Milagre o Testemunho da Verdade

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

As 15 promessas de Nossa Senhora para aqueles que rezarem o rosário

 

Public Domain, Wikipedia / ChurchPOP

Como se precisasse de mais motivos para rezar o rosário, você já ouviu falar das 15 promessas da Virgem Maria para aqueles que o rezarem regularmente?

Quando a Virgem Santíssima apareceu a São Domingos de Gusmão e deu-lhe a devoção do rosário, também lhe deu essas 15 promessas de benefícios espirituais para aqueles que o rezarem.

Pelo menos essa é a história contada desde o século XVII; não foi encontrada nehuma evidência desta história antes do século XV, quando foi popularizada pelo Beato Alano de La Roche.

Note-se que mesmo que as promessas tenham sido dadas por nossa Mãe Santíssima a São Domingos, elas ainda se enquadram na categoria de “revelação privada”, algo que não é uma parte da revelação divina pública, por isso os católicos não são obrigados a acreditar.

De qualquer maneira, essas promessas ainda podem ser tomadas como inspiração para rezar o Rosário.

1) A todos os que rezarem meu Rosário com devoção, prometo minha proteção especial e grandíssimas graças.

2) Aquele que perseverar na oração de meu Rosário receberá uma graça insigne. .

3) O Rosário será uma defesa poderosíssima contra o inferno; destruirá os vícios, libertará do pecado, dissipará as heresias.

4)O Rosário fará florescerem as virtudes e as boas obras, e obterá para as almas a mais abundante misericórdia divina; fará que nos corações o amor ao mundo seja substituído pelo amor a Deus, elevando-os ao desejo dos bens celestes e eternos. Quantas almas se santificarão com esse meio!

5) Quem se confia a mim por meio do Rosário não perecerá.

6) Quem rezar meu Rosário com devoção, meditando seus mistérios, não será oprimido pela desgraça. Pecador, se converterá; justo, crescerá em graças e se tornará digno da vida eterna.

7) Os verdadeiros devotos de meu Rosário não morrerão sem os Sacramentos da Igreja.

8) Aqueles que rezam meu Rosário encontrarão durante sua vida e em sua morte a luz de Deus e a plenitude de suas graças, e participarão dos méritos dos bem-aventurados.

9) Libertarei muito prontamente do purgatório as almas devotadas a meu Rosário.

10) Os verdadeiros filhos de meu Rosário gozarão de uma grande glória no céu.

11) O que pedirem por meio de meu Rosário, obterão.

12) Aqueles que defenderem meu Rosário serão socorridos por mim em todas as suas necessidades.

13) Obtive de meu Filho que todos os membros da Irmandade do Rosário tenham por irmãos, durante a vida e na hora da morte, os santos do céu.

14) Aqueles que rezarem fielmente meu Rosário serão todos meus filhos amantíssimos, irmãos e irmãs de Jesus Cristo.

15) A devoção a meu Rosário é um grande sinal de predestinação”.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Sobre a contrição perfeita



'O retorno do filho pródigo', por Pompeo Batoni (1773)

Pelo Revmo. Pe. Lucas Garcia Pinto, EP


EM SUA INFINITA misericórdia, Deus põe à disposição de seus filhos, para a sua santificação, uma incomensurável quantidade de dons e graças. Desses favores divinos, os mais importantes Ele os dispensa a todo e qualquer fiel, ainda que alguns outros, em sua sabedoria, o Criador os reserve para almas eleitas: é o caso do dom da profecia, de fazer milagres e outros, concedidos apenas em determinadas circunstâncias, de acordo com as necessidades da Santa Igreja.

Já o dom da contrição perfeita é uma graça que está sempre ao alcance de todos os fiéis, sem qualquer exceção. Mais ainda, essa graça é de fundamental importância na vida espiritual de todo batizado.


Entre os livros que tratam do tema, destaca-se o do Padre Johann von den Driesch, intitulado "A Contrição Perfeita, uma chave de ouro para o Céu" (download gratuito da versão digital com os nossos parceiros do Alexandria Católica). Nele, esse fervoroso sacerdote da Arquidiocese de Colônia expõe a doutrina católica a respeito, com a clareza do bom pedagogo e o ardor do apóstolo empenhado na salvação das almas.1



Elementos da contrição autêntica
A contrição – ou arrependimento – é a dor de alma que a pessoa sente por haver pecado; essa dor só é verdadeira quando o pecador detesta a má ação praticada e tem o propósito de não mais pecar. Por exemplo, se um ladrão se diz arrependido de um roubo cometido, mas não tem horror ao crime em si, nem faz o propósito de se corrigir, não se pode afirmar que esteja contrito.


