Milagre o Testemunho da Verdade

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

LISTA DAS "HERESIAS" CATÓLICAS E RESPOSTAS

LISTA DAS "HERESIAS" CATÓLICAS E RESPOSTAS




I - MENTIRAS E RESPOSTAS - 1) Em 320 foi introduzido o uso de velas, que é um hábito pagão:


http://www.lagoinha.com/portal/engine.php?pag=art&secpai=12&sec=14&cat=126&art=1030
HEHEHE!!!! Hábito pagão só quando a Igreja Católica usa, mas quando
é a Igreja Batista, aí já não é. Ver abaixo.


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30/12/2007
Autor:
Nilton Fontes
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- Esta afirmação mostra total ignorância da Bíblia. Desde o AT as velas são utilizadas na liturgia.
VELAS EM IGREJA BATISTA Providence
Baptist Church, Charleston, SC vER LINK--
http://www.providencecharleston.org/
- Elas são utilizadas no templo: "Farás um candelabro de ouro puro... Far-lhe-ás também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal modo que alumiem defronte dele" (Ex 25,31.37). Outros: 1Rs 7,49; 2Cr 4,7.20; Jr 52,19.
Na Igreja:
- Será que nas catacumbas, os cristãos usavam luz elétrica?
- A vela é luz, símbolo de Cristo. Ela se consome iluminando, como Cristo deu a sua vida, e todos os cristãos são chamados a consumir sua vida para iluminar o mundo (Mt 5,14).
Mt 5,15: O Senhor se refere à luz que brilha sobre um candeeiro.
Ap 1,13; 2,1: Cristo aparece entre candelabros.

Desde os primeiros séculos os cristãos pintavam
e esculpiam imagens de Jesus, de Nossa Senhora,
dos Santos e dos Anjos, não para adorá-las,
mas para venerá-las.
2) Em 375 foi instituído o culto aos santos e anjos:
- Já nas catacumbas de Roma aparecem as imagens feitas pelos primeiros cristãos. Confira no nosso site Dicionário da fé, artigo “Respondendo aos Protestantes”.



3) Em 394 foi instituída a missa:

- A Missa foi instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo, na última quinta feira de sua vida mortal, conf. Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; 1Cor 11,25. Aparece entre os primeiros cristãos, inclusive é citada nos Atos dos Apóstolos: "No primeiro dia da semana, tendo-nos nós reunidos para a fração do pão..." (At 20,7). E Fazia parte do primeiro Catecismo cristão: "Reuni-vos no dia do Senhor para a fração do pão e agradecei (celebrai a eucaristia), depois de haverdes confessado vossos pecados, para que vosso sacrifício seja puro." (Didaqué, XIV,1).
- O primeiro a usar a palavra Missa no sentido atual foi provavelmente S. Ambrósio (+ 397) na epístola 20,4. S. Agostinho (+ 430) escrevia: "Eis que após o sermão se faz a missa (= despedida) dos catecúmenos; ficarão apenas os fiéis batizados" (serm. 49,8).


Mas o que é isso? Padre e
dois Diáconos paramentados?
Missal, velas, altar, imagens.
Não estranhem! São Luteranos
dos quais descendem todos
os evangélicos de hoje!


4) Em 431 foi instituída o culto a Virgem Maria:
- Ora, o culto a Maria é bíblico. Nós repetimos na Ave-Maria as palavras do Arcanjo Gabriel. É só ler Lc 1, 26ss... e a proclamamos bem-aventurada...(Lc 1, 45.48).
- Concílio de Éfeso em 431 declarou-a "Theotokos". mãe de Deus. Verdade que era crida desde os primórdios da Igreja.

5) Em 500 o uso da roupa sacerdotal:

- Os paramentos litúrgicos são bíblicos: “as vestes de cerimônia para o serviço do santuário, e os ornamentos sagrados para Aarão, como o Senhor havia ordenado a Moisés.”(Ex 39,1);
“Fizeram-se túnicas de linho, tecidas, para Aarão e seus filhos;” (Ex 39,27).

6) Em 528 a extrema unção:

- “Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.” (Tg 5,14).

7) Em 593 a doutrina do purgatório:
- Provas bíblicas: Mq 7,8-9; Mt 12,32; Mt 5,25-26; 1Cor 3,15


O Kadish é uma oração do judeu pelos seus mortos
para obter o seu descanso junto a Deus
 - Quem tem poder de "ligar e desligar", é que definiu a doutrina que sempre foi crida. Como já disse a data é para por fim à discussão, pois a doutrina é considerada absolutamente certa e imutável. E a Bíblia está cheia de passagens alusivas à purificação pós-morte (=purgatório). Mais um esclarecimento: Não é a palavra que interessa, mas é o conceito o seu significado que é bíblico. (Poderíamos perguntar aos protestantes: Santíssima Trindade é verdade? Esta palavra não está na Bíblia, e daí?).
- O dogma foi promulgado em 1274.

8) Em 600 os serviços feitos em latim e rezas dirigida a Maria:
- O latim é tão importante que foi uma das 3 línguas em que foi escrita a causa da condenação de Jesus e colocada na sua cruz (Jo 19,20). Assim no Oriente o rito litúrgico continuou com o grego como língua oficial. No ocidente (Roma), o grego foi cedendo lugar ao Latim, até que no quarto século, a Igreja de Roma foi definitivamente latinizada (cf. A. G. Martimort ed; La Chiesa in preghiera, Collegeville, 1992, I, p. 161-165).


