Milagre o Testemunho da Verdade

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

“Supremo Tribunal é loja maçónica”




Não é de Duvidar este depoimento desde Juiz abaixo, depois que o supremo liberou o aborto, passando por cima do congreço, da presidencia da republica, e passando por cima de 90% da população brasileira que é contra o aborto, aprovando algo que não estar na lei, não estar na carta magna do Brasil. A função do STF é proteger a contituições e as leis do país e não criar leís, isto é um absurdo.

Veritatis Catholicus
11 h
Este é um #bebê de #três meses. Hoje é permitido #matá-lo!
Filhos do #Demônios aprovaram esta lei...(STF)
Deus tenha Misericórdia de todos vocês, bando de covardes;

Polémica: Juízes admitem que alegações são verdadeiras

“Supremo Tribunal é loja maçónica”

Costa Pimenta, juiz de Direito, contestou a decisão de ser aposentado compulsivamente na sequência de uma inspecção e pôs em causa o que apelida de “máfia” nos tribunais.
  • 29 de Janeiro 2010, 00h30
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Por:Tânia Laranjo/Ana Isabel Fonseca
 
‘O Supremo Tribunal Administrativo é uma loja maçónica criada, instalada, dirigida e presidida por maçons – como, aliás, o Supremo Tribunal de Justiça é uma loja maçónica, criada e instalada por maçons’. A afirmação é feita por José Costa Pimenta, juiz de Direito, que em 1998 foi alvo de um processo disciplinar que ditou a sua aposentação compulsiva e que desde essa data tem vindo a contestar o afastamento. As alegações foram proferidas num recurso para o Supremo Tribunal Administrativo, considerado improcedente no passado dia 14, e servem para contestar a decisão que determinou a aposentação.
José Costa Pimenta, autor de uma vasta obra jurídica, vai mais longe nas suas considerações e fala em pactos secretos nos tribunais. ‘A verdade é que as lojas maçónicas, incluindo o Supremo Tribunal Administrativo e a Relação de Lisboa, deixaram-se infiltrar pelo jesuitismo e profanos de avental, que constituíram uma máfia que opera nos tribunais portugueses’. Costa Pimenta diz ainda que há ‘um grupo de indivíduos incluindo juízes, magistrados do MP, ministros, advogados, banqueiros, empresários, embaixadores, autarcas, homens do teatro, do cinema e da televisão, que distribuem sentenças entre si em benefício dos seus irmãos’.
O magistrado, que o Conselho Superior chegou a considerar em 1991 como de elevada craveira, contesta a decisão dos juízes do Supremo. ‘Não são um verdadeiro tribunal. Não estou contra a maçonaria, mas sim os pactos que aquela encerra. Os juízes decidem não em função da lei mas sim dos compromissos que assumiram’, disse ao CM.
Refira-se, ainda, que embora o recurso tenha sido considerado improcedente, o Supremo não questiona as alegações. ‘Independentemente da exactidão dos factos, o motivo invocado não viciaria a nomeação (…) a referida associação [maçonaria] não sofre de qualquer objecção constitucional’.
ACÓRDÃO RETIRADO DA BASE DE DADOS
O acórdão estava disponível na base de dados do Ministério da Justiça. No entanto, por razões desconhecidas e embora seja público, foi retirado da internet. Pode agora ser acedido através do blogue ‘Torto e a Direito’, num post colocado pelo advogado Francisco Teixeira da Mota. O jurista questiona também o ‘secretismo’ do acórdão, admitindo que a sua ocultação é um acto de ‘censura’.
PORMENORES
TORNAR PÚBLICO
Costa Pimenta diz no recurso que poderá publicar na internet o nome de todos os juízes maçons, para que a população em geral os conheça.
VÁRIAS OBRAS
É autor de várias obras como o ‘Código da Maçonaria’. O seu mais recente livro intitula-se ‘Salazar, o Maçon’. Escreveu códigos anotados

sábado, 26 de novembro de 2016

A realeza de Maria


Uma defesa protestante da Realeza de Maria



Fra Filippo Lippi, Coroação da Virgem (1469)

Por Joe Heschmeyer
Uma das maiores dificuldades para muitos protestantes que consideram a conversão ao catolicismo é aceitar as doutrinas da Igreja sobre a Virgem Maria. Mesmo para aqueles que procuram se aproximar com o máximo de imparcialidade, os ensinamentos católicos sobre a Mãe de Jesus parecem exagerados. Afora os que possuem alguma boa vontade, existem inumeráveis protestantes que repudiam os elementos marianos da doutrina católica, acusando-os de antibíblicos, claramente falsos e (algumas vezes) até blasfemos.
Isso talvez seja mais verdadeiro no que concerne à realeza de Maria. Os católicos cremos que Maria é a Rainha do Céu e da Terra. Diante disto, podemos esperar seguramente uma acusação de prática pagã vinda do protestantismo mais periférico, menos tolerante. Afinal de contas, a "Rainha do Céu" é uma deusa mencionada no livro do profeta Jeremias (Jr 7,18; 44,17-19.25). Mas mesmo para os protestantes mais razoáveis, confessar que Maria é nossa Rainha celeste é provavelmente excessivo. Como isto não seria uma forma de idolatrar Maria? Como reconciliar esse título com a soberania de Jesus, "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores" (Ap 19,16)?
Provar para um protestante que a Virgem é, de fato, a Rainha do Céu, exige uma abordagem diferente da que seria usada para um católico. Não creio que muitos irmãos separados serão convencidos, por exemplo, pelo fato de que o Papa Pio XII ensina a realeza de Maria na encíclica Ad Caeli Reginam (isto quase certamente deixaria os protestantes mais reticentes em relação ao Papa do que simpáticos ao título mariano). Faz sentido. Ao invés de citar documentos eclesiásticos, permitam-me então tentar algo parecido com uma "defesa protestante" da realeza de Maria, usando para tal intento apenas autoridades aceitas por ambos os lados, o católico e o protestante.
Três Argumentos bíblicos em defesa da realeza de Maria