Para ser autêntica, a contrição precisa ser interna, ou seja, provir de fato da alma, não pode reduzir-se a meras palavras pronunciadas sem reflexão.


Deve também ser geral, isto é, abranger todos os pecados, ao menos todos os pecados mortais. É necessário, por fim, que ela seja sobrenatural, quer dizer, que tenha por base alguma verdade da Fé: o temor de Deus que tem o direito de ser obedecido, o amor de Deus que nos ama, o desejo do Céu, o medo do inferno, etc.


Se alguém assalta um banco e depois se arrepende porque está em risco de ser preso, isso não é autêntica contrição, pois se baseia em motivos meramente naturais.


Sua essência: a vontade de afastar-se do pecado


Como acima dissemos, a graça do arrependimento está ao alcance de todos.


Para obtê-la, basta manifestar a Deus com sinceridade de alma o seu pesar por tê-Lo ofendido e o firme propósito de não tornar a pecar.


“A essência da contrição está na alma, na vontade de afastar-se deveras do pecado e converter-se a Deus”, afirma o Padre Johann von den Driesch.



Contrição perfeita e imperfeita
A contrição de um pecador pode ser perfeita ou imperfeita, dependendo dos motivos que o levem a tê-la.


A contrição perfeita procede do amor: o pecador se arrepende pelo fato de ter ofendido a Deus, infinitamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas.


Imperfeita é a contrição que decorre do temor: a pessoa aborrece o pecado pelo medo de perder o Céu e ser lançada no inferno. Por que é chamada de imperfeita? Porque nela o pecador toma em consideração principalmente a si mesmo, e não a Deus.


Exemplos de verdadeira contrição


Vejamos um belíssimo exemplo de contrição perfeita, tirado do Evangelho.


No pátio da casa do sumo sacerdote Caifás, São Pedro negou três vezes a Jesus. Em seguida, saiu e “chorou amargamente” (Mt 26, 75).


Por que chorou São Pedro? Se fosse pelo fato de passar vergonha diante dos outros Apóstolos, seria uma dor meramente natural, não existiria verdadeira contrição. Se fosse por medo de ser excluído do Reino de Cristo, ele teria uma contrição autêntica, mas imperfeita.


Ele chorou, porém, por um motivo muito elevado, como diz o Padre von den Driesch: “Pedro arrepende- se e chora, antes de tudo, porque ofendeu a seu amado Mestre, tão bom, tão santo, tão digno de ser amado […].


Tem, pois, verdadeira e perfeita contrição”.


Os Evangelhos nos narram mais um magnífico exemplo de contrição perfeita: o da pecadora que se prostra aos pés de Jesus, banha-os com suas lágrimas, enxugaos com seus cabelos, beija-os e, por fim, os unge com perfumes. E o Divino Mestre declara que “seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela muito amou” (Lc 7, 47).



Contrição perfeita e confissão
Que pela contrição perfeita o pecador obtém o perdão dos seus pecados antes mesmo de confessar-se é doutrina afirmada no Concílio de Trento (14ª sessão, cap. 4).


Entretanto, adverte o mesmo Concílio, ela não dispensa o pecador da necessidade de acusar-se de todos os seus pecados mortais no Sacramento da Confissão e de receber a absolvição do ministro de Deus. De modo que no próprio ato de contrição perfeita deve estar incluído o propósito de confessar-se.2 Quanto tempo depois? É pelo menos muitíssimo aconselhável confessar- se logo que possível.


“Mas é tão difícil ter contrição perfeita!” – poderá alguém pensar.


Puro engano! Para dar-nos essa graça, Deus exige de nós uma atitude bem ao nosso alcance: desejá-la realmente e pedi-la com insistência.


O Padre Johann von den Driesch sugere, entre outras, esta curta oração: “Senhor, dai-me a graça do perfeito arrependimento, da perfeita contrição dos meus pecados”. A quem assim pede, com boa vontade e de coração sincero, Deus não deixará de atender.


Efeitos da contrição perfeita


São maravilhosos os efeitos e benefícios que a contrição perfeita nos obtém.


A quem é pecador, ela perdoa imediatamente os pecados cometidos, devolvendo- lhe a graça santificante pela qual ele volta a ser filho de Deus, livrando- o das penas do inferno e restituindo- lhe os méritos perdidos.


Dir-se-á, então, que a contrição perfeita beneficia apenas a quem cometeu pecado mortal. Não é verdade, pois ela robustece o estado de graça naqueles que não o perderam. Cada ato de contrição perfeita aumenta o grau da graça santificante em nossa alma, tornando-a mais formosa aos olhos de Deus!


