Milagre o Testemunho da Verdade

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

JESUS TEVE IRMÃOS CARNAIS


O leitor poderá compreender como se tenham equivocado os protestantes, iludindo-se com as aparências, diante de uma má interpretação ao pé da letra.

Você vai pasmar ao ver a malícia e a precipitação dos indoutos intérpretes da Bíblia, condenados por S. Pedro em (2 Ped 3,16) que tiram da expressão “irmãos de Jesus”  uma conclusão contra a virgindade perpétua do Maria Santíssima.

Sabemos que a Escritura não somente designa com o nome de “Irmãos” aqueles que são filhos do mesmo pai ou da mesma mãe, como eram Caim e Abel, Esaú e Jacó, Tiago Maior e João Evangelista, etc.; mas também aqueles que são parentes próximos, como tios e primos.




28/05/07
Autor da Denúncia:
por Fernando Nascimento





I - A MENTIRA


“Maria deu a luz seu Filho PRIMOGÊNITO, se foi primogênito vieram outros depois.”





Jesus foi apresentado no templo aos 40 dias depois de nascido e mesmo sem ainda ter irmãos foi considerado PRIMOGÊNITO (*). Logo, não é por aí que se prova que Maria teve outros filhos.
OS "IRMÃOS" DE JESUS


II - ONDE SE ENCONTRA

1. SOBRE AS ÁGUAS

http://www.sobreasaguas.com.br/romano.htm







III - A VERDADE BÍBLICA, LÓGICA E DOCUMENTAL


É um erro primário, dizer que: “Maria deu a luz seu Filho PRIMOGÊNITO, se foi primogênito vieram outros depois”.

PURO ENGANO! Jesus foi apresentado COMO PRIMOGÊNITO no templo aos 40 dias. Foi assim considerado mesmo sem ainda ter irmãos.(*)

Deus ordena contar todo o primogênito varão dos filhos de Israel, da idade de um mês para cima (Num 3, 40). Ora, se há primogênito de um mês de idade, como é que se pode exigir que, para haver primeiro, haja um segundo?

Logo, há primogênito sem que haja, necessariamente, um segundo filho.

Era PRIMOGÊNITO primeiro que nascesse, menino ou animal macho, mesmo se não se nascesse outro depois daquele (Êxodo 13, 2). Curiosamente a tradução protestante confirma que primogênito é aquele que abrir toda madre, sem precisar de outro (**).

Adiante, alegava um pastor, que:

“Iminentes (sic) Cristãos do século II, registraram que Maria teve outros filhos com José; afinal casar-se e ter filhos não desonra, o que desmerece e muito é a condição de celibatário!”.

PURO INSULTO! Ele não mostrou esses “Iminentes (sic) Cristãos” do século II, porque não existem. Ele sequer sabe escrever, “Iminentes” quer dizer AMEAÇADORES. Quando ele, blasfemando, alega que a condição de celibatário “desmerece e muito”, está desmerecendo Jesus Cristo, São Paulo, Timóteo, Tito e os apóstolos, celibatários. É a palavra de Deus, que diz:

“Estes são os que não se contaminam com mulheres, pois são virgens. São aqueles que acompanham o Cordeiro por onde quer que se vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro” (Apocalipse 14,4).

A Igreja casa quem quer casar e ter filhos. Mas só os solteiros ou abstinentes, como Maria e José, “cuidam das coisas do Senhor e agradam ao Senhor” (1º Coríntios, 7, 32- 34).

Porque Jesus não teve irmão carnal.

O leitor poderá compreender como se tenham equivocado os protestantes, iludindo-se com as aparências, diante de uma má interpretação ao pé da letra.

Você vai pasmar ao ver a malícia e a precipitação dos indoutos intérpretes da Bíblia, condenados por S. Pedro em (2 Ped 3,16) que tiram da expressão “irmãos de Jesus”  uma conclusão contra a virgindade perpétua do Maria Santíssima.