9) Em 606 Bonifácio III se declara Bispo Universal, ou Papa:
- O primeiro papa foi Pedro instituído por Jesus(Mt 16,16-19). Antes de Bonifácio III (606-607) houve 65 papas !!!

10) Em 706 a obrigatoriedade de se beijar os pés do Bispo Universal:

- Onde ? Qual documento ?

11) Em 786 foi introduzida a adoração a imagens e relíquias:

IMAGENS - MANDOU FAZÊ-LAS: (Êx 25,18; Nm 21,8); DÁ SUAS ORDENS
FALANDO DO MEIO DELAS (Ex 25,22); OPEROU MILAGRES ATRAVÉS
DELAS:(Nm 21,9; Êx 25,22); APROVOU-AS: (Nm 21,9; Êx 25,22; 1 Rs 8,
10-11); ACEITOU A ADORAÇÃO DE SEUS SERVOS PROSTRADOS
ANTE ELAS: (Js 7,6)

- Deus não se contradiz. Se Ele proibisse fazer imagens, como Ele mesmo mandaria fazer em Ex 25,28; Ex 26,1; Nm 21,8... ???

12) Em 850 foi introduzido o uso da água benta:
- A aspersão de purificação também existe deste o AT - Nm 19,17ss);
- Na Igreja é ousada desde os primórdios, em correlação com o Batismo. o Batismo é um sacramento; a água benta é um sacramental);
- Onde os protestantes arranjaram esta data? Qual documento?

13) Em 890 o culto a José:
- O culto aos santos remonta aos primórdios da Igreja, como atesta o historiador Eusébio de Cesaréia: "Igualmente o trono de Tiago, o primeiro a receber do Salvador e dos apóstolos o episcopado da Igreja de Jerusalém e freqüentemente nas Escrituras é designado como irmão de Cristo (Gl 1,19; 1Cor 15,7; Mt 13,55), foi conservado até hoje e os irmãos da região sucessivamente o cercaram de cuidados. Deste modo realmente demonstram a todos a veneração que os homens de outrora e os atuais dedicavam e ainda dedicam aos homens santos, porque amados de Deus. Eis o referente a esta questão." (Eusébio de Cesaréia, HE VII,19. 375 DC).
14) Em 993 a canonização dos santos:
- As referências aos santos estão profusamente assinaladas nas Escrituras. São inúmeras passagens: Lc 1 ,70; At 3,21; Rm 1,7; 8.27; 1Cor 7,14 ...etc...etc..

15) Em 998 o jejum as sextas feiras e na quaresma:

- O jejum é bíblico: “Podem porventura jejuar os convidados das núpcias, enquanto está com eles o esposo?” (Mc 2,19). Outros: Mt 17,20; At 27,9.33...)

16) Em 1003 foi instituída as festas dos fiéis defuntos:
- Desde o Antigo Testamento já havia o costume de se rezar pelos mortos(2Mc 12,46)...


17) Em 1076 o dogma da infalibilidade da igreja

- Qual o documento? O que sabemos é que a infalibilidade da Igreja se fundamenta na Palavra do Senhor, claríssima: “as portas do inferno não prevalecerão contra ela.“(Mt 16 ,18).





18) Em 1079 foi decretado o celibato sacerdotal por decreto de Bonifácio VII, para que os herdeiros não desviem as possessões da igreja:

"... O solteiro cuida das coisas que são do
Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado
preocupa-se com as coisas do mundo, procurando
agradar à sua esposa. A mesma diferença existe
com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que
não é casada cuida das coisas do Senhor, para ser
santa no corpo e no espírito; mas a casada cuida das
coisas do mundo, procurando agradar ao marido. ". (1Coríntios 7,32s)


- O Celibato não se opõe ao Matrimônio que é um Sacramento da Igreja, e é fundamentado na Palavra de Jesus que diz: "há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus."(Mt 19,12. Conselho reforçado por São Paulo: "Pois quereria que todos fossem como eu..." (1Cor 7,7). A praxe do celibato sacerdotal tem suas raízes em 1Cor 7,32-34.

Na Igreja: Concílio de Elvira (Espanha) por volta do ano 300; proibia aos Bispos, sacerdotes e diáconos, sob pena de degradação, o uso do matrimônio e o desejo de ter prole (cânon 33). Concílio Ecumênico de Latrão-I em 1123: a todos os clérigos, a partir do subdiaconato, foi prescrito o celibato.


19) Em 1090 a invenção do rosário:

- O Rosário é um conjunto de orações: Credo ( = símbolo dos apóstolos); Pai-nosso (bíblico); Ave-Maria (bíblia + oração da Igreja)...




O EPISÓDIO DAS BRUXAS DE SALÉM REVELAM A
CRUELDADE E SEVERIDADE DO TRIBUNAIS DA
INQUISIÇÃO PROTESTANTE.
 20) Em 1184 instituição da Santa Inquisição:

- Procedimento de toda a sociedade medieval. Houve também a inquisição protestante e o massacre calvinista e até hoje ainda vemos casos como este: “assim que os protestantes ficaram sabendo que eu retornei para o Catolicismo, muitos me procuraram e começaram a me ameaçar, fui até agredido fisicamente e hoje sou ameaçado de morte.” (Albertove, Ex- Pastor da Assembléia de Deus). Veja o testemunho completo no site: www.recados.aarao.nom.br - Mais sobre Inquisição protestante no artigo "Respondendo aos Protestantes-item-VII", do site: www.dicionariodafe.com.br.





