Milagre o Testemunho da Verdade

segunda-feira, 27 de março de 2017

Por que Deus salva imagens, mas permite que a obra dos homens em volta seja arrasada?


Imagem de Nossa Senhora de Lourdes intocada pelo incêndio numa base militar da Espanha. Toda vegetação foi queimada, mas o gramado perto da imagem não foi atingido pelo fogo e em volta da imagem havia uns vasos com flores, também ficaram intactos.
n/d
Com relativa frequência chegam até nós comentários, que tal vez não sejam de fonte católica, mas certamente fazem sentir a necessidade de maior fé.
Esses dizem: se Deus tem poder de impedir que suas imagens, de Nossa Senhora ou dos santos sejam poupadas em catástrofes, por que é que Ele não impede essas mesmas catástrofes poupando seres humanos, suas vidas, suas dores e seus bens também?
Que Deus é esse? conclui a objeção um pouco apressadamente.
Não somos teólogos nem religiosos. Mas o sermão do arcebispo emérito de Nova Orleans (EUA) Mons. Philip M. Hannan para os fiéis flagelados pela gigantesca calamidade provocada pelo furacão Katrina, fornece esclarecedoras respostas.
E por isso a reproduzimos a seguir.
Também nesse cataclismo histórico a mão de Deus todo-poderoso protegeu imagens de sua predileção e impediu, de modo admirável para os homens, que os elementos desencadeados as destruíssem.
O sermão explicativo do Arcebispo de Nova Orleans
n/d
Monsenhor Philip Hannan, arcebispo de Nova Orleans, explicou que o pecado atraiu o castigo Divino.
“Tenho pregado nas paróquias locais, disse o arcebispo, e venho dizendo que somos responsáveis perante Deus não apenas pelas nossas ações pessoais, referiu na oportunidade o site LifeSiteNews.
“Somos também cidadãos de uma nação, e no Antigo e Novo Testamentos está dito que somos co-responsáveis pela sua moralidade.
“Como cidadãos, somos responsáveis pela atitude da nação em questões sexuais, pelo desrespeito aos direitos da família, pelo uso de drogas, pela morte de 45 milhões de crianças abortadas, pelo procedimento escandaloso de alguns sacerdotes.
“Portanto devemos compreender que certamente Deus tem o direito de castigar.
“Se me perguntarem se Deus tinha conhecimento dessa que foi a maior tempestade em nosso país, direi que certamente Ele a permitiu.
“Negá-lo, seria uma tolice tão grande quanto afirmar que Henry Ford não conhecia como funciona o automóvel”.
Estas graves e transcendentes lições religiosas foram dadas por Mons. Philip M. Hannan, de 92 anos, arcebispo emérito de Nova Orleans (EUA), em declarações à TV local.
Ele esteve à frente da diocese durante 23 anos. Agora é diretor da rede católica WLAE TV e Focus Worldwide TV. Ele é tão respeitado na cidade, que foi chamado de “o Papa de Nova Orleans”.
Mons. Hannan ficou na cidade durante e após o furacão Katrina, e dedicou-se a socorrer vítimas e visitar as igrejas devastadas.
Segundo ele, o povo “está começando a reagir, afinando com a moral".
Quando ele pregou a noção de castigo, num domingo em Mandeville, diante de 1.000 fiéis, “o povo aplaudiu intensamente. Eles queriam que lhes fosse dita a verdade.
“Atingimos um grau de imoralidade nunca visto, e o castigo foi o Katrina.
“Devemos contar à nossa posteridade como ele foi terrível, para que ela entenda que se tratou de um castigo, o qual deve melhorar nossa moralidade.
“Eu penso que nos corresponde pregar muito fortemente, sinceramente e diretamente que isto foi um castigo de Deus.
n/d
O Sagrado Coração de Jesus foi posto para proteger a casa.
E resistiu ao furacão Katrina, Nova Orleans, EUA, 2005.
“Deus nos deu direitos e tudo o mais. Mas também nos deu deveres. Nós temos que prestar atenção neste castigo. [...]