Sabemos que a Escritura não somente designa com o nome de “Irmãos” aqueles que são filhos do mesmo pai ou da mesma mãe, como eram Caim e Abel, Esaú e Jacó, Tiago Maior e João Evangelista, etc.; mas também aqueles que são parentes próximos, como tios e primos. - A Escritura está cheia destes exemplos:

Abraão chama de Irmão a Ló: "Peço-te que não haja rinhas entre mim e ti, nem entre os meus pastores e os teus, porque somos irmãos" (Gênesis, 13,8). Mais adiante a própria Bíblia o chama assim: "Abraão, tendo ouvido que Ló, seu irmão, ficara prisioneiro..." (Gênesis 14,14). Pois bem, Ló era apenas sobrinho de Abraão, pois já antes disto se lê no Gênesis: "Tinha Abraão setenta e cinco anos, quando saiu de Harã. E ele levou consigo a Sarai, sua mulher, a Ló, filho de seu irmão... " (Gênesis 13,4 e 5).

Labão, diz a Jacó: "Acaso, porque tu és meu irmão , deves tu servir-me de graça?" (Gênesis 29,15). E no entanto Jacó era sobrinho de Labão: "Isaac chamou a Jacó e o abençoou e lhe pôs por preceito dizendo: 'Não tomes mulher da geração de Canaã; mas vai e parte para a Padã-Arã ... e desposa-te com uma das filhas de Labão, irmão de tua mãe' " (Gênesis, 28,1e 2). Realmente Jacó era filho de Isaac com Rebeca (Gênesis 25, 21 a 25) e Rebeca era irmã de Labão: "Rebeca, porém, tinha um irmão chamado Labão” (Gênesis, 24,29). E, no entanto, não só como vimos acima, seu tio o chama irmão, mas também quando Jacó se encontra com Raquel, que é filha de Labão (Gênesis 29,5 e 6), diz à moça que é irmão de Labão: "E lhe manifestou que era irmão de seu pai, filho de Rebeca" (Gênesis 29,12).

Lê-se no Levítico que Nadabe e Abiú, filhos de Arão (Levítico 10,1) são mortos por castigo, por terem oferecido um fogo estranho nos seus turíbulos. Moisés chama os primos dos que faleceram: "Misael e Elisafan, filhos de Oziel, tio de Arão" (Levítico 10,4) “e lhes diz: ide, tirai vossos irmãos de diante do santuário e levai-os ...” (Levítico 10,4).

Lê-se no livro de Crônicas que Eleazar e Quis são filhos de Mali: "filhos de Mali: Eleasar e Quis" (1 Crônicas 23,21), portanto Irmãos no verdadeiro sentido da palavra. Eleazar só teve filhas e não filhos; as filhas dele se casaram com os filhos de Quis. Espera-se que a Escritura diga: casaram-se com os filhos de Quis, que eram seus primos; mas ela diz: com os filhos de Quis, seus irmãos: "E Eleazar morreu e não teve filhos, porém filhas; e os filhos de Quis, seus irmãos, as tomaram por mulheres" (1 Crônicas, 23,22).

É dentro deste costume hebreu de designar com o nome de irmãos, não só os que têm os mesmos pais, senão também os parentes próximos como tios, primos e sobrinhos, pois o hebraico não possuía palavras próprias para designar esses parentescos. Por isso o Novo Testamento fala em “irmãos de Jesus” sem que esses sejam filhos de Maria. Daí jamais ser encontrado na Bíblia outro que se diga filho de Maria, senão apenas Jesus.

Querem ter a prova nossos amigos protestantes?

Dá alguma vez o Evangelho os nomes desses “irmãos de Jesus”, para que possamos identificá-los?

Sim, dá. Sabe-se dos nomes, pelo menos de 4: Tiago, José, Judas e Simão: ”Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se dele”. (Marcos, 6-3). "Não é este o filho do carpinteiro ? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos tiago, e josé, e simão e judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs?" (Mateus, 13,55 e 56).

Pois bem, este Tiago que encabeça a lista é um Apóstolo, pois diz S. Paulo na Epístola aos Gálatas: "E dos outros apóstolos não vi a nenhum, senão a tiago, irmão do SENHOR” (Gálatas, 1-19).