Primeiro ponto: reinar com Cristo é algo bíblico. 
Muitos cristãos se surpreendem ao descobrir que a Escritura repetidamente se refere ao reinado dos santos com o Senhor na glória. Contudo, a Bíblia o ensina reiteradas vezes. Por exemplo, no capítulo 3 do Apocalipse vemos Jesus dizer estas palavras à Igreja em Filadélfia:
"Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome A TUA COROA." (Ap 3,8-11)
Aí vemos Cristo afirmando que os fiéis serão exaltados E COROADOS, e os que os perseguem SE AJOELHARÃO AOS SEUS PÉS. Como São Paulo diz a Timóteo: "Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; se sofrermos, também com ele REINAREMOS..." (2Tm 2,11-12a). São Paulo não precisa ensinar a Timóteo que os santos reinarão com Cristo: esta já era uma crença da comunidade cristã cuja veracidade o Apóstolo apenas confirma.
O reinado junto com Cristo possui uma escala de graduação na medida de glória. Por exemplo, Apocalipse 20,4-6 fala que os mártires exercerão a função de juízes no Céu:
"E VI TRONOS; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, E REINARAM com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e REINARÃO com ele mil anos."
De modo semelhante, Jesus fala da exaltação dos Doze Apóstolos (Lc 22,28-30): "E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou, Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, E VOS ASSENTEIS SOBRE TRONOS, JULGANDO as doze tribos de Israel". Logo, a descrição bíblica do Céu revela uma hierarquia de santos que reinam junto com Autor da Redenção.
Segundo ponto: Honrar a mãe do Rei como Rainha faz parte da Escritura.
O judaísmo veterotestamentário considerava as mães dos reis merecedoras de grande reverência. Isto não é de surpreender, já que um dos mandamentos do Decálogo é: "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá" (Ex 20,12), e os reis não estavam dispensados de cumpri-lo.
Um episódio que ilustra a reverência prestada à Rainha Mãe encontra-se em 1Rs 2,13-20, onde lemos que o meio-irmão do Rei Salomão, Adonias, usa a mãe do Rei, Bate-Seba, para promover-se politicamente:
"Então veio Adonias, filho de Hagite, a Bate-Seba, mãe de Salomão; e disse ela: De paz é a tua vinda? E ele disse: É de paz. Então disse ele: Uma palavra tenho que dizer-te. E ela disse: Fala. Disse, pois, ele: Bem sabes que o reino era meu, e todo o Israel tinha posto a vista em mim para que eu viesse a reinar, contudo o reino foi transferido e veio a ser de meu irmão, porque foi feito seu pelo SENHOR. Assim que agora uma só petição te faço; não ma rejeites. E ela lhe disse: Fala. E ele disse: Peço-te que fales ao rei Salomão (porque ele não te rejeitará) que me dê por mulher a Abisague, a sunamita. E disse Bate-Seba: Bem, eu falarei por ti ao rei.
Assim foi Bate-Seba ao rei Salomão, a falar-lhe por Adonias; e o rei se levantou a encontrar-se com ela, e se inclinou diante dela; então se assentou no seu trono, e fez por uma cadeira para a sua mãe, e ela se assentou à sua direita. Então disse ela: Só uma pequena petição te faço; não ma rejeites. E o rei lhe disse: Pede, minha mãe, porque não ta negarei".
Ao final, Salomão de fato não atende o pedido materno: percebendo que Adonias está usando Bate-Seba para dar um golpe de Estado, o rei ordena que o matem (1Rs 2,23-25). Tal desfecho desagradável, no entanto, não deve nos fazer deixar de perceber a grande deferência que Salomão, o rei verdadeiro, mostra para com sua genitora, e isto suscita uma pergunta óbvia (ainda não respondida): Nosso Senhor Jesus Cristo demonstra ter menor respeito por Maria do que Salomão por Bate-Seba?
Terceiro ponto: Considerar Maria Rainha do Céu está na Bíblia. 
A resposta para a pergunta anterior pode ser encontrada no livro do Apocalipse (12,1-6):
"E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz. E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias."
O filho, por certo, é Jesus Cristo (Ap 19,5-6 o explicita). Quanto à Mãe, que aparece entronizada no Céu, existem duas leituras possíveis desta passagem. Uma é que ela é Maria, como a aparência imediata sugere; a outra, que se trata de uma metáfora para a Igreja glorificada.
Honestamente, não existe nenhum motivo que nos obrigue a acreditar que apenas uma dessas identificações seja a correta, uma vez que estamos lidando com várias camadas de uma misteriosa simbologia. Veja-se este paralelo: embora Cristo seja aquele que governa com um cetro de ferro (Ap 19,5-6), a mesma imagem pode ser aplicada aos santos que reinam com ele (Ap 2,26-28).
Ainda assim, admitamos o cenário mais extremo: Apocalipse 12 se refere apenas à Igreja reinando na glória celeste. Ora, Maria é parte dessa Igreja: em um sentido muito real, ela é a primeira cristã. Segundo, a passagem mostra que Deus quer nos dar como imagem da Igreja gloriosa a própria Mãe de Jesus coroada com realeza. Não importa a interpretação, ela manifesta sempre a realeza de Maria. Se Maria não é Rainha, e se não fosse possível pensar nela desta maneira, por que o Senhor teria escolhido esta figura em particular a fim de ilustrar a Igreja triunfante?
Três respostas bíblicas a objeções protestantes comuns

