Milagre o Testemunho da Verdade

segunda-feira, 22 de abril de 2013

“José mereceu o nome de “Justo”

A Igreja sempre venerou São José com muita honra e confiança e muito nos recomenda à sua intercessão. É por isso que, no seu dia 19 de março, a Igreja interrompe a Quaresma, o sacerdote troca os paramentos roxos pelo branco, para celebrar o grande santo. São José permaneceu no silêncio e na mais profunda discrição para não atrapalhar a missão de Jesus, mas Deus quis que muitos santos, padres e papas pudessem vislumbrar toda a sua grandeza e glória. Em uma aparição a Santa Margarida de Cortona, ela conta que disse Jesus: “Filha, se desejas fazer-me algo agradável, rogo-te não deixeis passar um dia sem render algum tributo de louvor e de bênção ao meu Pai adotivo São José, porque me é caríssimo”.

Santo Afonso de Ligório (†1787), doutor da Igreja, garantia que todo dom ou privilégio que Deus concedeu a outro santo também o fez a São José. São Francisco de Sales, doutor da Igreja, diz que “São José ultrapassou, na pureza, os anjos da mais alta hierarquia”.
São Jerônimo, doutor da Igreja, diz que “José mereceu o nome de “Justo”, porque possuía, de modo perfeito, todas as virtudes”.
Se São José foi escolhido por Deus para Esposo da Virgem Maria, a mais santa de todas as mulheres, é porque ele era o mais santo de todos os homens. Se houvesse alguém mais santo que José, certamente seria este escolhido por Jesus para Esposo de Sua Mãe Maria. Nós não pudemos escolher nosso pai nem nossa mãe, mas Jesus pôde; então, escolheu os melhores que existiam.
São Bernardo (†1153), doutor da Igreja, disse de São José: “De sua vocação, considerai a multiplicidade, a excelência, a sublimidade dos dons sobrenaturais com que foi enriquecido por Deus”. Os Santos Padres e Doutores da Igreja concordam em dizer que São José foi escolhido para esposo de Maria pelo próprio Deus.
É eloquente o testemunho de Santa Teresa de Ávila (†1582), doutora da Igreja, devotíssima de São José. No “Livro da Vida”, sua autobiografia, ela escreveu : “Tomei por advogado e senhor o glorioso São José e muito me encomendei a ele. Claramente vi que dessa necessidade, como de outras maiores referentes à honra e à perda da alma, esse pai e senhor meu salvou-me com maior lucro do que eu lhe sabia pedir. Não me recordo de lhe haver, até agora, suplicado graça que tenha deixado de obter. Coisa admirável são os grandes favores que Deus me tem feito por intermédio desse bem-aventurado santo, e os perigos de que me tem livrado, tanto do corpo como da alma. A outros santos parece o Senhor ter dado graça para socorrer numa determinada necessidade. Ao glorioso São José tenho experiência de que socorre em todas. O Senhor quer dar a entender com isso como lhe foi submisso na terra, onde São José, como pai adotivo, o podia mandar, assim no céu atende a todos os seus pedidos. Por experiência, o mesmo viram outras pessoas a quem eu aconselhava encomendar-se a ele. A todos quisera persuadir que fossem devotos desse glorioso santo, pela experiência que tenho de quantos bens alcança de Deus. De alguns anos para cá, no dia de sua festa, sempre lhe peço algum favor especial. Nunca deixei de ser atendida”.
Próximo de Jesus e de Maria, São José é a estrela de primeira grandeza no Céu; por isso a Igreja lhe presta um culto de “proto-dulia”, em primeiro lugar na lista dos santos. Ele intercede e cuida da Igreja sem cessar, assim como, na terra, velava sem se descuidar, do Filho de Deus a ele confiado. Nos recomendemos todos a ele, todos os dias.

Fontes:

Prof. Felipe Aquino

Canção Nova Webrádio

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