* * *
Eis aí, leitor, um imenso dom que Deus deixou ao nosso alcance. Saibamos bem aproveitar esta dádiva celeste, procurando fazer diariamente muitos atos de contrição perfeita. Pois, além dos benefícios enumerados acima, quem se habitua a fazê-los com freqüência os repetirá, por assim dizer, instintivamente na hora da morte.


Portanto, uma prática benéfica também nos casos de pecados veniais, ou até mesmo quanto às imperfeições. Saibamos aproveitar a imensa bondade do Criador que nos dá essa misericordiosa oportunidade de nos apresentarmos diante dEle inteiramente limpos de pecado!


___________
1. DRIESCH , Johann von den. A Contrição Perfeita – uma chave de ouro para o céu, Tip. São Francisco, Bahia, 1913.2. Cf. DENZINGER – HÜNERMANN, n. 1677.

quinta-feira, 25 de março de 2021

Maria é Mãe de Deus ou de Jesus?



1. Em (João 1,1) diz o seguinte,” No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus” e em (João 1,14) diz: “ E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” Estes dois versos dizem que Deus foi feito carne. A substância da carne de Deus na segunda pessoa, que é Jesus Cristo, veio de onde? Veio de Maria!
2. Quantas pessoas é Jesus Cristo? Uma ou duas? Para acreditar que Maria só deu à luz a Jesus Cristo humano, os protestantes estão dividindo Jesus Cristo em dois, um Jesus humano e um Jesus Divino. Aí está um erro doloroso. Para provar ao contrário, é só conferir na própria Bíblia, em (Filipenses 2,5-7) onde notamos um Deus que é um homem, é também um homem que é Deus. Jesus Cristo é um, e não dois. Lembremo-nos também quando Tomé chama Jesus de “Meu Senhor e meu Deus”, (João 20,28) .
3. Os protestantes ao negar Maria como Mãe de Deus, estão refutando (Lucas 1, 43) da qual, Isabel fala com as palavras dada a ela pelo Espírito Santo. “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?”
É importante deixar bem claro que Maria gerou o Homem – Deus (Romanos 9,5) “e todos os Anjos o adoram” (Hebreus 1,6). Maria é, realmente, mãe de Jesus Cristo, homem e Deus, conforme o testemunho da Escritura (Gálatas 4,4). Ela torna-se a mãe da pessoa de Jesus, na plenitude de seu ser humano e divino. Por exemplo: Jesus não disse ao filho da viúva: “a parte de mim que é Divina te diz: Levanta-te! ” Jesus fala simplesmente “Eu te digo: Levanta-te”. Na cruz, Jesus não disse: “minha natureza humana tem sede” mas exclama: “tenho sede”.
Podemos e devemos chamar a Virgem Maria “Mãe de Deus” porque o termo da maternidade não é a natureza, mas a pessoa. E a Pessoa em Cristo é a 2ª da Santíssima Trindade, o Filho. Em Maria se realiza, pois este mistério: ser Ela “Mãe de Deus e de Deus filha. Ela participa do mistério do seu Filho, que é Deus e Homem ao mesmo tempo.
Assim como (Gênesis 3,2-7) apresenta a mulher (Eva) envolvida com o tentador e o pecado para a ruína do gênero humano, assim (Gênesis 3,15) apresenta a mulher (Eva feita Mãe da Vida por excelência ou Eva plenamente realizada em Maria) intimamente associada ao Messias na obra de Redenção do gênero humano. Assim a mulher (Eva, Mãe da Vida), que introduziu o pecado no mundo, será também a introdutora da Salvação ou do Salvador no mundo. O papel de Eva é recapitulado por Maria.
Eva é portadora da desobediência e da morte com o seu “não” a Deus; Maria, ao contrário, traz a fé, alegria e a vida com o seu “sim”. O Anjo mau falou à mulher infiel a Deus, o Anjo Gabriel falou à mulher fiel a Deus; no primeiro caso, a mulher colabora para a morte; no segundo caso, a mulher (a nova Eva, a verdadeira Mãe da vida) colabora para a vida.
“Podemos assim dizer que Maria é o templo do Senhor, o Sacrário do Espírito Santo. O tabernáculo e a Arca da Aliança, são figuras da Virgem Maria. Ela é o sacrário vivo do Espírito Santo, porque se tornou a Mãe do verbo Encarnado. Basta percorrer as páginas das Escrituras para ver que Deus não habita no meio do pecado”.
Portanto, Maria foi pensada, amada e predestinada para ser o templo do Espírito Santo e Mãe do Deus Encarnado.
Se Maria fosse somente um instrumento ou uma mulher comum, como se afirma no protestantismo, o próprio demônio poderia se apresentar a Jesus e dizer: “Onde está sua honra e sua glória?”
Sem sombra de dúvidas, a Bíblia a Tradição e o Magistério da Igreja, deixa bem claro que a Virgem Maria é Mãe de Deus. É claro que não podemos esquecer que, Ela não é Mãe de Deus na Primeira Pessoa, e sim na segunda Pessoa que é Jesus Cristo.