21) Em 1190 a venda de indulgências:


- A doutrina das indulgências têm fundamento bíblico em 2Sm 12,13-14. Já no Antigo Testamento aparecem claras as duas dimensões do pecado: A culpa e as penas. Quando Davi arrependeu-se o seu pecado: "Pequei contra o Senhor"(2Sm 12,13), o profeta Natã lhe disse: "O Senhor perdoa o teu pecado; não morrerás"(2Sm 12,13), mas acrescenta em seguida: "Todavia, como desprezaste o Senhor com essa ação, morrerá o filho que te nasceu" (2Sm 12,14). Aí estava a pena imposta pelo Senhor, embora o seu pecado tivesse sido perdoado, quanto à culpa.

Quanto ao 'bom ladrão', é preciso dizer que Jesus é a única fonte de todo bem: Tanto para apagar a culpa como as penas do pecado. Por isso ele concedeu ao 'bom ladrão' os dois benefícios. Não sou eu que vou limitar a misericórdia de Jesus...



22) Em 1200 o pão da comunhão foi substituído pela hóstia:

- Pão existe é nas “ceias” protestantes...

- No Santo Sacrifício da Missa, após a consagração, a Hóstia é Jesus, e Jesus sendo Deus, deve ser adorado!

Desde que Jesus instituiu a Eucaristia na última 5ª feira, véspera de sua Paixão, foi assim: “Isto é o meu Corpo” (Mc 14,22; Lc 22,19).





23) Em 1215 criou-se a confissão:

- Desde o Antigo Testamento é prefigurado o sacramento da confissão (Nm 5,7; Eclo 4,31; Ne 9,2-6) e Jesus o instituiu: "Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20,23). Também Mt 3,6. Fica a pergunta: "Como os apóstolos poderão cumprir a ordem de Jesus de PERDOAR ou RETER os pecados de alguém, se ninguém lhes confessa esses pecados?".



24) Em 1215 o dogma da transubstanciação:

- A Igreja não “cria” dogmas. Depois de estudar em profundidade e ouvir o Espírito Santo a Igreja proclama doutrinas, como verdades definitivas, às quais chamamos de “dogma”. Transubstanciação significa a mudança de substância. É o que ocorre com o pão e o vinho que se convertem no Corpo e no Sangue de Jesus, pelas palavras do sacerdote na consagração, onde opera “in persona Christi” (na pessoa de Cristo). - Está fartamente fundamentada nas Escrituras e nos escritos dos primeiros cristãos.

Bíblia: Mc 14,22; Lc 22,19; 1Cor 11,24; Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; 1Cor 11,25...

Tradição: "[Cristo] declarou o cálice, uma parte de criação, por ser seu próprio Sangue, pelo qual faz nosso sangue fluir; e o pão, uma parte de criação, ele estabeleceu como seu próprio Corpo, pelo qual Ele completa nossos corpos." (Santo Irineu de Lião, Contra Heresias, 180 d.C.).



25) Em 1220 a adoração da hóstia:

- A Hóstia consagrada é Jesus presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade (conf. Mc 14,22; Lc 22,19; 1Cor 11,24; Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; 1Cor 11,25...). Portanto nela adoramos a Jesus, digno de toda honra, toda glória, todo louvor, desde agora e por todos os séculos...



26) Em 1229 a proibição da leitura da Bíblia pelos leigos:


- O que houve foi não foi proibição de leitura, mas o Concílio de Tolosa (França) proibiu traduções da Bíblia para o vernáculo para evitar erros, proibição retirada pelo Concílio da Tarragona (Espanha) em 1233). O Sínodo de Oxford (1408) proibiu a publicação e a leitura de textos vernáculos da Bíblia não autorizados. O mesmo se deu no Sínodo dos Bispos alemães em Mogúncia (1485), devido a confusão doutrinária criada por John Wiclef (1320-84). O Concílio de Trento (1545-1563) declarou autêntica a Vulgata latina, tradução devida a S. Jerônimo (+420) e decretou que as traduções da Bíblia deveriam conter o visto do Bispo diocesano, para se evitar abusos de tradução.

- É a Igreja exercendo seu papel de zelar pela fidelidade da doutrina conf. 2Tm 4,2; Tt 1,13.



27) Em 1245 o uso de sinos na missa:


- Apenas uma maneira de alertar os fiéis e reuni-los para as cerimônias religiosas. Que mal há nisto ou onde há proibição disto?



28) Em 1316 a instituição da reza Ave Maria:

- A Ave Maria é a saudação do anjo Gabriel a Maria: Lc 1 e complementada pela Igreja no Concílio de Éfeso (431 AD).



29) Em 1414 a eliminação do vinho na comunhão:

Até hoje é servido, embora nem todo dia.


30) Em 1439 a doutrina do purgatório:

- Mq 7,8-9; Mt 12,32; Mt 5,25-26; 1Cor 3,15. Quem tem poder de "ligar e desligar", é que definiu a doutrina que sempre foi crida. Como já disse a data é para por fim à discussão, pois a doutrina é considerada absolutamente certa e imutável. E a Bíblia está cheia de passagens alusivas à purificação pós-morte (=purgatório). Mais um esclarecimento: Não é a palavra que interessa, mas é o conceito o seu significado que é bíblico.