Primeira objeção: A soberania e glória de Cristo não são diminuídas?
De jeito nenhum. Nosso Senhor nos chama a ser como Ele. Logo, quem é bem-sucedido em atender este chamado - mais exatamente, aquele que se conforma ao seu exemplo -  não é uma ameaça... Não conheço nenhuma forma mais clara de estabelecer esta verdade do que citar Rm 8,15-17:
"Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados."
Nosso Senhor muito se alegra ao compartilhar Sua glória e Sua realeza.
Segunda objeção: "Rainha do Céu" não é um título pagão?
Certamente é, assim como "Deus Pai". Este, de fato, era o nome do deus romano Júpiter (do grego Zeus + Pater = Deus + Pai). A linguagem é algo flexível: as mesmas palavras podem ser usadas para descrever mais de uma pessoa. Quando os cristãos oram a Deus Pai, eles não estão se dirigindo a Júpiter, embora este tenha sido invocado no passado com o mesmo título. E isto também vale quando nos referimos a Maria: ela (obviamente) não é a deusa pagã do livro do profeta Jeremias, porquanto Jesus não é Filho de uma deusa pagã.
Terceira objeção: Esse modo de falar de Maria não a exalta acima de Jesus?
Algumas vezes os protestantes hesitam em honrar Maria desta forma como uma compreensível reação a certa linguagem devocional açucarada que insinua um poder indevido de Maria sobre seu Filho divino, ou como se ela o ultrapassasse na disposição de perdoar. Pode ocorrer, aqui e ali, de católicos contrastarem exageradamente a justiça de Jesus como juiz em oposição à misericórdia ilimitada de Nossa Senhora para com os pecadores. Isto não é verdade: Jesus é Deus Onipotente, perfeita e infinitamente bom.
Mas mesmo essa imagem devocional limitada revela algo de verdadeiro sobre a dinâmica da prece, e não está tão absurdamente distante da maneira como a Escritura apresenta Abraão intercedendo por Sodoma (Gn 18) ou Jacó lutando com o anjo (Gn 32). Nesses (e em muitos outros) casos, o Texto Sagrado fala como se os seres criados fossem capazes de convencer o próprio Senhor a agir com misericórdia, embora saibamos que isto não seja literalmente verdadeiro. Quando por vezes dizemos que "lutamos com Deus em oração", ou apelamos para misericórdia divina, não queremos dizer com isso que nós (ou Maria, ou os santos) precisamos de algum modo fazer Deus agir com compaixão ou se dobrar à nossa vontade.
Portanto, podemos e devemos afirmar que Maria é a Rainha do Céu sem causar prejuízo à bondade, soberania e misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Traduzido e adaptado do inglês por Ewerton Wagner Santos Caetano
As citações bíblicas foram tiradas da Bíblia Almeida Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original (protestante)


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Adivinhe por que esta mulher muçulmana se tornou católica

Ela se esconde sob o pseudônimo de Sabatina James, tem 31 anos e é obrigada a viver com escolta policial 24h por dia, mudando regularmente de localidade na Alemanha.

Sua história também foi contada pela Newsweek: quando tinha 10 anos, sua família muçulmana sunita se transferiu de Lahore (Paquistão) a uma pequena cidade da Áustria. Aos 17 anos, voltou ao Paquistão, porque seus pais queriam celebrar sua união com um primo a quem a haviam prometido em casamento quando era criança. Ela se rebelou e então foi confinada em uma escola corânica sunita para que aprendesse a ser uma “paquistanesa decente”.

A dureza das suas condições a fizeram ceder, de maneira que seus pais, acreditando que agora ela queria se casar, deixaram-na voltar à Áustria para que terminasse seus estudos, para depois regressar ao Paquistão para casar-se. Ao chegar aos 18 anos, Sabatina fugiu, e a amizade com um colega de faculdade evangélico a levou a um itinerário de conversão, oscilando entre o protestantismo e o catolicismo.

Está sempre presente nela a advertência da comunidade islâmica na qual cresceu: entre os cristãos não há santos, suas igrejas estão vazias e seus prostíbulos, cheios. No entanto, apesar disso, os símbolos católicos a atraíam; a imagem de Deus que escolhe sofrer na cruz a comovia.

Sua primeira constatação foi a de que o temor de Deus professado pelos cristãos, baseado no amor, é diferente do temor de Deus professado pelos muçulmanos, baseado no medo. Seu amigo cristão lia passagens da Bíblia que lhe davam paz e serenidade, como o Alcorão jamais havia feito.

Sabatina recorda esses dias assim: “Cristo mostrava suamisericórdia às mulheres adúlteras, enquanto Maomé permitia que fossem lapidadas. Quanto mais eu lia o Alcorão, mais ódio sentia dos que eram diferentes dos muçulmanos; no entanto, como cristã, sinto amor por estas pessoas e desejo que recebam o mesmo amor que eu senti através de Jesus”.

Sabatina chegou a procurar um padre católico, mas no começo não recebeu muita atenção; alguns diziam que Maomé também foi um profeta, com medo de ofender o islã. Mais confusa do que antes, ela se orienta ao evangelismo, sofrendo as ameaças dos seus pais: se não voltasse atrás, eles a matariam. A polícia não a ajuda, mas a igreja evangélica sim.

No entanto, ela continuava sentindo que lhe faltava algo; seu fascínio pela experiência católica só aumentava, fazendo-lhe intuir interiormente que esta é a “Igreja verdadeira”; é um chamado interior. Então, ela decidiu se aproximar dos grandes Padres da Igreja, como Agostinho, Inácio de Antioquia e Irineu. As ameaças aumentaram, mas a força da nova conversão, agora ao catolicismo, deu-lhe o sorriso da paz interior e a plenitude de vida.

encontro com Jesus agora é real, e o que mais impressiona Sabatina é esta passagem: “Eu, o Senhor, chamei-te realmente, eu te segurei pela mão, eu te formei e designei para ser a aliança com os povos, a luz das nações; para abrir os olhos aos cegos, para tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão aqueles que vivem nas trevas” (Isaías 42, 6-7).

Sabatina compreende que sua missão é apoiar as mulheres muçulmanas que se dirigem a ela porque foram espancadas e repudiadas pelos seus maridos ou porque querem sair dos seus países.

“E nós, os católicos – lamenta Sabatina –, muitas vezes ensinamos que todas as religiões são iguais, e assim fazemos que os católicos se convertam ao islã, para depois irem combater a jihad no Iraque.”

