Milagre o Testemunho da Verdade

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

MENINA DE 3 ANOS PASSOU A NOITE COBERTA COM O MANTO DE NOSSA SENHORA


A menina que passou a noite coberta com o manto de Nossa Senhora. Ela tinha apenas 3 anos de idade e se perdeu dos seus pais em plena noite de inverno






Uma menina de apenas 3 anos de idade se perdeu dos seus pais na cidade espanhola de Rojales. A noite gelada chegou, no rigoroso inverno europeu, e seus pais, com o coração partido de dor, recorreram às autoridades. A notícia correu de boca em boca. O povoado inteiro se mobilizou. Os jovens, com tochas, percorreram as redondezas do local e da cidade vizinha, mas a pequena não aparecia em lugar nenhum. Era 18 de janeiro de 1896.
No dia 19, os habitantes das cidades vizinhas foram avisados, e todos procuravam a menina com ansiedade. As pessoas esperavam encontrar pelo menos seu cadáver, supondo que ela não teria resistido ao frio da noite anterior.


Às três da tarde, seus tios, que persistiam na busca, viram-na encostada em uma grande pedra, atrás da qual havia um enorme precipício. A menina parecia estar morta. No entanto, ao ouvir a voz dos seus tios, ela se levantou e se dirigiu a eles com os bracinhos levantados, como se estivesse acordando de um profundo sonho. Sua tia, abraçando-a com força e chorando de emoção, perguntou-lhe:

– Querida, você não passou frio à noite?

Então, e menina respondeu sorrindo que não tinha sentido frio algum, porque havia uma mulher com ela, que a cobria com seu manto. A tia, com olhos arregalados, continuou perguntando:

– Uma mulher passou a noite com você?

– Sim, tia, uma mulher boa e carinhosa – respondeu.

– Mas o que essa mulher lhe dizia? Você não via as luzes das nossas lanternas, não ouvia nossos gritos?

– Sim – disse a menina. Mas a mulher me disse: “Não se mexa, minha filha, já virão buscá-la”.

As pessoas simples aquele povoado, entusiasmadas com o que ouviam, gritavam: “Milagre! Milagre!”. No dia seguinte, celebraram uma missa solene em ação de graças. A menina foi levada até a imagem de Nossa Senhora do Carmo e, nesse momento, disse para a sua mãe:

Resultado de imagem para rojales espanha "nossa senhora do carmo"
– Mamãe! Mamãe! Esta é a mulher que me cobriu ontem!
Essa menina esteve prestes a cair em um precipício, pois era noite e não se enxergava nada. Foi por isso que Nossa Senhora, como boa mãe, ficou com ela junto àquela pedra, para que, durante a noite, a pequena não errasse o caminho e não se dirigisse ao lado do precipício, onde havia um grande abismo.

Por isso, quando a menina escutava os gritos e via as tochas acesas, Nossa Senhora lhe pedia para não se mexer, que em breve viriam buscá-la, pois, ao estar no escuro e ter o precipício ao seu lado, certamente teria caído nele se tivesse tentado sair do lugar.
* * *
E você, quando se sente desolado e perdido no escuro, prefere caminhar sozinho, correndo o risco de cair no precipício, ou coloca sua vida nas mãos de Maria?

Fonte: ALETEIA

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

MAIO COM MARIA: Dia 04 - Maria é nossa Mãe espiritual


A Virgem e o Menino Jesus com São João Batista - Francisco de Zurbarán


Não é sem motivo e sem boa razão que os servos de Maria a chamam de Mãe. Parece até que não sabem invoca-la com outro nome, nem se fartam de sempre lhe chamar de Mãe. Sim, Mãe, porque é verdadeiramente nossa Mãe, não carnal, mas espiritual, das nossas almas e da nossa salvação.

O pecado, quando privou a nossa alma da divina graça, a privou também da vida. Estávamos, pois, miseravelmente mortos, quando veio Jesus, nosso Redentor, com excessiva misericórdia e amor, restituir-nos a vida pela sua morte na cruz. Ele mesmo o declarou: Eu vim para elas (as ovelhas) terem a vida, e para a terem em maior abundância (Jo 10, 10).

“Em maior abundância”, porque, dizem os teólogos, Jesus Cristo com a redenção trouxe-nos maior bem, do que Adão mal nos causou com o seu pecado. Assim, reconciliando-nos ele com Deus, se fez Pai das almas na nova Lei da graça como já estava profetizado por Isaías ao chama-lo de “Pai do futuro e príncipe da paz” (Is 9, 6). Mas, se Jesus é pai de nossas almas, Maria é a Mãe. Pois em nos dando Jesus, deu-nos ela a verdadeira vida. Em seguida proporcionou-nos a vida da divina graça, quando ofereceu no Calvário a vida do Filho pela nossa salvação. Em duas diferentes ocasiões tornou-se, portanto, Maria nossa Mãe espiritual, como ensinam os Santos Padres.

Primeiramente, quando mereceu conceber no seu ventre virginal o Filho de Deus, conforme diz S. Alberto Magno. E mais distintamente nos adverte S. Bernardino de Sena com as palavras: Quando a Santíssima Virgem deu à anunciação do anjo seu consentimento, pediu a Deus vigorosissimamente a nossa salvação; e de tal modo a procurou, que desde então nos trouxe nas suas entranhas como Mãe amorosíssima.

Falando do nascimento do Salvador, diz S. Lucas que Maria deu à luz o seu Filho primogênito (Lc 2, 7). Logo, observa certo autor, se o evangelista afirma que então a Virgem deu à luz o primogênito, deve-se supor que depois teve outros filhos? Mas é de fé, continua o mesmo autor, que Maria não teve outros filhos carnais além de Jesus. Deve, por conseguinte, ser Mãe de filhos espirituais e esses somos nós todos. Isto mesmo revelou o Senhor a S. Gertrudes.

Depois de ler um dia a citada passagem do Evangelho, ficou a santa completamente perturbada. Não podia entender como sendo Maria Mãe somente de Jesus Cristo se pudesse dizer que ele foi o seu primogênito. E Deus lho explicou, dizendo-lhe que Jesus foi o seu primogênito segundo a carne; mas que os homens foram os outros filhos seus, segundo o espírito.

E com esta explicação se entende o que se diz de Maria nos Sagrados Cânticos: “O teu seio é como um monte de trigo,  cercado de açucenas” (7, 2). O que explica S. Ambrósio, dizendo: No seio puríssimo de Maria havia um só grãozinho de trigo, que era Jesus Cristo. Não obstante, é ele comparado a um monte de trigo, porque naquele grãozinho estavam todos os eleitos, dos quais Maria também havia de ser Mãe. Por este motivo escreve S. Guilherme, abade: Maria, dando à luz Jesus que é nosso Salvador e nossa vida, nos fez nascer a todos nós para a salvação e para a vida.