 Em 1508 a Ave Maria oficialmente aprovada:

- Qual o documento? Sabemos que a Ave Maria tem sua primeira parte bíblica, na saudação do anjo Gabriel a Maria (Lc 1) e a complementação foi feita pela Igreja no Concílio de Éfeso (431 AD).




O que reformou a Igreja foi a contrareforma e
não a falsa reforma, pois não se reforma um e-
difício apenas espalhando favelas a seu lado.




 32) Em 1517 começa a reforma:

- Não rebatida.



33) Em 1545 a doutrina que equipara a tradição com a Bíblia:

- Na verdade isto já está na própria escritura...2Ts2,15: “ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa.”.

- A própria Bíblia diz que nem tudo está nela, ou porque Jesus não ensinou (Jo 16,12) ou porque não foi escrito (Jo 20,30; 21,25).

- Os concílios nada mais fazem que ratificar as verdades que sempre foram cridas.





34) Em 1546 os apócrifos foram incorporados ao cânon:

- Os apócrifos nunca foram incorporados ao Cânon. Há aí uma confusão com os deuterocanônicos. Mas reafirmamos que os deuterocanônicos também não foram acrescentados pela Igreja ao Cânon. Na realidade eles foram retirados pelos protestantes, pois já integravam a Bíblia desde o século IV (Concílio de Hipona, 393 AD). Somente no século XVI eles foram retirados da Bíblia protestante, mas a Bíblia Católica continua inalterada.





35) Em 1600 a invenção dos escapulários:

- A devoção do Escapulário foi pedida por Nossa Senhora, na sua aparição a São Simão Stock, em 1251.



36) Em 1854 dogma da imaculada concepção de Maria:

- O dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria foi realmente promulgado pelo papa Pio IX em 1854. Como já se sabe, foi a confirmação de uma verdade que foi crida pela Igreja em todos os tempos desde os seus primórdios. A promulgação do dogma não “cria” a verdade, mas apenas a ratifica e coloca um termo às discussões sobre sua pertinência.



37) Em 1864 condenação da separação da igreja do estado:

- Desde o Antigo Testamento Deus constituiu seu povo eleito e mandava ungir os reis para o seu governo. 1Sm 16,13; 1Rs 1,39...



38) Em 1870 foi declarada a infalibilidade papal por Pio IX:

- A Infalibilidade papal foi dada a Pedro por Jesus Mt 16,16-19 e Lc 22,32. O dogma não é criado em data "x'. A data de sua solene proclamação é apenas a colocação de um ponto final na discussão do assunto. Pois a Igreja já concluiu que "tal verdade" não pode ser negada nem no presente nem no futuro. Quanto ao caso específico: Infalibilidade. Ela sempre foi aceita, desde que Jesus proferiu solenemente a Pedro as palavras que estão em Mt 16,16-19. Portanto o dogma não é a criação de uma verdade, mas é antes de tudo, o encerramento da questão e a condenação de quem a negar: "Se, pois, alguém disser que o Apóstolo São Pedro não foi constituído por Jesus Cristo príncipe de todos os Apóstolos e chefe visível de toda a Igreja militante; ou disser que ele não recebeu direta e imediatamente do mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo o primado de verdadeira e própria jurisdição, mas apenas o primado de honra – seja excomungado" (Conc. Vaticano I,m Sessão IV, 18.07.1870).





39) Em 1950 o dogma da ascensão de Maria:

- Não é “ascensão”, mas “assunção” de Maria.

- O Espírito Santo inspirou a Igreja, conforme promessa de Jesus em Jo 14,16. É mais do que lógico, pois ela é IMACULADA = CHEIA DE GRAÇA - Conf. Lc l,28.

- A Assunção de Maria aos céus é uma verdade sempre crida em toda a caminhada da Igreja. Têm fundamento bíblico, pois aquela que é "Cheia de Graça" (Lc 1,28) não poderia experimentar a corrupção. O Salário do pecado é a morte. Jesus morreu por nossos pecados, pois não possui próprios, mas seu corpo não experimentou a corrupção. Maria também não teve pecado (sua concepção foi imaculada), então seu corpo, como o do seu Filho não experimentou a corrupção. Quem disse foi Pedro: "Roma locuta, causa finita". Pois ele recebeu de Jesus a autoridade para "ligar e desligar".





40) Em 1965 Maria é proclamada a Mãe da igreja:

- “Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja” (Cl 1,18). Mãe de Cristo (Cabeça) é também mãe do Corpo (Igreja). Onde já se viu ser mãe da cabeça e não do corpo ???



OBSERVAÇÕES:

1) As explicações acima foram enviadas pelo leitor Nilton Fontes, em 30.12.2007, e foram publicadas a seu pedido conforme sua autorização expressa em nosso poder;

2) O Portal Brasil manteve-se fiel ao texto do Sr. Nilton apenas retirando palavras e frases ofensivas a outras religiões já que aqui não cabe discutir a mais correta, servindo apenas divulgar fatos que possam esclarecer eventuais dúvidas, denúncias ou omissões.


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AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAR:

De: Nilton
Enviada: quinta-feira, 4 de agosto de 2011 11:15:38
Para: OSWALDO DE PAULA GARCIA
"Prezado Oswaldo,

Tenha sempre como meta a Glória de Deus e a salvação das almas....
No mais fique à vontade para usar qualquer artigo de nosso site.
Os "direitos" são todos do Senhor Jesus.