Fonte. http://pt.aleteia.org

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Ex-clérigo muçulmano: “Foi o Corão que me converteu ao Cristianismo”


De sacerdote muçulmano a missionário católico: conheça o incrível testemunho do indiano Mario Joseph, que descobriu Jesus Cristo lendo o Alcorão. “Para ter vida eterna, você precisa de Jesus, e não só isso, você precisa da Igreja Católica.”
O indiano de ascendência turca Mario Joseph é o terceiro de uma família muçulmana de seis irmãos. Depois de uma gestação difícil, em que os médicos chegavam a temer por sua vida, Mario foi "dedicado" por sua mãe a Alá e, desde cedo, teve uma vida muito diferente da que seus irmãos levavam. Separado para o serviço religioso, ele cresceu sem ir à escola, até os 8 anos, quando começou a frequentar um colégio islâmico para assumir a função de " mawlana", uma espécie de clérigo do Islã. Antes de completar 18, Mario Joseph já era imã e chefe religioso de uma comunidade muçulmana na Índia.
O que ele não imaginava era que a sua vida virasse totalmente de ponta cabeça, depois que ele procurasse conhecer a fundo um dos profetas mencionados no Alcorão. Seu nome era Jesus Cristo.
Abaixo, excertos de uma entrevista concedida pelo agora missionário cristão Mario Joseph, à apresentadora Cristina Casado, do programa Cambio de agujas, do canal HM Televisión.

"Quem é Jesus?"

"Eu trabalhava em uma mesquita, como 'pároco', e um dia, enquanto eu pregava em minha comunidade que Jesus Cristo não era Deus – pois, para mim, Deus era apenas Alá e, como ele nunca se havia casado, não tinha nenhum filho –, alguém da multidão, talvez até um muçulmano, perguntou-me: 'Quem é Jesus?'. Eu estava pregando que ele não era Deus, mas a sua pergunta era: 'Quem é Jesus?'."
"Para saber quem ele era, li o Corão inteiro mais uma vez – 114 capítulos, 6.666 versículos. Quando li, encontrei o nome do profeta Maomé em 4 lugares, mas o nome de Jesus, eu achei em 25. A partir de então, comecei a ficar um pouco confuso. Por que o Alcorão dava mais preferência a Jesus?"
"Uma segunda coisa era que eu não conseguia ver o nome de nenhuma mulher no Corão, nem o da mãe de Maomé, nem o de sua esposa, nem o de suas filhas, nada. Lá, há um único nome de mulher que encontrei: Maria, mãe de Jesus, e nenhum outro. O capítulo 3 do Corão se chama 'Família de Maria' e o 19, simplesmente 'Maria'. Um capítulo todo dedicado a ela. Então, eu fiquei curioso para saber por que o Corão dizia todas aquelas coisas."
"Na surata III, versos de 45 a 55, há dez coisas que o Corão fala a respeito de Jesus: a primeira é 'Palavra de Deus'; a segunda, 'Espírito de Deus'; e a terceira, 'Jesus Cristo'. O Corão também diz que Jesus falou quando era pequeno, com 2 dias, logo depois de seu nascimento (v. 46); diz que ele criou um pássaro vivo a partir do barro, que ele pegou um pouco de lama, soprou e a lama se tornou um pássaro vivo (o que significava que ele podia dar vida, eu supunha); diz que ele curou um cego de nascença, um leproso etc (v. 49). Curiosamente, o Alcorão diz que Jesus dava a vida aos mortos, subiu aos céus, que ainda está vivo e que vai voltar de novo."
"Quando eu vi todas essas coisas, meu pensamento foi: e o que o Corão diz sobre Maomé? Sabe, de acordo com o Corão, o profeta não é nem Palavra de Deus, nem Espírito de Deus, não falou quando tinha 2 dias, nunca criou nenhum pássaro com barro, nunca curou nenhum doente, nunca ressuscitou nenhum morto – ele mesmo morreu e, segundo o Islã, não está vivo e não vai voltar. Então, há muita diferença entre esses dois profetas."
"Eu não chamava Jesus de Deus. Minha ideia era de que ele era um profeta, porém maior do que Maomé. Então, um dia, eu fui a um professor, que tinha me ensinado por 10 anos no colégio árabe, e perguntei-lhe: 'Professor, como Deus criou o universo?' Ele disse: 'Deus criou o universo por meio da palavra, através da Palavra'. E eu perguntei, então: 'A Palavra é criadora ou criatura?' Se ele dissesse que a Palavra de Deus era criadora, isso significaria que Jesus é criador e, portanto, os muçulmanos deviam fazer-se cristãos. Se ele dissesse que a Palavra é criação, ele cairia em contradição porque, se tudo foi criado pela Palavra, como Deus, então, teria criado a Palavra? Não podendo dizer que a Palavra é criadora nem criatura, ele, furioso, empurrou-me da sua sala e disse: 'A Palavra não é criadora, nem criatura, saia já daqui'."

"Lê a Bíblia"