“Para quem lê seriamente as Escrituras, não há como escapar disso. Todos os que eu conheço, sacerdotes e bispos, acreditam nisso também”.
No arvoredo de um jardim atrás da catedral de Nova Orleans há uma bem conhecida imagem do Sagrado Coração de Jesus com os braços abertos.
As árvores foram arrancadas de vez, mas a imagem ficou miraculosamente em pé. Só perdeu dois dedos, logo recuperados e entregues ao arcebispo emérito.
n/d
“Os protestantes ficaram muito impressionados pelo fato de que as árvores caindo não a tivessem derrubado”, explicou o prelado.
Nessa proteção surpreendente pôde-se apalpar mais uma vez que a mão de Deus guiou o arrasador furacão.
Em Fátima, em 1917, Nossa Senhora veio pedir penitência, e até chorou miraculosamente pelo mundo em Nova Orleans, em 1972, por meio de sua imagem.
Pregações destemidas e seriamente fundadas nas Escrituras, como a de Mons. Hannan, atendem ao apelo lancinante de Nossa Senhora.
Nossa Senhora das Graças não foi levada pelas águas que destruíram Nova Orleans.
n/d
Também vão ao encontro das necessidades das almas sinceras, predispondo-as a mudar de vida e rumar para o Céu.
Entretanto, não se pode dizer o mesmo daqueles que — leigos, sacerdotes e até altos prelados —, nessas circunstâncias, timbram em pregar que o bom Deus jamais pune. Para onde levam eles as almas?
Seria natural que a mídia, sobretudo a mídia católica, desse proporcionado espaço a declarações como essas, indispensáveis aliás para interpretar o que houve.
Mas fez-se um silêncio como que universal. Da participação de Deus nesse flagelo, nada foi dito.
A imoralidade generalizada e sistemática segue se espraiando sobre a Terra, e a “fumaça de Satanás” – para empregar os termos de Paulo VI – não cessa de penetrar na Santa Igreja.
A pregação do arcebispo emérito de Nova Orleans por certo há de ficar inscrita nos anais da História da Igreja, por sua oportunidade e veracidade.
A imprensa americana fez frequentes alusões à dimensão bíblica da tragédia.
O presidente do Conselho de Nova Orleans, Oliver Thomas, após ouvir uma comparação da situação dos costumes da cidade com os de Sodoma e Gomorra, confidenciou: “talvez Deus vá nos purificar”.
Santo Afonso Maria de Ligório redigiu sermões para serem pregados em tempos de grandes calamidades. Num deles diz“Alguns veem os castigos e fingem não vê-los. Outros ainda, diz Santo Ambrósio, não querem ter medo do castigo se não veem que já chegou. Irmão meu, quem sabe se esta é a última chamada que Deus te faz”.
Quando o pecador reconhece a sua culpa e glorifica a Justiça divina, atrai sobre si as doces e inefáveis torrentes de misericórdia de Nossa Senhora.
Porém, quando se torna indiferente ao castigo, só atrai maiores e mais terríveis punições.
Portanto, a culpa do acontecido não pode ser posta em Deus, mas sim no pecado e na impenitência dos homens.
Mas, as imagens intactas, ou quase, estão aí para nos ensinar que Ele nunca nos abandona até mesmo na hora dos mais impressionantes castigos que Ele envia para nos corrigir e salvar.
Fonte: https://aparicaodelasalette.blogspot.com.br
============================
Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Numa só palavra de Deus compreendi duas coisas: a Deus pertence o poder". (Salmos 61, 12)
"Confiem para sempre no Senhor, pois o Senhor, somente o Senhor, é a Rocha eterna". (Isaías 26,4)
"A palavra de Deus faz calar o vento; só com o seu pensar apazigua o abismo, no meio do qual o Senhor plantou as ilhas". (Eclesiástico 43, 25)
"Jesus olhou para eles e respondeu: "Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis". (São Mateus 19, 26)