terça-feira, 23 de março de 2021

𝘼 "𝙋𝙀𝘿𝙍𝘼" 𝙙𝙚 𝙈𝙖𝙩𝙚𝙪𝙨 16,18 é 𝙋𝙀𝘿𝙍𝙊, 𝙖𝙙𝙢𝙞𝙩𝙚𝙢 𝙚𝙨𝙩𝙪𝙙𝙞𝙤𝙨𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙩𝙚𝙨𝙩𝙖𝙣𝙩𝙚𝙨!

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𝘼 "𝙋𝙀𝘿𝙍𝘼" 𝙙𝙚 𝙈𝙖𝙩𝙚𝙪𝙨 16,18 é 𝙋𝙀𝘿𝙍𝙊, 𝙖𝙙𝙢𝙞𝙩𝙚𝙢 𝙚𝙨𝙩𝙪𝙙𝙞𝙤𝙨𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙩𝙚𝙨𝙩𝙖𝙣𝙩𝙚𝙨!
FINALMENTE TÊM SURGIDO UMA LEGIÃO DE ACADÊMICOS PROTESTANTES QUE SE RENDEM À EXEGESE CATÓLICA ACERCA DA ""PEDRA"" DE MATEUS 16, 18-19 !
Estes estudiosos chegam até a reconhecer que não é nada menos do que preconceito -- pura birra mesmo! -- dos protestantes no resistir aceitar que São Pedro é a PEDRA (e não Jesus) e o FUNDAMENTO da Igreja! Uma verdadeira lição de moral e honestidade intelectual naqueles relutantes, os quais preferem acusar e difamar a Santa e Madre Igreja Católica Apostólica Romana!
MATEUS 16,16-19
16 Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo".
17 E Jesus respondeu-lhe: Bendito és tu, Simão Bar-Jona! Pois isto não te revelou a carne e nem o sangue, mas meu Pai que está nos céus.
18 E eu te digo, tu és Pedro ('Πέτρος' ou "petros"), e sobre esta rocha (πέτρα ou "petra") edificarei a minha Igreja, e os poderes da morte não prevalecerão contra ela.
19 Eu darei a ti as chaves do reino dos céus e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu.
São considerados estes pontos pelos expositores PROTESTANTES:
• Não há distinção de significado entre "petros" e "petra".
• Duas palavras gregas diferentes são usadas porque não se pode usar um substantivo feminino para o nome de um homem.
• "Esta pedra" refere-se a Pedro.
• A identidade da rocha ("petra") é afirmada pelo aramaico que Jesus estava falando.
• As chaves simbolizam autoridade sobre a casa.
• A posição de Pedro é como a do mordomo em Is 22.
Uma vez que um protestante percebe que os próprios eruditos e comentários bíblicos que ele usa para entender as Escrituras de fato afirmam, em vários lugares, todas as 6 afirmações acima, minha esperança é que ele esteja mais apto a remover seu preconceito em relação a esta passagem e afirmá-las declarações ele mesmo. Uma vez que isso aconteça, é tarefa do católico mostrar como essas 6 declarações, bem como outros versículos da Bíblia, podem levar alguém a afirmar a autoridade de Pedro e de seus sucessores.
Estudiosos protestantes em Mt 16: 16-19 [1]
1. Não há distinção entre "petros" e "petra".
"Em aramaico, 'Pedro' e Rocha são a mesma palavra; em grego (aqui), são termos cognatos usados ​​de forma intercambiável neste período". - Craig S. Keener, The IVP Bible Background Commentary New Testament , (Downer's Grove, IL: Intervarsity Press, 1993), 90.
"Embora seja verdade que 'petros' e 'petra' podem significar 'pedra' e 'rocha' respectivamente no grego anterior, a distinção é amplamente confinada à poesia". --Frank E. Gaebelein, ed., The Expositor's Bible Commentary: Volume 8 (Matthew, Mark, Luke) , (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1984), 368.
"Muitos insistem na distinção entre as duas palavras gregas, tu és 'Petros' e sobre esta 'petra', sustentando que se a rocha significasse Pedro, 'petros' ou 'petra' teria sido usado nas duas vezes, e que 'petros' significa uma pedra separada ou fragmento quebrado, enquanto 'petra' é a rocha maciça. Mas essa distinção é quase inteiramente confinada à poesia, a palavra em prosa comum em vez de 'petros' sendo 'lithos'; nem é a distinção uniformemente observada". - John A. Broadus, Comentário sobre o Evangelho de Mateus , (Valley Forge, PA: Judson Press, 1886), 355.
"Admito que em grego Pedro ('Petros') e pedra ('petra') significam a mesma coisa, exceto que a primeira palavra é ática [do antigo dialeto grego clássico da região da Ática], a segunda da língua comum". --John Calvin, Comentários do Novo Testamento de Calvino: A Harmonia dos Evangelhos Mateus, Marcos e Lucas, vol. 2, trad. THL Parker, ed. David W. Torrance e Thomas F. Torrance, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1972), 188.