"Então, eu disse ao meu professor: 'A Palavra não é criadora, nem criatura, e por isso os cristãos dizem que a Palavra é Filho de Deus'. Daí, ele me disse que, se há um filho de Deus, eu deveria mostrar-lhe a esposa de Deus. Sem esposa, impossível ter um filho. Mostrei-lhe um trecho do Corão, que diz que Deus pode ver, não tendo olhos; falar, não tendo língua; e ouvir, não tendo ouvidos. 'Se é assim, eu disse, ele pode ter um filho sem uma esposa.'"
"Nós tivemos uma grande discussão, e sabe o que eu fiz no final? Peguei meu Corão, abracei-o contra o meu peito e disse: 'Alá, dizei-me o que eu devo fazer. O vosso Corão diz que Jesus está vivo ainda e Maomé não está mais. Dizei-me qual deles eu devo aceitar.' Depois da minha oração, abri o Corão – sem perguntar a ninguém, apenas a Alá – e li o capítulo X, versículo 94, que dizia: 'Se tiveres alguma dúvida sobre esse Corão que te dou, lê a Bíblia ou pergunta ao seu povo, aqueles que leem a Bíblia'."
"Então, se você me perguntar quem me fez cristão, eu direi que não foi nenhum sacerdote, nenhuma religiosa, nenhum bispo, nenhum cardeal, nem mesmo o Papa. Foi o Corão que me converteu ao Cristianismo."
"Depois disso, então, eu decidi estudar a Bíblia e comecei a frequentar uma casa de retiros chamada Divine Retreat Center, na Índia. Enquanto eu fazia meus estudos bíblicos, houve muitos pontos da Bíblia que me tocaram. No primeiro dia, o padre leu o Evangelho de S. João, capítulo I, versículo 1 seguintes: 'No princípio, era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus, e a Palavra se fez carne.' O meu Corão dizia que Jesus era a Palavra de Deus, e agora a Bíblia também. Eu comecei a achar os dois livros muito parecidos e fiquei muito feliz em saber que eu precisava do Corão e da Bíblia, de ambos. Eu estava desse jeito: um dia me tornava cristão, no outro, muçulmano..."
"Até que eu ouvi mais uma palavra: João, I, 12, uma palavra que eu acolhi com muita docilidade. Está escrito na Bíblia que, àqueles que aceitam Jesus, Ele dá-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Sabe, em todos os versos do Corão, Alá chama os seres humanos de escravos, e Alá é senhor. Mas o senhor não pode amar o seu escravo, nem o escravo amar o seu senhor, e eu não gosto de ser chamado por alguém de escravo. Mas, quando ouvi aquele versículo, eu imediatamente falei: 'Eu preciso de Jesus, porque eu quero ser um filho de Deus.' Foi então que eu comecei a chamar a Deus de pai porque, até então, não sabia que podia chamá-Lo de pai, assim como fez Jesus, ensinando a oração do Pai-Nosso. Se você me perguntar, eu não consigo expressar a minha alegria toda vez em que chamo a Deus de pai. Sempre que eu penso que o Criador do universo é meu pai, eu sinto uma alegria inexprimível, uma experiência que não consigo explicar. Foi ali que eu decidi aceitar Jesus."

"O meu pai só estava obedecendo ao Corão"

"Nessa época, eu estava fora de casa. Os meus pais pensavam que eu estava em minha mesquita, e o pessoal da mesquita achava que eu estava em minha casa. Quando eles se comunicaram, perceberam que eu não estava em nenhum dos dois lugares. Então, eles procuraram por mim em todo lugar, publicaram um aviso em vários jornais e na televisão, até finalmente me encontrarem em uma casa de retiros católica."
"Quando meu pai chegou lá, foi terrível. Ele me espancou muito, até eu sangrar pelo nariz e ficar inconsciente. Daí, ele me levou para casa. Eu não sei como, porque estava inconsciente, mas de alguma forma ele me levou. Quando voltei a mim, eu estava em uma sala pequena, sem roupas, completamente nu, com os meus braços e pernas acorrentados . Eu não podia nem mesmo falar porque havia pó de pimenta em minha boca, em meu nariz e em meus olhos, e, nonde quer que houvesse uma ferida em minha pele, eles também colocavam alguma pimenta, para me queimar. Eles fizeram tudo isso porque está escrito no Corão, em mais de 18 passagens, para lutar contra os infiéis – e está escrito, em alguns lugares, para matar quem rejeita o Islã. O meu pai só estava obedecendo à lei do Corão."
"Durante todos aqueles dias, eles não me deram nada para comer ou beber. Desidratado, eu tentava lamber um pouco do sangue que escorria, para molhar a minha garganta. Veio então o meu irmão e passou urina em minha boca. (Eles dizem que esse é o castigo que merece quem acredita em Cristo.) Depois de muitos dias sem água nem comida, meu estômago começou a se retorcer e meu corpo começou a ficar fraco. Eu era como um recém-nascido. Cheguei a perder até o meu poder de memória. Não conseguia nem mesmo pensar, por não ter o que comer ou beber. Parecia um cadáver."
"Não sei quantos dias passei naquela sala – acho que mais de 20 –, até que, um dia, meu pai entrou na sala e tirou minha corrente para saber se havia vida no meu corpo. Eu estava desacordado, mas ele apertou tão forte a minha garganta que eu não conseguia mais respirar. Quando abri os meus olhos, então, vi que ele tinha um facão na sua mão. Ele disse: 'Este é o seu último momento. Sem misericórdia. Se você precisa de Alá, eu permito que você viva. Se precisa de Jesus, eu o mato.' Eu conheço bem o meu pai. Ele realmente ia me matar."
"Quando percebi que aquele era o meu último momento de vida, pensei: 'Bom, Jesus morreu, mas Ele voltou; se eu morrer em Jesus, também devo conseguir a minha vida de volta.' Pensei comigo que seria um tipo de alegria morrer em Jesus. Decidi-me, então, e, de repente, uma luz caiu em minha testa, como um luar, e eu senti uma espécie de choque elétrico, uma descarga que atravessava as minhas veias. Eu estava energizado. De algum lugar, a energia passava pelo meu corpo e eu não conseguia me controlar, havia muita energia nos meus ossos."
"Então, eu empurrei as mãos de meu pai para baixo e gritei: 'JESUS!' Quando eu gritei, o meu pai caiu com a faca no chão. Assim que ele caiu, apareceu uma grande ferida em seu peito, que começou a sangrar. Uma espécie de espuma corria da sua boca, e ele gritava. Todos estavam chocados – meus irmãos, minha mãe e minhas irmãs. Ninguém sabia o que estava acontecendo. Eles pensaram que meu pai já estivesse morto. Pegaram-no, então, e correram com ele para o hospital."
"Ao sair, porém, eles esqueceram de trancar a porta do lado de fora. Eu, mesmo depois de tantos dias sem comer, como um recém-nascido, tinha uma energia que não sou capaz de explicar. Vesti, então, as roupas do meu pai, saí e corri para o ponto de táxi a fim de fugir para Potta. No caminho, o taxista, que era cristão e conhecia a minha história, comprou-me alguns doces e um suco. Ainda hoje, eu tenho contato com o taxista e ele é um bom amigo meu."
"Naquele dia, eu entendi que meu Jesus está vivo, mesmo agora. Quando clamei por Ele em minha necessidade, Ele salvou-me. Isso quer dizer que Ele está presente aqui, mesmo enquanto eu falo com você. Em todo lugar, eu sei que Ele está presente, porque, agora, 18 anos depois da minha conversão, eu jamais pensei que os muçulmanos me permitiriam viver por tanto tempo. Eu cheguei a pregar no Oriente Médio, os árabes vieram, mas nada aconteceu. Isso significa que meu Jesus está vivo e está me protegendo."
"Mesmo depois dessa experiência, já tentaram me matar muitas vezes. Na verdade, os meus pais simularam uma cerimônia de funeral para mim. Sabe o que é isso? Eles fizeram uma estátua minha, enterraram em um túmulo e escreveram a data do meu nascimento e o dia do meu falecimento, ou seja, o dia em que eu me fiz cristão, quando recebi o Batismo. Aquela é a data da minha morte para eles, e eles me enterraram. Então, eu tenho o meu próprio túmulo na minha cidade natal."
"Eu sei disso porque um dos meus amigos cristãos, quando passou por lá, tirou uma foto do túmulo e mandou para mim. Depois de tudo o que aconteceu, eu não tenho nenhum contato com minhas irmãs, que eu amo muito, nem com minha mãe... Eu realmente as amo, mas, sem chances. Humanamente falando, não tenho esperanças, mas Deus pode tocá-los um dia, então eu sigo rezando. Mesmo que eles não aceitem o Cristianismo, eu estou sempre dizendo: 'Jesus, por favor, leve-os ao Céu'. Onde quer que eu esteja, eu preciso deles, então essa é a minha oração sempre."