sexta-feira, 24 de março de 2017

Confissões de um maçom


l'1visible /Il est vivant

Atraído pelo ocultismo, Maurice Caillet se tornou maçom; profundamente ateu, viveu uma transformação inesperada e decisiva

Ser maçom facilitou minha ascensão profissional. No entanto, em 1983, tive grandes dificuldades profissionais. Ao mesmo tempo, a saúde da minha esposa Claude me preocupava cada vez mais. Ela apresentava problemas digestivos graves e muito dolorosos. Quase não comia. Nenhum tratamento, nem científico nem oculto, conseguia resolver seus males.
 
Eu propus a Claude que saísse da Grã-Bretanha e fosse passar uns dias em Font Romeu, levando em consideração os benefícios de uma mudança de clima. No início de fevereiro de 1984, eu a levei até lá, deitada no carro. Infelizmente, ela teve de permanecer de cama durante todo esse período.
 
Um choque cosmo-telúrico
 
Então, tive uma ideia muito estranha para um ateu. Eu lhe propus que, na viagem de volta, passássemos por Lourdes. Eu esperava que isso provocasse nela um choque psicológico salvador ou um choque cosmo-telúrico. Segundo minhas pesquisas em radiestesia e geobiologia, este lugar se encontrava situado em um cruzamento de correntes telúricas.
 
O choque foi imenso! Seu marido – médico,maçom e anticlerical – lhe sugeria ir a Lourdes! Cristã no segredo do seu coração, Claude começou a temer que um fracasso deste passo aumentasse meu ceticismo e ateísmo.
 
Em Lourdes, fomos à Gruta na qual os cristãos acreditam que Nossa Senhora apareceu a uma jovem pastora, Bernardette; depois, fomos às piscinas nas quais os doentes vindos em peregrinação se submergiam, acreditando que aquela água fosse milagrosa.
 
Confiando Claude aos especialistas do local, busquei refúgio em uma cripta. Estavam celebrando uma Missa. Escutei com atenção. Em um determinado momento, o padre se levantou e leu estas palavras: “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto”.
 
Esta frase, que eu tinha ouvido muitas vezes em ritos de iniciação maçônicos, era uma palavra desse Jesus que eu considerava um sábio e um grande iniciado, mas não o Senhor! Seguiu-se um grande momento de silêncio e escutei claramente uma doce voz que me dizia: “Está bem, você pede a cura de Claude, mas o que você tem a oferecer?”.
 
Fascinado por estas palavras interiores, só voltei aos meus sentidos no momento em que o sacerdote elevou a Hóstia e no qual, pela primeira vez, reconheci Cristo neste humilde pedaço de pão: era a Luz que eu havia buscado, em vão, em inúmeras iniciações.
 
Em um instante e como resposta, só vi a mim mesmo como oferenda. Eu, o ateu, anticlerical durante mais de 40 anos…
 
No final da Missa, segui o padre até a sacristia e pedi que ele me batizasse, sem suspeitar que era necessária toda uma preparação para receber este sacramento. Ele me explicou o procedimento e me encaminhou ao arcebispo de Rennes.
 
Minha nova vida
 
Motivado pela experiência que acabara de viver, fui encontrar Claude. Ela pôde constatar a nova alegria que emanava de mim. Na viagem de volta, minha curiosidade insaciável pela fé e pela vida cristã, pela maneira de rezar, bem como meu desejo de ser batizado, convenceram-na da veracidade da minha transformação.
 
Foram meus primeiros passos em minha nova vida. Cada vez mais atraído por esta Luz que eu havia visto em Lourdes, retirei pouco a pouco, com muita dificuldade, todo vínculo com o ocultismo e amaçonaria.
 
Começou para mim uma existência orientada ao amor a Deus e aos outros.
 
Com relação a Claude, ela recuperou a saúde inesperadamente.
 