"O trocadilho óbvio que fez seu percurso dentro do texto grego também sugere uma identidade material entre 'petra' e 'Petros', tanto mais que é impossível diferenciar estritamente entre os significados das duas palavras" - Gerhard Friedrich, ed., E Geoffrey W. Bromley, trad. e ed., Dicionário Teológico do Novo Testamento, vol. VI, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1968), 98-99.
2. Duas palavras gregas diferentes são usadas porque não se pode usar um substantivo feminino para o nome de um homem.
"O grego faz a distinção entre 'petros' e 'petra' simplesmente porque está tentando preservar o trocadilho, e em grego o feminino 'petra' não poderia servir como um nome masculino". --Frank E. Gaebelein, ed., The Expositor's Bible Commentary: Volume 8 (Matthew, Mark e Luke) , (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1984), 368.
"Ao usar as formas masculina e feminina da palavra, no entanto, Mateus não está tentando distanciar 'Pedro', 'Petros', de 'esta pedra', 'petra'. Em vez disso, o evangelista muda os gêneros simplesmente porque Simão, um homem, recebe um forma masculina do substantivo feminino para seu novo nome". --James B. Shelton, carta aos autores, 21 de outubro de 1994, 1, em Scott Butler, Norman Dehlgren e Rev. Sr. David Hess, Jesus Peter e as Chaves: Um Manual das Escrituras sobre o Papado, (Goleta, CA: Queenship, 1996), 23.
"O nome Pedro (agora não dado primeiro, mas profeticamente concedido por Nosso Senhor em sua primeira entrevista com Simão (João 1,42), ou Cefas, significando uma rocha, a terminação sendo apenas alterada de 'petra' para 'petros' para se adequar à denominação masculina, denota a posição pessoal deste apóstolo na construção da Igreja de Cristo"-- Henry Alford, O Novo Testamento para Leitores Ingleses, vol. 1, (Grand Rapids, MI: Baker, 1983), 119.
“A explicação mais provável para a mudança de 'petros' ('Pedro') para 'petra' é que 'petra' era a palavra normal para 'rocha'. Porque a desinência feminina deste substantivo o tornou impróprio como um nome de homem, no entanto, Simão não foi chamado de 'petra', mas 'petros". -- Herman N. Ridderbos, Comentário do Estudante da Bíblia: Matthew, (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1987), 303.
"A palavra feminina para pedra, 'petra', é necessariamente alterada para masculina 'petros' (pedra) para dar o nome de um homem, mas o jogo de palavras é inconfundível (e em aramaico seria ainda mais, pois a mesma forma 'kepha' ocorreria em ambos os lugares)". --RT França, O Evangelho Segundo Mateus, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1985), 254.
3. "Esta pedra" refere-se a Pedro
"Jesus, então, está prometendo a Pedro que construirá sua Igreja sobre ele! Aceito essa visão". --William Hendriksen, Comentário do Novo Testamento: Exposição do Evangelho de acordo com Mateus, (Grand Rapids, MI: Baker, 1973), 647.
“Hoje em dia emergiu um amplo consenso que - de acordo com as palavras do texto - aplica a promessa a Pedro como pessoa. Neste ponto, teólogos liberais (HJ Holtzmann, E. Schweiger) e conservadores (Cullmann, Flew) concordam, bem como representantes da Exegese Católica Romana". - Gerhard Maier, "A Igreja no Evangelho de Mateus: Análise hermenêutica do debate atual", trad. Harold HP Dressler, em DA Carson, ed., Biblical Interpretation and Church Text and Context, (Flemington Markets, NSW: Paternoster Press, 1984), 58.
"Pelas palavras 'esta pedra', Jesus não Se refere a Ele mesmo, nem a seus ensinamentos, nem a Deus Pai, nem à confissão de Pedro, mas ao próprio Pedro". --J. Knox Chamblin, "Matthew", em Walter A. Eldwell, ed., Evangelical Commentary on the Bible (Grand Rapids: MI: Baker, 1989), 742.