"Jesus está preparando uma grande mansão para mim"

"Nunca tive medo da morte, nem você deveria ter. Medo da morte é, na verdade, bobagem, porque todos os que nasceram deverão morrer um dia. Cem por cento. Com medo ou não, todos têm que morrer. Essa é a única coisa certa que você sabe na terra. Agora, enquanto falo com você, não tenho certeza se isso será transmitido, porque qualquer coisa pode acontecer. Não sei se jantarei hoje à noite, se voltarei para a Índia, se meus filhos farão bons estudos e conseguirão um diploma, não tenho certeza de nada, de nada. A única coisa certa que existe nesta terra é que eu morrerei. Tudo o mais é incerto."
"Então, nunca tema a morte. Esteja certo de que ela virá um dia. O que você pode fazer é pensar. Se você acredita em Maomé e morre, qual será a sua situação? O profeta Maomé morreu, as pessoas o enterraram e, depois, não sabemos para onde ele foi. Se eu morrer nele, não sei para onde irei. Todos os deuses hindus – existem tantos deuses e deusas em meu país! –, todos viveram, criaram história, morreram, as pessoas os enterraram, e não sabemos para onde eles foram. Então, se eu acredito em todos eles, não sei qual é o meu futuro. Mas Cristo, que morreu, voltou. Por isso, eu tenho a esperança de que, se eu morrer em Cristo, eu voltarei. É melhor, portanto, estar certo da morte e morrer em Cristo."
"Jesus diz bem claramente em João, XIV, 2-3: 'Na casa de meu Pai há muitas moradas. Vou preparar um lugar para vós. E depois que eu tiver ido e preparado um lugar para vós, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também.' Sabe, eu estou muito feliz por saber que Jesus está preparando uma grande mansão para mim no Céu porque, uma vez que terminada, Ele volta para me buscar. Eu acho que é uma mansão muito grande porque, nos últimos anos, os muçulmanos tentaram e não conseguiram me matar, o que significa que a construção ainda está em andamento e, quando tudo estiver pronto, Ele voltará para me buscar. Só então os muçulmanos poderão me matar. Até lá, ninguém pode."

"Para ter vida eterna, você precisa da Igreja Católica"

"Então, eu não tenho medo da morte, isso é um fato. A única coisa em que penso é: e depois da morte, o que há? Para ter vida eterna, você precisa de Jesus, e não só isso, você precisa da Igreja Católica."
"Digo isso especificamente porque cada religião diz que a barreira entre Deus e o homem é o pecado. No Islã, para o pecado, há a oferta de animais. No hinduísmo, há a reencarnação. Mas só no Cristianismo o próprio Jesus remove o meu pecado e a minha punição e me faz puro para levar-me até o Céu. Jesus é meu Salvador. Ele é perfeito homem, porque sou homem, meu Salvador deve ser um homem; e Ele é perfeito Deus, porque eu preciso da vida eterna, e só Ele pode dar-me."
"É muito simples dizer-lhe por quê. A consequência do pecado é a morte. Assim como, para remover a escuridão, você deve trazer luz, para remover a morte, você deve trazer vida. Mas a vida de quem? No Antigo Testamento, eles davam a vida de um animal, porque acreditavam que a vida estava no sangue, e sangue animal. Os muçulmanos ainda estão fazendo isso. Mas, para remover minha morte, eu preciso ter vida eterna. Ora, de onde posso ter vida eterna? Só de Deus, e isso é dado por Jesus na Cruz."
"Por isso, quando eu participo de Seu corpo e sangue, eu estou participando de Sua vida, tomando parte de Sua vida. É por isso que Jesus me chama de 'irmão', e Jesus e nós, ambos, chamamos Deus de 'pai'. É uma união com Ele, na qual nós obtemos a vida eterna. Para receber isso sempre, você deve ser católico. Porque Jesus disse claramente: 'Se você come o meu corpo e bebe o meu sangue, nunca morrerá e, mesmo se morrer, eu o ressuscitarei' (cf. Jo, VI). Foi assim que eu decidi tornar-me cristão e, especialmente, católico."