Se na opinião dos protestantes, este Tiago Apóstolo era filho de Maria, mãe de Jesus; por que então depois da morte de José, na hora da morte de Cristo, ela está sozinha, sem marido e Cristo a entrega a João Evangelista, filho de Salomé e Zebedeu, que a levou para casa?

Temos 2 Apóstolos com o nome de Tiago: Tiago Maior, e Tiago Menor. Vamos ver se algum deles era filho de José com Maria.

Tiago Maior era irmão de João Evangelista, e ambos FILHOS DE ZEBEDEU: "Da mesma sorte havia deixado atônitos a tiago e a JOÃO, filhos db Zebedeu" (Lucas 10,10).

Tiago Menor, que era irmão de Judas, era filho de ALFEU. Entre os Apóstolos, que são enumerados por S. Mateus, estão: Tiago FILHO DE ZEBEDEU, e Tiago filho de ALFEU (Mateus 10,3). Que tem a ver Maria Santíssima com este Alfeu ou com este Zebedeu? Logo, este Tiago, “IRMÃO” DO SENHOR, não é seu filho. Muito simples.

Além disto, comparando-se os Evangelhos, se vê claramente que este Tiago, e este José que encabeçam a lista são PRIMOS de Jesus. Enumerando as mulheres que estavam juntamente com Maria ao pé da cruz, Mateus, Marcos e João as identificam da seguinte maneira:


Mateus 27, 56

Maria, mãe de Tiago e de José; Maria Madalena; a mãe dos filhos de Zebedeu.


Marcos 15, 40

Maria, mãe de Tiago Menor e de José; Maria Madalena; Salomé


João 29,25

a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofas; Maria Madalena.

Por aí se vê que a mesma Maria que é apresentada por São João como Irmã da mãe de Jesus, é apresentada por S. Mateus e S. Marcos como “mãe de TIAGO MENOR e de José”. E é claro que não se trata de Maria Salomé, que é a mãe dos filhos de Zebedeu e, portanto, é mãe de Tiago Maior.

Tiago Menor e José são, portanto, PRIMOS de Jesus e são os primeiros que. encabeçam aquela lista: TIAGO, JOSÉ, JUDAS E SIMÃO. E de fato o Apóstolo S. Judas Tadeu era irmão de S. Tiago Menor, pois ele diz no começo de sua Epístola: "Judas, servo de Jesus Cristo e IRMÃO de Tiago (vers. 1.). Tanto o Evangelho de S. Lucas (6,16) como os Atos dos Apóstolos (1,13) para diferenciarem Judas Tadeu de Judas Iscariotes, chamam a Judas Tadeu: Judas, irmão de Tiago.

E assim cai por terra fragorosamente a alegação dos protestantes de que Maria teve outros filhos além do Divino Salvador, alegação baseada em que o Evangelho fala em “irmãos de Jesus”. Não só provamos que entre os hebreus se chamavam IRMÃOS os parentes próximos, mas também mostramos que a lista dos nomes apresentados como sendo destes IRMÃOS é logo encabeçada por dois PRIMOS, filhos da irmã da mãe de Jesus. Logo, não tem nenhum valor a alegação.



A única dificuldade, esta agora já sem importância, que pode fazer o protestante é dizer que Tiago Menor é filho de ALFEU, e sua mãe é apresentada COMO MULHER DE CLEOFAS.

Sem precisar recorrer a nenhum argumento de tradição (porque talvez os protestantes não gostem disto) temos que observar o seguinte:

1 — o texto original não diz MULHER DE CLEOFAS, mas diz simplesmente: a irmã de sua mãe, Miaria, a do Cleofas (texto grego de João 19,25); podia chamar-se Maria, a do Cleofas, pôr causa do pai ou pôr outro qualquer motivo;

2 — não repugna que a mesma Maria se tenha casado com Alfeu e dele tenha tido S. Tiago Menor, e depois se tenha casado com Cleofas e tido outros filhos ou mesmo deixado de ter. Tiago é o único que é apontado nos Evangelhos como filho deste Alfeu, pois o Alfeu, pai de S. Mateus (Marcos 11-14) já deve ser outro;