"... Se, então, Mt 16,18 nos obriga a assumir uma identidade formal e material entre 'petra' e 'Petros', isso mostra quão plenamente o apostolado, e nele em um grau especial a posição de Pedro, pertence e é essencialmente encerrada dentro a revelação de Cristo. O próprio 'Petros' é esta 'petra', não apenas sua fé ou sua confissão". -- Gerhard Friedrich, ed., E Geoffrey W. Bromley, trad. e ed., Dicionário Teológico do Novo Testamento, vol. VI, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1968), 98-99.
"A expressão 'esta pedra' quase certamente se refere a Pedro, imediatamente após seu nome, assim como as palavras após 'o Cristo' no v. 16 se aplicavam a Jesus. O jogo de palavras no grego entre o nome de Pedro ('Petros') e a palavra 'pedra' ('petra') só faz sentido se Pedro for a pedra e se Jesus estiver prestes a explicar o significado desta identificação". --Craig L. Blomberg, The New American Commentary: Matthew, vol. 22, (Nashville: Broadman, 1992), 251-252.
"O fundamento da comunidade messiânica será Pedro, a rocha, que recebe a revelação e faz a confissão (cf. Ef 2,20). O papel significativo de liderança de Pedro é uma questão de história sóbria... [O] sentido claro de toda a declaração de Jesus parece estar mais de acordo com a visão de que a rocha sobre a qual Jesus edifica Sua Igreja é Pedro". --William E. McCumber, "Matthew", em William M. Greathouse e Willard H. Taylor, eds., Beacon Bible Expositions, vol. 1, (Kansas City, MO: Beacon Hill, 1975), 125.
“'Tu és rocha e sobre esta rocha edificarei minha Igreja'. Pedro é aqui retratado como o fundamento da Igreja". --M. Eugene Boring, "Matthew", em Pheme Perkins e outros, eds., The New Interpreter's Bible, vol. 8, (Nashville, TN: Abingdon Press, 1995), 345.
“Note-se que Jesus não poderia aqui Se referir a Si mesmo pela pedra, de forma consistente com a imagem, porque Ele é o construtor. Dizer 'Eu construirei' seria uma imagem muito confusa. A sugestão de alguns expositores que no dizer 'tu és Pedro, e sobre esta pedra' que Ele apontou para Si mesmo envolve uma artificialidade que para algumas mentes é repulsiva" -- John A. Broadus, Comentário sobre o Evangelho de Mateus, (Valley Forge, PA: Judson Press, 1886), 356.
"Outra interpretação é que a palavra rocha se refere ao próprio Pedro. Este é o significado óbvio da passagem" -- Albert Barnes, Notas sobre o Novo Testamento, Robert Fraw, ed., (Grand Rapids, MI: Baker, 1973), 170.
"É sobre o próprio Pedro, o confessor de Seu messianismo, que Jesus edificará a Igreja. O discípulo se torna, por assim dizer, a pedra fundamental da comunidade. Tentativas de interpretar a 'rocha' como algo diferente de Pedro em pessoa ( por exemplo, sua fé, a verdade revelada a ele) são devidos ao preconceito protestante, e introduzem à declaração um grau de sutileza que é altamente improvável" -- David Hill, "The Gospel of Matthew", em Ronald E. Clements e Matthew Black, eds., The New Century Bible Commentary, (Londres: Marshall, Morgan & Scott, 1972), 261.
"Alguns intérpretes, portanto, se referiram a Jesus como pedra aqui, mas o contexto é contra isso. Nem é provável que a fé de Pedro ou a confissão de Pedro se refiram. É sem dúvida o próprio Pedro que deve ser a Rocha, mas Pedro confessando, fiel e obediente" --D. Guthrie e outros, The New Bible Commentary, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1953) [reimpresso por Inter-Varsity Press], 837.
"Não há nenhuma boa razão para pensar que Jesus mudou de 'petros' para 'petra' para mostrar que Ele não estava falando do homem Pedro, mas de sua confissão como o fundamento da Igreja. As palavras ' sobre esta pedra ['petra']; na verdade, referem-se a Pedro" -- Herman N. Ridderbos, Comentário do Estudante da Bíblia: Matthew, (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1987), 303.
"O jogo de palavras e toda a estrutura da passagem exigem que este versículo seja tanto a declaração de Jesus sobre Pedro quanto o v. 16 foi a declaração de Pedro sobre Jesus. Claro, é com base na confissão de Pedro que Jesus declara sua papel como o fundamento da Igreja, mas é a Pedro, não à sua confissão, que a metáfora da rocha é aplicada". --RT França, O Evangelho Segundo Mateus, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1985), 254.