(Artigo publicado originalmente em L’1visibile)

sábado, 11 de março de 2017

Católico não pode ser espírita

É preciso ficar bem claro que o espiritismo (bem como suas derivações) contradiz frontalmente a doutrina católica em muitos pontos, sendo, portanto, impossível a um católico ser também espírita. Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário “mais perigoso” para o país, uma vez que “nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer-se cristão, de modo a deixar, a católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo” (Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola, 5ªed, 1995,pag.11).
Muitas passagens da Bíblia comprovam o que está dito acima. A principal delas é a que está no livro do Deuteronômio: “Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha [magia negra], nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas…” (Deuteronômio 18,9-13). Essas palavras da Bíblia são muito claras e fortes e não deixam dúvida sobre a proibição “radical” de Deus a todas as formas de ocultismo e busca de poder ou de conhecimento fora da vontade de Deus. E isto é um perigo para a vida cristã, porque “contamina” a alma.
Por “adivinhos” devemos entender todas as formas de se buscar o conhecimento de realidades ocultas, conhecer o futuro, etc. Entre essas práticas estão, entre outras, a invocação dos mortos (necromancia), a leitura das mãos (quiromancia), a astrologia, os búzios, cartomancia, consultas aos cristais, tarôs, numerologia, etc. Uma verdade bíblica que todo católico precisa saber, é o que disse São Paulo aos coríntios: “As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da
mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou quereis provocar a ira do Senhor”?
(1 Cor 10,20´22).

O espiritismo nega pelo menos 40 verdades da fé cristã:

1 – Nega o mistério, e ensina que tudo pode ser compreendido e explicado.
2 – Nega a inspiração divina da Bíblia.
3 – Nega o milagre.
4 – Nega a autoridade do Magistério da Igreja.
5 – Nega a infalibilidade do Papa.
6 – Nega a instituição divina da Igreja.
7 – Nega a suficiência da Revelação.
8 – Nega o mistério da Santíssima Trindade.
9 – Nega a existência de um Deus Pessoal e distinto do mundo.
10 – Nega a liberdade de Deus.
11 – Nega a criação a partir do nada.
12 – Nega a criação da alma humana por Deus.
13 – Nega a criação do corpo humano.
14 – Nega a união substancial entre o corpo e a alma.
15 – Nega a espiritualidade da alma.
16 – Nega a unidade do gênero humano.
17 – Nega a existência dos anjos.
18 – Nega a existência dos demônios.
19 – Nega a divindade de Jesus.
20 – Nega os milagres de Cristo.
21 – Nega a humanidade de Cristo.
22 – Nega os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade
perpétua, Assunção, Maternidade divina).
23 – Nega nossa Redenção por Cristo (é o mais grave!).
24 – Nega o pecado original.
25 – Nega a graça divina.
26 – Nega a possibilidade do perdão dos pecados.
27 – Nega o valor da vida contemplativa e ascética.
28 – Nega toda a doutrina cristã do sobrenatural.
29 – Nega o valor dos Sacramentos.
30 – Nega a eficácia redentora do Batismo.
31 – Nega a presença real de Cristo na Eucaristia.
32 – Nega o valor da Confissão.
33 – Nega a indissolubilidade do Matrimônio.
34 – Nega a unicidade da vida terrestre.
35 – Nega o juízo particular depois da morte.
36 – Nega a existência do Purgatório.
37 – Nega a existência do Céu.
38 – Nega a existência do Inferno.
39 – Nega a ressurreição da carne.
40 – Nega o juízo final.
Apesar de tudo isso muitos continuam a proclamar que “o espiritismo e o Cristianismo ensinam a mesma coisa…” Na verdade é o “joio no meio do trigo” (Mt 13,28), que o inimigo semeou na messe do Senhor. Nada como o espiritismo nega tão radicalmente a doutrina católica.
Ouçamos, finalmente, a palavra oficial da nossa Mãe Igreja, que tão bem nos ensina através do Catecismo: “Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supoem ´descobrir´ o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia (leitura das mãos), a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão (bolas de cristais), o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e finalmente sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Estas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus” (N° 2116).”O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo” (N° 2117).
Os católicos que se deram a essas práticas condenadas pela Igreja podem e devem abandoná-las com urgência. Devem procurar um sacerdote, fazer uma confissão clara dos seus pecados e prometer a Deus nunca mais se dar a essas práticas. É preciso também destruir todo material (livros, imagens, gravuras, vestes, etc) usadas e consagradas nesses cultos.
Parece que hoje, grande parte do povo, volta ao paganismo e às suas práticas idolátricas – isto nega o Cristianismo. A Igreja, como Mãe bondosa e cautelosa não quer que os seus filhos se percam.