Pela segunda vez Maria nos gerou para a graça quando no Calvário ofereceu ao Eterno Pai, por entre muitos sofrimentos, a vida de seu amado Filho pela nossa salvação. Porque ela então cooperou com o seu amor para que os fiéis nascessem para a vida da graça, por isso mesmo, segundo S. Agostinho, veio a ser Mãe espiritual de todos nós, que somos membros da nossa cabeça, Jesus Cristo. Isto é precisamente o que se diz da Bem-aventurada Virgem nos Sagrados Cânticos: “Eles (meus irmãos) me puseram por guarda nas vinhas. Eu não guardei a minha vinha” (1, 5). Maria, para salvar as nossas almas, sacrificou com amor a vida de seu Filho. Ou, como diz Gulherme, abade: Imolou a sua alma para a salvação de muitas almas. E quem era a alma de Maria, senão o seu Jesus, o qual era a sua vida e o seu amor? Por isso lhe anunciou Simeão que a sua alma bendita havia de ser traspassada com uma espada (Lc 2, 36). Falou da lança que traspassou o lado de Jesus, que era a alma de Maria. E então ela com as suas dores nos proporcionou a vida eterna. Por isso todos podemos chamar-nos filhos das dores de Maria.

Esta nossa amorosíssima Mãe sempre esteve toda unida à vontade de Deus. Assim viu o quanto o Eterno Pai amava os homens, observa S. Boaventura; conheceu também sua vontade de entregar o próprio Filho à morte pela nossa salvação; soube do amor do Filho em querer morrer por nós. Para conformar-se com este amor do Pai e do Filho para com o gênero humano, ela também com toda a sua vontade ofereceu e consentiu que o seu Filho morresse, a fim de que fôssemos salvos.


Verdade é que Jesus quis ser o único a morrer pela redenção do gênero humano. “Eu calquei o lagar sozinho” (Is 63, 3). Mas viu como Maria desejava ardentemente tomar parte na salvação dos homens. Decidiu então que ela, com o sacrifício e a oferta da vida do seu mesmo Jesus, cooperasse para nossa salvação, e deste modo viesse a ser Mãe de nossas almas. E isto quis dizer o nosso Salvador, quando, antes de expirar, olhando da cruz para sua Mãe e para o discípulo S. João, que estavam aos lados dele, primeiramente disse a Maria: Eis o teu Filho! (Jo 19, 26). Queria dizer-lhe: Eis aqui o homem que, pela oferta que fazes da minha vida pela sua salvação, já nasce para a graça. E depois, voltando-se para o discípulo, lhe disse: Eis tua Mãe! (Jo 19, 27). Com tais palavras, disse S. Bernardino de Sena, Maria foi feita Mãe, não só de S. João, mas também de todos os homens, por causa do amor que teve para com eles. No parecer de Silveira, é este o motivo por que S. João, ao consignar a cena no seu Evangelho, escreve: Em seguida disseao discípulo: Eis a tua Mãe! Note-se que Jesus Cristo não disse isto a João, mas ao discípulo. Fê-lo para significar que o Salvador nomeou Maria por Mãe universal de todos aqueles que, sendo cristãos, têm o nome de seus discípulos.

*Grifos meus.

(Livro: Glórias de Maria - Santo Afonso Maria de Ligório)

Fonte:

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Nas Cruzadas a "Igreja matou" tanto quanto o Islã?

Caro leitor, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


Diante dos recentes atentados, cada vez mais frequentes, perpetrados por radicais islâmicos contra o Ocidente (outrora) cristão, o mínimo que podemos fazer é não mostrar indiferença. Não! São nossos irmãos que estão a verter sangue por depositar sua fé em Nosso Senhor, Salvador e Redentor Jesus Cristo. Para ser mais preciso, deve-se lembrar que mártires assim o fazem há milênios, embora - e isso nos deveria causar extrema vergonha - normalmente não demonstrássemos forte indignação ou sequer nos déssemos conta uma vez que tais martírios ocorressem no Oriente, "longe" de nossas vidas confortáveis. A verdade é que apenas agora começamos a "despertar" de nosso terrível sono devido ao martírio pela Fé em Cristo ter chegado à nossa porta (conforme o martírio do Padre Jacques Hamel ocorrido na França semana passada).

Infelizmente tudo leva a crer que devemos nos preparar pois notícias como essa deverão se tornar cada vez mais comuns. E a raiz de tal mal, ainda que muitos queiram dizer o contrário, está no Islã (ou na interpretação que fazem dele). Ao apontar tal problema, muitos nos questionam dizendo que "a Igreja teria matado" tantas ou mais pessoas que o Islã no decorrer de seus dois milênios e que o exemplo maior seria o das cruzadas. Para refutar tal afirmação, por ora apenas mostraremos a falsidade deste "argumento" através do vídeo abaixo.

Que viva Cristo Rey!