"As frequentes tentativas que foram feitas, principalmente no passado, para negar isso em favor da visão de que a própria confissão é a rocha (por exemplo, mais recentemente Caragounis) parecem ser amplamente motivadas pelo preconceito protestante contra uma passagem que é usada pelos católicos romanos para justificar o Papado". --Donald A. Hagner, "Mateus 14-28," em David A. Hubbard e outros, eds., World Biblical Commentary , vol. 33b, (Dallas: Word Books, 1995), 470.
4. A identidade da rocha ("petra") é afirmada pelo aramaico que Jesus estava falando.
“O significado é: 'Tu és Pedro, esta é a Rocha, e sobre esta rocha, isto é, sobre ti, Pedro, edificarei minha Igreja'. Nosso Senhor, falando aramaico, provavelmente disse: 'E eu te digo, tu és 'Kepha', e sobre esta 'kepha' edificarei minha Igreja'".-- William Hendriksen, Comentário do Novo Testamento: Exposição sobre o Evangelho de Mateus, ( Grand Rapids, MI: Baker, 1973), 647.
“'Tu és Pedro ('Petros'), e sobre esta pedra ('petra') edificarei a minha Igreja ('mou ten ekklesian')". Estas palavras são faladas em aramaico, em que 'Cephas' significa 'Petros' e 'petra'". -- Veselin Kesich, "Peter's Primacy in the New Testament and the Early Tradition", em John Meyendorff, ed., The Primacy of Peter, (Crestwood, NY: St. Vladimir's Seminary Press, 1992), 47-48.
"Em aramaico, 'Pedro' e Rocha são a mesma palavra; em grego (aqui), são termos cognatos usados ​​de forma intercambiável por este período." - Craig S. Keener, The IVP Bible Background Commentary New Testament , (Downer's Grove, IL: Intervarsity Press, 1993), 90.
"O aramaico subjacente é, neste caso, inquestionável; e muito provavelmente 'kepha' foi usado em ambas as cláusulas ('tu és kepha' e 'sobre esta kepha'), uma vez que a palavra era usada tanto para um nome quanto para uma 'pedra'. A Peshitta (escrita em siríaco, uma linguagem cognata do aramaico) não faz distinção entre as palavras nas duas cláusulas". --Frank E. Gaebelein, ed., The Expositor's Bible Commentary: Volume 8 (Matthew, Mark, Luke), (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1984), 368.
"'E sobre esta pedra' - Como 'Pedro' e 'pedra' são uma palavra no dialeto familiarmente falado por nosso Senhor - o aramaico ou siro-caldeu, que era a língua materna do país - esta peça exaltada sobre a palavra só pode ser visto em línguas que têm uma palavra para ambas. Mesmo em grego, é representado de maneira imperfeita. Em francês, como observam Webster e Wilkinson, é perfeito, Pierre-pierre". --Robert Jamieson, Andrew Robert Fausset e David Brown, One Volume Commentary, (Grand Rapids, MI: Associated Publishers, nd [197?]), 47-48.
"O Salvador, sem dúvida, usou em ambas as cláusulas a palavra aramaica kepha (daí o grego Kephas aplicado a Simão, João 1:42; comp. 1 Coríntios 1:12; 3:22; 9: 5; Gal 2: 9) , que significa rocha e é usado tanto como substantivo próprio e comum. Conseqüentemente, a antiga tradução siríaca do NT traduz a passagem em questão assim: 'Anath-her Kipha, v' all hode Kipha'. A tradução árabe tem 'alsachra' em ambos os casos. A tradução apropriada então seria: 'Tu és a Rocha, e sobre esta rocha' etc." --John Peter Lange, trad. Philip Schaff, Comentário de Lange sobre as Sagradas Escrituras: O Evangelho Segundo Mateus, vol. 8, (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1976), 293.
"Mas a principal resposta aqui é que Nosso Senhor sem dúvida falava aramaico, que não tem meios conhecidos de fazer tal distinção [entre 'petra' feminina e 'petros' masculina em grego]. A Peshitta (aramaico ocidental) traduz, 'Tu és 'kipho', e assim por diante 'esta kipho'. O aramaico oriental, falado na Palestina na época de Cristo, deve necessariamente ter dito da mesma maneira: 'Tu és 'kepha', e sobre esta kepha'. (Comp. Buxtorf.) Beza chamou a atenção para o fato de que é da mesma forma em francês: 'Tu és 'Pierre', e sobre esta pierre'; e Nicholson sugere que poderíamos dizer, 'Tu és 'Piers' (inglês antigo para Pedro), e sobre esta piers'"- John A. Broadus, Comentário sobre o Evangelho de Mateus, (Valley Forge, PA: Judson Press, 1886), 355-356.