Uma palavra à Europa

"Nós somos muito fracos em educar nossos filhos na fé. Somos muito fracos. E essa fraqueza originou-se em nós quando começamos a falar demais de 'liberdade'. Quando começamos a dar muitas liberdades que não são permitidas por Deus – como, por exemplo, 'casamento' gay, aborto e drogas, que são legalizados em todos os países agora –, ninguém tem o direito de questionar ninguém. Nem os pais têm o direito de questionar os filhos. Essa 'liberdade' é um verdadeiro obstáculo para transmitir a fé."
"Além disso, nessa 'liberdade', os pais são incapazes de mandar as crianças às aulas de Catecismo. No Islã, como se trata de uma religião política – eles tentam regular o mundo com a lei da sharía –, acaba-se obrigando as crianças a irem à escola. Desde a infância, eles são treinados em sua fé para serem fanáticos. Eu digo que devemos respeitar o ser humano, devemos dar-lhe total liberdade, mas, ao mesmo tempo, desde a infância, devemos educar as crianças no catolicismo. Se isso for possível, definitivamente a Europa mudará."
"Dois dias atrás, depois de chegar aqui, eu estava rezando pela Europa e perguntei ao Senhor qual era a mensagem que Ele tinha para esse continente, especialmente para a Espanha. A mensagem que eu recebi vinha do livro do Apocalipse, capítulo II, versículos de 2 a 4. Diz o Senhor: 'Sei o quão duro trabalhaste por mim.' A Espanha fez muitos trabalhos em nome de Jesus. 'E sei o quanto sofreste por mim.' Ela também passou por muitos sofrimentos por causa de Jesus. 'Sei como enfrentaste os falsos profetas.' A Espanha lutou contra falsos profetas por muitos anos. E Deus diz: 'Mas, agora, tenho uma queixa contra ti. Perdeste aquele primeiro amor. Perdeste aquele primeiro amor. Retorna àquele amor.' Então, para a Europa, Deus está dizendo apenas uma coisa: 'Retorna a esse amor', como os seus antepassados, 'retorna'."
"Todos nós rezaremos e trabalharemos por isso. Essa é a minha ambição, é a razão pela qual estou aqui. Não era meu desejo estar aqui, mas Deus mandou-me à Europa. Há muitos profetas que estão vindo para a Europa. E há tantos profetas e santos na Europa que passam despercebidos por nós. Com todos nós rezando e trabalhando juntos, no fim, as mudanças acontecerão."
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Muçulmanos tornam-se católicos e ingressam na “Igreja das Catacumbas” no Oriente… e no Ocidente!



O Pe Gottfried Martens batiza família iraniana em Berlim. Ex-muçulmanos constituem maioria dos 900 paroquianos.
O Pe Gottfried Martens batiza família iraniana em Berlim.
Ex-muçulmanos constituem maioria dos 900 paroquianos.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



A grande mídia fala muito pouco, mas um número crescente de refugiados muçulmanos na Europa está se convertendo ao cristianismo, escreveu o jornal britânico “The Guardian”, citado pelo site “Aleteia”. 

Na Áustria, por exemplo, só no primeiro trimestre de 2016 a Igreja Católica registrou 300 pedidos de batismo de adultos, 70% dos quais eram refugiados.

Os fiéis da igreja da Trindade, em Steglitz, Berlim, aumentaram há dois anos de 150 para 700, devido, segundo o pároco Gottfried Martens, às conversões de muçulmanos.

Em Liverpool, Inglaterra, a maioria das cerca de 100 a 140 pessoas que assistem à missa semanal em língua farsi é constituída por imigrantes do Irã e do Afeganistão. Um em cada quatro deles é convertido do islã, conforme levantamento realizado pelo bispo de Bradford, Dom Toby Howarth.

A conversão é uma questão delicada, porque o Corão rotula de apóstatas aqueles que se tornam cristãos e manda matá-los.



Por outro lado, nos círculos eclesiásticos católico-progressistas há muito medo de falar sobre o assunto, para não ofender o “ecumenismo”! Muitas almas que procuram Jesus Cristo são afastadas das igrejas como cães sarnentos para evitar complicações com o bispo ou o imã local!

Uma vez que massas islâmicas invadem a Europa, chegou a hora de os religiosos com verdadeira fé tomarem a iniciativa e pregar-lhes o Evangelho com ensinamentos e exemplos de vida.

Isso já aconteceu quando os bárbaros invadiram Europa através de quase todas as suas fronteiras. Muitos religiosos – pregadores ou monges – foram martirizados nessa épica e santa obra de evangelização ordenada por Jesus Cristo.

Mas, por fim, o continente europeu ficou pacificado sob o signo da Cruz, e os bárbaros saíram de sua situação miserável para integrar ou formar os países que são fulcros de civilização cristã e ocidental.
Zonoobi, marceneiro iraniano de Shiraz, chegou na Alemanha com sua mulher e dois filhos. Meses depois ficou cristão.
Zonoobi, marceneiro iraniano de Shiraz,
chegou na Alemanha com sua mulher e dois filhos. Meses depois ficou cristão.
O cardeal suíço Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, numa conferência inter-religiosa no Instituto Woolf da Universidade de Cambridge, disse: “Nós temos a missão de converter a todos os que pertencem a religiões não cristãs”.

“Precisamos converter, acima de tudo, os que usam da violência, porque, quando uma religião usa a violência para converter os outros, estamos diante do abuso da religião”, acrescentou o purpurado.

Bastou o uso da palavra “converter” para que se desencadeasse um grande tumulto. O diretor da sala de imprensa do Vaticano interveio para “esclarecer” que o Cardeal, ao dizer “converter”, pretendia dizer outra coisa e que tudo era invenção da imprensa.
Contudo, o que o cardeal tinha ecoado era o ensinamento de Cristo: “convertei-vos para serem apagados os vossos pecados”. (Atos dos Apóstolos 3, 19) .

O mesmo que o Espírito Santo clamou pela boca dos profetas: “Convertei-vos! Renunciai a todas as vossas faltas! Que não haja mais em vós o mal que vos faça cair. Repeli para longe de vós todas as vossas culpas, para criardes em vós um coração novo e um novo espírito. (...) Convertei-vos, e vivereis!” (Ezequiel, 18,30-32).

Positivamente, não há apenas o fanatismo jihadista, mas também o ecumenista!
“The Guardian” cita Johannes, um iraniano que mora em Viena e que narrou ao jornal como e por que se converteu. Nascido em família muçulmana, ele se chamava Sadegh.