Comparação entre Cruzadas e Jihad

Decadência das Igrejas Protestantes


             Luta livre em igrejas evangélicas como método de crescimento de igreja, embora nos choque, é a conclusão lógica da teologia pragmática que sustenta o movimento de crescimento das igrejas, que, se pensava, estivesse defunto, mas eis que ressurge pelas pesadas portas abertas das igrejas emergentes. Nessa visão, vale-tudo para encher as igrejas. E aquelas que não estão dispostas a encher seus salões a qualquer preço, são vistas como retrógradas, sem o Espírito Santo, fechadas, etc.
               Rev. Algustus Nicodemus, Ph.D. Teólogo Presbiteriano Brasileiro (1). 
            Por causa da diminuição na assistência, muitas igrejas mudaram de estratégia. Algumas afirmam que “não julgam ninguém”, dado a entender que Deus aceita todo tipo de conduta. Em vez de ensinar a palavra de Deus, cada vez mais igrejas oferecem diversão, emoção e atrações que nada têm a ver com a Igreja de Cristo e com o seu Evangelho. Embora alguns dos que freqüentam as igrejas considerem essas mudanças como necessárias adaptações ás realidades do mundo moderno, muitas pessoas sinceras ficam pesando que as igrejas não estão se afastando da missão dada por Jesus.
            “O movimento evangélico na América Latina divide-se em inúmeras igrejas”, diz o pesquisador Duncan Green em seu livro Faces of Latin América (Aspectos da América Latina). “Frequentemente, essas igrejas giram em torno de um único pastor. Em geral, quando uma delas cresce, dividem-se em pequenas novas igrejas.” Sempre o cisma é marcada por contendas, inveja, heresias e poder econômico. Essa prática é conhecida como “ESCÂNDALO DA DIVISÃO”.
A CRISE NA EUROPA
                  Por mais de 1.600 anos, quase toda a Europa foi dominada por governos que se diziam cristãos. Será que a religião na Europa está prosperando neste século 21? Em 2002, o sociólogo Steve Bruce, em seu livro God is Dead - Secularization in the West (Deus Está morto no Ocidente), comentou o seguinte sobre a Grã-Bretanha: “No século XIX, praticamente todos os casamentos realizados com cerimônia religiosa.” No entanto, por volta de 1971, apenas 60% dos casamentos ingleses eram assim. Em 2000, esse número caiu para meros 31%.
             Mencionando essa tendência, o correspondente de religião para o jornal londrino The Daily Telegraphescreveu: “Todas as principais denominações, desde a Igreja Anglicana e a Igreja Católica, até a Igreja Metodista e a Igreja Reformada Unida, estão passando por um longo período de declínio”. Sobre um relatório ele disse: “É muito provável que até 2040 as igrejas da Grã-Bretanha estejam quase extintas, com apenas 2% da população assistindo aos ofícios de domingo.” O mesmo tem sido dito a respeito das igrejas da Holanda e de outros países na Europa. “Nas ultimas décadas nosso país parece ter ficado definitivamente mais separado da religião”, observou um relatório do Escritório Holandês de Planejamento Social e Cultural. “Estima-se que por volta de 2020, 72% da população não estará filiada a religião nenhuma.” Uma fonte noticiosa da Alemanha diz: “Um número cada vez maior de alemães procura na feitiçaria e no ocultismo o ânimo que antes encontravam na igreja, no trabalho e na família....Por todo o país, há igrejas que acabam fechando por falta de adeptos.” A Nova Era e as seitas tem causado um estrago danado em muitas denominações históricas protestantes como também na Igreja Católica e Ortodoxa.
 ESTADOS UNIDOS
              Nos Estados Unidos as pessoas levam a sério os assuntos da fé. De acordo com algumas das principais agências de pesquisa de opinião, pelo menos 40% das pessoas que entrevistaram afirmam que vão à igreja toda semana, embora os números reais indiquem que, na verdade esse percentual esteja mais perto dos 20%. Mais de 60% diz acreditar que a Bíblia é a Palavra de Deus. No entanto, seu entusiasmo por uma religião pode durar pouco. Muitos que freqüentam igrejas nos Estados Unidos mudam facilmente de religião. Se um pregador perder a popularidade ou o carisma, logo ele pode muito bem perder sua congregação, o que muitas vezes significa também perder um lucro significativo. Algumas igrejas estudam técnicas comerciais para aprender a “comercializar” da melhor maneira os seus ofícios religiosos. Há congregações que pagam milhares de dólares a firmas que prestam consultoria a igrejas. De acordo com uma reportagem sobre essas firmas, um pastor satisfeito com o serviço disse: “Foi um ótimo investimento”.  Não admira que a “teologia da prosperidade” seja uma prática constante em muitas igrejas e ministérios. Ela é hoje considerada a mais terrível heresia no protestantismo. Os religiosos aprendem que se contribuírem generosamente para a sua igreja ficarão ricos e saudáveis. Quanto à moral, Deus muitas vezes é apresentado como tolerante. Tem-se comentado que: “As igrejas americanas cuidam do bem-estar das pessoas em vez de julgá-las.” Religiões populares costumam usar sugestões de auto-ajuda para auxiliar a pessoa a ser bem-sucedida. Cada vez mais pessoas se sentem bem em igrejas que não pertencem a uma denominação específica, cujas doutrinas, consideradas motivo de divisão, quase nunca são mencionadas. No entanto, fala-se de modo aberto e especifico sobre política, o que ultimamente tem dado origem a alguns episódios embaraçosos para alguns pastores. Será que está havendo um reavivamento religioso na América do Norte? Em 2005, a revista Newsweek fez uma reportagem sobre a popularidade de “ofícios religiosos com gritos, desmaios, pés batendo no chão” e outras práticas religiosas. Mas ela destacou: “Seja o que for, não se trata de um grande aumento no numero de pessoas indo á igreja.” Quando se pergunta ás pessoas qual é a sua religião, a resposta mais comum é: “Nenhuma”. Se algumas congregações aumentam, isso acontece porque outras estão diminuindo. A evidência mostra que as pessoas estão abandonando aos milhares religiões convencionais, com suas cerimônias, enormes templos, música de órgão, conjuntos musicais, teatros e clérigos vestidos a rigor. Há muitas pesquisas e estudos que mostram que as igrejas estão sofrendo uma fragmentação na América Latina, perdendo adeptos na Europa e mantendo o apoio nos Estados Unidos por oferecer entretenimento, espetáculo e emoção. É claro que há muitas exceções a essas tendências, mas o quadro é o de igrejas lutando para manter o poder e o show. 
EVANGELHO DILUÍDO
            René Padilha, teólogo equatoriano radicado na Argentina e porta-voz da missão integral, chamam de problema fundamental das igrejas a ênfase exagerada no crescimento numérico. “Em nome dele, o evangelho é diluído, os cultos são transformados em entretenimento e o mandamento de Jesus sobre fazer discípulos é substituído por uma estratégia de alistar o maior numero possível de ‘convertidos’ ás fileiras das instituições religiosas.” Em suas viagens, Padilha tem visto “um numero enorme de megaigrejas com altas taxas de crescimento numérico, mas com baixo grau de preocupação com a com a fidelidade ao evangelho completo e ás dimensões éticas do discipulado na vida com um todo” (2). Dá para perceber que o evangelho integral verdadeiro não faz parte dessas igrejas.                                            
CONCLUSÃO
              Nosso mundo é dividido, subdividido e fragmentado, a ponto de podermos considerá-lo estilhaçado. Nossas diferentes línguas, nacionalidades e religiões têm recortado a raça humana e, até mesmo, o Corpo de Cristo, em centenas de milhares de partes. A razão principal de tantas divisões e de tanta fragmentação é uma só: o orgulho. Sim, como ocorreu com os construtores da Torre de Babel, nós, os seres humanos, continuam querendo o maior destaque possível, para vermos nosso nome elevado nas alturas (Gn 11,4). Continuamente nós buscamos ser melhores que os outros, e procuramos mostrar superioridade, prestigio e poder; ou seja, só desenvolvemos atitudes que causam divisão. Em meio a isso, as pessoas, se vangloriam de serem justas, mas, no fundo, menosprezam os outros (Lc 18,9). Para Santo Tomás de Aquino o orgulho é a raiz de todo o pecado. Esse pecado passa para a família doméstica, religiosa e social. E o dano é catastrófico.  Entretanto, o orgulho do mundo sofreu um tremendo revés com a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos trouxe uma mensagem totalmente inovadora: a mensagem do amor. Ele, ao morrer por nós, no Calvário, elevou Seu nome acima de todos os nomes, e mostrou que não há maior reconhecimento no céu, para uma pessoa, que ama própria cruz. Através do precioso sangue escorrido de Seu corpo crucificado, Jesus mostrou que a vida dos seres humanos deve ser voltada para a partilha. E partilha envolve amor e humildade. Muito amor e muita humildade! Muita comunhão!  Jesus veio para reconciliar “todas as criaturas” (Cl 1,20) e destruir a inimizade que separa as pessoas (Ef 2,14). E isso Ele fez, dando Sua própria vida. Ou seja, demonstrando que, ao nos negarmos a nós mesmos e assumir-mos nossa cruz (Mc 8,34), nós passamos a ter os mesmos pensamentos, nos tornando uma só alma, e permanecemos unidos (Fl 2,2). Em Jesus, nada fazemos por causa própria ou por vanglória, mas fazemos tudo com humildade, considerando os outros superiores a nós (Fl 2,3). Por isso, “cada qual tenha vista não os seus próprios interesses e, sim, os dos outros; dedicando-se, mutuamente, á estima que se deve em Cristo Jesus”  (Fl 2,4-5).  O orgulho leva a decadência pessoas e instituições. A máquina da propaganda religiosa, com a soberba do triunfalismo e o interesse do líder pelo showbizz, leva a trair o Evangelho de Jesus Cristo. 

Pe. Inácio José do Vale Escritor e Conferencista
Professor de Historia da Igreja Especialista em Ciência Social da Religião
E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com
FONTES (1) Saber e Fé, ano 2, n. 6, p.47.(2)
Ultimato, ano XLIV, n. 328, p.62.