Paz e Fogo!

Nilton Fontes.

EM RESPOSTA À MINHA CONSULTA:

De: OSWALDO DE PAULA GARCIA
Enviada: quarta-feira, 3 de agosto de 2011 21:25:42
Para: niltonfontes
Estou transcrevendo seu artigo sobre as "Heresias" católicas, em meu blog ÍNDICE DAS MENTIRAS EM SITES PROTESTANTES:
http://mentiras-evanglicas-e-outras.blogspot.com/2009/06/assuntos-gerais.html
Objetivo obter sua aquescência para tanto.
Graça e Paz lhe sejam abundantemente concedidas pelo conhecimento de nosso Senhor (2Pd 1,3).

Abraços de
OSWALDO DE PAULA GARCIA

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Índece de 33 Erros Protestantes

Erros do Protestantismo
Os 33 erros multifaceticos do protestantismo



Autor: Bob Stanley
Tradução: Rogério SacroSancttus


Links direto do site http://www.exsurge.com.br

Índice de Erros de interpretações protestantes

Introdução - Os 33 Erros Multifacéticos do Protestantismo
01- O erro da opinião pessoal protestante
02- O erro de que "O Espirito Santo me disse ! "
03- O erro protestante de rejeitar a autoridade
04- O erro do " Somente a Biblia "
05- O erro protestante da infinita separação do Corpo de Cristo
06- O erro de reduzir a Deus a nosso nível meramente humano
07- O erro de sair do contexto
08- O erro de interpretar mal a Sagrada Escritura
09- O erro de aceitar e refutar a Sagrada Escritura
10- O erro de dizer "Uma vez salvo, sempre salvo"
11- O erro do "Buraco Negro"em sua história
12- O erro de buscar tirar as duvidas na fonte do erro
13- O erro de buscar igreja por conveniência
14- O erro de ingressar em igrejas baseando-se em sentimentos
15- O erro do menosprezo e degradação da Mãe de Deus
16- O erro de caluniar os catolicos e a Igreja Catolica
17- O erro protestante de sensacionalizar os aparentes contratempos catolicos
18- O erro protestante de ridicularizar o que não entendem
19- O erro protestante de não aceitar a verdade quando lhe é apresentado
20- O erro protestante de ter uma mente fechada
21- O erro protestante da arrogância
22- O erro protestante de usar lentes com bloqueadores
23- O erro protestante de fazer pouco caso ao que não seja de seu interesse
24- O erro protestante de faltar uma força raciocinante
25- O erro protestante de rejeitar a maioria dos Sacramentos
26- O erro da Inconsistência dos Ensinamentos Protestante
27- As semelhanças do Protestantismo com o erro do Islam
28- O erro protestante do Crucifixo sem Cristo
29- O erro protestante da Hipocrisia
30- O erro protestante da Regra Democrática
31- Os erros anti-biblicos a que se seguram os protestantes
32- O erro protestante das invenções não-Biblicas
33- O erro da mentira Protestante



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Índice - TESTEMUNHOS DE CONVERSÃO

Testemunhos encontrados no site.

http://www.exsurge.com.br/testemunhos/testemunhosdeconversao.htm
01- Conversão da Ex-Protestante Rianne Spoon
02- Bispo Anglicano explica porque se tornou católico
03- Testemunho de Francisca Da Conceição Silva
04- Líder anglicano anuncia sua conversão ao Catolicismo
05- Todos os caminhos vão dar a Roma
06- A Ave-Maria de um Protestante
07- Testemunho do Missionario Sidinehwoster Veiga
08- De volta aos braços da Mãe Igreja
09- Testemunho de conversão de Paulo Lobo
10- Católicos que haviam renunciado a fé voltam à Igreja
11- Nossa Senhora do Marrom-Glacê
12- Da Igreja Batista para a Fé católica
13- Testemunho de conversão de Vida de Angélica Ap. Gomes
14- Testemunho vocacional do Pe. Cleodon
15- Testemunho de vida do Pe. Cleodon
16- Testemunho de conversão de Antonio (Ex-Expirita)
17- Testemunho de vida e retorno a Igreja de Daniella
18- Testemunho de conversão de Jacqueline Cáceres
19- Nossa Senhora converte pastor protestante
20- Testemunho de Pastor sobre os Bastidores da IURD
21- Testemunho de conversão através da Apologetica Católica
22- Cura de Pierre De Rudder (respondendo contradição protestante na tv)
23- Meu retorno ao catolicismo - Antonio Guilherme
24- Testemunho de evangelico convertido pela alegria da quaresma
25- Testemunho de um Ex-abortista
26- A conversao de Voltaire
27- Caminho de um ex-protestante a igreja catolica
28- A conversao da esposa de um pastor a Igreja
29- A Conversao de um protestante anti-mariano
30- A Conversao de uma Igreja Protestante para o catolicismo
31- O Testemunho de conversão da Irmã Themis
32- Pastores se convertem ao catolicismo
33- Senador "Americano" se torna catolico
34- Testemunho de uma Anti-catolica
35- Testemunho de um ex-ministro presbiteriano
36- Testemunho de Adolf Mouran
37- Testemunho Alessandro autor site ICTIS
38- Testemunho de conversao de Musico protestante
39- Lindo Testemunho de ex-prot. que viu e recebeu graça de Maria
40- Testemunho de conversao de Roberta
41- Testemunho de conversao Ruberval
42- Testemunho de conversao Willian
43- Lindo Testemunho veridico sobre o TERÇO
44- Esposa de bispo anglicano se converte ao catolicismo
45- Grupo de anglicanos solicita ingressar “em massa” à Igreja Católica
46- Testemunho de Albertove Manoel da Costa
47- Sacerdote ortodoxo romeno e sua paróquia se tornam católicos
48- Muçulmana abraça fé católica graças a capelão do exército americano no Iraque
49- Tony Blair se converte ao catolicismo
50- Cruzando o Tibre - conversão de Emerson Oliveira
51- Importante Pastor americano se converte ao Catolicismo
52- Cerca de 200 Mulçumanos se convertem ao Catolicismo por ano
53- Polêmico roteirista de Hollywood revela sua conversão ao Catolicismo
54- Médico Abortista sonha com S. Tomás de Aquino e se converte
55- Confissões de um antigo maçom
56- Nova-Iorquino troca carreira de policial pelo sacerdócio
57- Conversão da ex-protestante Regina Maria
58- A História de Conversão de uma Alma - Maria Évora
59- Conversão de Welio Barbosa
60- Conversão de Milton de Jesus
61- Testemunho do Ex-Pastor Gilberto Albuquerque
62- Testemunho de menina ante o câncer gera conversões ao catolicismo