3 — não repugna que o próprio Alfeu seja o mesmo Cleofas. É muito comum nas Escrituras uma pessoa ser conhecida por 2 nomes diversos: O sogro de Moisés é chamado Raguel (Êxodo 11-18 a 21) e logo depois é chamado Jetro (Êxodo, 3,1). Gedeão, depois de ter derribado o altar de Baal é chamado também Jerubaal (Juizes, 6,32). Usias, rei de Judá, é chamado também Amazias (2 Reis, 15,32; 1 Crônicas, 3,12). E no Novo Testamento o mesmo Mateus é chamado Levi: "Viu um homem, que estava assentado no telônio, chamado Mateus (Mateus, 9,9) . "Viu a Levi, filho de Alfeu, assentado no telônio (Marcos, 11-14). O mesmo que é chamado José é chamado Barsabás (Atos, 1, 23).

Ainda hoje mesmo, entre nós, nas nossas localidades do interior principalmente, é multo comum esta duplicidade de nomes.

Seja Alfeu o mesmo Cleofas ou não seja. Isto pouco importa. 0 que é fato é que Maria de Cleofas é Irmã (parenta) de Maria, mãe. de Jesus e é ao mesmo tempo mãe de Tiago e de José, que são chamados “IRMÃOS do Senhor". (Lúcio Navarro, Legítima Interpretação da Bíblia, Campanha de Instrução religiosa, Brasil- Portugal, Recife, 1958 n0 400, pp.590 a 592 inclusive).

Autor: Marcus Moreira Lassance Pimenta

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Calvino , reformador protestante, aceita o título "Mãe de Deus". Sustenta a perpétua virgindade de Maria, afirmando que "os irmãos de Jesus" citados em Mt 13,55 não são filhos de Maria, mas parentes do Senhor; professar o contrário, segundo Calvino, significa "ignorância", "louca sutileza" e "abuso da S. Escritura" (***) 

- É confirmado por São Jerônimo, tradutor da Bíblia, que a traduziu entre os hebreus, que a palavra “irmãos de Jesus” no pobre dialeto hebraico, significava “PRIMOS de Jesus”. A tradução para o grego apenas manteve a forma como os hebreus falavam, causando tremenda confusão entre os recentes evangélicos brasileiros, que nunca encontrarão na bíblia, outro que não seja Jesus, sendo chamado de “filho de Maria”.

“... há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição” (2 Ped 3,16).
Fonte: Montfort

Refutação a outro engano primário:

Outros, ignorando que os hebreus falavam em aramaico, dialeto do hebraico, pegam os termos gregos: irmão (adelphós), primo (anepsiós) e parentes (sungenes), e alegam que São Paulo sabia a diferença entre irmãos, primos e parentes, pois escreveu em suas cartas:


“Saúdai-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, o primo de Barnabé...” (Cl 4.10). [b[“Saudai a Herodião, meu parente” (Rm 16.11). Dizem eles que, São Paulo jamais se enganaria chamando de “irmãos carnais de Jesus”, aqueles que não o fossem.

- Resposta: Isso nada mais é do que uma manobra. São Paulo não chama ninguém de “irmãos carnais de Jesus” . São Paulo escrevia posteriormente, já em grego, e emprega esta distinção acima, em grego, apenas aos seus contemporâneos, e escreveu assim sobre seus contemporâneos... (Cl 4.10), (Rm 16.11), como escreveríamos sobre os nossos hoje, utilizando nosso idioma, definindo os diversos graus de parentescos, coisa que não havia no hebraico idioma de Jesus. Em Romanos 16,17-18 , São Paulo manda seus “irmãos” que não são filhos de sua mãe, desviar-se dos que promovem divisões da fé, e que não servem a Cristo, mas ao próprio vente. São esses que tentam enganar os corações dos humildes, com essas manobras chulas, que acabamos de refutar.

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(*) - "... conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Ex 13,2)... " (São Lucas 2,23)

(**) - Êxodo 13:2 - "Santifica-me todo o primogênito, o que abrir toda a madre entre os filhos de Israel, de homens e de animais; porque meu é"

(***) Harmonia de Mateus, Marcos e Lucas, sec. 39 (Genebra, 1562), vol. 2 / De Comentários de Calvino, tr. William Pringle, Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1949, p.215; em Mateus 13:55

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