Testemunho de ex "evangélico", agora católico e os motivos que o levaram à conversão


 Se um cego guiar outro cego... (Mt 15,14)

Eu, que por muitos anos frequentei igrejas evangélicas de diversas denominações, e por muito tempo fui enganado e explorado pelos seus pastores, dedico este testemunho a todos aqueles que se declaram "ex-católicos", sem nunca terem sido católicos de fato, mas sobem aos púlpitos protestantes-"evangélicos", que eles, por pura ignorância, chamam de "altar", para induzirem ao erro seus irmãos mais ingênuos (Se não há sacrifício não é e nem pode ser altar: só existe Altar na Igreja Católica). 

Não creio que um dia tenham sido católicos os que depõem seus falsos testemunhos dizendo que encontraram a salvação em alguma "igreja evangélica", porque os verdadeiros católicos já encontraram Jesus e a Salvação na Igreja que ele mesmo nos deu, e não podem abandonar a Comunhão com Deus, seu Criador e Salvador, a não ser que nunca tenham comungado, de fato, com o Senhor Jesus Cristo. 

Enumero abaixo as 32 principais razões porque deixei o protestantismo e retornei à primeira e única Igreja de Jesus Cristo. Espero sinceramente, com isto, poder salvar alguma alma do erro e da perdição eterna.


1) Princípio "só a Bíblia" (Sola Scriptura)


Nada mais falso do que esse princípio. Os cristãos do primeiro século não dispunham de Bíblia. E nem os cristãos dos séculos seguintes. Na verdade, os cristãos só puderam contar com a Bíblia para consulta, como hoje, muitos anos depois da invenção da imprensa, que só aconteceu no ano de 1455. Então, será que o Senhor Jesus esperaria mais de um século e meio para revlelar sua verdadeira doutrina para o mundo? Se assim fosse, Ele teria mentido, pois disse antes de partir para o martírio que estaria com a sua Igreja até o fim do mundo (conf. Mateus 28, 19-20). 

Além disso, para que a Bíblia fosse a única fonte de revelação, seria no mínimo necessário que ela mesmo se proclamasse assim; e não é o caso, pelo contrário. A Bíblia diz que a Igreja é a coluna e o sustentáculo da verdade (1 Tim 3, 15), e não as Escrituras. Nela, Jesus Cristo diz ainda: "Vocês examinam as Escrituras, buscando nelas a vida eterna. Pois elas testemunham de Mim, e vocês não querem vir a Mim, para que tenham a Vida!" (João 5, 39-40).

Sim, a Bíblia diz que as Escrituras são úteis para instruir, mas nunca diz, em versículo algum, que somente as Escrituras instruem, ou que só o que as Escrituras dizem é que vale como base para a fé. Isso é uma invenção humana sem nenhum fundamento. E a Bíblia também diz que devemos guardar a Tradição (conf. 2 Tessalonicenses 2, 15 e 2 Tessalonicenses 3, 6, entre outros). Contrariando a Bíblia, os "evangélicos" rejeitam a Tradição.

2) Princípio "Só a fé salva"
A mesma Bíblia ensina que a fé sem obras é morta, na Epístola de Tiago (2, 14-26). A mesma Bíblia ensina que o cristão deve perseverar até o fim para ser salvo (Mt 24, 13). E ainda acrescenta que seremos julgados, todos, por nossas ações boas ou más. Existem várias passagens que dão conta de um julgamento futuro e, sendo assim, é falso que alguém aqui na terra já esteja salvo só porque "aceitou Jesus". Não basta ir à frente de uma assembleia e dizer "Aceito Jesus como meu Senhor e Salvador" para ganhar o Céu. Não, não. É preciso muito mais do que isso. Conversão não é da boca para fora: é preciso que cada um tome a sua cruz e siga o Senhor, que, aliás, nunca prometeu prosperidade para quem o seguisse.

Portanto, é totalmente mentirosa a afirmação de que basta ter fé para ser salvo. Ora, os demônios também crêem (Tiago 2, 19)...

3) Lutero
Foi Martinho Lutero quem começou com as "igrejas" protestantes, que deram origem às "igrejas evangélicas" de hoje. Mas o que ele pensava é seguido apenas em parte pelos "evangélicos" de hoje. Eles seguem somente os princípios “Só a Bíblia” e “Só a Fé”. Mas Lutero é o fundador de todas as igrejas evangélicas que existem hoje, então por que não são todos luteranos? Na verdade, isso seria bem menos pior...
Por outro lado, se reconhecem que Lutero é um homem falível, como é possível a um "evangélico" ter tanta certeza de que os princípios que ele inventou sejam dignos de confiança absoluta? Mais do que o que ensina a única Igreja que tem 2.000 anos e foi instituída diretamente por Jesus Cristo? - Mais: o próprio Lutero contestou o Papa e decretou que não se deve confiar num sacerdote. Mas ele mesmo era um ex-sacerdote católico. Então, se ele mesmo se descarta como pessoa confiável, quem é tolo o suficiente para dar crédito ao que ele disse ou escreveu?

4) Subjetivismo religoso I
Uma denominação evangélica não é igual a outra em matéria de fé. Isso é fato:

Umas batizam crianças, outras não;

Umas admitem o divórcio, outras o repudiam;

Umas aceitam mulheres como "pastoras", outras não;

Umas praticam a "santa ceia", outras não;

Umas ensinam que devemos guardar o sábado, outras não;

Algumas ensinam a teologia da prosperidade, outras a repudiam;

Por aí vai... Tem "bispo evangélico" por aí defendendo até o aborto, só porque a Igreja Católica é (claro) contra! É comum ouvimos frases como estas: “Nesta 'igreja' está o verdadeiro caminho”, ou “Deus levantou este ministério" ou ainda "a tua vitória está aqui”. Mais comum ainda é os "pastores" dizerem que as igrejas deles são "ungidas"... Ora, se todas essas igrejas ditas "evangélicas" são tão diferentes entre si, e a Verdade é uma só, como é possível um "evangélico" ter certeza que está na caminho certo, ou que o seu "pastor" está pregando a "Verdade", se existem tantos outros "pastores" (que também dizem seguir a Bíblia e afirmam que são "ungidos") que discordam dele?

5) Subjetivismo religioso II

Cada "crente" pode interpretar a Bíblia do jeito que quiser, segundo a tese protestante de Lutero. Mas todos nós sabemos que um "crente" não concorda com outro em todas as coisas. Muitas vezes divergem entre si mais do que convergem. Se cada qual interpreta a Bíblia do seu jeito, e nem poderia ser diferente. Então, como é possível um "evangélico" ter a certeza de que está certo na sua interpretação? E por quê, meu Deus, por quê apenas a interpretação da Igreja Católica é que está totalmente errada, em tudo? Essa é a mais cruel de todas as incoerências das "igrejas" ditas "evangélicas": praticamente todas elas se reservam a criticar umas às outras, mas todas são unânimes em criticar a Igreja Católica! O mais incrível é não perceberem que, agindo assim, estão cumprindo as profecias bíblicas do próprio Senhor Jesus Cristo: "Sereis odiados de todos por causa do meu Nome" (Lucas 21, 17); "Bem aventurados sereis quando, mentindo, disserem toda espécie de mal contra vós, por amor ao meu Nome" (Mateus 5, 11-12)...