Testemunhos de um Muçulmano

 
         “Sim, em Abril de 1968, fazia eu os meus estudos. Em geral eu estudava à noite, porque, nessa época do ano, há calor, então prolonga-se a vigília. E depois, isso começou – era à noite, pela 8 ou 9 horas – começámos a ouvir gritos  que vinham da rua, da região da igreja. Então perguntei ao pessoal que trabalha em nossa casa o que se passava lá fora.
         Contaram-me que havia uma manifestação, sem dúvida, perto da igreja. Mandei alguém até lá para observar o que se passava, porque aquilo aumentava. Disse-nos que havia pessoas que tinham observado luzes, alguma coisa, truques que não eram normais.
         Não liguei importância por ser “demasiado belo” para acreditar nisso.  Mas isso prosseguiu toda a noite. E depois, no dia seguinte, os vizinhos começavam a relatar, começavam a dizer..., contavam histórias, que existiam visões, truques. Por isso, de manhã, fui a pé e achei vestígios de um povo que era extraordinário, lá em baixo: maços de tabaco por todo o lado, latas de conserva, etc.
         Foi então que o jardineiro da igreja, que também era o nosso, veio e me relatou o que se passara no dia anterior, que haviam ror de gente e que isso causava uma algazarra, que havia muitas pessoas descontentes e outras satisfeitas com o caso. As pessoas descontentes afirmavam que isso não era jogo limpo, que essas coisas se não discutem, etc.
         Então, na noite imediata. Isso levou-me a tomar uma posições, a preparar-me para ver a coisa. Havia então a garagem, (a garagem, pouco depois, foi demolida, para proporcionar um espaço mais amplo) edifício que estava em frente da igreja. Preparei tudo: binóculos, máquina fotográfica, para observar quanto pudesse acontecer nesse local.
         Então – eram umas 7 horas – começaram a juntar-se multidões enormes, massas... porque o barulho dominava toda a cidade. E depois a minha instalações não funcionou: todas as pessoas se achavam nos telhados, havia empurrões, era terrível! Nessa altura disse eu: “Bom! Volto para casa!”, e vim para aqui.
         A dizer a verdade, eu receava pela casa, por minha mãe, sobretudo porque o escuro era maior e não se descortinava fosse o que fosse. Até que – os gritos começaram. Era o inicio da Aparição. Neste momento, não fui capaz de descer, porque a multidão chegava à porta de casa (mediam uns 300 metros entre a igreja e a nossa casa).
         Era impossível chegar lá... então, por volta da meia noite, houve companheiros que vieram, que bateram à porta: eram companheiros de escola e sabiam que eu morava ali. Disseram-me: “Temos sede”. Beberam. Aqui em nossa casa havia um como que pequeno café: todos os que conheciam a nossa casa vinham.
         Depois, inesperadamente... entre os rapazes que bateram à porta havia um espadaúdo, muito forte, um dos que não crêem em nada. Então esse rapaz agarrou-me pelo braço e disse-me; Tens que vir ver!... Eu não acredito em nada: é a primeira vez que começo a ter fé em alguma coisa. É incrível, inaudito! Tens que vir! Eram cinco ou seis companheiros.
         Então, lá fomos. Deram as mãos uns aos outros, fizeram um pequeno circulo e colocaram-me no meio. Então começaram a empurrar, a empurrar, durante aí meia-hora, até chegarmos precisamente à porta da igreja. Era ali que se via, era o ângulo de onde se podia contemplar a Aparição.
         Naquele instante, claro, desde que se vê aquilo (a Virgem Maria), perde-se talvez... cais-se de choque: está a ver... A Virgem...ou uma luminosidade que se assemelha, que não pode ser outra coisa senão Ela. Pois, era uma pessoa que ali estava, em luz, não era senão luz.
         E depois, é de tal forma real, é de tal modo belo, está a ver... não sou capaz de lhe explicar, não se pode ver algo de mais belo que aquilo (a Virgem Maria). É uma pessoa, vê-se. Sente-se, que está ali, que sorri, que deseja falar, que pretende comunicar alguma coisa ao mundo, que está a ponto de conceder qualquer coisa... uma bênção... não sei como explicá-lo.
         E, é certo, não é mais que uma fracção de segundo, porque, depois disso, é-se empurrado pela multidão que deseja... (ver também a Virgem Maria), porque só em quatro ou cinco metros quadrados é que se pode observar o ângulo onde Ela Aparece.
         Depois é impossível aguentar, porque os empurrões recomeçam, embora sejam cinco ou seis pessoas. Depois voltamos para aqui (para casa). Estava completamente abalado...
 
