participante num palco de frente a todos os outros enquanto era verbalmente atacado pelos seus instrutores. Uma pesquisa feita alguns anos atrás mostrou que a fobia mais comum entre as pessoas é falar em público. Boa parte sucumbe, mas a maioria enfrenta essas situações de estresse extremo simplesmente "fugindo" mentalmente. Eles literalmente entram em alfa, o que os torna automaticamente muito mais sugestionáveis do que normalmente seriam. Essa situação representa mais um passo no caminho da conversão.

Quinta Técnica

Um outro traço típico é o uso de jargões ou neologismos que apenas tenham significado aos participantes do curso. Linguagem capciosa, depravada e/ou confusa também é usada propositalmente para causar constrangimento.

Sexta Técnica

Mais um sintoma do uso das técnicas de conversão é evitar o humor, ao menos até serem convertidos. Após isso, o divertimento e humor são altamente visados por serem símbolos da nova "felicidade" que os participantes supostamente teriam encontrado.


Tenho plena convicção de que pelo menos um terço da população mundial se enquadra no perfil que Eric Hoffer denomina "Crentes Cegos". São literalmente seguidores cegos, pessoas que querem livrar-se de seu poder. Elas procuram por respostas, significados e iluminação em coisas externas a si mesmas. Hoffer diz em seu livro "O Crente Cego" (um clássico sobre o assunto) que "essas pessoas não pretendem conseguir fortalecimento ou auto-afirmação, mas apenas fugir de si mesmas, dando o controle de suas vidas a outrem. São seguidoras não porque procuram auto-superação, mas, na verdade, porque anseiam a auto-renúncia.

Fonte: Dick Sutphen. Psychologie und Landmark Education. Tradutor: André Díspore Cancian.

Como deu para ver é um assunto sério e perigoso. Pessoas convertidas por essas técnicas deixam mais ainda de pensar com a própria cabeça do que o restante da humanidade, têm muito mais dificuldade para desenvolver a consciência. A persuasão e a lavagem cerebral são a razão de existirem fanáticos tanto políticos como religiosos. E o pior é que tais pessoas não têm a mínima idéia de que o são, quando confrontadas reagem veementemente contra a denominação de fanáticas, como também não se dão conta de que sofreram lavagem cerebral.

Imagem: investigacoessud.blogspot.com.

Autor: Psicólogo Dick Sutphen 
Fonte: Expansão de Consciência
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