Os pastores se ajoelham e se prostram diante de réplicas da Arca da Antiga Aliança, mas eles não chamam esses pastores de "idólatras". Só os católicos são chamados assim. Eles idolatram até lencinhos embebidos no suor do falso profeta Valdemiro, mas eles não acham que isso é idolatria... Em algumas denominações, acontece a distribuição de lembrancinhas, sabonetinhos para espantar "olho gordo", vidrinhos de óleo "ungido", "rosas consagradas", etc, etc... Mas nada disso, para eles, é idolatria. Somente os católicos é que são idólatras. Todos pensam assim, porque todos sofreram a mesma lavagem cerebral, que é muito difícil de reverter.
6) Subjetivismo religioso III

A interpretação pessoal da Bíblia por cada "crente" e "pastor" afronta claramente a Bíblia. De acordo com a santa Palavra de Deus, interpretação alguma é de caráter individual. Examinar a Bíblia não é o mesmo que interpretá-la. Posso examinar uma pessoa e lhe informar que encontrei uma mancha na sua pele. Mas o diagnóstico deve ser feito pelo médico, e não por mim, que sou leigo.

7) "Igreja não importa" e "igreja não salva"...

Todo "crente" diz em alto e bom som: “Igreja não salva ninguém”. Ora, se igreja não salva ninguém e cada um pode interpretar a Bíblia pessoalmente, para quê frequentar alguma denominação? Quando ocorre algum escândalo envolvendo algum "pastor", o crente também diz: “Olha para Jesus e não para o pregador”. Mas se o pregador ensina tolices e princípios contrários ao verdadeiro cristianismo, por que eu deveria ouvir o que ele diz? Não é possível "olhar para Jesus" assim. Pelo contrário, isso só vai colocar em risco a minha alma! Se cada crente pode interpretar pessoalmente a Bíblia, se "igreja" não salva ninguém e o pastor não é confiável (ele é só um homem falível), então por que os "evangélicos" continuam dando tanto crédito aos pregadores?

8) Evangelização

E se cada um de fato pode interpretar a Bíblia a partir da sua leitura pessoal, que conta com a assistência do Espírito Santo, por que ao invés de pregar não se imprime Bíblias e se distribui à população? Ora, se basta ter fé para ser salvo e se cada um pode ser o próprio intérprete da Bíblia, para que servem as denominações, os cultos, os "pastores", as pregações, livros, CDs e DVDs? Ao invés dos milhões em dízimos e ofertas, que sustentam toda uma estrutura que é desnecessária (afinal todos os que creram estão salvos), por que não reunir esses recursos e construir gráficas e mais gráficas para a impressão de Bíblias e distribuí-las para todos aqueles que não conhecem Jesus?

Eu digo porquê: porque os "pastores" se encarregam de passar a sua interpretação pessoal da Bíblia aos ingênuos que os seguem. E essa interpretação é deturpada e não tem nada a ver com a Mensagem original nos Evangelhos. Os "evangélicos" pensam que entendem a Bíblia, mas na verdade tudo o que eles conhecem é a interpretação pessoal deste ou daquele "pastor".

Se nem o pregador é digno de confiança, razão pela qual o crente deve confrontar o seu entendimento pessoal da Palavra com a pregação do palestrante, por que razão alguém deveria dar crédito a um desconhecido que lhe vem falar como porta-voz de Jesus?

9) Interpretação bíblica

Agora, se cada um pode interpretar a Bíblia e se todas as interpretações estão corretas, mesmo que sejam todas diferentes entre si, por quê só a interpretação católica está errada? A Bíblia só pode ser interpretada se a pessoa está sob o rótulo de "evangélico"? Nesse caso, o que salva não é a fé, é o rótulo. E se for assim, ao contrário do que eles afirmam, a placa da igreja ou o rótulo de "evangélico" é que salva.

Pela visão protestante, milhares e milhares de denominações estão corretas nas suas interpretações bíblicas, mesmo que sejam diferentes entre si. Todas elas estão certas e apenas uma está errada, que seria a Igreja Católica. Justamente a primeira igreja que existiu é que não conta com a assistência do Espírito Santo. Nesse caso, Jesus mentiu quando disse que os portais do inferno não prevaleceriam contra a Igreja (Mat 16, 18) pois o inferno teria triunfado contra a Igreja Católica, e também quando disse que estaria com a sua Igreja até o fim do mundo: ele só se faz presente para quem carrega o rótulo de "evangélico"...

10) O Pai Nosso
A oração é bíblica. Foi ensinada pelo Senhor Jesus. O "evangélico" a repudia. Por quê? Para não parecer católico. O "crente" jura defender a Bíblia, mas é o primeiro a não obedecê-la. Ele decidiu que não irá recitar o Pai Nosso e fim de papo. E pior. Quem o faz está errado, ainda que esteja obedecendo à Bíblia. O crente se acha melhor do que Jesus. Jesus fez a oração do Pai Nosso, mas o "evangélico" não tem que fazê-la.

11) Maria

Isabel, que ficou cheia do Espírito Santo com a visita de Maria, chamou-a de "mãe do meu Senhor". O crente a chama de "mulher como outra qualquer". Isabel recebeu o Espírito S com a chegada de Maria, grávida de Jesus Cristo, Deus Todo-Poderoso. O "evangélico" fica cheio de ira quando se menciona o nome de Maria. João Batista estremece no ventre de Isabel ao ouvir a voz de Maria. O crente se enfurece quando ouve o nome Maria. A Bíblia diz que Maria será chamada de bem aventurada por toda as gerações. O crente a chama de mulher pecadora como qualquer outra.

O protestante rasga os Textos Sagrados. E jura defender a Bíblia. Seguem o que querem e desprezam o que não lhes interessa.

12) Confissão

A Bíblia é clara: aos Apóstolos foi dado o poder de reter e perdoar pecados (Lucas 20, 21-23). Como é possível reter ou perdoar se alguém não lhes confessa? Desnecessário falar mais a respeito.

13) Fundação de novas "igrejas"

A Bíblia não faz qualquer referência à milhares de “igrejas” diferentes e separadas, mundo afora. Mas para fundarem suas denominações, os "evangélicos" não fazem questão da tal da base bíblica de que tanto falam. A Bíblia diz que devemos ser um só corpo. Eles fazem o contrário. Dividem-se, subdividem-se, de novo e de novo. Se uma igreja não etá agradando, procuram outra mais ao seu gosto, e os mais espertos fundam as suas próprias igrejas, do jeito que acham mais certo (ou do jeito que dá mais lucro, em muitos casos), segundo sua própria interpretação da Bíblia. E todos dizem que estão sendo guiados por Deus. Existe um Deus ou muitos deuses? Se é um só Deus, como tantas igrejas podem ensinar coisas diferentes, e todas estão certas, menos a católica?

Eles fragmentam o Corpo e pulverizam a mensagem do Evangelho. Fazem o contrário do que o Senhor nos ordenou. Basta um crente discordar do outro, - e isso é a coisa mais fácil de acontecer, - que já surge uma nova denominação. Seus líderes podem ter “visões” para fundarem novas denominações. Somente as revelações católicas aprovadas pela Santa Igreja é que são refutadas.