(Testemunho de: “Moshen Taher”, um feliz árabe, entre muitos milhares, que viu Nossa Senhora).
 
         “Fakhir ajunta ainda um pormenor: «Quando a virgem Apareceu, todas as pessoas sentiram o odor a incenso; eu também me apercebi. E é estranho porque, sabe, não era muito perto da igreja e, (além disso) já não era celebrada Missa as 3 horas e 30 da manhã. Senti-o duas vezes: na aparição da Santíssima Virgem e quando vimos os pombos, dois anos mais tarde”.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

JESUS ÚNICO E SUFICIENTE... IGREJA NÃO SALVA...





"Jesus é o Salvador suficiente" - O que se pretende através desta afirmação, é sub-repticiamente ENSINAR que, para a salvação, a religião, ou como muitos ainda falam  placa de igreja, ou seja, a própria Igreja não tem qualquer poder, ou autoridade, sendo ela, pois, algo inútil, dispensável, perfeitamente descartável.





I - A MENTIRA


"... Deus só pode trabalhar na sua vida se você se submeter a Ele, o receber como seu único salvador, permitir e o aceitar como único e suficiente salvador. Nenhuma religião salva, nenhuma resolve nada. As igrejas precisam de seu nome, uma razão social, mas o que salva é a palavra de Deus, pura e genuína, o evangelho. Jesus sentiu vontade de forçar aquele povo, como hoje também não pode."




18/08/2011
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Autor da denúncia:
Oswaldo


II - ONDE SE ENCONTRA


CLICAR no título de cada site:






 2. ESTUDOS DA BÍBLIA


3. VAGALUME


4. UM PREGADOR DO TELHADO


III - A VERDADE

- "Jesus é o Salvador suficiente" - Esta afirmação encontrável em diversos sites evangélicos parece correta. Entretanto, a malícia se manifesta claramente, embora disfarçada debaixo dessa expressão. O que se pretende através dela, é sub-repticiamente ENSINAR que, para a salvação, a religião, ou como muitos ainda falam  placa de igreja, ou seja, a própria Igreja não tem qualquer valor, poder, autoridade, sendo ela, pois, algo inútil, dispensável, perfeitamente descartável.


Uma deslavada mentira!

"Igreja não salva ninguém" - O que se pretende impor com esta afirmação, é que NINGUÉM PODE COOPERAR na salvação do próximo, isto é, que Jesus, sendo Deus, portanto todo-poderoso, fez e continua fazendo tudo sozinho, dispensando todo e qualquer tipo de ajuda. É também outra mentira implantada jeitosamente (2Tim 3,6) pelos espertalhões a fim de usurpar a autoridade que foi confiada pelo próprio Deus a outrem.

Qual seria, então, o objetivo de tais afirmações?

Somente rebelados fazem tais afirmações, tentando justificar a própria revolta contra as legítimas autoridades impostas por Cristo. Querem se livrar de qualquer tipo de autoridade (a isso chamam de LIBERDADE EVANGÉLICA). Querem obedecer diretamente a Cristo (a quem não veem nem ouvem) e as a Sagrada Escritura (à qual manipulam, segundo seu talante, e de acordo com suas conveniências e desejos).

Tal pregação é desconhecida na tradição da Igreja e condenada pela própria Bíblia que não hesita em afirmar:

1. DEVE-SE OBEDECER À IGREJA - Deve-se dar ouvidos (obedecer) à Igreja. O desobediente é degradado à condição de pagão e público pecador (Mt 18,17);

2. DEVE-SE OUVIR A IGREJA - Aquele que se recusa ouvir aos que foram legitimamente enviados por Cristo rejeita a Cristo e a seu Pai que o enviou (Lc 10,16);

3. A IGREJA NÃO PODE SER CONTAMINADA PELO ERRO - Ante à desculpa de que a Igreja se desviou da sã doutrina e se deixou contaminar pelo paganismo, é bom lembrar-se de que ela jamais poderá ser vencida pelo poder infernal (Mt 16,17-18) e

4. A IGREJA É INFALÍVEL - Ela correga em si o dom da inerrância, em virtude do que, as Escrituras a colocam como a inabalável coluna e sólido fundamento da verdade (1Tim 3,15).

O padre Leonel França ("A Igreja, a Reforma e a Civilização" - 6ª Edição - Pgs. 133 e ss) é categórico em afirmar:

"Uma Igreja falível, de que nos serviria?"

"É pura, é genuína a fonte da verdade e da vida, mas se o canal que me conduz as suas ondas pode contaminá-las de erro e de morte, a que pró instituí-lo?

Se as suas águas rolando no tempo, pudessem carrear de mescla com a linfa divina da verdade, o lodo e a escória da ignorância e falibilidade humana, como poderia eu dessedentar seguramente minha sede de luz e de vida?

Entre Cristo e as gerações futuras se levantaria de permeio o obstáculo intransponível de uma instituição sujeita a todas as taras da fragilidade humana.