Na universidade, Johannes começou a se interrogar sobre as raízes do Islã. E afirma: “Descobri que a história do Islã era totalmente diferente do que eu tinha aprendido na escola. Comecei a pensar que talvez fosse uma religião que se estabeleceu pela violência.

“Mas uma religião que dá os seus primeiros passos com a violência não pode levar as pessoas à liberdade e ao amor. Jesus Cristo disse que quem fere com espada, com espada perece. Isso realmente mudou a minha forma de pensar”.

Johannes começou a se converter no Irã, mas logo percebeu que lhe seriam infligidas as cruéis penas que o Islã prescreve contra os “apóstatas”: torturas e morte.

A Conferência Episcopal Austríaca alertou para o perigo de conversões insinceras, fingidas, para tirar um visto no país. Fingimentos sempre houve, como foi o caso de Simão o Mago nos tempos apostólicos (Atos 8:9-24), e requerem cautela.
Mártires na Síria. Vale mais do que nunca o dito: 'O sangue dos mártires é semente de cristãos'.
Mártires na Síria. Vale mais do que nunca o dito: 'O sangue dos mártires é semente de cristãos'.
Mas esse não é o caso geral. Na Alemanha, o Pe. Martens, que só batiza muçulmano, depois de três meses de catequese, narrou: “Muitos são mesmo atraídos pela mensagem cristã, que muda a sua vida”. Os que nunca mais põem os pés na igreja depois da suposta conversão chegam a cerca de 10%, explicou.

As conversões sinceras como a de Johannes acontecem até em países onde pareceria impossível. Na Arábia Saudita, por exemplo, o número de cristãos está crescendo, apesar da proibição de quaisquer cultos que não o Islã oficial.

É um crescimento em segredo, sob o medo da execução capital, mas real. A organização Open Doors (Portas Abertas), criada para defender os cristãos perseguidos em todo o mundo, revelou o fenômeno entre os sauditas.
O exemplo citado é o de Mohammed (nome fictício), que se converteu ao Cristianismo depois de obter informações na internet. Ele conheceu cristãos de fora das fronteiras do reino saudita e, tendo viajado para outro país do Oriente Médio, pela primeira vez na vida entrou numa igreja e começou a estudar a Bíblia.

Depois de alguns dias, perguntado sobre quem era Jesus, ele respondeu: “É meu salvador, é meu Deus”. Recebeu o batismo antes de voltar para casa, sem que ninguém soubesse.

Nabil Qureshi escreveu o livro Buscar Alá, encontrar Jesus. Quando jovem ele viveu no Ocidente, onde era continuamente alertado contra os “riscos de contaminação” dos cristãos.
Perseguição e guerra na Síria reafervora católicos.
Perseguição e guerra na Síria reafervora católicos.
“Os primeiros versos do Alcorão que memorizávamos na mesquita proclamam que Deus não é pai nem filho. Já o recitávamos aos seis anos de idade. Também aprendemos que Maomé foi o maior mensageiro de Deus e que nunca viveu neste planeta nenhum homem mais perfeito do que ele. Não é difícil entender como eu me tornei um ferrenho opositor da Trindade”, ri ele hoje.

Mas Qureshi discutia com seu amigo cristão David. Não faziam ecumenismo, mas sim polêmica e briga de bom nível teológico. Num certo momento, o seguidor de Maomé acabou concluindo:

“A visão cristã de Jesus é muito mais coerente do que a visão dos muçulmanos sobre o Nazareno. Eles podem ver que o islã foi construído sobre bases muito fracas do cristianismo. E podem parar de afastar as pessoas de Jesus, passando a anunciar o Evangelho. Foi o que aconteceu comigo. É o que pode acontecer com eles”.
Dom Bechara Boutros Raï, Patriarca de Antioquia dos Maronitas, havia explicado em 2012: “Constatamos, entre os muçulmanos, conversões secretas ao Cristianismo”. 

Dom Raï falou do futuro advento de uma “primavera cristã”.

No Marrocos, triplicou em quinze anos a presença cristã. Os neófitos pertencem principalmente às classes médias altas, que veem no Cristianismo uma religião oposta ao Islã, demasiado restritivo e associado à ignorância.

O médico Abdul al Halim explicou que o credo muçulmano é a religião de Estado e por isso “somos forçados a rezar como se fôssemos uma associação secreta. Tivemos até que nos dividir em dois grupos para não chamar a atenção”. E ainda assim seu número triplicou!

Segundo o Patriarcado Latino de Jerusalém, as conversões ao Cristianismo no Egito repetem o mesmo esquema: não há números exatos porque “quem se converte sofre o risco de processos judiciais ou mesmo de morte, caso a conversão se torne pública”.
Convertidos entram na 'Igreja das Catacumbas' para não serem mortos pelo Islã.
Convertidos entram na 'Igreja das Catacumbas' para não serem mortos pelo Islã.
Há, portanto uma “Igreja das catacumbas”, segundo esse Patriarcado, “para se proteger das vinganças das comunidades de origem dos novos cristãos”, leia-se dos muçulmanos.

Mas como isso pode ser possível quando assistimos a tantos maus exemplos vindos também do clero e de seus hierarcas?

O Patriarcado Latino de Jerusalém explica: o fator que desencadeia o processo de crescimento da Igreja é o mesmo dos primórdios do Cristianismo.

Na perseguição, disse, quando a conversão parece mais improvável e mais perigosa, a mensagem de Cristo vai abrindo o caminho. E é justamente nisto que pensam os cristãos: eles são perseguidos, mas não obstante são encorajados a estender a sua Igreja, que cai, mas se levanta toda vez”.

Não era hora de uma grande cruzada de orações por esses irmãos na Fé que estão se convertendo sob a ameaça de violências, saques e morte cruel por parte do Islã?

Onde estão os pregadores convidando os fiéis a rezarem e oferecerem sacrifícios gratos a Deus pelos novos irmãos na Fé que estão ingressando na Santa Igreja Católica Romana, a única verdadeira, desafiando cruéis punições e até a perda da vida?