O "crente" acredita no que deseja. E rejeita tudo que é católico. Sempre dois pesos e duas medidas. O pastor falou que teve uma visão e todo mundo engole. Nessa hora o “biblicamente” ou “a Palavra de Deus” não tem qualquer importância.

14) Julgamento dos homens

Embora Jesus Cristo nos ensine, - e insista muito nisso, - que não devemos julgar as pessoas, o que o "evangélico" mais faz é julgar os erros das pessoas católicas, especialmente quando dizem respeito aos sacerdotes. Mais uma vez a Bíblia é desprezada. E fazem pior: ao mesmo tempo em que são implacáveis com os católicos, são tolerantes com as outras "igrejas evangélicas". São muito, muito tolerantes para com os falsos profetas que se apoderam dos títulos de "bispo" e "pastor". Para falar desses verdadeiros picaretas, as expressões mais usadas são: “Não toca no ungido do Senhor”; “Ai de quem toca no santo do senhor”; “Não podemos julgar”; “Deixa que ele está fazendo a obra de Deus"... Como sempre, dois pesos e duas medidas.

15) A Doutrina da Trindade

Como disse no primeiro item, a maior falácia de todas é acreditar que só o que está escrito na Bíblia é que vale, por isso mesmo é que insisto em demonstrar a demonstrar a incoerência entre o que os "evangélicos" pregam e o que ensina a Bíblia. A Doutrina da Trindade, por exemplo, não está explícita na Bíblia. Mesmo assim, a grande maioria dos "evangélicos" a confessa. Só não sabem explicar o motivo. Se não é está dito clara e explicitamente na Bíblia deveria ser rejeitada por eles. E por que a maioria professa tal doutrina? Porque os Concílios Católicos assim definiram, e Lutero os acatou.

É sempre assim. Alguns "evangélicos", em alguns momentos, seguem Lutero, e outros, em alguns momentos, o rejeitam. Depende da conveniência de cada "crente", em cada situação. O Purgatório, outro exemplo, também está implícito na Bíblia, e a maioria deles rejeita. A Doutrina da Trindade está implícita na Bíblia e a maioria acata.

É sempre o que o "evangélico" quiser. Ele cria a sua doutrina a partir das escolhas que faz. Ele decide que textos da Bíblia irá seguir e quais deverão ser rejeitados. Ele escolhe o que quer seguir de Lutero, Calvino e Wesley. Ele junta tudo isso com sua própria interpretação individual e também filtra aquilo que vem de outros "crentes" e outros pregadores. Assim o protestante monta a sua própria religião, e, fazendo-se sábio aos seus próprios olhos, torna-se um apologista de sua própria doutrina.

16) Falta de união

Tudo que um "evangélico" menos gosta é de instrução. Então eles inventam "aulinhas" em suas congregações e chamam de "curso de teologia"... Mas eles não fazem a menor ideia do que essa palavra quer dizer. Hoje em dia, tem até curso para "formar pastor" em 3 meses! Você faz o cursinho e já está apto para assumir uma comunidade religiosa, que vai segui-lo cegamente. Um sacerdote católico precisa estudar em média 8 anos para assumir uma paróquia. Ele precisa se graduar em teologia, filosofia, vivenciar a experiência pastoral, ser testado psicologicamente, intelectualmente... E precisa saber ler a Bíblia nas l´pinguas em que foi escrita, hebraico e grego. E para ser pastor? Basta se declara "ungido" por Deus... E sempre tem quem acredita. E como tem!

Mas quando um "evangélico" não concorda com a doutrina da sua denominação ou do seu pastor ele logo vai atrás de outro vento. Quando contrariado, troca a sua denominação por outra, e não raras vezes funda a sua própria “igreja”. Divisão da divisão da divisão... e assim por diante.

17) Pedro

Todo protestante para contestar o catolicismo abraça a interpretação literal. No entanto, quando se refere a Primazia de Pedro, o "evangélico" vai buscar a deturpação em infinitas traduções e malabarismos de lógica para fazer a sua contestação. A interpretação que o crente vier a escolher é a que interessa. Se ele precisar usará o grego, o aramaico, o latim, hebraico, textos de Lutero, textos de Calvino, opiniões de outros pregadores, livros de autores protestantes e assim por diante. Tudo, menos abrir os olhos e simplesmente ler o que está escrito lá no Evangelho de Mateus (16, 18).

O importante é nunca concordar com o catolicismo e recusar que Jesus tenha firmado sua igreja sobre Pedro. Negam a Pedro e o poder que ele recebeu diretamente do próprio Senhor para ligar e desligar na terra. Negam que Jesus tenha lhe entregado as Chaves do Céu, e tudo o que isso implica. Nessa hora, pouco importa o texto bíblico. Os defensores da Bíblia literalmente a desprezam. E fica tudo bem, afinla, todos eles(as) são homens e mulheres de Deus. Só os católicos estão errados, os pastores e pastoras estão todos certos, certíssimos, até mesmo quando ensinam o contrário do que a Bíblia ensina. E continuam achando que seguem a Bíblia...18) Povo de Deus

Todo "evangélico" denomina a sua comunidade como o “Povo de Deus”. E por extensão, considera como pertencente a este mesmo "povo" todo e qualquer crente de outra denominação. Todos são irmãos em Cristo. Não importa que doutrina o outro "evangélico" prega ou pratica.

Não importa nem mesmo que ele não conheça o outro "evangélico" ou a sua denominação. Mas um bom católico, ainda que viva uma vida santificada, nunca é considerado “irmão em Cristo” ou “Povo de DEUS”. O que fala a Bíblia a respeito? “Todos aqueles que ouvem e praticam a Palavra de DEUS são meus irmãos e minha mãe” O que Jesus está nos dizendo? Todo aquele que ouve e obedece pertence a sua família. Ele não faz distinção de qualquer espécie. Nessa hora, o texto bíblico não tem a menor importância. O que importa é o desejo do crente e sua necessidade de definir quem está salvo e quem está condenado.

O crente não só despreza a Bíblia, como também toma o lugar de Jesus como Juiz Único e ainda antecipa o julgamento de todos os homens. Nem Lutero em seus melhores ou piores dias, ninguém sabe, seria capaz de produzir uma heresia tão deprimente.

19) Obras de Lutero

Alguém conhece um protestante que tenha lido alguma obra de Lutero? A maioria nem sabe quem foi Lutero. Sumiram todas as “obras” de Lutero. Também pudera. Foi Lutero quem chamou Jesus Cristo de bêbado e de adúltero (vide Tischeredden. Conversas à Mesa, 1472, edição de Weimar, volume II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, editora Vecchi, Rio de Janeiro, 1956, p. 151). É de Lutero que os "evangélicos" copiam o “Só a Bíblia” e o “Só a fé”, mas a maioria deles nem sabe disso.

20) A Eucaristia e o Espírito Santo

O Senhor foi claro: seu Corpo é verdadeiramente Comida. Seu Sangue é verdadeiramente bebida (João 6, 55). Quem se alimenta da sua Carne e bebe do seu Sangue tem a Vida Eterna. Ele mesmo diz de si mesmo que é o Pão Vivo que desceu do Céu. Está na Bíblia. Mas como de costume, nessa hora, a Bíblia não importa.