Lá, de pé, imóvel, rebuçado nas sombras de um passado longínquo se ergueria a figura majestosa do Salvador, como pirâmide aureolada de esplendores celestes;

 Cá, as gerações humanas que se sucedem ávidas de seus ensinamentos;

De permeio, a separá-los um deserto árido, calcinado, impérvio, uma atmosfera baça e esbraseada a refranger os raios divinos em miragens enganadoras.

SEM A IGREJA INFALÍVEL,


Cristo passaria na história como um destes meteoros brilhantes que, por momentos, inundam de claridade os abismos do espaço, mas não iluminam a longa rota do viajante perdido nas trevas que, dissipadas um instante, de novo se adensariam no seu caminho.


Sem metáfora: um dogma fixo exige necessariamente uma infalibilidade para salvaguardá-lo. Sem a promessa de uma assistência divina nenhum homem pode dizer a outro homem: tu hás de pensar e crer como eu.

Mas, acode o protestantismo, esta certeza absoluta de atingir a doutrina genuína do Salvador, não nos falece, fora da Igreja. Temo-la na palavra divina consignada nos Evangelhos.

E quem vos diz que os Evangelhos [apócrifos e inspirados] só ensinam a verdade sem mescla de erro? Fora da autoridade infalível da Igreja como discriminar os Evangelhos autênticos da multidão de apócrifos, que pulularam desde os primeiros tempos? E antes de existirem os livros não existia já a Igreja? Como receberam os primeiros fiéis a Boa Nova do Salvador? A Igreja não se fundou sobre os Evangelhos; os Evangelhos foram escritos para a Igreja e à sua guarda confiados.

NÃO CREDES NA DOUTRINA DE CRISTO,
CREDES NA VOSSA INTERPRETAÇÃO

Mas dou-vos que, sem a Igreja, estejais certos de possuir nos livros canônicos a pura palavra de Deus.

Bastará?


Não; é necessário interpretá-la autenticamente, apurar-lhe o sentido genuíno.


Se emprestais à frase inspirada uma significação diversa da que lhe deu o autor divino não credes na doutrina de Cristo, credes na vossa interpretação. E a interpretação dos homens é sempre falível.

Vede-os em ação. Que doutrina, que sistema resistiu aos assaltos intemperantes da inconstância humana? A história da humanidade é a história das variações de todas as idéias filosóficas, de todos os credos religiosos formulados por uma inteligência finita. Os princípios mais óbvios do senso comum foram postos em dúvida, as verdades mais fundamentais foram negadas; nada resiste às tempestades levantadas pelo ignorância e pelas paixões. Onde não há um centro de unidade, onde não há autoridade infalível, cada homem dá a sua opinião, cada sábio levanta a sua cátedra e funda a sua escola muitas vezes sem outro fim senão o de distinguir-se, de isolar-se e desunir. E quando uma doutrina é prática, quando os seus preceitos atingem a vida em todas as suas minifestações, refreiam a cobiça, mortificam a sensualidade, humilham o orgulho, é geral a conjuração dos interesses feridos. Nenhuma verdade se defende então por si só. É mister montar-lhe ao lado uma sentinela vigilante e incorruptível que rechace os assaltos, que lhe defenda a existência, a integridade, a eficácia iluminadora. Uma tocha exposta às rajadas dos ventos apaga-se; colocai-a no alto de uma torre, abrigai-a num invólucro de cristal; é farol.

Nenhum legislador humano entrega as suas leis ao arbítrio da interpretação individual. Apesar de mais simples, mais concretas, mais sensíveis, as leis humanas não dispensam uma magistratura que as explique e proteja. Quem conceberia um fundador de república que, depois de lhe escrever a constituição, dissesse aos seus concidadãos: aí tendes o vosso pacto fundamental, lede-o interpretai-o a vosso modo e governai-vos por vós mesmos segundo os ditames de vossa jurisprudência individual? Que seria da união, da paz, da concórdia num país onde o poder legislativo fosse desacompanhado do judiciário, onde os códigos não fossem interpretados e defendidos pelos tribunais? Só a lei evangélica, com o seu caráter transcendente e misterioso, não precisaria de um tribunal que fosse centro de união, oráculo da verdade e santuário da justiça?

Impossível admiti-lo; e tal é a missão da Igreja. Divinamente assistida para repelir do tesouro da verdade qualquer mão sacrílega, ela mantém no seio da humanidade sempre aceso o farol da luz divina.

Negada a infalibilidade da Igreja é força multiplicar as infalibilidades em cada indivíduo que lê e interpreta o Evangelho. É o que parece fazer LUTERO: "A todos os cristãos e a cada um em particular incumbe conhecer e julgar a doutrina".

À luz dos fatos, porém, como sustentar semelhante paradoxo?

Em presença de um mesmo texto LUTERO dá uma interpretação, CALVINO outra, MELANCHTHON outra, ZWINGLIO outra, CARLOSTADT outra, BUCERO outra, uma os anglicanos, outra os quáquers, outra cada um das mil seitas protestantes. Serão todas infalíveis? Qual a verdadeira? Para chegarmos a esta babel religiosa teria Cristo confiado a sua palavra ao mundo? Não há, pois, evitar a exigência de uma autoridade infalível instituída ao lado do depósito divino, para assegurar-lhe a integridade sobrenatural. De nada vale um livro infalível em mão de homens falíveis no interpretá-lo".