"Edersh encontra as palavras 'petros' e 'petra' emprestadas na linguagem rabínica tardia, e coisas que Jesus, enquanto falava aramaico, pode ter emprestado estas palavras gregas aqui. Mas isso é grosseiramente improvável, e a sugestão parece um expediente desesperado; nem ele mostrou que os próprios rabinos falecidos fazem a suposta distinção entre as duas palavras". - John A. Broadus, Comentário sobre o Evangelho de Mateus, (Valley Forge, PA: Judson Press, 1886), 356.
"Além disso, toda a passagem contém estruturas semíticas. Em aramaico, a palavra para o nome de Pedro e para a rocha seria idêntica, 'Kepha'... kepha'". --James B. Shelton, carta aos autores, 21 de outubro de 1994, 1, em Scott Butler, Norman Dahlgren e Rev. Sr. David Hess, Jesus, Peter, and the Keys: A Scriptural Handbook on the Papacy, (Goleta, CA: Queenship, 1996), 21.
"PEDRO (Gr. 'Petros'). Simão Pedro, o mais proeminente dos doze discípulos de Jesus. O nome original de Pedro era Simão (Aram. Sim'on, representado em grego por Simão e Simeão). Jesus deu-lhe o nome aramaico kepha" rocha "(Mat. 16:18); Lucas 6:14 par .; João 1:42), que está em grego tanto transliterado (Kefas; Eng. Cefas) e traduzido (Petros)." - Allen C. Myers, ed., The Eerdmans Bible Dictionary, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1987), 818.
"Rocha (Aram. 'Kepha'). Este não é um nome, mas uma denominação e um jogo de palavras. Não há evidências de Pedro ou 'Kephas' como um nome antes dos tempos cristãos. Sobre a construção de uma rocha ou de uma rocha, cf . Is 51,1ss .; Mt 8, 24s. Pedro como Rocha será o fundamento da comunidade futura (cf. Eu construirei). Jesus, não citando o AT, aqui usa o aramaico, não o hebraico, e assim usa o único Palavra aramaica que serviria ao seu propósito". --WF Albright e CS Mann, The Anchor Bible: Matthew, (Garden City, NY: Doubleday, 1971), 195.
"Por outro lado, apenas o original aramaico bastante seguro do ditado nos permite afirmar com confiança a identidade formal e material entre 'petra' e 'Petros': 'petra' = 'kepha' = 'Petros'" - Gerhard Friedrich, ed., E Geoffrey W. Bromley, trad. e ed., Dicionário Teológico do Novo Testamento, vol. 6, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1968), 98-99.
"O jogo de palavras no versículo 18 [Mat 16] indica a origem aramaica da passagem". --Suzanne de Dietrich, The Layman's Bible Commentary: Matthew, vol. 16, trad. Donald G. Miller, (Atlanta: John Knox Press, 1961), 93.
"Sobre esta pedra construirei minha Igreja: o jogo de palavras remonta à tradição aramaica". - David Hill, "The Gospel of Matthew", em Ronald E. Clements e Matthew Black, eds., The New Century Bible Commentary, (Londres: Marshall, Morgan & Scott, 1972), 261.
"A palavra feminina para pedra, 'petra', é necessariamente alterada para masculina 'petros' para dar o nome de um homem, mas o jogo de palavras é inconfundível (e em aramaico seria ainda mais, pois a mesma forma 'kepha' ocorreria em ambos os lugares )....". --RT França, O Evangelho Segundo Mateus, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1985), 254.
"A leitura natural da passagem [Mat 16,18], apesar da mudança necessária de 'Petros' para 'petra' exigida pelo jogo de palavras no grego (mas não no aramaico, onde a mesma palavra 'kepha' ocorre em ambos os lugares), é que ela é Pedro que é a rocha sobre a qual a Igreja será construída (portanto, com razão, Morris, França, Carson, Blomberg, Cullman [Peter, 207], Davies-Allison; assim também o volume interconfessional de Brown, Donfried e Reumann [Peter no NT, 92])". - Donald A. Hagner, Mateus 14-28, em David A. Hubbard e outros, eds., World Biblical Commentary, vol. 33b, (Dallas: Word Books, 1995), 470.