Depreza-se o texto bíblico e tudo bem. Afinal, todos os "pastores" são "ungidos" e "profetas". Qualquer dorzinha que alivia na hora do culto e logo dizem que foi um milagre. Com imensa facilidade atribuem tudo o que se fala ou se faz, como pular ou cair no chão, como "obra do Espírito Santo"... Não sabem que a Bíblia diz que o único pecado que não tem perdão é a blasfêmia contra o Espírito Santo?

21) Reforma

Curiosidade: os "evangélicos" negam a Igreja Católica como sendo a Igreja original de Jesus Cristo. Mas então, se é assim, como é possível que esses mesmos "crentes" abracem a chamada "reforma" protestante?? Dizem que a Igreja Católica é falsa. Mas a reforma daquilo que é falso só pode resultar em algo igualmente falso. Se a Igreja Católica ensina mentiras, qualquer outra denominação que tenha derivado dela só pode ensinar igualmente mentiras. Se algo que nasceu de uma reforma é bom, isso implica que a fonte original era boa, mas precisava de uma reforma. Como pode a reforma de uma igreja falsa ser acatada como honesta?

E se a Igreja é falsa, falsos são também os seus fiéis, sacerdotes, ritos e tudo mais. Em última análise, seu Deus também deveria ser falso. E se os seus membros são falsos, entre os quais Lutero, como pode esse mesmo falso sacerdote e falso cristão ser considerado um "grande reformador"? Como pode a sua reforma de uma Igreja onde tudo é falso ser aceita como padrão de fé e modelo de cristianismo ?

Mas nada precisa fazer sentido no mundo dos "evangélicos". Para cada "crente", conta apenas o que ele quer entender e aceitar. Só vale o que o "pastor" fala no púlpito. Só vale o que os pastores interpretam da Bíblia. Extremos absurdo: eles nos acusam de acreditar que o Papa é infalível (o que é mentira), mas na verdade eles é que consideram seus pastores infalíveis! O que o pastor entende da Bíblia é inquestionável, é aceito por todos como a verdade absoluta e divina!

Existem até alguns menos esclarecidos chegam a dizer que foi Constantino que fundou a Igreja Católica(!). Mas nessa hora precisamos fazer justiça e reconhecer que uma estupidez desse tamanho nunca foi dita pelos antigos protestantes. Até hoje as igrejas protestantes históricas (luterana, calvinista, presbiteriana, etc.) reconhecem que a Igreja Católica é a Igreja instituída por Cristo sobre a Terra. e que se não fosse por ela nós nem teríamos a Bíblia, hoje.

Agora, se essa tolice fosse verdade, então os evangélicos estariam abraçando uma reforma da “Igreja de Constantino”!? Eles rejeitam a Igreja de “Constantino”, mas aceitam a sua reforma?? Seria engraçado, se não fosse triste...

22) Tradições

A Bíblia Sagrada nos orienta que guardemos as tradições.

"Então, irmãos, estai firmes e guardai a Tradição que vos foi ensinada, seja por palavras, seja por epístola nossa". (2 Tessalonicenses 2, 15)

"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a Tradição que de nós recebeu." (2 Tessalonicenses 3, 6)

Mas os evangélicos renegam a Tradição. A pergunta que não quer calar: por que os evangélicos não guardam a Tradição, se a Bíblia orienta o contrário? No fundo no fundo, para eles pouco importa o que diz a Bíblia. Eles pensam que entendem de Bíblia, mas o que eles conhecem bem é a interpretação pessoal que o pastor faz da Bíblia. Aqueles que juram defender a Bíblia são os primeiros a contrariá-la, porque não a conhecem de fato.

23) Batismo de crianças

De onde os protestantes tiraram que a pessoa deve ser batizada somente depois da idade adulta? Alguns chegam a se comparar a Jesus Crito, dizendo que se Ele foi batizado depois de adulto, nós devemos fazer a mesma coisa!.. Como alguém consegue escutar um absurdo desses, sem chorar nem morrer de rir, é difícil entender! Meu Deus, Jesus Cristo é Deus, e foi Ele mesmo quem instituiu o Batismo! Além disso, o batismo que ele recebeu de João, como os próprios Evangelhos ensinam, não era o mesmo Batismo que Jesus ordenou à sua Igreja! Isso é tão óbvio que é difícil entender como podem se confundir a esse respeito! O Batismo que nós praticamos é outro. Além disso, Jesus carregou a sua Cruz e foi crucificado aos 33 anos. Se os "evangélicos" querem imitar Jesus tão fielmente, em tudo, porque não procuram fazer também o mesmo?

Mais uma vez, eles ignoram a Bíblia, pois ela não proíbe o Batismo das crianças, ao contrário: os Atos dos Apóstolos contam que muitas famílias inteiras foram batizadas pelos Apóstolos, e nós sabemos que todas as famílias judaicas tinham sempre muitas crianças, por uma questão justamente religiosa. Mesmo assim, o protestante prefere a interpretação dos "pastores" do que considerar o que diz a Bíblia.

Além disso, por que os "convertidos" devem ser batizado numa denominação "evangélica", mesmo que já tenham sido batizados na Igreja Católica? Quando um ex-protestante adere à Igreja Católica, na grande maioria das vezes não se exige um novo batismo. Por quê? Porque se alguém é batizado e com todas as palavras se diz no batismo que Jesus Cristo é o Senhor, como é possível ignorar a ação do Espírito Santo de forma que o mesmo batismo se torne inválido? 

24) Unidade

Não fosse por fé ou por raciocínio intelectual, não fosse pelos fatos históricos que conheço ou simplesmente por questão de constatar inúmeros erros doutrinários nas milhares de denominações protestantes, a divisão e discórdia que há no meio já seria suficiente motivo para me afastar deles.

A Bíblia diz que devemos ser um só Corpo. Tudo que os "evangélicos" não querem é a união. Onde se vê "um só Batismo e uma só Fé" entre eles? Ao invés da determinação bíblica, existem mais de 50.000 denominações diferentes e divergentes entre si. A Bíblia diz que não deve haver divisão entre os cristãos. Qual dos protestantes nesse planeta leva em consideração esse texto bíblico? Mais uma vez jogam fora a Bíblia que juram defender.

25) A Bíblia é mais importante do que a Igreja?

Este é, disparado, o maior erro dos evangélicos. A Bíblia é filha da Igreja, e não a sua mãe. Foi a Igreja que escreveu a Bíblia, pouco a pouco. Os cristãos dos primeiros séculos não tinham Bíblia. É a igreja que dá credibilidade à Bíblia, e não o contrário. Acreditamos na Bíblia porque acreditamos na sua fonte. E a fonte da Bíblia Cristã é a Igreja Católica, por intermédio da qual Deus a entregou à humanidade: a Igreja Católica foi a responsável pela compilação, canonização e preservação dos textos. Quem não acredita na Igreja não deveria acreditar na Bíblia, que foi por ela produzida. Mera usurpação. Nem mesmo Lutero chegou a tal absurdo. Não é a Bíblia que define a Igreja ou que define o que Deus pode ou não fazer. A igreja é que definiu a Bíblia, por inspiração de Deus!

Mas dizer que Deus está preso à Bíblia e dela não pode “fugir” é algo escandalosamente mentiroso e blasfemo. Mas eu ouvi, pessoalmente, homens que se dizem pastores afirmando exatamente isso, que Deus não pode agir contra a Bíblia. Deus não conhece limitação de espécie alguma! A Bíblia é um instrumento, uma arma do cristão para ser usada no combate, e não uma regra imutável da qual nem Deus escapa. Dizer isto é blasfêmia! Acaso é o Criador menor do que a criatura? Aquele que chama todas as coisas a existência está preso às definições e interpretações das milhares de denominações ditas "evangélicas"? O que se vê por aí é a religião do livro. Bibliolatria pura.

A Bíblia é o ídolo de todos e o seus intérpretes que julgam-se sábios aos seus próprios olhos, tornando-se ídolos de si mesmos. A Igreja Católica não propõe a religião do livro, mas a Religião da Palavra Viva e Encarnada, o Verbo do Deus Vivo, Jesus Cristo, que se doa em Corpo, Alma e Divindade no Santíssimo Sacramento do Altar, o qual eles não conhecem e contra o qual blasfemam.

26) Intercessão

Inúmeras são as passagens bíblicas que falam sobre a intercessão de homens santos e anjos. Tudo ignorado pelos protestantes. No entanto não raras vezes uns oram pelos outros e mesmo chegam a pedir orações aos pregadores “ungidos” pelo Senhor. A Bíblia diz que muito vale a oração de um justo. Mas diz também que não há justo algum na terra. Sabendo que a Bíblia não é contraditória, de que justos estamos falando? Acaso aqueles que já foram julgados e muitos estão certamente entre os bons, são menores do que aqueles que ainda vivem por aqui?

Se nós, que somos injustos, podemos interceder uns pelos outros, muito mais podem aqueles que já estão na Glória Eterna.27) Sacrifício e Mediação

É intolerável afirmar que os católicos creem em outros mediadores além de Jesus. O Mediador para a nossa Salvação, entre Deus e nós, é Cristo, que com seu Sacrifício Eterno e eficaz nos resgatou na Cruz. Só Jesus, sendo Deus, se fez homem frágil e humilde, e suportou as piores dores e martírio e morte terríveis pela nossa salvação. É por isso que na Santa Missa oferecemos o Sacrifício do próprio Jesus Cristo a Deus Pai em expiação dos nossos pecados. Por isso nos alimentamos de Cristo na Sagrada Eucaristia.

Intercessão é outra coisa. Mediadores entre Jesus e os homens podem ser os nossos irmãos de fé ou os santos e anjos no Céu. A Santa Igreja, que segundo a Bíblia é a coluna e sustentáculo da Verdade (1 Timóteo 3, 15), recomenda.

28) Fé e Doutrina

O que é significa a expressão “coluna e sustentáculo da Verdade”? Significa que, sem a Igreja que Jesus deixou no mundo, a Verdade desmorona. Não somos capazes, por nossas próprias forças, de alcançar a Verdade Divina. E Deus mesmo designou a sua Igreja para nos auxiliar nesse processo. Mas tem gente por aí dizendo que Igreja não serve para nada. "Igreja não importa, importa é Jesus..." - Tá. Só tem um detalhe: foi o próprio Jesus quem nos deixou a sua Igreja Una, e disse que dependeríamos dela para encontrar o Caminho e para obter o perdão dos pecados. Mais uma vez isso está escrito lá, bem claro, na Bíblia... O problema é que, quando eles falam em "igreja", estão pensando numa empresa, que qualquer um pode fundar quando quiser, basta inventar um nome, registrar em cartório e abrir firma... Não entendem o profundo significado da Igreja Celeste, a qual Jesus fundamentou sobre o Apóstolo Pedro, o primeiro Papa

Ora, o Senhor Jesus foi claro ao dizer que as portas do inferno nunca prevaleceriam sobre a sua Igreja. Nunca significa jamais. Mas o "evangélico" não crê na promessa do filho de Deus. Para ele, o inferno prevaleceu sobre a Igreja Católica, que teria incorrido em “erros graves”. E foi preciso Lutero para corrigi-los. O que disse um homem é mais valorizado do que o que disse Jesus Cristo!

E agora são indispensáveis os atuais pregadores "evangélicos" que, mesmo divergindo entre si, estão todos certos e fazendo reparos na doutrina. Mas cada nova denominação introduz novidades, ritos e hábitos. E de Lutero ninguém lembra. Ora, ou Lutero acertou ou Lutero errou. Ou Deus levantou Lutero para corrigir os erros do catolicismo ou não levantou ninguém. E se Deus tivesse levantado Lutero, quem é o "evangélico" para continuar reformando aquilo que Deus já teria reformado? Para o "evangélico" Jesus mentiu. As portas do inferno prevaleceram "evangélico" sobre a sua Igreja e sobre o Cristianismo, por 1.500 anos, até nascer Lutero para restaurar a Verdade.

E se não fosse o “santo” Lutero, até hoje o cristianismo que se pratica por aí seria falso. Mas o "evangélico" não permaneceu com Lutero. E nem com Jesus. Conclusão: o "evangélico" amarrou uma pedra ao pescoço e lançou-se ao mar. Para ele, Jesus, depois do sofrimento atroz e do Sacrifício, deixou o homem por conta própria. Cada um interprete a Bíblia como puder. O "jesus" deles diz algo mais ou menos assim: “Virem-se. Leiam, interpretem, escolham uma denominação qualquer, porque igreja não importa. Eu deixei minha própria Igreja só de brincadeira, isso não faz a mínima diferença. Fundem igrejas novas se não gostarem de alguma denominação, contestem seus próximos, ofendam aquela que escolhi para ser minha mãe e odeiem os católicos... Assim vocês se salvarão”.

O Jesus em que nós cremos não é assim. Seu desejo é que nenhum de nós se perca. Por isso nos deu nossa Santa Mãe Igreja para nos apontar o Caminho, sem erro. Ele sabe que o coração humano é incerto e contestador. O Apóstolo Paulo confirma que nosso julgamento é sempre tendencioso. Por isso mesmo, Jesus prometeu que estaria com esta mesma Igreja até o fim dos tempos.

É sem dúvida infinitamente mais seguro ser católico.

E se alguém quiser criar um texto para responder "porque não sou católico", vou dar uma ajuda:

Por que alguém deixa de ser católico ?

Primeiro, ninguém deixa de ser católico. Os falsos católicos, aqueles que estão somente fazendo número no meio do Povo de Deus, deixam de frequentar a Igreja, quando se decepcionam com alguma coisa. E o fazem por arrogância, soberba e presunção. Me parece que a maioria o faz por ignorância, pura e simples. Alguém que não estuda nada sobre sua própria Igreja e religião.

Presumir que tudo sabe e não aceitar qualquer tipo de correção ou instrução é típico do "evangélico", e foi exatamente assim que a antiga serpente tentou o homem e a mulher: "vocês serão como Deus, conhecerão o Bem e o Mal por conta própria"... Ser um divisor por natureza já é motivo para fundar uma “igreja” e contestar aquela que Jesus institui sobre a Terra. 


Fonte: O Fiel Católico